Pesquisar no Blog

quarta-feira, 4 de janeiro de 2023

Bienal de Arte Digital reflete sobre o meio ambiente com a instalação ‘O Grilo dos Sonhos’

A instalação sonora ‘O Grilo dos Sonhos’ é composta de insetos feitos de metal e de um curta-metragem (Crédito: o autor/BAD)


A OBRA É UMA CRIAÇÃO DO ARTISTA FRANCÊS FELIX BLUME E FICA EXPOSTA NO PÁTIO EXTERNO DE 17H ÀS 20H                                                                                                                                           

 

Formada por pequenos “grilos falantes” feitos de metal e por um curta-metragem, a instalação O Grilo dos Sonhos, presente na Bienal de Arte Digital, no Oi Futuro, no Flamengo, aborda as consequências das mudanças climáticas e a extinção dos insetos em nosso planeta. O trabalho com o curta ficcional e os grilos-falantes fica exposto no pátio externo do centro cultural entre 17h e 20h. Em caso de chuva, a produção audiovisual é projetada sendo possível conhecer a história. O patrocínio da Bienal de Arte Digital é da Oi, com incentivo da Secretaria de Cultura e Economia Criativa e do Governo do Estado do Rio de Janeiro. A correalização é do Oi Futuro. A entrada é gratuita.

 

Criada pelo artista sonoro e engenheiro de som francês Felix Blume, a instalação sonora surgiu de uma oficina com crianças chilenas, que aprenderam sobre os hábitos dos grilos e confeccionaram 40 deles, com metal. O curta-metragem com legendas em português, utiliza os mesmos dispositivos sonoros para narrar uma fábula: frente à extinção desses insetos, um grupo de cientistas inventa grilos eletrônicos para perpetuar seus cantos e embalar nossos sonhos. O projeto explora o canto dos grilos, conciliando arte e ciências para refletir sobre as consequências das mudanças climáticas no mundo.

 

Félix Blume trabalha e vive entre o México, o Brasil e a França. Ele usa o som como matéria prima em peças sonoras, vídeos, ações e instalações. Seu processo é frequentemente colaborativo e seu trabalho envolve os sons de diferentes seres e espécies, desde o zumbido de uma abelha, os passos de uma tartaruga ou o canto dos grilos, além de diálogos humanos com contextos naturais e urbanos. Está interessado na interpretação contemporânea dos mitos e no que as vozes podem dizer além das palavras.

 

Já participou de festivais, exposições internacionais em instituições como o Museu Reina Sofía, na Espanha, o Centre Pompidou, na França e a Fonoteca Nacional México, no México. Suas obras fazem parte de coleções do Centre National des Arts Plastiques, na França, do Campus da Universidade Autônoma do México, do Instituto Nacional de Belas Artes, no México, entre outros.

 

BIENAL DE ARTE DIGITAL

A humanidade vem refletindo sobre modos de vida e formas de continuar existindo, projetando futuros a partir da ancestralidade, criando possibilidades de resistência e adaptação. Com isso em mente e sob o tema “Condições de Existência”, a Bienal de Arte Digital retorna - após um hiato de 4 anos devido à pandemia da Covid-19 - com obras de mais de 60 artistas nacionais e estrangeiros

 

Até 22 de janeiro de 2023, o Oi Futuro recebe instalações, obras de arte visuais digitais, narrativas em audiovisual e uma diversidade de trabalhos de diferentes linguagens que analisam, tecem críticas e lançam novas perspectivas relacionadas ao tema desta edição. Até o final do evento, outras atividades como simpósios, performances, oficinas e exibição de filmes integram a programação.

 

As obras dos mais de 60 artistas ocuparão os quatro andares do centro cultural, um número bem maior do que da edição passada, incluídos também os 16 bolsistas do Comunidade UX, projeto da Bienal realizado em janeiro último que reuniu talentos das periferias. Entre consagrados e iniciantes estão artistas do Brasil, Alemanha, França, Espanha e Chile.

 

Os artistas participantes desta edição são: Alê Moreira de Paula (Mixando a transmasculinidade), Alexandre Pinheiro (Prêmio Nobel), Alice Bucknell (The Martian Word for World is Mother), Allan França Carmo (Nhn), Luz Negra (Retorno Constante), Andressa Núbia (Yalode), Antonella Mignome (Entelechia Obscura), Beatriz Da Matta (Cabeça, Tudo é ideia, Corpo objeto sonoro, Gráfica mente, In in ter ruptores, Violeque, Estado Virente, Folhas secas), Beverley (an exercise in solitude), Cris Papion, Elias Oyxabaten, Zahy Guajajara (Brasil NFT – Artes Originárias), Bruma M Machado (Em_fusão), Bruno Alencastro (Obs-cu-ra), Camila Ferreira Soares (ITAARA), Camila kater (Carne), Carlos Eduardo Guariglia (Centenário da Semana de Arte Moderna: As relações entre o ontem e o hoje), Cecillia Vilca (La Verdad), Charline Parisot, Jérémy Cissé, Fioretta Caterina Cosmidis, Flore Allier-Estrada, Maud Lemaître-Blanchart, Ludovic Abraham (Sans Gravité), Clélio de Paula (Gil Futurível), Débora Arruda (Álbum de Estrelas), Delírios Digitais (Séfora Rios, Yves Marotta, Paulo Stoker, Juliana Fasuolo), Diego Machado (Sylphides 3.1), Elvys Souza Chaves (Jardim Cibernético 00.02.222), Eric Dos Santos (Procedimentos de Captura), Felipe Carrelli (Estrelas do Deserto), Felix Blume (Dream'Cricket), Fernando Velásquez (Góngora), Filippo Edgardo Paolini (OTIS), Frank Ternier (Riot), Gabriel Junqueira (Archviz Habitat), Guillaumit (Livelyyy), Iah Bahia Bruno De Carvalho (Subterfúgio), Jack Holmer (Ocupação Situação Desejo), Jan M.O (Máquinas de Dizeres), Jéferson Ge Vasconcelos (Destino: Av. Brasil), Jéssica Gaspar (Cansei da Esperança), Job, Jors e Marieke (A Double Life), Jody Zellen (The Waking Dream) , Jonas Esteves (Máquina Sensível), Jorge Mendes (BioFuturism), Juan Calvet (Olhares), Juliana Fasuolo (WE R HERE), Katerina Belkin (Floating Away), Katerina Belkin (For all mankind), Larissa Lopes (Mãe), Luiza Lima Furtado (Urna Sonífera), Luka yakymchuk (Mono), Marco Antonio Gonçalves Junior (A Felicidade É Feita De Metal, HAPPINESS IS A MADE OF), Martin Smatana (The Kite), Matheus Roberto (Victor 3.0), Miguel Bandeira (MAR - LAGOA DO BOQUEIRÃO), Miguel Medeiros (Degustando o metaverso), Nicolas Melmann (ARMONÍAS DESIGUALES), Orquestra Filarmônica de Goiás (Canticum Digitale), Pedro de Fillippis (Garoto Transcodificado), Pedro Henrique (Armário), Rodrigo Faustini (Estamos todos aqui), Rynnard Milton Alves Dias (Memória e Herança), Sandra Lapage (Carapaça), Tiago Minamisawa, Bruno H Castro e Guto BR (Sangro), Scenocosme (Distances), Soliman Lopez (OLEA), Thiago (Runas), Thiago de Souza (Dança e Imagem Sonora), Thiago Hersan e Mari Nagem (Infinitum), Zaika Dos Santos (Sesa Wo Suban).

 

BIENAL DE ARTE DIGITAL

Realizada em 2018 no Rio e em Belo Horizonte com um público de mais de 70 mil pessoas, a Bienal de Arte Digital foi promovida pelo FAD, com patrocínio da Oi e apoio cultural do Oi Futuro. A programação contou com artistas do Brasil, Chile, China, Espanha, Estados Unidos, Itália, México e Reino Unido, apresentando exposições, performances e simpósios com o tema “Linguagens Híbridas”. A proposta da Bienal é se tornar uma agenda nacional de arte digital e mostrar a cada dois anos obras e exposições que reflitam temas sociais importantes, evidenciando que a arte possibilita à tecnologia exibir suas experiências sociais.

 

Oi FUTURO

O Oi Futuro, instituto de inovação e criatividade da Oi, atua como um laboratório para cocriação de projetos transformadores nas áreas de Educação e Cultura. Por meio de iniciativas e parcerias em todo o Brasil, estimulamos o potencial dos indivíduos e das redes para a construção de um presente com mais inclusão e diversidade. Há 17 anos, o Oi Futuro mantém um centro cultural no Rio de Janeiro, com uma programação que valoriza a convergência entre arte contemporânea e tecnologia. O espaço também abriga o Musehum – Museu das Comunicações e Humanidades, com acervo de mais 130 mil peças. Há 18 anos o Oi Futuro gerencia o Programa Oi de Patrocínios Culturais Incentivados, que seleciona projetos em todas as regiões do país por meio de edital público. Desde 2003, foram mais de 2.500 projetos culturais apoiados pelo Oi Futuro, que beneficiaram milhões de espectadores.

 https://felixblume.com/grillos/

https://soundcloud.com/losgrillosdelsueno


Mais informações:

Comunidade da Bienal

https://discord.gg/JgCf6DVs9u

 

Site

www.bienalartedigital.com

Nossas Redes:

www.festivaldeartedigital.com.br//www.facebook.com/festivalfad

www.youtube.com/festivalartedigital/www.vimeo.com/festivalfad

www.flickr.com/festivalfad/www.twitter.com/festivalfad

 

SERVIÇO

 

2ª Bienal de Arte Digital do Festival de Artes Digital

Até 22 de janeiro de 2023

Centro Cultural Oi Futuro –

Rua Dois de Dezembro, 63 – Flamengo - Telefone: (21) 3131-3060

Dias e horários de funcionamento: Quarta a domingo das 11h às 20h


Nenhum comentário:

Postar um comentário

Posts mais acessados