No projeto, será possível conhecer maquetes e
ilustrações de locais como o Edifício e o Parque da
Independência,
Solar da Marquesa de Santos, Casa do Grito, totem do Grito da Independência e Quilombo dos Palmares
A tecnologia da realidade aumentada estará presente para contar um pouco da história do país, neste ano em que é celebrado o bicentenário da independência do Brasil. Isso por conta do projeto Patrimônios da Independência, que permitirá a alunos de escolas públicas de regiões periféricas de São Paulo conhecer – utilizando esse recurso – importantes pontos históricos diretamente ligados ao período que antecedeu o “grito do Ipiranga”, e a liberdade do povo brasileiro do domínio português.
Idealizado pelo artista Gustavo Guimarães – a partir do seu desejo “e curiosidade de se investigar a nossa história e nossas raízes por meio da realidade aumentada”, como ele explica – o projeto tem como característica atuar como um complemento do conteúdo de ensino presente nos livros didáticos e das dinâmicas das aulas, que não permitem um contato real com a riqueza da história e uma valorização da nossa identidade.
App – Para ter acesso, é necessário baixar um aplicativo gratuito, disponível para os sistemas android e iOS. A parir daí basta apontar o celular para a maquete e ilustrações dos patrimônios selecionados para que as imagens ganhem “vida” nos importantes smartphones. Os patrimônios que integram a inciativa são o Edifício e o Parque da Independência, o Solar da Marquesa de Santos, a Casa do Grito, o totem do Grito da Independência, além do histórico Quilombo dos Palmares, todos com locuções explicativas.
“Sabemos que os patrimônios propostos estão distantes das periferias e o aluno, por sua vez, encontra dificuldade de acesso à visitação desses locais históricos. No projeto, são propostas práticas pedagógicas utilizando ferramentas tecnológicas capazes de criar um universo lúdico e informativo sem sair da escola”, informa a professora e consultora pedagógica do projeto, Cris Camilo.
Educação e Tecnologia – É inegável que, com a pandemia, o acesso às tecnologias se tornou um ponto chave para a educação. “Neste projeto buscamos reconstruir os saberes utilizando essas ferramentas de modo que a prática educacional ganhe novas possibilidades. É preciso despertar a curiosidade do aluno, provocar reflexões. Também é necessário levar em conta a realidade em que este aluno está inserido e propor um conhecimento que coexista com ela”, enfatiza Gustavo Guimarães.
Interações – Embora tenha sido criado tendo como um dos alvos principais estudantes dos ensinos fundamental I e II, o público em geral poderá ter contato com o projeto por conta dos eventos de lançamento em espaços públicos.
No dia 28 de agosto, das 11h às 14h, Gustavo Guimarães convidará as pessoas que estiverem no Parque Chácara do Jockey a experimentar a realidade aumentada dos patrimônios da independência, enquanto no dia 30 de agosto, das 14h às 17h, será a vez do público do Parque Raul Seixas, em Itaquera, interagir.
Nas escolas, as interações
com a tecnologia que permitirá saber mais sobre a Independência do Brasil
ocorrerão em instituições públicas. No dia 05 de setembro, entre 8h e
11h será a vez dos alunos e alunas da EMEF Paulo Freire, em Taboão
da Serra e no dia 15 de setembro o projeto será apresentado às crianças
do CECO – Centro Especializado de Convivência da Saúde Mental de Taboão
da Serra, das 10h às 12h.
Serviço
Projeto Patrimônios
da Independência em RA
- Dia 28 de agosto,
domingo, das 11h às 14h - Parque Chácara do Jockey (Av.
Prof. Francisco Morato, 5300 - Vila Sonia - São Paulo)
- Dia 30 de agosto,
terça-feira, das 14h às 17h - Parque Raul Seixas, em
Itaquera (R. Murmúrios da Tarde, 211 - Jose Bonifácio)
- Dia 05 de setembro,
segunda-feira, das 8h e 11h EMEF Paulo Freire, em Taboão da
Serra (Av. Arlindo Genário de Freitas, 55 – JD. Saporito – Taboão da
Serra)
- Dia 15 de setembro,
quinta-feira, às 10h no Ceco Taboão da Serra, das 10h às 12h
(Praça Miguel Ortega, 500 - Parque Assunção)
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