Todo
24 de agosto, é comemorado o Dia da Infância, data criada pelo Fundo das Nações
Unidas para a Infância (UNICEF). A data busca conscientizar sobre a importância
da infância. Estudos pedagógicos referentes à educação consideram o conceito de
infância como uma construção influenciada pelos aspectos sociais, econômicos e
culturais. Diante disso, ao citarmos a infância, consideramos coerente falarmos
em infância(s), no sentido plural demonstrando a relação com o contexto em que
a criança está inserida.
Afinal,
o que as crianças aprendem faz a diferença e serão válidos por toda a
vida. Seu propósito é propor uma reflexão sobre as condições de vida das
crianças pelo mundo, a fim de superar quaisquer dificuldades e injustiças que
venham acontecer. No Brasil, o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA),
garante que essa população deve ter seus direitos assegurados e as
oportunidades necessárias para seu pleno desenvolvimento.
De
acordo com a coordenadora de Educação Infantil do Colégio Marista
Arquidiocesano, um dos mais tradicionais da capital paulista, Márcia Sayoko
Nanaka, é preciso reconhecer, compreender e valorizar a(s) infância(s). As
infâncias(s) são um período em que as crianças produzem cultura, são ativas e
curiosas sobre os objetos de conhecimento e o mundo.
“É
fundamental compreender a infância como na capacidade das crianças em expressar
seus conhecimentos, desejos e sentimentos. Manter uma comunicação efetiva com a
escola e valorizar as pequenas conquistas das crianças são passos importantes
para desenvolvimento saudável”, afirma.
A
coordenadora de Educação Infantil do Colégio Marista Arquidiocesano dá cinco
dicas para ajudar no desenvolvimento dos pequenos:
1.Reconhecer
a criança
Como
um ser capaz que difere uma da outra, é ativa e constrói seus conhecimentos. A
criança desde muito pequena é capaz de produzir suas ideias, culturas e
significados sobre si, o outro e o mundo.
2.Conteúdos
adequados
Esteja
atento a quais conteúdos o filho consome quando está em frente às telas.
Certifique-se de que são educativos e adequados para sua idade e, sempre que
puder, assista junto para que vocês possam conversar sobre.
3.
Atividades diversificadas
Estimule
que a criança se ocupe com atividades diversificadas. Estabeleça um limite de
horas para o uso de equipamentos eletrônicos e sugira brincadeiras, jogos e
atividades manuais e criativas.
4.Diálogo
e interesse
Pais
e familiares precisam sempre estar atentos e dialogar com os filhos, se
interessando pelo universo das crianças. O cuidado e o respeito são
fundamentais na relação com a criança. Ao perceber o interesse da família em
suas questões, ela sente-se amada, respeitada, acolhida e protegida.
5.Cada
coisa na sua hora
Tenha
cuidado para não sobrecarregá-los com assuntos ou tarefas complexas demais para
sua idade e tamanho. Ao distribuir atividades em casa, peça que seu filho ajude
com pequenas tarefas e evite conversar com ele sobre “assuntos de adulto”.
Colégios
Maristas
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