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domingo, 7 de agosto de 2022

Como manter os pets protegidos contra a raiva?


A vacinação é a única forma de manter os cães e gatos protegidos contra a doença, que evolui rapidamente e não tem cura


No Brasil, o mês de agosto marca a época de vacinação contra a raiva. Mas, apesar do tema ser conhecido, muitas pessoas têm dúvidas sobre como a doença pode afetar os pets. O primeiro passo é compreender que a raiva é uma zoonose infecciosa aguda que atinge os mamíferos, ou seja, animais e seres humanos, e compromete o sistema nervoso central.

Dados da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) apontam que anualmente cerca de 5 mil casos de raiva animal são relatados ao Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), nos Estados Unidos. No Brasil, dados do Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento mostram que de 2009 a 2019 foram notificados 49.562 casos em animais, incluindo cães e gatos.

Os cães e gatos são contaminados de forma acidental, pois os principais transmissores da doença são morcegos, guaxinins, gambás e macacos. “A agressividade é um dos sinais mais característicos da doença, desta forma, a mordida é a principal forma de contágio. Além disso, a doença também pode ser transmitida de forma indireta, o pet pode ser contaminado ao lamber ou morder um objeto que teve contato com um animal com raiva, ou caso tenha um ferimento na pele que entre em contato com secreções contaminadas”, explica Fernanda Ambrosino, médica-veterinária e gerente de produtos da Unidade de Pets da Ceva.

Ao entrar em contato com o organismo do pet o vírus da raiva age primeiro no sistema periférico, ou seja, no local da mordida. Depois, ele se replica pelo organismo até atingir o cérebro, causando uma série de reações neurológicas. Os primeiros sintomas surgem entre 3 a 6 semanas após o contágio.

A salivação excessiva, sinal mais marcante associado a doença, é apenas um dos sintomas associados. “No quadro de raiva, os animais apresentam primeiramente alterações comportamentais, como medo, excitação, depressão, e principalmente agressividade. Com a progressão da doença, os  sintomas neurológicos se acentuam e o pet passa a ter dificuldade de engolir, salivação excessiva, falta de coordenação nos membros e paralisia. A evolução do quadro leva o animal ao óbito”, detalha Fernanda.

Não há cura para raiva em cães e gatos. Para os humanos existe tratamento para a enfermidade, mas mesmo nestes casos as chances de cura são mínimas e a enfermidade pode gerar diversas sequelas neurológicas. Ao suspeitar que o animal está contaminado, o tutor deve buscar ajuda profissional imediatamente.

Para proteger os pets e, consequentemente os humanos, a vacinação é fundamental. No caso dos filhotes, é indicada a imunização a partir do quarto mês de vida. Já os animais adultos devem ser revacinados anualmente.

“Sabemos que agosto é conhecido pela vacinação de raiva, especialmente dos cães, mas é importante ressaltar que os felinos também devem ser imunizados. Outro ponto de atenção para os tutores é seguir rigorosamente o calendário de vacinação estabelecido pelo médico-veterinário. Atrasar ou pular imunizações deixa o pet vulnerável a ação de uma série de vírus, por isso é indispensável manter a carteirinha de vacinação do animal em dia”, finaliza Fernanda.

 

Ceva Saúde Animal

www.ceva.com.br




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