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segunda-feira, 22 de agosto de 2022

Agosto Verde Claro

 

Agosto Verde Claro

 

Instituído pela Organização Mundial da Saúde (OMS), agosto é o mês de conscientização e combate ao Linfoma. O silêncio diante dos sintomas ainda ocasiona o diagnóstico tardio e a piora da condição médica. Por isso, para sensibilizar as pessoas, a campanha “Agosto Verde Claro” alerta sobre a importância de um diagnóstico precoce e o devido tratamento da doença. 

Linfoma é o grupo de cânceres que se originam no sistema linfático, conjunto composto por órgãos (linfonodos ou gânglios) e tecidos que produzem as células responsáveis pela imunidade, e vasos que conduzem essas células através do corpo. 

Existem diversos subtipos de linfoma, que são divididos em dois grandes grupos: Linfoma Não Hodgkin (LNH) e o Linfoma de Hodgkin (LH).10 Segundo o Instituto Nacional do Câncer são esperados em torno de 12 mil casos novos de LNH para cada ano do triênio 2020-2022 no Brasil.1 Em todo o mundo, mais de 735.000 pessoas são diagnosticadas com linfoma, a cada ano, aponta o Ministério da Saúde.2 
 

Dados:  

De acordo com o estudo realizado pelo Observatório de Oncologia, entre 2010 e 2020, foram realizados 91.468 novos diagnósticos de linfoma no Sistema Único de Saúde (SUS). O LNH foi mais predominante, representando 74% dos casos, e os homens foram os mais atingidos (55%).4  

Apesar da faixa etária mais acometida ser entre 60 e 69 anos, os pacientes de LH eram mais jovens, com média de idade de 33 anos. Já para o LNH, a média de idade foi 54 anos.4  

Ao todo, durante 2010 e 2019, foram registradas 48.839 mortes pela doença -- uma média de 4.884 por ano, sendo que em 2019 houve o maior número de óbitos (5.455) do período. As principais vítimas foram pacientes do sexo masculino (55%), com mediana de 64 anos de idade, e a maior parte (89%) tinha LNH. 4  

Em todo o mundo, mais de 735.000 pessoas são diagnosticadas com linfoma a cada ano.2 Linfoma é o nome de um conjunto de cânceres que atacam o sistema responsável por ajudar a combater infecções, o sistema linfático, composto por órgãos, vasos, tecidos linfáticos e pelos linfonodos, que se distribuem em posições estratégicas do corpo para ajudar na defesa contra infecções. Esse sistema produz e transporta os glóbulos brancos, células que combatem as infecções e participam do sistema imunológico. O linfoma ocorre quando as células normais do sistema linfático sofrem mutações e passam a se multiplicar sem parar, disseminando-se pelo organismo.2 
 

Linfoma 

Por ainda não ser muito conhecido, agosto é o mês reservado para falar sobre o combate aos linfomas.

Segundo especialistas, como o diagnóstico precoce costuma ser importante para os bons resultados no tratamento, um dos diversos desafios da comunidade médica é conscientizar e informar a população sobre essas doenças, que ainda são pouco conhecidas.4  

Trata-se, na verdade, de uma série de doenças e subtipos com características e graus de agressividade distintos. Para ter uma ideia, existem mais de 20 subtipos de linfoma não-Hodgkin, o que também torna o diagnóstico mais complicado, podendo impactar nos desfechos do paciente. 

Além da existência de diversos subtipos, um dos impasses envolvendo esse cenário é que os sintomas não são específicos, e por isso muitas vezes confundidos com outras doenças. Por vezes, o paciente apresenta fadiga, perda de apetite e de peso, quadros de infecções recorrentes, entre outras manifestações.9  

Linfoma é o nome de um conjunto de cânceres que atacam o sistema responsável por ajudar a combater infecções, o sistema linfático, composto por órgãos, vasos, tecidos linfáticos e pelos linfonodos, que se distribuem em posições estratégicas do corpo para ajudar na defesa contra infecções. Esse sistema produz e transporta os glóbulos brancos, células que combatem as infecções e participam do sistema imunológico.

O linfoma ocorre quando as células normais do sistema linfático sofrem mutações e passam a se multiplicar sem parar, disseminando-se pelo organismo. 

Existem dois tipos de Linfomas: linfoma de Hodgkin (LH) e linfoma não-Hodgkin (LNH). Ambos apresentam comportamentos, sinais e graus de agressividade diferentes. A principal diferença está nas células doentes: o LH é caracterizado pela presença de células grandes e facilmente identificáveis no linfonodo acometido, conhecidas como células de Reed-Sternberg. Já o LNH não tem um tipo celular característico.2  

Por razões ainda desconhecidas, o número de casos do linfoma não-Hodgkin (LNH) duplicou nos últimos 25 anos, principalmente entre pessoas com mais de 60 anos.6 Diante de um cenário tão diverso e complexo, a boa notícia é que hoje é possível encontrar mais opções de tratamento, alguns bem específicos, indicados para determinados tipos raros de linfomas. Com essas novas opções, cada vez mais seletivas, o prognóstico dos pacientes diagnosticados com alguns tipos de linfomas tem melhorado.  

Um dos subtipos de linfoma não-Hodgkin de células B é o Linfoma de Células do Manto (LCM), um subtipo raro e agressivo.5,8 Atualmente, existem novas opções terapêuticas que podem oferecer melhores desfechos aos pacientes portadores dessa doença.
 

Sobre o linfoma de células do manto (LCM): um câncer raro e altamente variável 

O LCM é uma forma agressiva e rara de linfoma não-Hodgkin (LNH) que representa em torno de 6% de todos os casos de LNH, com uma incidência anual de 0,5 por 100.000 pessoas e uma prevalência estimada de 3,5/100.000, acometendo principalmente em homens com idade mediana de 68 anos. 7,8  

O LCM é frequentemente diagnosticado em estágio avançado, podendo ter se espalhado para o trato gastrointestinal e a medula óssea. O LCM pode variar em apresentação clínica e agressividade. Os sintomas podem incluir inchaço dos gânglios linfáticos, febre, suores noturnos, perda de peso e fadiga, embora algumas pessoas relatem poucos ou nenhum sintoma relacionado ao LCM podendo levar a um atraso no diagnóstico e tratamento.11 
 

Tratamento 

Os principais tratamentos para linfoma, embora os protocolos variem conforme o subtipo da doença, são a quimioterapia e a radioterapia. A quimioterapia utiliza medicamentos com o objetivo de destruir, controlar e inibir o crescimento das células doentes.3 

Além da quimioterapia e da radioterapia estão disponíveis hoje outras opções de tratamento adequadas, como as terapias-alvo. Com a medicina cada vez mais avançada, o prognóstico dos pacientes tem melhorado cada vez mais com a chegada de novas opções terapêuticas. 

Pode-se entender que a quimioterapia ataca todas as células que estejam se proliferando rapidamente, já as terapias-alvo acabam sendo mais específicas, por isso podendo provocar menos danos às células normais.

 


Referências 

1- Estatísticas INCA - Link Acesso em 03 agosto de 2022.

2- Ministério da Saúde - Link

3- Revista Abrale: Link 

4- Observatório de Oncologia - Link 

5- AstraZeneca - Link 

6- Oncoguia - Link 

7- Série de Relatórios Orphanet. Prevalência e incidência de doenças raras: dados bibliográficos. Número 2 de março de 2016.

8- Sociedade de Leucemia e Linfoma. Fatos do linfoma de células do manto. Link Acessado em agosto de 2022.

9- Faz Bem -- AstraZeneca - Link

10- Folha de Vitória - Link

11- Revista Abrale - Link 

 

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