Com o declínio da produção hormonal em homens (testosterona) e em mulheres (estrogênio, principalmente), há um aumento no risco cardiovascular e na piora da densidade mineral óssea, entre outros fatores, aponta Marcos Staak Jr.
Os níveis circulantes de hormônios, como a testosterona em
homens e estrogênio em mulheres, caem com a idade. Esse declínio começa ao
atingirmos a maturidade e prossegue à medida que envelhecemos. Níveis baixos de
hormônios trazem diversos riscos à saúde e sintomas incômodos. Por isso, a
terapia hormonal pode trazer diversos benefícios aos idosos, de acordo com o
médico Marcos Staak Jr.
"Com o declínio da produção hormonal em homens
(testosterona) e em mulheres (estrogênio, principalmente), há um aumento no
risco cardiovascular, piora da densidade mineral óssea, levando à osteoporose,
piora do perfil de colesterol, piora do perfil cognitivo, aumento da gordura e
redução da massa muscular - processo conhecido como sarcopenia, que aumenta o
risco de quedas e fraturas ósseas. Tudo isso é melhorado com a reposição
hormonal adequada, além de inúmeros benefícios relacionados à qualidade de
vida", explica o especialista.
De acordo com o médico, tanto homens quanto mulheres podem fazer
reposição hormonal. O que difere é o hormônio a ser utilizado na reposição.
Mas é sempre adequado ponderar sobre os riscos antes de fazer a reposição, como o de complicações cardiovasculares.
Staak diz que os dados sobre o risco de complicações
cardiovasculares com a terapia com testosterona têm sido conflitantes, com
alguns estudos epidemiológicos sugerindo nenhum aumento nos eventos
cardiovasculares em homens mais velhos, enquanto outros sugerem um possível
aumento nos eventos cardiovasculares em alguns homens que tomam testosterona.
"Quando a reposição é feita de maneira
adequada, em quem necessita, e com o acompanhamento médico correto, há uma
redução do risco de doenças cardiovasculares", explica.
Marcos explica que homens mais velhos que apresentam sintomas
(por exemplo, diminuição da libido, humor depressivo), achados físicos (por
exemplo, diminuição dos pelos do corpo) ou achados laboratoriais (por exemplo,
anemia, baixa densidade mineral óssea) de baixa testosterona devem ser
avaliados no mesmo forma como os homens mais jovens sintomáticos.
Marcos explica que homens mais velhos que apresentam sintomas
(por exemplo, diminuição da libido, humor depressivo), achados físicos (por
exemplo, diminuição dos pelos do corpo) ou achados laboratoriais (por exemplo,
anemia, baixa densidade mineral óssea) de baixa testosterona devem ser
avaliados no mesmo forma como os homens mais jovens sintomáticos.
"O teste inicial deve ser uma dosagem de testosterona sérica
no início da manhã, em jejum. Se o resultado for baixo, o teste deve ser
repetido pelo menos uma vez, de preferência duas".
Marcos alerta que o profissional que deve fazer o diagnóstico de deficiência hormonal, a prescrição de hormônios e o acompanhamento dessas pessoas é o médico.
"Converse com o seu ou procure ajuda de profissionais
médicos capacitados para não criar mais problemas, ao contrário de melhorar
suas queixas", finaliza.
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