O dermatologista Dr. Rafael Soares comenta sobre verdades e mitos da uma das substâncias que mais cresce em consumo no mundo.
Ainda
em 2015, o mercado global de colágeno já era avaliado em 3 bilhões de dólares.
A expectativa é que esse segmento atinja os 5 bilhões até o ano que vem,
podendo superar o valor devido aos altos investimentos feitos nesse setor.
Estudos confirmam os benefícios do consumo de colágeno e a tendência mundial de
adoção de um estilo de vida mais saudável, faz com que cada vez mais pessoas
procurem produtos de cuidado pessoal.
De acordo com o Dr. Rafael Soares, é importante conhecer as substâncias e seus benefícios e particularidades antes de iniciar o consumo. “Quem acredita que colágeno oral não funciona, por exemplo, precisa estudar um pouco mais. A quantidade de artigos científicos que comprovam que o colágeno oral melhora a pele, as articulações e evita doenças é muito grande”, exemplifica o médico.
Rafael Soares alerta para a diferença entre a melhora na análise da pele e a percepção visual após o consumo. “O fato de haver uma mudança ao olhar a pele no microscópio, não significa que a gente vai ter a mesma alteração do lado externo. A mudança visual é lenta e gradual e por isso, às vezes, as pessoas não percebem o resultado”. Para ajudar na percepção das pequenas melhorias, o dermatologista aconselha fazer a comparação de uma foto antiga com fotos novas. “A diferença é bem considerável. Se nós tivéssemos a oportunidade de nos dividirmos em duas pessoas e uma tomasse colágeno e a outra não, notaríamos que a que toma envelheceria bem mais lentamente do que a outra”, conta.
Além
de ser utilizado para evitar o surgimento de rugas, linhas de expressão e as
marcas do tempo de modo geral. O colágeno pode ser utilizado também por quem
deseja evitar estrias e a flacidez da pele. “Para escolher o melhor colágeno é
importante considerar a qualidade do produto, a riqueza de colágeno tipo 1, a
forma hidrolisada, para facilitar a absorção e a associação com antioxidantes”,
aconselha o especialista. Soares afirma ainda que não se deve dar preferência
aos colágenos exclusivamente do tipo 02, pois tem ação voltada para as
articulações; do tipo 03, por ser muscular e do tipo 04, porque é ligado aos
vasos sanguíneos.
Dr. Rafael Soares - médico pela Universidade Federal de Ciências Médicas de Porto Alegre, com título de especialista em dermatologia pela Associação Médica Brasileira (AMB) e Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), assim como de pós-graduação em nutrologia pela Associação Brasileira de Nutrologia. Na trajetória profissional, além da atuação na dermatologia clínica e estética, e na nutrologia, o Dr. Rafael Soares se dedica à docência desde 2009 na mesma instituição onde se formou. Atualmente voltado para ministrar cursos específicos de especialização, o médico é referência no tratamento de doenças de pele e de técnicas exclusivas de estética.
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