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sábado, 30 de outubro de 2021

Crianças mostram que empatia tem lugar dentro e fora da sala de aula

Milhares de estudantes de 17 cidades vão se reunir em outubro para trocar experiências sobre a prática da empatia


“Eu me vejo em você”. Com esse tema, estudantes de diferentes escolas colocaram em prática projetos de empatia durante o ano. Os projetos são criados por alunos de 6 a 11 anos e serão apresentados no 4º Fórum com Crianças, que acontecerá de forma online, a partir do dia 26 de outubro. Este ano o encontro reúne cerca de 13 mil participantes.

As iniciativas apresentadas são realizadas durante o ano, como Projetos de Intervenção Social (PIS) e têm a missão de abordar, debater e refletir sobre o cenário atual do mundo e também deixar uma contribuição para a sociedade. Alguns bons exemplos são o audiolivro criado pela turma do 2º ano do Ensino Fundamental para crianças cegas ou de baixa visão ou o projeto do 3º ano do Ensino Fundamental que discute “os direitos das crianças” e reflete sobre as privações do trabalho infantil, ambos do Colégio Marista Arquidiocesano, localizado em São Paulo (SP).

Os temas são explorados de maneira interdisciplinar nas salas de aula do 1º ao 5º ano e o fórum é a oportunidade de celebrar e reunir todas essas ações. “O objetivo é que a troca possa fortalecer a experiência, e que as diferentes cidades, realidades e ambientes possam refletir sobre o que foi realizado”, explica o coordenador do Ensino Fundamental Anos Iniciais da área de Educação Básica do Grupo Marista, Tiago Franceschini da Rosa.


Os projetos e os novos olhares

O Futuro que queremos é empático?  Com essa pergunta orientadora, os alunos podem refletir e pensar em ações que promovem o bem-estar para além da comunidade escolar. “As crianças possuem curiosidade e a necessidade de compreender as experiências do outro. O projeto de intervenção social faz um resgate dessa interioridade, com um olhar mais voltado à transformação individual e coletiva das turmas, de modo que isso possa refletir na sociedade em que vivem”, revela a coordenadora do Ensino Fundamental – Anos Iniciais, Lilian Gramorelli.

Em um ano ainda muito impactado pela pandemia, com o ensino híbrido e o retorno gradativo às aulas, os temas foram desenvolvidos de acordo com o cenário atual. Neste contexto, é importante valorizar a interculturalidade, que passa pelo acolhimento às diferenças e a harmonia, e a alteridade, que remete ao diálogo respeitoso. “A escola é um espaço para o fortalecimento das relações sociais, com o foco na vivência de forma empática, com as famílias e com o outro”, reforça a professora Lilian.

Os resultados dos projetos podem ser conferidos em: https://maristalab.com.br/eu-me-vejo-em-voce/

 


Colégios Maristas

www.colegiosmaristas.com.br


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