Dados da Funcional Health Tech apontam que no
primeiro semestre de 2021 o uso destes medicamentos aumentou 14%
Um levantamento da Funcional Health Tech - empresa líder em
inteligência de dados e serviços de gestão no setor de saúde - feito a partir
da análise de aproximadamente 1 milhão de pessoas, distribuídas por todo o
país, mostra que entre janeiro e julho deste ano o consumo de medicamentos
para ansiedade e depressão cresceu 14% em comparação ao mesmo período de 2020.
O público analisado são colaboradores das empresas clientes
da Funcional Health Tech no produto Benefício Farmácia, uma solução corporativa
que incentiva a adesão ao tratamento medicamentoso, proporcionando assistência
à saúde, o que impacta na qualidade de vida e na retenção de talentos das
empresas.
De acordo com o estudo, mulheres jovens (19 a 23 anos) que
residem nas capitais foi o perfil que mais cresceu no consumo de medicamentos
ansiolíticos e antidepressivos. Ainda com base nos dados da Funcional Health
Tech, foi criado um ranking desses medicamentos, e os mais utilizados são
antidepressivos, que representam 71,38%, seguido de sedativos e ansiolíticos
(usados no controle da ansiedade), com 41,72%, e os direcionados para
tratamento de outras doenças relacionadas ao sistema nervoso, com 15,03%.
"Quando analisamos os dados gerais de consumo de
medicamentos de todos os clientes da Funcional, percebemos uma importante
diminuição durante a pandemia para a maior parte dos medicamentos, em contraste
com o aumento no consumo de antidepressivos e ansiolíticos. O que reforça a
relevância dos cuidados com saúde mental desde a chegada da Covid-19",
comenta o Dr. Alexandre Vieira, CMO (Chief Medical Officer) da Funcional Health
Tech.
De acordo com relatório da Organização Mundial da Saúde
(OMS), o número de pessoas com depressão aumentou muito na última década: quase
5% da população do planeta (cerca de 330 milhões de indivíduos) convive com a
doença e as suas repercussões no cotidiano. O Brasil é o segundo país das
Américas com maior número de pessoas depressivas, equivalente a 5,8%, atrás dos
Estados Unidos, com 5,9%. Além disso, o país ocupa o primeiro lugar quando a
questão é a prevalência de casos de ansiedade.
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