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Pessoas que sofrem um acidente vascular cerebral (AVC) podem perder até 2
milhões de neurônios por minuto
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Para conscientizar a população sobre o tema, o Einstein lança, no Dia Mundial
de Combate ao AVC 2021, a campanha digital "Minutos podem salvar
vidas", uma colaboração com a World Stroke Organization (Organização
Mundial de AVC)
Popularmente conhecido
como derrame, o acidente vascular cerebral (AVC) é a segunda maior causa de
morte e a primeira de incapacidade no Brasil, segundo dados do Ministério da
Saúde. A agilidade na identificação dos sintomas pode ter papel decidivo para a
prevenção dessas complicações. Pensando nisso, o Einstein lança, no Dia Mundial
de Combate ao AVC (26/10), a campanha "Minutos podem salvar vidas", para conscientizar as
pessoas sobre a importância do tema.
A iniciativa se dá na
veiculação de um vídeo com o ator Cassio Scapin, em que interpreta um
espantalho, personagem que sempre sonhou em ter um cérebro e ajuda a
conscientizar que temos que cuidar do órgão central do nosso sistema nervoso. O
vídeo está disponível no canal do YouTube do Einstein, e será veiculado também
no Facebook e Instagram da instituição. Além disso, uma versão reduzida será
transmitida em canais de TV, como CNN, Discovery e GloboNews.
Cada minuto conta
Existem dois tipos de
AVC: o isquêmico, mais comum, que acontece por conta da obstrução de uma artéria
intracraniana, provocando falta de oxigenação na região; e o hemorrágico, que
decorre do rompimento de um vaso cerebral, provocando hemorragia. A doença pode
acometer pessoas em todas as idades, sendo o maior fator de risco para ambos os
subtipos a hipertensão arterial.
De acordo com Dra.
Gisele Sampaio, médica neurologista e pesquisadora clínica no Einstein,
"reconhecer rapidamente os sinais do AVC é essencial para que o paciente
receba o tratamento adequado com urgência". Isso porque pessoas que sofrem
um AVC podem perder até 2 milhões de neurônios por minuto - ou seja, quanto
maior a demora para o diagnóstico, maior a chance do paciente desenvolver
complicações como paralisias, problemas de visão, memória e fala.
Dormência súbita ou
fraqueza do rosto, braço ou perna, especialmente em um lado do corpo, são os
principais sintomas do AVC. "Pode ocorrer dificuldade para falar, entender
e andar, além de tontura, perda de equilíbrio ou coordenação. Também pode haver
dor de cabeça súbita e intensa sem causa conhecida e problemas súbitos de
visão, como não conseguir enxergar em um ou ambos os olhos", explica a
médica.
Caso haja a suspeita
de um AVC, o teste SAMU poderá ajudar a identificar os sinais:
• Sorriso - peça para a pessoa
sorrir. Veja se um lado do rosto não mexe;
• Abraço - veja se a pessoa
consegue elevar os dois braços como se fosse abraçar ou se um membro não se
move;
• Música - veja se ela repete
o trecho de uma música ou se enrola as palavras;
• Urgente - chame uma
ambulância ou vá a um pronto atendimento especializado.
No Einstein, as
Unidades de Pronto Atendimento estão preparadas para receber o paciente com
AVC, dispondo de equipes treinadas e estrutura especializada para o tratamento
e continuidade do cuidado. Além disso, equipamentos de última geração e equipe
especializada em neurorradiologia amparam essas unidades. O Einstein é um
centro certificado pela World Stroke Organization como Centro Avançado
de Atendimento ao AVC, tendo sido o primeiro hospital na América Latina a
receber a certificação.
Para
mais informações sobre a doença, acesse aqui.
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