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sexta-feira, 29 de outubro de 2021

Estudo global aponta crescimento de 300% em relação a sentimento de pouco ou nenhum controle sobre vidas pessoais dos trabalhadores brasileiros

Nova pesquisa da Oracle mostra ainda aumento de 218% em relação ao descontrole de vidas profissionais

 

Mais de um ano após o início da pandemia do COVID-19 e isolamento social, os brasileiros sentem que estão sem controle de suas vidas pessoais e profissionais. É isso que diz o novo estudo da Oracle e da Workplace Intelligence, uma empresa de consultoria e pesquisa de RH. A pesquisa foi feita globalmente com mais de 14.600 funcionários, gerentes, líderes de RH e executivos em 13 países (incluindo o Brasil) e descobriu que as pessoas em todo o mundo se sentiram presas em suas vidas, mas estão prontas para recuperar o controle de seu futuro. Entre os dados apontados, há aumento de 300% em relação a pouco ou nenhum controle da vida pessoal do brasileiro e 218% a mais em relação à vida profissional.


A força de trabalho global se sente solitária, desconectada e fora de controle

Mais de um ano em confinamento e a incerteza contínua devido à pandemia deixou muitos trabalhadores em um turbilhão emocional, sentindo que suas vidas e carreiras estão fora de controle.

• A quantidade de pessoas que sentem pouco ou nenhum controle sobre suas vidas pessoais e profissionais triplicou desde o início da pandemia. As pessoas notaram que perderam o controle sobre suas vidas pessoais (44%); carreiras (40%) e relacionamentos (38%).

• 91% das pessoas foram impactadas negativamente no último ano, sofrendo de declínio da saúde mental (34%); com muitas dificuldades financeiras (31%) e falta de motivação para a carreira (30%).

• Os brasileiros consideraram 2021 o ano mais estressante de todos os tempos e 47% das pessoas tiveram que lidar com a saúde mental no trabalho mais este ano do que em 2020.

• 84% das pessoas se sentem presas em suas vidas pessoais, e ansiosas sobre seu futuro (47%).


As pessoas estão motivadas para fazer mudanças, mas enfrentam grandes desafios

Apesar das surpresas no último ano, as pessoas em todo o mundo estão ansiosas para fazer mudanças em suas vidas profissionais.

• 98% das pessoas usaram o ano passado para refletir sobre suas vidas e 96% disseram que o significado do sucesso mudou para elas desde a pandemia, com equilíbrio entre vida pessoal e profissional (54%); saúde mental (48%); e a flexibilidade do local de trabalho (33%) sendo as principais prioridades.

• 82% se sentem presos profissionalmente, porque estão muito sobrecarregados para fazer qualquer mudança (29%) e não têm oportunidades de crescimento para progredir na carreira (26%).

• 80% das pessoas afirmam que se sentir presa em sua carreira também impactou negativamente suas vidas pessoais ao adicionar estresse e ansiedade extras (54%); contribuindo para se sentir preso pessoalmente (29%) e tirando o foco de suas vidas pessoais (28%).

• Por outro lado, as pessoas estão recuperando o controle de suas vidas com 75% sentindo que têm algum controle ou total sobre suas vidas profissionais em 2022 e 94% dos brasileiros estão prontos para fazer uma mudança em suas carreiras no próximo ano. Porém, 74% disseram que estão enfrentando grandes obstáculos. Os maiores obstáculos incluem instabilidade financeira (25%); não vendo oportunidades de crescimento em sua empresa (16%), não saber que mudança de carreira faz sentido para eles (12%) e não se sentir confiante o suficiente para fazer uma mudança (12%).

• No início de 2022, o desenvolvimento profissional é a prioridade, com muitos dispostos a abrir mão de benefícios importantes, como férias (61%); bônus monetários (61%) e até mesmo parte de seu salário (35%) para mais oportunidades de carreira.

• No entanto, 90% da força de trabalho do país não está satisfeita com o apoio de seu empregador. Eles estão procurando organizações que ofereçam mais aprendizado e desenvolvimento de habilidades (40%); oportunidades para novas funções dentro de sua empresa (35%) e mais flexibilidade (32%).


Funcionários em todo o mundo estão ávidos por novas habilidades e recorrendo à tecnologia para obter ajuda

Para reter e desenvolver os melhores talentos em meio às mudanças na dinâmica do local de trabalho, os gestores precisam prestar atenção às necessidades dos funcionários mais do que nunca e aproveitar a tecnologia para fornecer melhor suporte.

• 95% dos brasileiros desejam que a tecnologia ajude a definir seu futuro, identificando as habilidades que precisam desenvolver (53%); recomendar maneiras de aprender novas habilidades (50%) e fornecendo os próximos passos para o progresso em direção às metas de carreira (42%).

• 79% das pessoas fariam mudanças em suas vidas com base nas recomendações do robô e 65% delas confiariam mais em um robô do que em pessoas para guiar sua carreira.

• 89% acreditam que os robôs podem apoiar suas carreiras melhor do que um ser humano, dando recomendações imparciais (40%); fornecendo recursos adaptados às habilidades ou objetivos atuais (48%) ou respondendo rapidamente a perguntas sobre sua carreira (37%).

• As pessoas acreditam que os humanos ainda têm um papel crítico a desempenhar no desenvolvimento da carreira e acreditam que eles são melhores em fornecer apoio, oferecendo conselhos com base na experiência pessoal (50%); identificar pontos fortes e fracos (51%) e olhar além de um currículo para recomendar funções que se encaixem em personalidades (45%).

• 95% dos entrevistados do Brasil acreditam que sua empresa deveria fazer mais para ouvir suas necessidades e 65% têm mais probabilidade de permanecer em uma empresa que usa tecnologias avançadas como inteligência artificial (IA) para apoiar o crescimento de carreira.

• Ainda sobre a IA, 67% dos brasileiros apontam que usar essa tecnologia os ajudaria a se sentirem menos estressados, mais fortalecidos (61%) e no controle de suas carreiras (60%).

"O isolamento social ocasionado pela pandemia acelerou a transformação digital dos negócios e nos colocou em um modelo de trabalho que vai consolidar as bases do que será o futuro. A evolução desse modelo de trabalho naturalmente fez com que as pessoas repensassem conceitos importantes, como o que significa sucesso para elas, e fez com que buscassem lugares que as incentivem nesse processo. Para atrair e reter talentos agora, as empresas precisam trabalhar com os funcionários em identificar e desenvolver novas habilidades para eles que possam se sentir no controle de suas carreiras novamente. A tecnologia será uma grande parceira nesse processo" aponta Alexandre Maioral, presidente da Oracle Brasil.


"O último ano e meio mudou a forma como trabalhamos, incluindo onde trabalhamos e, para muitas pessoas, para quem trabalhamos. Embora tenha havido muitos desafios para funcionários e empregadores, esta foi uma oportunidade de mudar o local de trabalho para melhor", disse Dan Schawbel, sócio-gerente da Workplace Intelligence. "Os resultados mostram claramente que o investimento em habilidades e no desenvolvimento de carreira é agora um diferencial importante para os empregadores, pois desempenha um papel significativo na sensação de que os funcionários têm controle sobre suas vidas pessoais e profissionais. As empresas que investem em seus funcionários e os ajudam a encontrar oportunidades colherão os benefícios de uma força de trabalho produtiva e engajada".



Metodologia

Os resultados da pesquisa são baseados em uma pesquisa realizada pela Savanta, Inc. nos EUA, Reino Unido, Emirados Árabes Unidos, França, Holanda, Alemanha, Brasil, Índia, Japão, Coreia do Sul, Cingapura e Austrália entre 27 de julho - 17 de agosto de 2021. Para esta pesquisa, 14.639 executivos de alto escalão, líderes de RH, gerentes e funcionários em tempo integral responderam a perguntas gerais sobre o impacto do COVID-19 no local de trabalho, IA e desenvolvimento de carreira e adoção de IA no local de trabalho. O estudo foi direcionado a funcionários em tempo integral com idade entre 22 e 74 anos.

Saiba mais sobre o estudo global aqui

 

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