Segundo dados do Conselho
Federal de Farmácia, no Brasil existe uma farmácia para cada 3.300 habitantes e
o País está entre os dez que mais consomem medicamentos no mundo.
Agora imagina o número de
medicamentos que são descartados por ano de forma incorreta nos lixos e esgotos
das cidades, poluindo o meio ambiente e prejudicando a vida de animais e
pessoas.
O descarte correto de
medicamentos vencidos ou em desuso apesar de ainda ser um assunto pouco
divulgado, mas vem ganhando espaço ao longo dos últimos anos, afinal, o Brasil
é um dos maiores consumidores de medicamentos.
Este tema ganhou força em
2020 quando foi publicado o decreto nº 10.388 que regulamenta no âmbito federal
o descarte de medicamentos com o sistema de logística reversa de medicamentos
domiciliares, ainda em fase de implementação.
Segundo Isabela Silvério,
Coordenadora de Farmácia do Hospital de Clínicas do Ingá, dentre os riscos do
descarte inadequado destaca-se a contaminação do solo e água, além da
possibilidade de uso inadequado, que ocorre quando são descartados em lixo
comum.
“Assim, os medicamentos
vencidos não devem ser descartados na pia, vaso sanitário ou no lixo comum.
Embora ainda haja uma lacuna na legislação, há algumas iniciativas em grandes
redes de drogaria para o recolhimento dos medicamentos vencidos ou impróprios
para uso, bem como aplicativos que auxiliam a localização desses locais”, explica Isabela.
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