Medidas anunciadas
pelo governo estadual podem agravar o cenário negativo, segundo FCDLESP
A nova etapa do Plano São Paulo começa a partir da
segunda-feira (15/03) e valerá até o dia 30 deste mês. Com o anúncio de medidas
mais restritivas, cerca de 14 atividades devem ser impactadas. Segundo a
FCDLESP (Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Estado de São Paulo),
em um ano de pandemia, o varejo apresentou queda de 14,2% e pode ser ainda mais
impactado pelas novas recomendações do governo estadual.
“É essencial que os estabelecimentos reforcem as
medidas sanitárias para o combate da pandemia de Covid-19, mas os pequenos e
médios empresários devem ter apoio por parte do governo estadual. Acreditamos
que o fechamento total das lojas, sem apoio financeiro, não é a melhor
solução”, alerta o presidente da FCDLESP, Maurício Stainoff.
Durante a fase emergencial, o comércio deve seguir
as recomendações restritivas da fase vermelha. Os bares e restaurantes poderão
oferecer drive-thru apenas das 5h às 20h. De acordo com a entidade, a
instabilidade do Plano São Paulo e o fechamento total dos estabelecimentos
contribui, significativamente, para a queda no percentual de vendas no
estado.
“O período que o varejo paulista enfrenta é
alarmante. Com o início da vacinação, esperávamos uma fase de fôlego para o
setor, mas com o avanço da Covid-19 no país, a pausa do auxílio emergencial e
alta de desemprego teremos um cenário desafiador. Ressalto que, pequenos e
médios empresários buscam por segurança para produzir e comercializar, algo que
não é oferecido pelo estado”, finaliza Stainoff.
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