Dra. Mariana Rosario, ginecologista
A Dra. Mariana Rosario, ginecologista, obstetra e mastologista, comenta quais são os cuidados que as futuras mamães precisam ter para uma gestação saudável, tanto para elas quanto para seus bebês
Não importa qual seja o motivo, há mulheres que
desejam ser mães depois dos 40 anos. E, atualmente, a Obstetrícia as ampara
integralmente, desde o preparo para a concepção até o puerpério. “Meu
aconselhamento para essas mulheres é: estejam com uma excelente saúde antes
de engravidarem”, diz a Dra. Mariana Rosario, ginecologista, obstetra e
mastologista.
É isso mesmo: com o acompanhamento do
ginecologista-obstetra, será possível verificar se a futura mamãe precisa de
adequar seu peso antes de engravidar (sendo encaminhada a um nutricionista e
preparador físico); tem problemas de tireoide ou uterinos; Síndrome dos Ovários
Policísticos (SOP); endometriose; diabetes; hipertensão arterial; trombofilia
anterior (ou alguma tendência a apresentar a situação) ou outras situações que
possam dificultar ou até impedir a gestação.
Após verificar e adequar as condições de saúde da
mulher, é necessário entender que é mais difícil engravidar depois dos 40 anos.
“Isso porque nascemos com um número limitado de óvulos, que vão se esgotando no
decorrer da vida. Pode ser que a mulher precise de ajuda para engravidar – e
isso pode variar de um simples estimulador hormonal à inseminação artificial,
porque cada caso é diferente do outro. E, se essa for a primeira gestação, pode
ser um pouco mais difícil de conceber”, alerta a médica.
A mãe e o bebê correm risco na
gravidez depois dos 40 anos?
A obstetrícia considera gestação de risco aumentado
aquela que ocorre após os 35 anos. E, quando mais tarde a mulher engravida,
maiores são os riscos associados à sua saúde e à do bebê. “Por isso, é preciso
preparar-se desde antes da concepção – inclusive com a adoção de vitaminas e
minerais específicos para a gravidez, porque a suplementação adequada fazem com
que a mãe e o bebê serem mais saudáveis”, aconselha Dra. Mariana.
Segundo ela, a gestação tardia está relacionada a
mais casos de hipertensão e diabetes gestacionais. Também podem ocorrer mais
abortamentos e prematuridade. Nos bebês, há riscos de alterações cromossômicas,
como as síndromes de Down, Edwards e Patau. “Problemas como hipertensão e
diabetes são mais bem controlados com um estilo de vida saudável da mãe,
enquanto os abortos e a prematuridade podem ser minimizados com o
acompanhamento de um bom pré-natal”.
Já as alterações cromossômicas não podem ser
evitadas porque são parte do DNA do ser humano, mas podem ser detectadas no
início da gestação. “Realizamos um exame de amniocentese, entre a 14ª e a 18ª
semanas, que analisa uma amostra do líquido amniótico e identifica precisamente
alterações cromossômicas”, esclarece. Além dele, os ultrassons, são
fundamentais para que se avalie a saúde do bebê.
Dra. Mariana Rosario – Ginecologista, Obstetra e
Mastologista. CRM- SP: 127087. RQE Masto: 42874. RQE GO: 71979.
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