Coco,
chia, quinoa e amendoim são alguns exemplos de alimentos que ajudam na
prevenção e auxiliam no tratamento
Dados do Instituto Nacional do Câncer
(Inca) mostram que 224.712 pessoas morreram de câncer no Brasil só em 2020. A
título de comparação, a Covid-19 matou mais de 220 mil brasileiros. Ou seja, o
número de vítimas fatais de neoplasias malignas também é grande. Segundo o
Vigitel, Vigilância de Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico, do Ministério
da Saúde, existem quatro fatores de risco modificáveis que contribuem para o
aparecimento do câncer: tabagismo, falta de atividade física, uso nocivo de
bebidas alcoólicas e alimentação ruim.
De acordo com a nutricionista Bruna
Pavão, consultora da marca de snacks saudáveis Cuida Bem, estudos comprovam que
a alimentação representa cerca de 30% das causas da doença, superada somente
pelo tabaco como fator de risco prevenível. “Podemos dizer que, de forma geral,
para atuar no combate ao câncer, os alimentos consumidos devem ser aqueles
chamados de funcionais”, explica a nutricionista.
Entre os alimentos que, além de
exercerem sua função biológica normal no corpo, são capazes de prevenir ou
retardar algumas doenças estão coco, chia, quinoa e amaranto. Esses
ingredientes, presentes na linha Cuida Bem, possuem fibras, vitaminas e
minerais essenciais para prevenir o câncer. Quem está em tratamento também pode
se beneficiar.
Gorduras
boas x gorduras ruins
Mais um exemplo de alimento aliado
quando o assunto é a promoção de uma vida mais saudável e a prevenção do câncer
é o amendoim. Além de ser rico em fibras, é uma alternativa de consumo de
gorduras boas. “Por outro lado, a ingestão de gorduras ruins, como as
saturadas, estão fortemente associadas ao desenvolvimento de alguns tipos de
cânceres, principalmente de mama”, explica Bruna.
Ainda segundo ela, as gorduras boas,
como as monoinsaturadas, podem ajudar a inibir a formação de neoplasias
malignas, assim como diminuir o risco de metástases, principalmente quando se
trata do câncer de mama. Só em 2020, esse tipo foi responsável por 29,7% do
total dos casos em mulheres, de acordo com o Inca. No mesmo ano, foram 17.572
óbitos.
Gorduras
trans
O consumo de gorduras trans também é
associado ao desenvolvimento de fatores de risco, que podem causar doenças como
o câncer. “Do ponto de vista nutricional, a gordura trans apresenta vários
riscos potenciais à saúde e, aparentemente, nenhum benefício nutricional
conhecido”, ressalta a consultora nutricional da Cuida Bem.
Entre os malefícios estão a elevação do
nível de colesterol total e do colesterol LDL (colesterol ruim); redução dos
níveis de colesterol HDL (colesterol bom); enfraquecimento do sistema
imunológico, uma vez que afeta a estrutura e a função protetora da membrana
celular, permitindo que microrganismos patogênicos e substâncias químicas
tóxicas penetrem na célula com mais facilidade; e aumento dos hormônios
pró-inflamatórios do corpo, como as prostaglandinas E2, que estão
frequentemente associados ao desenvolvimento de doenças, como é o caso do
câncer de ovário. Números do Inca indicam que, em 2020, foram 6.650 casos só
desse tipo de câncer.
Adoçantes artificiais x naturais
“A composição química dos
adoçantes artificiais não é compatível com o sistema digestivo humano e não
pode ser completamente metabolizado pelo nosso organismo”, orienta Bruna. São
exemplos de adoçantes artificiais a sucralose e o aspartame. Os snacks Cuida
Bem têm na formulação o maltitol, que não é classificado como adoçante
artificial e traz benefícios à saúde, já que é produzido de forma natural. O
maltitol é um adoçante membro da família dos polióis (álcoois de açúcar) e,
apesar do baixo teor calórico, é cerca de 90% tão doce quanto a sacarose – o
açúcar tradicional.
Santa Helena
Nenhum comentário:
Postar um comentário