Material faz parte do projeto “Compartilhaí”, criado por
jovens da região metropolitana de Curitiba
O
vídeo ‘Preciso da sua ajuda’ promove o debate sobre um tema
importante para toda a sociedade: o abuso contra crianças e adolescentes, que
pode registrar aumento neste período de isolamento social. Para fazer um alerta
sobre o tema, alunos do Marista Escola Social Ecológica, que atende
gratuitamente crianças e adolescentes em Almirante Tamandaré, no Paraná,
resolveram gravar um vídeo com uma mensagem “subliminar” para que casos sejam
denunciados.
A
produção faz parte do projeto “Compartilhaí”, realizado dentro da disciplina
de Direitos Humanos na Escola Social e revela a preocupação dos estudantes com
crianças e adolescentes que estão em isolamento social e podem estar sofrendo
violações dos seus direitos. “A condição de distanciamento social tem agravado
a situação de vulnerabilidade de crianças e adolescentes que, por muitas vezes,
não contam como uma pessoa de confiança para expor a situação e interromper a
violência”, diz a diretora do Marista Escola Social Ecológica, Gillys da
Silva.
O
alerta partiu do Conselho Nacional de Direitos da Criança e do Adolescente
(CONANDA), que recomenda atenção durante esse período de crises e incertezas.
“Projetos como esse contribuem para que os jovens tenham acesso a informações
necessárias, e para alertar a sociedade para essa realidade que ações de
conscientização possam ajudar no enfrentamento a violência, seja ela: física,
psicológica, sexual ou de qualquer outra natureza”, revela Raimunda Caldas
Barbosa, especialista em Serviço Social do Marista Escolas Sociais.
Lançado
há uma semana, o vídeo já tem quase duas mil visualizações e já foi
compartilhado por diversos órgãos oficias de defesa dos direitos das crianças e
adolescentes em todo o Brasil.
Projeto Compartilha aí
Também disponível na página do Facebook
O projeto “Compartilha aí: educação comunicação e direitos” é desenvolvido no Marista Escola Social Ecológica e apoiado pela Fundação Banco do Brasil desde março de 2019. Os estudantes realizam encontros formativos e produção de conteúdos audiovisuais, além de oficinas com os pais e com a comunidade da região.
Atividades
como essa são realizadas no cotidiano da escola, em que os alunos têm
oportunidade de partilha e debate sobre o tema. “O audiovisual ajuda na
conscientização, mesmo que seja à distância nesse momento”, revela Gillys.
Alana
de Assis, de 15 anos, é uma das integrantes do grupo. Ela acredita que o
projeto promove a conscientização em todas as idades. “Quando falamos de uma
maneira direta, por meio de vídeos e encontros, podemos passar para todos a
mensagem de que nós temos direitos enquanto crianças e adolescentes e eles
devem ser preservados”.
O
aluno Adriano Valdecir Pires Junior, de 15 anos, também faz parte do projeto.
Ele acredita que quanto maior o conhecimento dos adolescentes maior é a chance
de propagação. “Temos a oportunidade de mudar os números e de melhorar o dia a
dia de quem tem seus direitos violados”, revela.
Marista
Escolas Sociais
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