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sábado, 9 de maio de 2020

Hábitos saudáveis na gestação ajudam no desenvolvimento do cérebro do bebê


Segundo especialistas, quanto mais a criança desenvolver o cérebro durante a gestação, mais potencial terá para se desenvolver depois do nascimento


Ao descobrir uma gravidez, a mulher muda rapidamente a maior parte de seus hábitos a fim de proporcionar qualidade de vida ao pequeno bebê que cresce em seu útero. Deste modo, os cuidados com a alimentação durante a gestação são extremamente necessários, assim como acompanhamento de um especialista para recomendações do que é melhor e, claro, também de alimentos que não são permitidos nesta fase da vida.

As escolhas alimentares da nova mamãe podem ser o diferencial para o desenvolvimento mental do feto, já que há substâncias que são essenciais para a formação do cérebro e dos neurônios da criança durante a gravidez, como explica Guilherme Loureiro, chefe de medicina fetal da Pro Matre Paulista. "A substância mais comentada atualmente é o ômega 3. Estudos comparativos mostram que se utilizar a partir do segundo trimestre da gravidez até o final da amamentação há do ponto de vista de inteligência, um aumento em torno de 30 % em relação aos bebês cujas mães não o utilizaram".

O ômega 3 está presente em peixes como salmão, truta, sardinha, atum e bacalhau, e é responsável pela "limpeza corporal", e também tem grande impacto na produção dos neurônios, responsáveis por emitirem os impulsos do cérebro para todo o corpo.

Mas não são apenas legumes e verduras que ajudam durante a gravidez; os exercícios físicos feitos na gestação também são de extrema importância para fortalecer o cérebro do bebê por conta dos níveis de cortisol, que promovem o crescimento e o desenvolvimento do cérebro do feto. “Desde que o estado materno permita a atividade física, os benefícios são muito claros, pois melhora a capacidade cardiorrespiratória da gestante e isso faz com que haja um aumento do volume sanguíneo, o que é importante para o crescimento do bebê e também para facilitar o momento do parto”, explica o obstetra.

Os níveis moderados de cortisol, hormônio expelido quando uma pessoa se exercita, também ajudam amadurecer o sistema imunológico do bebê e, assim, diminuem as chances do surgimento de alergias após o nascimento. E é importante não esquecer que a gravidez é um momento extremamente delicado, por isso é melhor não exagerar e fazer apenas cerca de 30 minutos de exercícios físicos por dia.

De acordo com pesquisas feitas no Canadá, mães que consumiram, no mínimo, 340 gramas de frutos do mar por semana obtiveram maior QI e mais habilidades de comunicação. Entretanto, é preciso tomar cuidado no momento de consumir esses alimentos, pois a alta concentração de mercúrio que eles possuem podem causar problemas neurológicos e musculares graves, já que acabam sendo armazenados em órgãos como fígado, rins e pâncreas.

Para o doutor Loureiro, é importante delimitar as porções de alimentos que a gestante ingere durante o dia para que não falte nenhuma vitamina ou nutriente. “Tanto mãe quanto feto necessitam de suplemento vitamínico durante a gestação. Por isso, tudo é importante, então é preciso ficar atento com o que se consome. E juntamente com as proteínas, um elemento fundamental é o ferro, principal fonte de crescimento fetal junto com as proteínas”, explica o médico.

Apesar de conter baixo teor de gordura, os peixes e frutos do mar ainda apresentam certos perigos, assim o ideal é consumir frutos do mar bem preparados, como cozidos, por exemplo, e evitar os crus por conta da maior tendência de infecções. Isso porque se a grávida pega qualquer tipo de infecção é necessário tratar com medicamentos potentes que, muitas vezes, podem prejudicar o feto.





Hospital e Maternidade Santa Joana

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