Nos casos de gemelaridade é importante a detecção precoce no primeiro trimestre do número de placentas e da bolsa das águas para um melhor acompanhamento da gestação.
A Síndrome da Transfusão
Feto Fetal pode ocorrer em gestações gemelares, onde temos uma placenta para dois
fetos que se encontram em bolsas de água diferentes. Nesse caso existe um feto
que recebe muito volume de sangue, e outro que recebe menos sangue. Por isso é
muito importante a avaliação, o mais precocemente possível, se os gêmeos estão
em bolsas diferentes (amniocidade) e se tem placentas diferentes
(corionicidade).
Essa complicação pode ocorrer em aproximadamente 15% das gestações gemelares com uma placenta e duas bolsas das águas (gestação monocorionica e diamniotica). O diagnóstico de quantas placentas e quantas bolsas de água tem a gestação, pode ser feito no primeiro trimestre pelo exame de ultrassom.
A Síndrome de Transfusão Feto Fetal pode ser diagnosticada pela presença de bexiga no feto que recebe mais sangue da placenta (que chamamos de feto receptor) e a bexiga vazia no feto que recebe menos sangue da placenta (feto doador), por alterações do estudo dopplerfluxométrico, que é a avaliação do fluxo de sangue da placenta e dos fetos, e nos casos mais extremos, onde o feto que recebe mais sangue pode ficar hidrópico, que é o feto inchado por aumento de volume de liquido.
Podemos também diagnosticar pela diminuição do líquido no feto doador (maior bolsão de líquido amniótico menor do que 2cm) e por aumento de líquido do feto receptor (maior bolsão de 8cm antes das 20 semanas ou maior do que 10cm após 20 semanas).
O acompanhamento desses fetos deve ser feito a cada 2 semanas para que, se ocorrer a suspeita da síndrome, a paciente seja encaminhada a centros que fazem uso de laserterapia, para separar a circulação de sangue entre os dois fetos e não haja um aumento de fluxo para um e diminuição de fluxo para outro. O laser é colocado dentro do útero através de uma fibra óptica .
Diagnosticada a síndrome de transfusão feto fetal, se não houver essa conduta com laser, a mortalidade perinatal de pelo menos um dos fetos pode ser muita alta, chegando a 90% dos casos ou os fetos podem desenvolver sequelas neurológicas.
Portanto é importante nos casos de gemelaridade, a detecção precoce no primeiro trimestre do número de placentas e da bolsa das águas para um melhor acompanhamento da gestação.
Dra. Nancy Yukie N. Gasparini
CRM: 70.531
Essa complicação pode ocorrer em aproximadamente 15% das gestações gemelares com uma placenta e duas bolsas das águas (gestação monocorionica e diamniotica). O diagnóstico de quantas placentas e quantas bolsas de água tem a gestação, pode ser feito no primeiro trimestre pelo exame de ultrassom.
A Síndrome de Transfusão Feto Fetal pode ser diagnosticada pela presença de bexiga no feto que recebe mais sangue da placenta (que chamamos de feto receptor) e a bexiga vazia no feto que recebe menos sangue da placenta (feto doador), por alterações do estudo dopplerfluxométrico, que é a avaliação do fluxo de sangue da placenta e dos fetos, e nos casos mais extremos, onde o feto que recebe mais sangue pode ficar hidrópico, que é o feto inchado por aumento de volume de liquido.
Podemos também diagnosticar pela diminuição do líquido no feto doador (maior bolsão de líquido amniótico menor do que 2cm) e por aumento de líquido do feto receptor (maior bolsão de 8cm antes das 20 semanas ou maior do que 10cm após 20 semanas).
O acompanhamento desses fetos deve ser feito a cada 2 semanas para que, se ocorrer a suspeita da síndrome, a paciente seja encaminhada a centros que fazem uso de laserterapia, para separar a circulação de sangue entre os dois fetos e não haja um aumento de fluxo para um e diminuição de fluxo para outro. O laser é colocado dentro do útero através de uma fibra óptica .
Diagnosticada a síndrome de transfusão feto fetal, se não houver essa conduta com laser, a mortalidade perinatal de pelo menos um dos fetos pode ser muita alta, chegando a 90% dos casos ou os fetos podem desenvolver sequelas neurológicas.
Portanto é importante nos casos de gemelaridade, a detecção precoce no primeiro trimestre do número de placentas e da bolsa das águas para um melhor acompanhamento da gestação.
Dra. Nancy Yukie N. Gasparini
CRM: 70.531
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