Gilberto Gaertner,
psicólogo campeão das Olimpíadas de 2016 com a Seleção Brasileira de Vôlei,
fala sobre riscos e medidas que devem ser tomadas pelos atletas
Embora o isolamento social seja necessário para a
diminuição de casos do novo coronavírus, esse período pode trazer algumas
consequências à saúde mental, especialmente em atletas. Além da Organização
Mundial da Saúde (OMS) disponibilizar cartilhas para ajudar no controle do
estresse e da ansiedade, o Comitê Olímpico Brasileiro também lançou cartilhas
para ajudar atletas a seguirem os treinos e cuidar da saúde mental.
O especialista em Psicologia do Esporte e professor
do curso de Psicologia da Universidade Positivo, Gilberto Gaertner, lembra que
todo o preparo físico e mental, rotina de treinos e outros aspectos são
limitados no período de quarentena de um atleta. "Então, é muito
importante dar um foco maior na saúde mental durante esse período”, afirma.
O professor, que atuou como psicólogo da Seleção
Brasileira de Vôlei nas vitórias dos Mundiais de 2002 e 2003, alerta sobre o
efeito que a quarentena e o isolamento social podem ter no dia a dia dos
atletas. “O isolamento social pode ser prejudicial para a saúde mental de
qualquer pessoa, porém, ele é especialmente prejudicial para atletas. A perda
de rotina de treinos, de contato com pessoas do meio e da participação de
competições pode causar o desenvolvimento de transtornos psicológicos. Além disso,
fatores como ganho de peso e consumo de bebidas alcoólicas também ganham mais
espaço nesse período - o que é muito prejudicial para os atletas.”,
comenta.
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