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quarta-feira, 20 de maio de 2020

EMAGRECENDO APÓS OS 60


ESPECIALISTA EM OBESIDADE E EMAGRECIMENTO FALA SOBRE CUIDADOS AO ADERIR DIETAS E EXERCÍCIOS FÍSICOS


Não é segredo que adotar um estilo de vida mais saudável, com uma rotina de bons hábitos alimentares e exercícios físicos, é fundamental para evitar problemas de saúdes, como sobrepeso e obesidade, em todas as idades. No entanto, aderir a tais hábitos após os 60 anos é ainda mais essencial para garantir melhor qualidade de vida.
De acordo com o estatuto do idoso, no Brasil, a população acima dos 65 anos está em mais de 18 milhões. Porém, em 2019, o índice de sobrepeso e obesidade nessa faixa etária atingiu 21,5%.
 
Emagrecendo após os 60
A especialista em Obesidade e Emagrecimento, Edivana Poltronieri, explica porque é necessário atenção redobrada para adesão de programas alimentares e exercícios físicos para o grupo 60+. "O idoso costuma ter diminuição da massa muscular e fragilidade óssea. Esses fatores, somados a outros problemas de saúde que eventualmente a pessoa tenha, exigem que o programa alimentar e exercícios físicos sejam adaptados para tais limitações físicas".
Edivan José, 66, conseguiu eliminar 10kg que estavam o seu joelho. "Tenho uma prótese no joelho esquerdo e o direito estava bem debilitado, quase caminhando para uma prótese também. Precisava eliminar alguns quilos para não os sobrecarregar. Por causa disso, eu sentia muita dor", comenta.
No início de março, Edivan começou o programa 5s Estilo de Vida Saudável para tentar melhorar a sua qualidade de vida. "Aderi ao plano online, com nutricionistas e um coach especializado em idosos. Eles me passaram uma dieta rica em verduras, legumes e frutas, com complementação de suplementos vitamínicos e ômega 3. Já os exercícios se restringem a caminhadas, que no meu caso, são 4km percorridos diariamente", relata.
Além de conseguir aliviar as dores no joelho, Edivan sentiu os efeitos dos novos hábitos de outras formas. "Eu sou cardiopata e hipertenso. Eu tomava todos os dias remédios para controlar a minha pressão. Depois que adotei essa alimentação balanceada com exercícios, não sou dependente do remédio para pressão.
Paulo Affonso, de 71 anos, também sentiu uma melhora significativa na sua qualidade de vida após eliminar 9kg que estavam atrapalhando a sua mobilidade física. "Eu e minha esposa iniciamos um programa alimentar para ver se conseguíamos ganhar mais disposição física. Para ajudar na massa muscular, fomos orientados a andar de bicicleta. Mantivemos o ritmo, junto com uma alimentação mais consciente, e hoje somos outras pessoas. Nossos exames de sangue, triglicérides, colesterol conseguiram, finalmente, ficaram normalizados. A minha esposa, que tem fibromialgia, reclamava muito de dores no corpo. Hoje ela é outra pessoa", diz.
Para a especialista em Obesidade e Emagrecimento, Edivana Poltronieri, o segredo está no acompanhamento. "Em nenhuma hipótese é indicado que um idoso faça, por conta própria, qualquer tipo de dieta alimentar. Escolher um programa sério, que vá dar um respaldo sólido para pessoas desse grupo, é a melhor alternativa. Isso porque, os profissionais, irão avaliar semana a semana como está a adaptação do idoso para determinada tipo de dieta e exercícios físicos, se ele está conseguindo seguir, se está se sentindo melhor fisicamente e mentalmente. Caso ocorra qualquer tipo de problema, o profissional logo consegue fazer alterações no cardápio e nos exercícios. O objetivo deve ser sempre a qualidade de vida do idoso, então é fundamental ter acompanhamento profissional nesses casos", finaliza.

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