Em transmissão ao vivo pelo perfil da instituição no Instagram, Dr.
André Ribas esclareceu dúvidas sobre os cuidados neste período
A
Faculdade São Leopoldo Mandic está realizando todos os dias, sempre às 19h, uma
transmissão ao vivo sobre o Coronavírus, aberta ao público em geral, com
atualizações do momento e espaço para esclarecer dúvidas, por meio da página da
Faculdade no Instagram (@saoleopoldomandic). Na transmissão desta quinta-feira,
19/3, o médico epidemiologista da Faculdade São
Leopoldo Mandic, Dr. André Ricardo Ribas Freitas, destacou os cuidados que as
pessoas devem ter com a higiene da casa. “Você tem que tratar o local onde você
mora como se fosse um centro cirúrgico, com tudo limpo e desinfetado. Além
disso, não é para receber visita e nem manter os funcionários que trabalham
ali, pois eles também podem levar o vírus para o domicílio.”
O infectologista salientou que o Brasil ainda passa pela fase
exponencial de transmissão do Covid-19 e seguir as recomendações de saúde neste
momento é fundamental. “Não dá para correr o risco de chegar perto de alguém,
pois a transmissão é assintomática”, explica Dr. André. O médico diz que, em
relação às compras, só deve entrar no domicílio o que for essencial, no caso,
os alimentos, que também devem ter suas embalagens desinfetadas e as frutas
também devem seguir o mesmo protocolo, sendo lavadas com hipoclorito.
Outro cuidado, de acordo com o infectologista, é com as roupas e
calçados que foram usados na rua. “Não é para sair de casa, mas se for
necessário, ao retornar, roupas e sapatos devem ser tirados imediatamente e
serem lavados e desinfetados, respectivamente. Isso deve ser seguido
especialmente em cidades que já contam com casos de transmissão comunitária
como é o caso de São Paulo e Rio de Janeiro”, afirma.
O médico ainda lembra que é preciso não esquecer do carro e seguir
os mesmos cuidados e desinfetar o interior do automóvel. “A recomendação é não
pegar e nem oferecer carona e, nesse quesito, também entram táxi e carros
compartilhados. Essa medida não tem que ser vista como antissocial, mas sim
como responsabilidade social, pois a transmissão do coronavírus continuará
enquanto as pessoas estiverem transitando.”
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