A
pesquisa do Fórum da Nova Economia Bloomberg revela o otimismo por parte de
2.000 profissionais em 20 mercados sobre o papel que a tecnologia exerce na
economia; 39% dos respondentes concordam que Pequim será a cidade líder em
tecnologia até 2035
Os
entrevistados latino-americanos acreditam plenamente que a independência das
mulheres trará inúmeros benefícios econômicos aos mercados em desenvolvimento;
enquanto quase metade de todos os entrevistados latino-americanos preveem que
as futuras sociedades estarão sem dinheiro físico até 2035
Nova York
- A Bloomberg lança
hoje resultados da pesquisa global da área de Nova Economia (New Economy), que
reuniu percepções de 2.000 profissionais de negócios de 20 mercados sobre o que
o futuro trará à medida que o equilíbrio do poder global se deslocar em direção
a novas economias. Diante de uma série de previsões sobre o mundo em 2035, a
pesquisa revelou o sentimento de profissionais de negócios de economias
emergentes e desenvolvidas sobre uma série de questões, incluindo o papel da
tecnologia, a urbanização e as mudanças climáticas.
No geral, os
dados mostram que os profissionais de negócios de países emergentes são mais
otimistas do que os profissionais dos mercados desenvolvidos sobre mudança e
têm expectativas significativamente mais altas para o papel que a tecnologia
desempenhará na economia, nos negócios e na vida diária nas próximas décadas.
"É
válido ressaltar que as economias emergentes são mais otimistas do que os
mercados desenvolvidos sobre o poder da tecnologia para moldar um mundo melhor
até o ano de 2035", comenta Andrew Browne, diretor editorial do Fórum da
Nova Economia Bloomberg. “Os países em desenvolvimento, em geral, veem a
tecnologia mais como uma oportunidade, enquanto o mundo desenvolvido tem um
maior senso de tecnologia como uma ameaça”.
Dentre as
principais conclusões da pesquisa:
·
69%
dos profissionais de negócios pesquisados da América Latina acreditam que a
independência das mulheres em países emergentes trará um renascimento econômico - acima da média global de 57%. Os
entrevistados da América Latina acreditam que as futuras sociedades serão sem
dinheiro físico. 46% dos entrevistados da América Latina entrevistados
concordam ou concordam plenamente que o dinheiro não será mais o principal meio
de troca até 2035. Somente 8% dos argentinos entrevistados discordaram, o menor
número de qualquer país pesquisado.
·
Em
todo o mundo, existe um consenso de que dinheiro físico está de saída - Globalmente, 52% dos entrevistados
concordam plenamente ou concordam que o G-10 não usará mais dinheiro como meio
de troca em 2035. Os países emergentes estão ligeiramente mais favoráveis (54%
concordam plenamente ou concordam) a prever essa mudança do que os países
desenvolvidos (48% concordam ou plenamente).
·
Globalmente,
54% dos entrevistados concordam ou concordam plenamente que, até 2035, a China
e a Índia terão ultrapassado os EUA como os centros de inovação tecnológica do
mundo. Uma porcentagem substancial (49%) dos entrevistados nos mercados
desenvolvidos, incluindo os entrevistados dos EUA, concordou ou concordou
plenamente com a previsão de que a China e a Índia eclipsarão os EUA em
tecnologia. Ainda mais (59%) entrevistados em
mercados emergentes estão apostando que a China e a Índia vão dominar o setor
até 2035. Entre as mais altas estão a África do Sul (73% concordam ou
concordam), Egito (69% concordam ou concordam) e Arábia Saudita (67% concordam
ou concordam plenamente). Os entrevistados chineses foram mais conservadores em
relação à perspectiva de que a China e a Índia superassem os EUA em tecnologia,
com apenas 40% concordando ou concordando plenamente.
·
39%
dos entrevistados globais acreditam que Pequim será a maior cidade tecnológica
do mundo até 2035, com mais entrevistados (45%) em mercados emergentes
concordando e concordando plenamente do que nos mercados desenvolvidos (31%).
·
Existe
um forte consenso global de que, se houver outra guerra mundial, é provável que
seja uma guerra cibernética.
Globalmente, 68% dos
entrevistados concordam ou concordam plenamente com essa previsão. Há mais
temor disso nos países emergentes (72% concordam ou concordam plenamente) do
que nos países desenvolvidos (onde 61% concordam ou concordam plenamente), mas
a preocupação é alta em todo o mundo.
·
Os
entrevistados na Ásia acreditam que os carros autônomos serão mais comuns do
que os de propriedade individual em 2035. Enquanto os entrevistados na China (70%), Vietnã (69%) e
Índia (65%) concordam plenamente ou concordam que carros autônomos dominam o
mercado automobilístico, há divergência nesse ponto nos países ocidentais com
fortes indústrias automotivas, incluindo o Reino Unido (38% discordam
plenamente ou discordam), Estados Unidos (36% discordam plenamente ou
discordam) e Alemanha (35% discordam plenamente ou discordam).
·
A
maioria dos profissionais de negócios em todo o mundo concorda que, até 2035,
estaremos alcançando um ponto sem retorno a respeito das mudanças climáticas. Globalmente, 58% concordam ou
concordam plenamente, com o sentimento mais forte em economias desenvolvidas
como o Reino Unido (64%), França (63%) e Alemanha (59%) .52% dos profissionais
globais também concordam que o aumento do nível do mar já terá “varrido” o
primeiro país de baixa altitude do mapa até 2035.
·
Apesar
dos temores de que a IA destrua os empregos manuais, a maioria do mundo diz que
a aprendizagem ao longo da vida pode atenuar a ameaça - Esse sentimento é especialmente
forte nas economias emergentes, onde 72% concordaram ou concordaram plenamente
que a aprendizagem ao longo da vida, muitas vezes fornecida por meio de
tecnologia móvel, será um método bem-sucedido de combater os desafios de
mercado impostos pela inteligência artificial.
Tom Orlik,
economista-chefe da Bloomberg disse: “O que é palpável nas ruas de Pequim e
Nova Delhi também é evidente nos resultados da pesquisa — os profissionais das
novas economias são claros sobre a mudança no centro da gravidade econômica
global. À medida que avançam para aproveitar as oportunidades representadas por
novos mercados e tecnologias, o fluxo de talentos e capital acelerará a
ascensão das novas economias ”.
O Fórum da
Nova Economia de 2019 será realizado em Pequim do dia 20 ao dia 22 de novembro nas
margens do Lago Yanqi. Aproximadamente 500 dos executivos mais influentes do
mundo, inovadores em tecnologia, autoridades governamentais, especialistas e
acadêmicos de mais de 60 países e regiões se reunirão em Pequim para propor
soluções para a desordem da mudança para a nova economia.
Detalhes
adicionais sobre o Fórum, incluindo a agenda e os delegados, serão anunciados
em uma data futura. Para mais detalhes, visite neweconomyforum.com.
Para participar da conversa e se manter atualizado sobre o Fórum, nos siga no Twitter, Facebook, LinkedIn, WeChat e Weibo usando #NewEconForum.
Metodologia
de Pesquisa
A pesquisa
online foi realizada para a Bloomberg pela Profiles Division, Kantar. Os dados
da pesquisa foram coletados de 18 a 26 de março de 2019 entre uma amostra com
2.000 profissionais de negócios em 20 mercados sobre suas visões sobre o que o
futuro (especificamente, 2035) provavelmente manterá. Isso envolvia determinar
seu nível de concordância ou discordância com uma série de previsões sobre o
mundo em 2035. A margem de erro amostral para o total de respondentes é de +/-
2,2 no nível de confiança de 95% com base no tamanho total da amostra N = 2000.
Observação:
1. Profissionais ativos com idade entre
30 e 65 anos e com emprego de tempo integral.
Países participantes:
|
1.
Argentina 2
2.
Brasil 2
3.
China 2
4.
Egito 2
5.
France 1
6.
Alemanha 1
7.
Índia 2
8.
Indonésia 2
9.
Japão 1
10.Malásia 2
|
11.Nigéria 2
12.Arábia Saudita 2
13.Singapore 1
14.África do Sul 2
15.Coréia do Sul 1
16.Espanha 1
17.Emirados Árabes Unidos 1
18.Reino Unido 1
19.Estados Unidos 1
20.Vietnã 2
|
1 Denotado como “mercado desenvolvido”
para fins de pesquisa
2 Denotado como “mercado emergente”
para fins de pesquisa
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