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quarta-feira, 24 de julho de 2019

Inteligência emocional pode e deve ser aprendida

Foto: Beth Freitas

Saber lidar com o inesperado, gerir suas próprias emoções, desenvolver empatia e se manter motivado são algumas das características de quem possui essa habilidade



Em tempos de mudanças, novas metodologias e habilidades são demandadas pelo mercado de trabalho. A era na qual apenas o currículo era importante, ficou para trás, abrindo espaço para profissionais com outras competências, inclusive para aqueles que possuem inteligência emocional. A psicologia explica essa habilidade como a capacidade que o ser humano tem de compreender e gerenciar as próprias emoções e das pessoas à sua volta.
Patrícia Lisboa, head trainer e hacker comportamental, explica que é possível despertar e aprimorar a inteligência emocional. “É comum as pessoas acreditarem que o modo como nos comportamos é uma característica imutável da nossa espécie. Entretanto, isso não é verdade. Nossas competências emotivas podem ser desenvolvidas e aperfeiçoadas com treinamentos”, diz.
Para mapear a inteligência emocional, a especialista considera cinco pilares: autoconhecimento, autocontrole, motivação, empatia e habilidades sociais. Essas categorias permitem identificar os pontos positivos e negativos, e posteriormente aprimorá-los.
Patrícia avalia que aprender a gerir as emoções, têm reflexos em todas as decisões pessoais e profissionais. “Costumo dizer que na vida 10% do que acontece são acasos. Os outros 90% são responsabilidade nossa. E essa parcela é o que vai definir nossas ações e reações durante o dia. Saber lidar com casualidades parece ser mais difícil do que realmente é, mas quando se aprende sobre suas próprias emoções, a geri-las, a desenvolver empatia e se manter motivado, o caminho vai ficando mais fácil”, explica.

Benefícios
A inteligência emocional é capaz de trazer uma gama de benefícios às pessoas que decidem trabalhar essa competência. “Os conflitos e as pressões diárias vão se tornando fáceis de resolver. O diálogo fica natural, mais claro e eficiente. As decisões são tomadas com mais objetividade”, analisa Patrícia.
Outra melhoria destacada é a habilidade de liderar, essencial para o gerenciamento de pessoas. “Os líderes e empreendedores desempenham papel fundamental na configuração das empresas, eles são responsáveis por dar ritmo e ter jogo de cintura, além de serem espelhos para outros colaboradores. Por conviverem com diversas situações durante a jornada, estão mais suscetíveis a momentos de estresses. E nesses casos, a inteligência emocional é essencial”, finaliza Patrícia Lisboa.


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