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quarta-feira, 24 de julho de 2019

Certificações ISO: seis motivos para implementar


Há alguns anos, se popularizou a busca das empresas por certificações ISO. A prática se tornou um atestado de qualidade de serviços e produtos muito valorizados no mercado mundial. Isso porque a própria ISO nasceu em um contexto de reestruturação da indústria. As empresas buscavam meios de padronizar produções, garantir os melhores processos, maximizar lucros, reduzir custos e oferecer atestados de qualidade ao consumidor.

Até pouco tempo, qualidade, padrão e garantia eram palavras dadas por vendedores. Alguns cumpriam, outros não. As normas e certificações passaram a assegurar que o que a venda dizia era verdade, trazendo segurança ao consumidor. Não é a toa que a norma mais famosa, e uma das primeiras a ser certificável, foi a ISO 9.001, que fala justamente de qualidade.

Apesar disso, os contextos sociais e econômicos foram se tornando cada vez mais complexos. Padronizações começaram a ser vistas com otimismo para atender à gestão, equipe, padrões governamentais, lida com riscos, meio ambiente, entre muitos outros aspectos dos negócios. Antes, esses aspectos eram ignorados, pois não havia uma noção de valor a eles atribuídos pela sociedade.

Conforme isso mudou, novas normas foram sendo demandas. O mercado precisava garantir seu bom funcionamento mediante a um mundo em transição. Hoje, temos normas que garantem até práticas de inovação, por exemplo, numa busca por disseminação de melhores práticas. É por conta dessa grande necessidade de evolução, que as certificações ISO são mais importantes e demandadas do que nunca. Abaixo, seis motivos para aderi-las.


Novas tecnologias: Vivemos em um mundo onde novas tecnologias surgem a todo momento. Elas precisam dialogar entre si, apresentar potenciais que se complementem, mas que entreguem ao cliente algo sempre melhor, garantindo competitividade e qualidade. Isso ainda se aplica ao desenvolvimento de coisas que até então eram sonhos. O próprio avanço científico e tecnológico precisa de regras.


Mundo globalizado: Estamos concorrendo com todos ao mesmo tempo. Para garantir que não se fique para trás em quesitos de mercado, é preciso estar pronto para jogar com os grandes players internacionais em todas as frentes. Apresentar um produto inferior que não cumpre o mínimo desejável pelo cliente é algo impensável.


Contexto social: Não é mais permitido a uma empresa estar fora de regulamentações ambientais, por exemplo. Além de a empresa correr o risco de cometer crimes, sua imagem é extremamente prejudicada quando isso ocorre. Sendo assim, cumprir com exigências sociais e legais também é algo que as certificações ajudam a garantir.


O futuro do trabalho: A gestão de pessoas mudou. Hoje, há uma intersecção entre trabalho humano e trabalho robótico, por exemplo, e essas relações precisam ser bem organizadas para que as produções estejam de acordo com o que traz mais lucro para a empresa.


Gestão do futuro: As normas de gestão também se enquadram aqui. Não é mais possível se ater apenas a lidar com os problemas quando eles ocorrem, ou gerir uma empresa baseado apenas na experiência. É preciso seguir procedimentos que garantem o mínimo de sucesso, a competitividade, e se blindar contra os riscos.


Inovação: Para finalizar, é preciso compreender processos e comportamentos voláteis. Implementar procedimentos que garantam uma lida produtiva com a volatilidade do mercado é a melhor maneira de compreender mudanças e conquistar ideias inovadoras que garantam o crescimento das empresas. As normas ISO estão aí para garantir justamente que lidemos da melhor forma com um mundo cheio de variáveis, garantindo o futuro dos nossos negócios. 
Para cada um desses temas, temos uma gestão ISO específica, que mostra a melhor direção para a empresa. E uma vez definida essa direção, as escolhas e decisões se tornam muito mais assertivas.






Alexandre Pierro - fundador da Palas, consultoria em gestão da qualidade e inovação, engenheiro mecânico pelo Instituto Mauá de Tecnologia e bacharel em física nuclear aplicada pela USP. Passou por empresas nacionais e multinacionais, sendo responsável por áreas de improvement, projetos e de gestão. É certificado na metodologia Six Sigma/ Black Belt, especialista e auditor líder em sistemas de gestão de normas ISO. É membro de grupos de estudos da ABNT, incluindo riscos, qualidade, ambiental e inovação. Atualmente, cursa MBA em inovação.

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