Sociedade
Brasileira de Geriatria e Gerontologia completa 68 anos na defesa profissional e de políticas de saúde para idosos
Em 16 de maio é celebrado o Dia do Geriatra, médico que utiliza uma
ampla abordagem para avaliação clínica de diversas doenças, entre elas às
relacionadas à idade. No Brasil, onde existem cerca de 30 milhões de idosos,
segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), os
especialistas em envelhecimento são cada dia mais importantes no atendimento à
população.
“O geriatra é o especialista no envelhecimento humano e está capacitado para atender desde o idoso mais independente e com plena capacidade física e cognitiva até pacientes acamados ou que precisem de cuidados paliativos”, explica o Dr. Carlos Uehara, presidente da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG).
Nesta data, a SBGG também completa 68 anos. Fundada em 1961 e filiada à Associação Médica Brasileira (AMB), a Sociedade é responsável por certificar e titular os especialistas em geriatria e gerontologia.
No entanto, o número de médicos especialistas ainda fica aquém do necessário para atender aos idosos. Segundo dados da Universidade de São Paulo (USP), do Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo CREMESP) e do Conselho Federal de Medicina (CFM), há 1.817 geriatras registrados, a maior parte (60%) na região sudeste.
Há um geriatra para cada 16.511 idosos, índice muito abaixo do preconizado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), de um especialista para cada mil idosos. A tendência é que esta lacuna cresça nos próximos anos.
“O geriatra é o especialista no envelhecimento humano e está capacitado para atender desde o idoso mais independente e com plena capacidade física e cognitiva até pacientes acamados ou que precisem de cuidados paliativos”, explica o Dr. Carlos Uehara, presidente da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG).
Nesta data, a SBGG também completa 68 anos. Fundada em 1961 e filiada à Associação Médica Brasileira (AMB), a Sociedade é responsável por certificar e titular os especialistas em geriatria e gerontologia.
No entanto, o número de médicos especialistas ainda fica aquém do necessário para atender aos idosos. Segundo dados da Universidade de São Paulo (USP), do Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo CREMESP) e do Conselho Federal de Medicina (CFM), há 1.817 geriatras registrados, a maior parte (60%) na região sudeste.
Há um geriatra para cada 16.511 idosos, índice muito abaixo do preconizado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), de um especialista para cada mil idosos. A tendência é que esta lacuna cresça nos próximos anos.
Atuação multidisciplinar
Para melhor atender a população, os geriatras atuam com uma equipe multidisciplinar, formada por profissionais especialistas em gerontologia (enfermeiros, psicólogos, nutricionistas, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, fonoaudiólogos, assistentes sociais, educadores físicos, advogados, engenheiros, arquitetos, entre outros), que contribuem decisivamente na definição do melhor tratamento.
“A SBGG traz essa prática interdisciplinar. A gerontologia trabalha de forma integrada com as diversas áreas, abordando as questões psicológicas, biológicas, sociais, de saúde e das políticas públicas do envelhecimento”, explica Naira Dutra Lemos, presidente da Comissão de Título de Especialista em Gerontologia da SBGG.
Serviço público de saúde
Hoje no Brasil 75% dos idosos usam apenas os serviços do Sistema Único de Saúde (SUS), de acordo com o Estudo Longitudinal da Saúde dos Idosos Brasileiros, primeira pesquisa a traçar um perfil das pessoas com 65 anos e do acesso à rede de saúde no país. Isso demanda pensar nos desafios de modo a aprimorar as políticas direcionadas a essa população.
“Em toda a atenção saúde pública e também privada é importante que o profissional tenha uma formação em geriatria e gerontologia para que possa atuar. O Estatuto do Idoso traz essa exigência e a SBGG reforça essa necessidade, incentivando a titulação e referendando os cursos na área”, explica Naira.
“Pelo fato de congregarmos profissionais que atuam com idosos, também participamos ativamente na construção de políticas públicas para esta parcela da população, tanto na área da saúde, quanto na área de cultura, lazer e assistência social, entre outros”, complementa Uehara.
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