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sexta-feira, 17 de maio de 2019

Estudo revela peso na vida social para 82% dos brasileiros que sofrem de enxaqueca



  • Para 72% dos respondentes, a doença também tem efeito negativo nos relacionamentos amorosos e 56% relata que a doença afeta até a vida sexual

  • Além do impacto social, 45% dos pacientes brasileiros afirmam ter redução de produtividade e 17% alegaram faltar ao trabalho devido à doença

  • No Dia Nacional de Combate à Cefaleia (19/5), ação #RelaxaACabeça promove técnicas de mindfulness e conscientização no Parque Ibirapuera (SP)

Em 19 de maio,comemora-se o Dia Nacional de Combate à Cefaleia e a efeméride coloca em pauta a importância da investigação das causas das dores de cabeça. Segundo estudo My Migraine Voice1, promovido pela Novartis em parceria com a Aliança Europeia para Enxaqueca e Cefaleia (European Migraine and Headache Alliance), com pacientes que sofrem de enxaqueca, mostra que 82% dos entrevistados brasileiros sofrem com impacto da doença na vida social1. A análise contemplou 11 mil pessoas que sofrem com a enxaqueca em 31 países, incluindo o Brasil, com participação de 851 pacientes1

Dentre eles, 56% relatam não conseguir cumprir todas as atividades diárias e realizar hobbies3, 54% se sentem impossibilitados de comparecer a eventos sociais e ainda 30% não conseguem praticar exercícios físicos1. Além disso, para 72% dos respondentes, a doença também tem efeito negativo nos relacionamentos amorosos, inclusive, para 56% dos pacientes a doença afetou a vida sexual1.

A enxaqueca atinge 15 a cada 100 brasileiros, o que equivale a 30 milhões de pessoas no país2-3. “Trata-se de uma doença complexa que envolve várias áreas do cérebro e tem como manifestação predominante a dor de cabeça. Pode variar em gravidade, com sintomas que vão desde dores de cabeça até náuseas, vômitos, sensibilidade à luz e odores”, explica Dr. Mario Peres, médico neurologista da Sociedade Brasileira de Cefaleia. O médico alerta ainda que o paciente com enxaqueca deve ser tratado com drogas profiláticas e específicas. 

Ainda tratando do impacto comportamental, 42% associam enxaqueca à depressão e 20% têm autoestima baixa1. “Crises de enxaqueca e depressão podem estar relacionadas de maneiras variadas, ambas podem ser causadas por distúrbios químicos cerebrais similares e também podem se relacionar à genética”, complementa o neurologista.

No que se refere ao impacto da enxaqueca nas atividades laborais, 45% dos pacientes brasileiros afirmaram ter redução de desempenho no trabalho e 17% alegaram faltar ao trabalho devido à doença (absenteísmo)1. Vale ponderar que, segundo a OMS, a enxaqueca é a sexta doença mais incapacitante no mundo4.

“Muitas vezes, quem sofre com enxaqueca acaba tendo dificuldades com o dia-a-dia do trabalho, cancelando reuniões, faltando a compromissos e, por vezes, deixando de ter uma oportunidade de promoção”, acrescenta Peres.


Inovação no tratamento

Além do impacto negativo em produtividade, a enxaqueca também impacta os recursos em saúde5. Nos últimos 12 meses, cerca de 70% dos pacientes entrevistados visitaram o pronto-socorro e 52% pernoitaram no hospital. A média de visitas ao pronto-socorro no último ano foi de 4,2 visitas. Os dados sobre a adesão aos tratamentos atuais também não são animadores: a persistência de tratamentos profiláticos orais é baixa mesmo nos primeiros 6 meses6.


Ação #RelaxaACabeça promove conscientização no Parque Ibirapuera

Em alusão ao Dia Nacional da Cefaleia, 19 de maio, a ABRACES (Associação Brasileira de Cefaleias e Enxaqueca), com o apoio da Sociedade Brasileira de Cefaleia (SBC), promoverá ação de mindfulness, no Parque Ibirapuera, em São Paulo. Na ocasião, o público presente poderá desfrutar de atividades de relaxamento e alongamento com o mote ‘relaxa a cabeça’.

Além disso, o Dr. Mario Peres, médico neurologista especializado na área, estará presente na ocasião, para alertar a população sobre os sintomas, causas, diagnóstico e importância da adesão ao tratamento mais adequado, ponderando que é possível sim minimizar os impactos da doença na qualidade de vida do paciente, quando devidamente tratada. 


Serviço:

Data: 19/05/2019
Horário:  08h às 12h
Local: Parque Ibirapuera, São Paulo




Novartis




Referências

  1. Schwedt TJ, Vo P, Fink R et al. Work productivity amongst those with migraine: results from the My Migraine Voice survey.  Abstract presented at the 60th Annual Scientific Meeting of the American Headache Society (AHS), San Francisco, CA, EUA, 28 de junho a 1 de julho de 2018.
2)    QUEIROZ, L. P.  et al. A nationwide population-based study of migraine in Brazil. Cephalalgia, v. 29, n. 6, p. 642-9, Jun 2009.
3)    ESTATÍSTICA, I.-I. B. D. G. E. Projeção da população do Brasil e das Unidades da Federação.  2009.  Disponível em: <https://www.ibge.gov.br/apps/populacao/projecao/>.Acesso em: 09 de maio.
  1. Schwedt TJ, Vo P, Fink R et al. Work productivity amongst those with migraine: results from the My Migraine Voice survey.  Abstract presented at the 60th Annual Scientific Meeting of the American Headache Society (AHS), San Francisco, CA, EUA, 28 de junho a 1 de julho de 2018.
5)    Stovner LJ, Andrée C; Eurolight Steering Committee. Impact of headache in Europe: a review for the Eurolight project. J Headache Pain. 2008 Jun;9(3):139-46.
6)     Suzuki et al. Pôster PND132. ISPOR, Barcelona, 10-14 nov. 2018.

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