- Para 72% dos respondentes, a doença também tem efeito
negativo nos relacionamentos amorosos e 56% relata que a doença afeta até
a vida sexual
- Além do impacto social, 45% dos pacientes brasileiros
afirmam ter redução de produtividade e 17% alegaram faltar ao trabalho
devido à doença
- No Dia Nacional de Combate à Cefaleia (19/5), ação #RelaxaACabeça promove
técnicas de mindfulness e conscientização no Parque Ibirapuera (SP)
Em 19 de maio,comemora-se o Dia
Nacional de Combate à Cefaleia e a efeméride coloca em pauta a importância da
investigação das causas das dores de cabeça. Segundo estudo My Migraine
Voice1, promovido pela Novartis em parceria com a Aliança
Europeia para Enxaqueca e Cefaleia (European Migraine and Headache Alliance), com pacientes que sofrem de enxaqueca, mostra que 82% dos
entrevistados brasileiros sofrem com impacto da doença na vida social1.
A análise contemplou 11 mil pessoas que sofrem com a enxaqueca em 31 países,
incluindo o Brasil, com participação de 851 pacientes1.
Dentre eles, 56% relatam não conseguir
cumprir todas as atividades diárias e realizar hobbies3, 54%
se sentem impossibilitados de comparecer a eventos sociais e ainda 30% não
conseguem praticar exercícios físicos1. Além disso, para 72%
dos respondentes, a doença também tem efeito negativo nos relacionamentos
amorosos, inclusive, para 56% dos pacientes a doença afetou a vida sexual1.
A enxaqueca atinge 15 a cada 100
brasileiros, o que equivale a 30 milhões de pessoas no país2-3.
“Trata-se de uma doença complexa que envolve várias áreas do cérebro e tem como
manifestação predominante a dor de cabeça. Pode variar em gravidade, com
sintomas que vão desde dores de cabeça até náuseas, vômitos, sensibilidade à
luz e odores”, explica Dr. Mario Peres, médico neurologista da Sociedade
Brasileira de Cefaleia. O médico alerta ainda que o paciente com enxaqueca deve
ser tratado com drogas profiláticas e específicas.
Ainda tratando do impacto
comportamental, 42% associam enxaqueca à depressão e 20% têm autoestima baixa1.
“Crises de enxaqueca e depressão podem estar relacionadas de maneiras variadas,
ambas podem ser causadas por distúrbios químicos cerebrais similares e também
podem se relacionar à genética”, complementa o neurologista.
No que se refere ao impacto da
enxaqueca nas atividades laborais, 45% dos pacientes brasileiros afirmaram ter
redução de desempenho no trabalho e 17% alegaram faltar ao trabalho devido à doença
(absenteísmo)1. Vale ponderar que, segundo a OMS, a enxaqueca
é a sexta doença mais incapacitante no mundo4.
“Muitas vezes, quem sofre com
enxaqueca acaba tendo dificuldades com o dia-a-dia do trabalho, cancelando
reuniões, faltando a compromissos e, por vezes, deixando de ter uma
oportunidade de promoção”, acrescenta Peres.
Inovação no tratamento
Além do impacto negativo em
produtividade, a enxaqueca também impacta os recursos em saúde5. Nos
últimos 12 meses, cerca de 70% dos pacientes entrevistados visitaram o
pronto-socorro e 52% pernoitaram no hospital. A média de visitas ao
pronto-socorro no último ano foi de 4,2 visitas. Os dados sobre a adesão aos
tratamentos atuais também não são animadores: a persistência de tratamentos
profiláticos orais é baixa mesmo nos primeiros 6 meses6.
Ação #RelaxaACabeça promove
conscientização no Parque Ibirapuera
Em alusão ao Dia Nacional da Cefaleia,
19 de maio, a ABRACES (Associação Brasileira de Cefaleias e Enxaqueca),
com o apoio da Sociedade Brasileira de Cefaleia (SBC), promoverá ação de mindfulness,
no Parque Ibirapuera, em São Paulo. Na ocasião, o público presente poderá
desfrutar de atividades de relaxamento e alongamento com o mote ‘relaxa a
cabeça’.
Além disso, o Dr. Mario Peres, médico
neurologista especializado na área, estará presente na ocasião, para alertar a
população sobre os sintomas, causas, diagnóstico e importância da adesão ao
tratamento mais adequado, ponderando que é possível sim minimizar os impactos
da doença na qualidade de vida do paciente, quando devidamente tratada.
Serviço:
Data: 19/05/2019
Horário: 08h às 12h
Local: Parque Ibirapuera, São Paulo
Novartis
Referências
- Schwedt TJ, Vo P, Fink R et al. Work productivity
amongst those with migraine: results from the My Migraine Voice
survey. Abstract presented at the 60th Annual Scientific Meeting of
the American Headache Society (AHS), San Francisco, CA, EUA, 28 de junho a 1 de julho de
2018.
2) QUEIROZ, L. P. et al. A
nationwide population-based study of migraine in Brazil. Cephalalgia, v. 29, n.
6, p. 642-9, Jun 2009.
3) ESTATÍSTICA, I.-I. B. D. G. E.
Projeção da população do Brasil e das Unidades da Federação. 2009.
Disponível em: <https://www.ibge.gov.br/apps/populacao/projecao/>.Acesso
em: 09 de maio.
- Schwedt TJ, Vo P, Fink R et al. Work productivity
amongst those with migraine: results from the My Migraine Voice
survey. Abstract presented at the 60th Annual Scientific Meeting of the
American Headache Society (AHS), San Francisco, CA, EUA, 28 de junho a 1 de julho de
2018.
5) Stovner LJ, Andrée C;
Eurolight Steering Committee. Impact of headache in Europe: a review for the
Eurolight project. J Headache Pain. 2008 Jun;9(3):139-46.
6) Suzuki et al. Pôster
PND132. ISPOR, Barcelona, 10-14 nov. 2018.
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