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terça-feira, 5 de junho de 2018

Dores e sensibilidade dentária. Por que são mais comuns no inverno?


O Conselho Regional de Odontologia explica o motivo e apresenta alguns cuidados para não sofrer na temporada mais gelada do ano

Há quem adore o inverno, mas para quem sofre de sensibilidade dentária, o período não é nada agradável. As baixas temperaturas aumentam a sensação de incômodo e ainda podem causar dores mais intensas. 

A boca mantém uma temperatura constante de 36º a 37º graus e a mudança térmica desta época do ano pode provocar alterações na cavidade bucal, aumentando o desconforto em decorrência da sensibilidade. 

Segundo Mario Sergio Giorgi, presidente da Câmara Técnica de Dentística do Conselho Regional de Odontologia de São Paulo (CROSP), para conter a sensibilidade dentária durante o frio é muito importante que o paciente procure o cirurgião-dentista, pois somente depois de um diagnóstico realizado pelo profissional é que será possível conhecer o tratamento indicado.

Quem sofre com a sensibilidade também deve tomar outros cuidados. Na hora da escovação é importante que não se aplique muita força, evitando um trauma (retração) gengival. Proteger a dentina exposta, com materiais curativos ou restauradores e usar géis dentais específicos são procedimentos realizados pelos cirurgiões dentistas para minimizar o problema.

Além da sensibilidade dentária, o frio pode aumentar a intensidade da dor em decorrência de outros problemas bucais como a cárie, que leva a exposição da dentina. Os pequenos canais que ligam a dentina a polpa dental levam estímulos de contrastes térmicos (quente e frio) chegando até o nervo, assim causando dor.
Outro fator que pode contribuir para um incomodo nos dentes superiores é a sinusite. A inflamação ataca os seios paranasais e atinge o seio maxilar – região onde estão as raízes dos dentes molares e pré-molares, levando a um desconforto.

Esta dor é muito parecida com a de dente comum, mas distinta, pois não é causada por problemas bucais. Por isso, o diagnóstico é fundamental para adequar o tratamento, sendo imprescindível consultar o cirurgião-dentista com regularidade.






Conselho Regional de Odontologia de São Paulo (CROSP)


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