Gripe H3N2 já está no Brasil; Saiba
como se proteger!
Todos devem se lembrar da grande pandemia de
H1N1 que matou mais de duas mil pessoas no Brasil em 2009, ano em que a vacina
contra a doença ainda estava em desenvolvimento no país. Agora, em 2018,
um vírus semelhante começa a causar mortes. Somente nos EUA, até o momento
foram registrados mais de 47 mil casos de gripe H3N2, mais do que o dobro do
número de casos registrados no
mesmo período do ano passado para a região.
No Brasil, as informações divulgadas no último
informe epidemiológico da Secretaria de
Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde mostram que 13 estados
brasileiros já registraram um total de 57 casos de Síndrome Respiratória Aguda
Grave causada pelo influenza H3N2. Do total, dez pacientes morreram, sendo três
em São Paulo.
Desde o ano passado, a vacina produzida pelo
Ministério da Saúde já contemplava o vírus H3N2. “O grande problema é que
somente metade da população alvo se vacinou, a outra metade está desprotegida
para a ação do vírus, grupo que pode acabar desenvolvendo uma forma mais grave
da doença”, explica a Dra. Andrea Sette, pneumologista do Hospital e
Maternidade São Luiz Itaim. “A chegada do vírus no país é totalmente normal,
pois há um número muito grande de viajantes entre os países”, completa.
A Dra. Regia Damous, infectologista do Hospital
e Maternidade São Luiz Itaim, explica que é interessante que quem está fora do
público-alvo da Campanha de Vacinação determinado pelo Ministério da Saúde
também se vacine. “Essa atitude ajudará no controle da doença, pois quanto mais
pessoas vacinadas menos indivíduos suscetíveis à doença, reduzindo a
circulação do vírus, que é o causador das doenças”, orienta.
Os sintomas da gripe são bastante semelhantes,
independentemente da modalidade da doença. Dentre os casos já diagnosticados
com H3N2, os pacientes apresentaram sintomas mais severos. A pneumologista
orienta que o médico é o responsável pelo diagnóstico final. E que em caso de
alguma dúvida, as pessoas devem procurar diretamente um pronto-socorro.
O vírus H3N2 não exige prevenção especial,
bastando-se apenas seguir as mesmas regras para as outras doenças
respiratórias:
- Coloque o braço em frente à boca ao
tossir;
- Higienize as mãos com água e sabão ou
solução alcoólica;
- Evite ambientes fechados ou com pouca
circulação de ar;
- Procure um serviço de saúde após a
permanência por três dias ou agravamento dos sintomas.
Hospital São Luiz
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