Ação
realizada em parceria com a Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos
(EMTU/SP) acontece no dia 8 de março, no Terminal Metropolitano Jabaquara, com
a distribuição de preservativos masculinos e femininos e sachês de gel lubrificante
A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, por meio do
Centro de Referência e Treinamento DST/Aids-SP, realiza um mutirão de testagem
para a detecção do vírus da imunodeficiência humana (HIV) nesta quarta-feira, 8
de março, data que simboliza o Dia Internacional da Mulher. A ação, promovida
no Terminal Metropolitano Jabaquara (zona Sul da capital), em parceria com a
Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU/SP), vai disponibilizar 400
testes rápidos de HIV ao público que passar pelo local.
O atendimento será feito
entre às 9h e 16h, na plataforma A do terminal, com a coordenação dos
profissionais do Programa Estadual DST/Aids-SP, além da testagem, haverá a
distribuição de 14 mil preservativos masculinos, 2 mil preservativos femininos
e 8 mil sachês de gel lubrificante.
O teste rápido é gratuito, sigiloso
e recomendado principalmente para a população com vida sexual ativa. O
resultado sai em aproximadamente 30 minutos e a privacidade do paciente é
garantida. Eventuais
diagnósticos positivos, serão direcionados para serviços de referência da rede
pública de saúde para que possa dar início ao tratamento.
De acordo com levantamento do Centro
de Referência e Treinamento (CRT) DST/Aids-SP, em 2015, a taxa anual de
detecção de novas infecções, foi de 17,2 por 100 mil habitantes, contra 9,1 em
2006, considerando ambos os sexos. A maior taxa de detecção entre os homens
ocorre entre jovens de 20 a 24 anos, com 79,4 casos por 100 mil habitantes, em
2015. Já o público feminino compreende, majoritariamente, a faixa de 30 a 39
anos, com taxa de 13,6 casos por 100 mil habitantes, no mesmo ano.
“É importante ressaltar
que, atualmente, a maioria das mulheres com HIV, se infectou por meio de
relações sexuais sem camisinha. O acesso à testagem e o diagnóstico precoce
contribuem para o tratamento em tempo adequado e para melhor qualidade de vida
das pessoas com HIV/Aids. Além disso a pessoa que tem o vírus e não sabe pode
transmitir involuntariamente”, observa Maria Clara Gianna, coordenadora
do Programa Estadual DST/Aids-SP.
O diretor-presidente da EMTU/SP, Joaquim
Lopes, explica que as ações na área da saúde promovidas nos terminais por meio
do programa de Responsabilidade Social da EMTU/SP têm como propósito ampliar a
conscientização da população sobre o risco de doenças infecciosas e suas
consequências. “Acreditamos que campanhas como esta podem contribuir com uma
maior divulgação de informações e também para a redução dos problemas de saúde
pública, em especial à saúde da mulher”, diz Lopes.
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