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sexta-feira, 31 de março de 2017

Atletas não devem se aposentar completamente, afirma especialista do Hospital São Luiz



Entre as principais dificuldades estão a manutenção do peso e da capacidade cardiovascular


No próximo dia 6 de abril é comemorado o Dia Mundial da Atividade Física. Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), a inatividade física é o quarto principal fator de risco de morte no mundo e aproximadamente 3,2 milhões de pessoas morrem a cada ano em decorrência disso.

Apesar disso, com o avanço da idade, é normal que atletas, profissionais e amadores, percam rendimento no esporte que praticam e precisem diminuir o ritmo. Porém, exercícios físicos continuam sendo importantes em todas as fases da vida, especialmente para aqueles que sempre treinaram alguma modalidade esportiva.

“A não ser que haja alguma contraindicação médica, as pessoas nunca deveriam se aposentar de fazer exercícios físicos, pois, quando feitos de maneira correta, eles só trazem benefícios”, afirma o Dr. Ari Zekcer, ortopedista do Hospital e Maternidade São Luiz Anália Franco.

O especialista explica que, para algumas pessoas, a queda dos hormônios por si só já diminui a vontade de fazer esportes. Além disso, com a idade mais avançada é comum ter mais lesões, fazendo com que o próprio esportista diminua o ritmo. É importante, porém, sempre pensar no bem-estar e na qualidade de vida, fazendo exercícios para a manutenção da massa muscular e óssea e da capacidade cardiovascular.

“A mudança de uma modalidade para a outra depende de cada um. Os esportes mais recomendados para idades mais avançadas são caminhada, natação, hidroginástica e até musculação de forma leve, com elásticos ou o peso do corpo. Mas se a pessoa gosta de jogar tênis e está bem, deve continuar”, diz o médico.

Após a aposentadoria do atleta ou diminuição do ritmo, controlar o peso é um grande desafio, principalmente o aumento da gordura abdominal nos homens e dos glúteos nas mulheres, já que a queda hormonal também dificulta a perda de peso. De acordo com o Dr. Ari Zekcer, o importante é ter uma alimentação saudável, com exercícios físicos controlados de duas a três vezes por semana.

Se houver a interrupção total da prática de exercícios físicos, especialmente se o atleta já praticava a modalidade há muitos anos, é possível desenvolver problemas como a depressão. Isso acontece porque o corpo passa a produzir menos endorfina, uma substância estimulante produzida após a realização de exercícios físicos. Assim, as recomendações de adequar o exercício à etapa da vida e fazer o acompanhamento médico regularmente são sempre válidas.







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