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terça-feira, 13 de dezembro de 2016

Meus cabelos em queda livre!



Queda de cabelos também atinge as mulheres


Dados da Academia Americana de Dermatologia (AAD) apontam que a alopecia, caracterizada pela redução total ou parcial de cabelos em determinada região da cabeça, atinge mais de 2 bilhões de pessoas no mundo, sendo que, mais de 100 milhões são mulheres.

De acordo com a especialista em tricologia médica, Luiza Ottoni,  por dia, perdemos de 60 a 100 fios de cabelo. Isso não é motivo para desespero, já que a reposição ocorre naturalmente ao longo do tempo. “Apesar de o número assustar, ele está dentro da normalidade e justifica a quantidade de cabelo que se encontra no ralo do banheiro, travesseiro, escova ou até mesmo caído nas roupas. Mas, é preciso observar quando os fios estiverem caindo em maior quantidade”, afirma.

A dermatologista explica que, caso haja um aumento visível na queda dos fios, é importante procurar um especialista, para que ele possa fazer a tricoscopia digital – exame que avalia, com ajuda de aparelhos, o couro cabeludo e o aspecto dos fios. Além disso, são investigadas várias causas a partir de exames de sangue.  Dessa forma, é possível fazer um diagnóstico correto e definir o tratamento mais adequado para o caso em questão. “Quanto antes for iniciado o acompanhamento, melhores os resultados. Os tratamentos variam de acordo com as causas e podem ser feitos com soluções capilares, medicamentos orais, procedimentos que injetam medicamentos diretamente no couro cabeludo, e em alguns casos, o implante capilar”, explica Luiza.

No Brasil, segundo dados da Associação Brasileira de Cirurgia de Restauração Capilar,  aproximadamente 25% das mulheres entre 35 e 40 anos sofrem com calvície, essa estatística sobe para a 50% quando diz respeito as mulheres que tem mais de 40 anos. Para o cirurgião plástico e especialista em transplantes capilares, Otávio Boaventura, só este ano houve um aumento de mais de 30% no número de mulheres que iniciaram tratamentos em sua clínica, em Belo Horizonte/MG, em comparação com 2015.

O especialista explica que, quando se fala em calvície, imagina-se uma pessoa completamente calva. Mas, no caso das mulheres, na maior parte das vezes o que ocorre é que os fios se tornam muito ralos e é incomum que elas cheguem a ficar totalmente carecas. Luiza Ottoni esclarece que o afinamento dos fios ou miniaturização caracteriza o primeiro sinal da calvície, seguido pela redução da fase anágena (fase em o fio permanece em crescimento no couro cabeludo). A evolução é lenta e a rarefação do couro cabeludo começa a ser notada de forma progressiva e difusa, poupando, em geral, apenas a linha da franja. “A mulher começa a notar mais a pele do couro cabeludo ou a queima-lo após exposição solar", conta Luiza. O quadro pode se iniciar na adolescência, mas, muitos casos têm início após a menopausa.


Causas

A calvície é uma doença genética - hormonal. Deve-se investigar disfunções hormonais, principalmente se ocorre em mulheres associada ao quadro de irregularidade menstrual, acne, crescimento de pelos corporais e sobrepeso. 

Outros distúrbios que aparecem com certa frequência e provocam a queda dos fios são:

·         Eflúvio Telógeno: A queda acentuada dos fios pode ocorrer por disfunções hormonais, deficiências nutricionais, pós parto, pós doenças infecciosas ou febris e durante o uso de determinados medicamentos, dentre outros fatores. 

·      A alopecia areata que provoca queda dos fios em alguns pontos localizados e específicos do couro cabeludo.

·      A alopecia frontal fibrosante faz com que os fios da parte da frente da cabeça caiam, podendo ocorrer acometimento das sobrancelhas e, em alguns casos, dos pelos dos braços e pernas.

·     O líquen plano é uma doença inflamatória crônica, que, além de outros sintomas, também pode levar à queda dos cabelos.


Prevenção

De acordo com Otávio Boaventura, no caso da Calvície, boa qualidade de vida e alimentação equilibrada podem ajudar, mas a prevenção é realmente difícil em casos influenciados pela herança genética. Ele acrescenta que há tratamentos diferentes para cada caso e recomenda que um especialista seja procurado para detectar a doença e fazer o tratamento adequado.





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