Pensando
no bem-estar da paciente diabética, um importante avanço na medicina se
apresenta como uma alternativa para aquelas que não querem ter filhos
Há mais de 415 milhões diabéticos adultos no mundo,
segundo a Federação Internacional de Diabetes (IDF). Até 2040, estima-se que 1
em cada 10 adultos tenha a doença, totalizando 642 milhões de casos. No Brasil,
mais de 16 milhões sofrem de diabetes, revela a Organização Mundial da Saúde
(OMS).
As mulheres diabéticas são consideradas pacientes
de risco em uma gestação e por isso há aquelas que optam por não ter mais
filhos. Quando a decisão for definitiva, o mais adequado é recorrer a um método
permanente. Neste caso, uma cirurgia de laqueadura convencional poderia se
tornar também um risco por conta da cicatrização e outras complicações
cirúrgicas em decorrência da diabetes.
A mais moderna técnica de laqueadura sem cortes se
apresenta como uma alternativa de contracepção permanente a todas as mulheres,
especialmente às diabéticas e àquelas com alguma doença que aumente os riscos
cirúrgicos ou com algum fator de risco para o uso inadvertido de métodos
hormonais, como obesidade, hipertensão, cardiopatia etc
O Essure é um método definitivo de contracepção
feminina, com eficácia de 99,8%, que começa a ser mais conhecido no Brasil por
sua segurança e praticidade, pois não oferece os riscos de uma cirurgia
convencional.
“É um procedimento rápido, ambulatorial e
minimamente invasivo, praticamente indolor, dispensa anestesia, não contém
medicamentos ou hormônios. A colocação não dura mais do que 5 minutos e a
paciente sai do ambulatório e pode voltar normalmente para suas atividades, sem
necessidade de repouso”, explica a médica ginecologista Dra.
Daniella De Batista Depes, encarregada do Setor de Histeroscopia do Hospital do
Servidor Público Estadual de São Paulo.
Como funciona o método
Essure é um dispositivo que consiste em um
microimplante macio e flexível, de apenas quatro centímetros, em titânio e
níquel (materiais que apresentam excelente compatibilidade com o organismo)
que, introduzido pela vagina por um equipamento extremamente fino
(histeroscópio), é colocado em cada uma das tubas uterinas.
Nas semanas que se seguem ao procedimento, o corpo e os microimplantes trabalham juntos para formar uma barreira natural que impede o espermatozoide de alcançar o óvulo. Por esse motivo, durante os três primeiros meses, a paciente deve continuar a usar outra forma de contracepção. Após este período, é realizado exame de imagem da pelve e, confirmada a oclusão, não é mais necessário o uso de outro método contraceptivo.
Nas semanas que se seguem ao procedimento, o corpo e os microimplantes trabalham juntos para formar uma barreira natural que impede o espermatozoide de alcançar o óvulo. Por esse motivo, durante os três primeiros meses, a paciente deve continuar a usar outra forma de contracepção. Após este período, é realizado exame de imagem da pelve e, confirmada a oclusão, não é mais necessário o uso de outro método contraceptivo.
Considerado como primeira opção entre as mulheres
europeias e norte-americanas, o método é aprovado pela Anvisa - Agência
Nacional de Vigilância Sanitária desde 2009.
Conheça os diferentes tipos de laqueadura tubária
Métodos
para Laqueadura Tubária
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Laparotomia
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Laparoscopia
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Histeroscopia
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Realizado em Centro Cirúrgico
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Realizado em Centro Cirúrgico
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Realizado em Ambulatório
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Uma incisão grande
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Duas ou três incisões pequenas
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Sem cortes
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Exige Anestesia
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Exige Anestesia
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Dispensa Anestesia
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Exige Internação
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Exige Internação
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Dispensa Internação
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Analgesia pós-operatória
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Analgesia pós-operatória
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Dispensa Analgesia
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Uma cicatriz grande
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Duas ou três cicatrizes pequenas
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Sem Cicatrizes
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Repouso/Restrições por 30 dias
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Repouso/Restrições por 15 dias
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Retorno Imediato às Atividades
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1 procedimento/2 horas
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1 procedimento/2 horas
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8 procedimentos/2 horas
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Procedimento Invasivo
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Procedimento Invasivo
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Minimamente Invasivo
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Exames pré-operatórios
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Exames pré-operatórios
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Uma radiografia simples da pelve
(pós-operatório)
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Equipe médica extensa
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Equipe médica extensa
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Equipe mínima (duas pessoas)
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Segundo a Lei
9.263, para ser submetida à laqueadura a mulher precisa ter mais de 25 anos
ou dois filhos. Além de uma reunião de Planejamento Familiar. A cirurgia não
pode ser feita no momento do parto, a não ser que a mulher tenha algum
problema grave de saúde ou tenha feito várias cesarianas.
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