Pesquisa aponta que
segurança é a maior preocupação dos internautas com relação à Copa do Mundo
Embora 38%
acreditem que a Copa do Mundo será um sucesso, estudo do QuliBest mostra que
brasileiros têm ciência dos problemas gerados pelo evento.
Dentre os
entrevistados, 67% dos dizem que o evento não será tranquilo e 63% acreditam
que haverá confrontos entre polícia e manifestantes.
O Instituto QualiBest (www.institutoqualibest.com.br)
- pioneiro no segmento de pesquisas online no Brasil, com mais de 250 mil
consumidores cadastrados - acaba de divulgar os resultados da pesquisa "O
Lado Negro da Copa". O objetivo do estudo, realizado de 17 a 24 de abril
deste ano, foi analisar a opinião dos internautas brasileiros com relação a
possíveis acontecimentos negativos durante a realização do mundial no país.
Em linhas gerais, homens e mulheres de todas as
regiões do Brasil, representantes das classes ABC (Critério Brasil), se
mostraram interessados na Copa do Mundo, mas não deixaram de lado os problemas
que o evento representa - embora 38% acreditem que o even to será um sucesso.
Dentre os entrevistados, 63% têm interesse no
mundial, contra 50% dos que acompanham futebol. O destaque fica por conta dos
respondentes de classe C, que apresentaram um baixo índice de interesse na Copa
do Mundo.
Sobre o que mais assusta os internautas com a
realização do grande evento, segurança e criminalidade lideraram, com 32%, as
respostas espontâneas. Já estimulados, diante de opções relacionadas à
violência, as mais apontadas foram o aumento dos assaltos, furtos e
assassinatos (74%), a liberação de bebidas alcoólicas nos estádios (71%) e a
falta de preparo da polícia para lidar com multidões (71%).
As precauções com evento também pesam no momento de
decidir onde ver os jogos, pois 37% dos entrevistados disseram que não têm
intenção de acompanhar as partidas em praças ou outros locais públicos - contra
26% que têm intenção de fazê-lo.
Questionados sobre os espaços públicos oficiais,
organizados para a tr ansmissão dos jogos, apenas 35% dos entrevistados
conhecem o Fifa Fan Fest. Dentre estes, 30% não têm interesse em acompanhar
jogos nesses locais.
Tanta cautela não existe sem motivo. Para 67% dos
entrevistados pelo QualiBest, a Copa do Mundo não deixará legado; mas haverá
ônus para o país e para o povo. O mesmo percentual acredita que o evento não
será tranquilo como se espera e 63% concordam - totalmente (23%) ou em parte
(40%) - que haverá confrontos entre polícia e manifestantes. Como consequência,
46% dos respondentes afirmaram que ficarão apreensivos ao sair de casa nos dias
de jogos.
Além da segurança, a infraestrutura também não
inspira confiança entre os entrevistados: 89% acreditam que haverá
congestionamentos nos dias de jogos e 87% garantem que o transporte público não
será suficiente para atender aos torcedores a caminho dos estádios.
Na vitória e na derrota?
Boa parte dos entrevistados (40%) não acredita que
haja algum acordo para que o Brasil vença o mundial. Mas, seja qual for o
resultado, a maioria (57%) afirma que a imagem do Brasil ficará péssima frente
aos estrangeiros. Apesar disso, 53% acham que o patrocínio ao evento deve
reforçar a proximidade das marcas junto ao público.
Já na hipótese de a seleção ser eliminada, 40%
disseram que o mundo verá que sabemos perder. Porém, ao mesmo tempo, 38% dos
internautas também concordam que a derrota poderá contribuir com o aumento de
manifestações e atos de vandalismo.
Ainda neste cenário, segundo 50% dos participantes,
uma possível derrota brasileira não influenciaria a eventual reeleição da
presidente Dilma Rousseff.
Metodologia
Estudo quantitativo online, a partir de questionário enviado aos cadastrados no Painel QualiBest.
Estudo quantitativo online, a partir de questionário enviado aos cadastrados no Painel QualiBest.
Amostra
As entrevistas foram feitas com 633 pessoas, incluindo homen s e mulheres com mais de 18 anos, representantes das classes ABC (Critério Brasil), de todas as regiões do Brasil. A média de idade dos participantes foi de 31,1 anos, sendo 10% da classe A, 65% da classe B e 25%, classe C.
As entrevistas foram feitas com 633 pessoas, incluindo homen s e mulheres com mais de 18 anos, representantes das classes ABC (Critério Brasil), de todas as regiões do Brasil. A média de idade dos participantes foi de 31,1 anos, sendo 10% da classe A, 65% da classe B e 25%, classe C.
Campo
Coleta de dados realizada entre os dias 17 e 24 de abril de 2014.
Coleta de dados realizada entre os dias 17 e 24 de abril de 2014.
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