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quarta-feira, 25 de março de 2015

Pouco calóricos e muito nutritivos, peixes devem estar sempre presentes na rotina alimentar




Nutrólogo do Hospital Villa-Lobos explica por que comer peixe faz tão bem à saúde
O aumento no consumo de peixe durante a quaresma é um hábito que deveria estar mais presente no cardápio dos brasileiros, independentemente da época do ano. De acordo com o nutrólogo do Hospital Villa-Lobos, Alexandre Giffoni, o consumo de pelo menos uma porção de peixe deve ser feito, no mínimo, duas vezes na semana. "A porção satisfatória deve ser mais ou menos do tamanho da mão: um filé grande ou duas postas de dourado, dois filés menores de salmão ou dois filés médios de atum ou sardinha, por exemplo", explica o médico.
Além de ser uma rica fonte de proteínas e possuir baixa gordura saturada, os peixes são uma das principais fontes de ômega 3, principalmente as espécies de águas profundas e frias. O especialista explica que o ômega 3 funciona como uma gordura anti-inflamatória que,  durante a gestação, auxilia na formação neural, atuando nas primeiras ligações nervosas do feto, especialmente no terceiro trimestre da gravidez e durante o desenvolvimento do bebê. "Existem demonstrações no aumento de QI em crianças que fazem ingestão de peixe ou ômega 3", esclarece o nutrólogo. Os peixes também possuem vitamina D, essencial para a formação dos ossos e no desenvolvimento dos processos metabólicos.
Segundos dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), os brasileiros estão ingerindo cada vez mais peixes, uma média de 14,5kg de pescado por habitante/ano, superando o mínimo recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), de 12kg por habitante/ano. Os motivos desse aumento são as ações de incentivo ao consumo, as preocupações com hábitos alimentares e com a saúde, além das características culturais e geográficas que possibilitam e facilitam o acesso a esse alimento.
Prevenção de Doenças
"A ingestão de peixe auxilia na redução dos riscos de doenças cardíacas, como o infarto, e doenças cerebrovasculares, como o AVC (acidente vascular cerebral)", afirma o médico. Além disso, também pode combater a depressão e a doença de Alzheimer.
Peixe Cru
Seguindo as tradições da culinária japonesa, cada vez mais presente no Brasil, muitas pessoas se alimentam também do peixe cru. Do ponto de vista nutricional, o peixe cru é mais saudável, pois a proteína permanece intacta. Sem sofrer o processo de aquecimento a utilização de seus nutrientes é potencializada, sem grandes perdas como quando é grelhado ou assado. Porém, o médico alerta que os pescados crus devem ter a correta manipulação e o armazenamento adequado conforme a legislação sanitária, para evitar infecções e contaminações indesejadas.

Aposentados e pensionistas continuam sendo vítimas de golpes através do crédito consignado




Cada vez mais especializadas, essas quadrilhas agem em todo país
Devidos aos baixos valores recebidos durante a aposentadoria, o consumidor idoso muitas vezes encontra-se endividado e impossibilitado de suprir suas carências imediatas. Com isso, acabam enxergando no crédito consignado à solução dos seus problemas.
A proposta da modalidade é a liberação do dinheiro com bastante agilidade, juros baixos e prazos curtos. O desconto da prestação será feito automaticamente através da aposentadoria ou da pensão, no entanto, o que muitas vezes aparenta ser a solução dos problemas é apenas o início de um pesadelo.
Com o passar dos meses as dívidas vão se tornando crescentes e oriundas de parcelas cada vez mais altas. O idoso por sua vez, muitas vezes não tem como se recuperar dos danos causados por este processo, e acaba cada vez mais falido.
De acordo com informações da Dra. Tabatha Barbosa, advogada da ANSP – Associação Nacional da Seguridade e Previdência existem informações sobre o crédito consignado que devem ser extremamente esclarecidas. Entre elas, o valor da mensalidade que não poderá ultrapassar 30% do valor do benefício e deve respeitar o prazo máximo de 60 meses. Além disso, os aposentados ou pensionistas não são obrigados e nem devem ser coagidos a adquirir outro serviço da instituição que cede o empréstimo.
“Antes de contratar um empréstimo é necessário pesquisar as taxas, fazer comparações e até mesmo pedir ajuda a um especialista. Não podemos esquecer-nos de ressaltar que não devemos repassar senhas, número de cartão, dados pessoais, ou qualquer informação de caráter comprometedor através do telefone” alertou.
Fique por dentro
O Código de Defesa do Consumidor, ou CDC, foi instituído pela Lei 8.078, de 1990, que estabelece direitos dos cidadãos, bem como os deveres, além de dar elementos para que reclamem quando se sentirem prejudicados.
As informações sobre o valor total que foi financiado, a taxa mensal e anual de juros, acréscimos remuneratórios, moratórios e tributários, o valor, número e periodicidade das prestações e a soma total a pagar por empréstimo, é um direito que todo aposentado ou pensionista deve saber.
“Outra questão a qual devemos informar é que tudo o que for assinado deve ser exigido uma via para o usuário. É sempre bom ter em mãos documentos que possam servir de provas contra possíveis golpes e falcatruas” finalizou a Dra. Tabatha Barbosa.
Por isso, é preciso estar atento e sempre que possível buscar ajuda especializada com o objetivo de impedir prejuízos causados por abusos, descasos, negligência e desserviços. Entre em contato com a ANSP: www.ansp.org.br

Contran adia por mais três meses o uso de extintor veicular ABC




O Conselho Nacional de Trânsito (Contran) atendeu ao pedido do ministro das Cidades, Gilberto Kassab, apresentado no início do mês de março ao Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), para prorrogar por mais 90 dias a exigência dos novos extintores veiculares ABC.
Essa decisão foi tomada durante a reunião do Conselho nesta quarta-feira (25/03). Com a publicação no Diário Oficial da resolução 521/2015, a nova data será 1° de julho de 2015.
O motivo para essa prorrogação é a falta do equipamento de segurança para venda no mercado.  O Ministro Kassab e o Denatran querem garantir que os motoristas não sejam prejudicados diante da dificuldade de adquirir o equipamento de segurança.


Assessoria de Comunicação Social
Ministério das Cidades/Denatran

Detecção precoce da Osteoporose é fundamental para evitar fraturas




A maioria dos pacientes é diagnosticado com a doença apenas após a primeira fratura
Dados divulgados em 2012 pela Fundação Internacional de Osteoporose revelam que os casos de fratura de quadril, um dos mais graves, devem crescer 15% no Brasil de 2012 a 2020, chegando a 140 mil daqui cinco anos. Os números também indicam que um diagnóstico precoce da osteoporose - doença que fragiliza os ossos e um dos maiores fatores para este tipo de fratura - não é realizado. Isso porque 75% dos diagnósticos são feitos somente após o primeiro osso quebrado e o risco de novas fraturas vertebrais em mulheres que já apresentam fraturas prévias é de 27% em cada ano após a primeira fratura.
De acordo com o Dr. Flávio Spinola Castro, médico responsável pelo setor de densitometria óssea do Alta Excelência Diagnóstica, a Osteoporose é uma doença crônica e progressiva que apresenta diminuição da massa óssea e alteração da própria arquitetura do osso. “Os pacientes com osteoporose têm os ossos mais frágeis que se quebram com mais facilidade. Esta doença é mais comum em mulheres do que em homens, principalmente acima dos 65 anos. Em media 33% das mulheres com idade superior a 55 anos apresenta a osteopenia, situação de perda de massa óssea prévia à osteoporose, por exemplo. Mas os homens também devem procurar serem diagnosticados a partir dos 50 anos, caso tenham fatores de risco”, explica.
“A indicação é de que mulheres que estão na peri e pós-menopausa, por volta dos 50 anos, realizem o exame de densitometria óssea como parte do check-up anual para detectar possível massa óssea baixa. Os médicos também podem começar a sugerir  este exame para  homens a partir dos 70 anos”, reforça o Dr. Castro. A repetição do exame deve ser realizada de acordo com o resultado do exame inicial.
Densitometria Óssea
A densitometria óssea duo-energética (DXA) é o método mais utilizado para medir massa óssea e o único exame reconhecido pela OMS para diagnóstico da osteoporose. O especialista indica que existem alguns pacientes que devem verificar a necessidade de realizar o exame de imagem antes dos 50 anos. É o caso de pessoas com desnutrição, baixa ingestão de cálcio, doenças que podem interferir no metabolismo ósseo ou menopausa precoce nas mulheres. “Com a Densitometria Óssea conseguimos comparar os ossos do paciente com o de uma pessoa jovem e saudável e fornecemos um cálculo que indica quão distante o paciente está da massa óssea x média ideal. Com isso, conseguimos prever qualquer problema futuro e evitar um aumento no risco de  fratura”, exemplifica Dr. Castro.
De acordo com o especialista, o exame de densitometria realizado para a detecção da osteoporose é feito com um Raio X de feixe concentrado, tendo uma exposição até dez vezes menor que aquela gerada por uma radiografia normal de tórax por exemplo. “O aparelho faz uma varredura rápida, de aproximadamente 10 a 15 minutos, com o paciente deitado confortavelmente. É um exame rápido e indolor que leva a um diagnóstico que pode melhorar a qualidade de vida do paciente”, conclui.
Os lugares mais comuns de fratura são a coluna lombar e o quadril, além do antebraço, que são as regiões avaliadas na densitometria.
A densitometria óssea também realiza exame do corpo total, avaliando a composição corpórea, separando massa gorda e magra, além da parte óssea. Avalia também a musculatura dos membros superiores e inferiores, diagnosticando perda de massa muscular, comum em pacientes mais idosos, situação conhecida como sarcopenia.
Este exame vem sendo bastante utilizado em pacientes para avaliação de dietas alimentares e condicionamento físico, além de outras indicações.

De onde vem o mau cheiro?




Um cheiro ruim começa a infestar os cômodos da casa, os moradores tentam melhorar a situação com produtos de limpeza, mas acabam desistindo e muitas vezes se acostumando a conviver com o problema. A história é comum em residências e até empresas... Por descuido, erros na construção e desconhecimento, deixamos o odor desagradável tomar conta do local. A questão é: o que fazer para detectar e erradicar o mau cheiro?
A primeira medida, bastante simples, é verificar o sifão, acessório localizado embaixo de pias e tanques, que sempre deve estar conectado à parede. Essa peça se destina a levar a água das atividades cotidianas para o esgoto, evitando a volta de gases pelo cano. O problema é que a maioria desses produtos são vendidos no modelo “Extensivo”, um tubo branco que parece uma sanfona e não possui copo fixo.
Nesses casos, é necessário que esse o copo seja moldado no momento da instalação, podendo utilizar uma abraçadeira de fecho hídrico, capaz de evitar o retorno de gases com odores desconfortáveis. É importante escolher e instalar sifões com atenção, pois, se ele estiver reto, o cheiro pode vir dali.
Outro item a ser checado é o ralo. Muitas vezes utilizado como depósito de resíduos, ele não deve obstruir a passagem da água, por isso é recomendada uma limpeza constante. São pequenos cuidados ao longo tempo para impedir que se chegue a uma situação na qual seja necessário “quebrar” o banheiro, a cozinha ou algum outro ambiente da casa.
Se o problema não for esse, vale ir mais a fundo e vistoriar a caixa sifonada, ligada ao ralo, que é instalada no piso e faz o processo de isolamento dos gases.  Com várias entradas e apenas uma saída para a água, ela detém um fecho hídrico que dificulta a passagem do odor do esgoto. Caso ela esteja em mau estado de conservação ou apresente medidas incorretas, tende a tornar o ambiente inutilizável.
Por fim, vale mencionar um item pequeno e pouco conhecido, porém, essencial: o anel de vedação para vasos sanitários. Quando instalada, essa peça de material maleável elimina o odor, dispensando o uso de bolsas plásticas para ligações. Da mesma forma, os furos e rachaduras dos canos também precisam ser constantemente inspecionados, já que a tubulação leva água do esgoto.
Como se vê, o mau cheiro tem solução, na maioria das vezes mais prática e simples do que pensamos. Não é necessário ser nenhum especialista no assunto, basta estar atento e verificar os possíveis causadores do problema. Afinal, de forma alguma esse incômodo deve se tornar um “frequentador” da sua casa.

Ricardo Granja

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