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quinta-feira, 20 de fevereiro de 2020

Todos os dias, mais de 1 milhão de pessoas entre 15 e 49 anos contraem doenças sexualmente transmissíveis (DSTs), de acordo com dados divulgados pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Isso equivale a mais de 376 milhões de novos casos anuais de doenças como clamídia, gonorreia, tricomoníase e sífilis. “São doenças transmitidas pela relação sexual sem proteção. Com o carnaval se aproximando, época em que muitos caem na folia e abusam do álcool, nunca é demais reforçar a importância do uso de preservativo”, alerta a Dra. Karina Tafner, ginecologista e obstetra, especialista em endocrinologia ginecológica e reprodução humana pela Santa Casa, e especialista em reprodução assistida pela FEBRASGO. Para que você entenda o risco de não se prevenir, a Dra. Karina lista as DSTs e os danos causados à saúde: HIV É a sigla em inglês do vírus da imunodeficiência humana. Causadora da aids, ataca o sistema imunológico, responsável por defender o organismo de doenças. As células mais atingidas são os linfócitos T CD4+. Sífilis Infecção causada pela bactéria Treponema pallidum. Surge 20 a 30 dias após o contato sexual, como uma úlcera genital indolor. A úlcera desaparece após alguns dias, mas, se não tratada a doença, pode evoluir para estágios mais avançados, podendo levar à morte. Gonorreia Causada pela bactéria Neisseria gonorrhoeae. O quadro clínico é variado na mulher, podendo ser “silenciosa” (assintomática), até causar quadro grave de cervicite (inflamação da cerviz, cérvix ou cérvice, que é a parte mais estreita do colo uterino). Tricomoníase É causada pelo protozoário Trycomona vaginalis. Na mulher, causa corrimento esverdeado, abundante e fétido. Não há sintomas em homens. Clamídia Bactéria que pode causar desde um discreto corrimento até Doença Inflamatória Pélvica, que se caracteriza por febre e intensa dor pélvica. Se não tratada, pode evoluir para sepse e morte. Condiloma acuminado É causada pelo Human Papiloma Vírus (HPV), que está relacionada ao câncer de colo do útero e ao câncer do pênis. Na vulva e no pênis, se caracteriza por pequenas verrugas. Herpes simples Infecção viral que se manifesta através do surgimento de pequenas bolhas muito doloridas ao redor da boca ou dos lábios genitais, que estouram e formam lesões crostosas. Cancro mole Causada pela bactéria Haemophilus ducrey. O quadro clínico se caracteriza pelo aparecimento de lesões dolorosas na região genital. A secreção dessas feridas pode contaminar diretamente, sem ter relações sexuais, outras pessoas e outras partes do corpo. Mycoplasma genitalium É uma bactéria de transmissão sexual que causa doença semelhante à clamídia e à gonorreia, mas com uma secreção mais transparente. Hepatite B e hepatite C São transmitidas, principalmente, pelo contato com sangue contaminado, mas também por relação sexual. A transmissão sexual da hepatite C é pouco frequente, com menos de 3% em parceiros estáveis, mas ocorre em pessoas com múltiplos parceiros, sem uso de preservativo. Além disso, a coexistência de alguma DST – inclusive o HIV – é um importante facilitador dessa transmissão. HTLV (Vírus Linfotrópico T humano) Há dois subtipos: HTLV-1, que pode causar um quadro raro de leucemia e de doenças neurológicas, e o HTLV-2, com quadro clínico ainda não estabelecido. “A maneira mais eficaz de evitar uma DST é utilizar a camisinha, tanto a feminina quanto a masculina, seja no sexo anal, vaginal e oral”, reforça Karina Tafner.


Todos os dias, mais de 1 milhão de pessoas entre 15 e 49 anos contraem doenças sexualmente transmissíveis (DSTs), de acordo com dados divulgados pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Isso equivale a mais de 376 milhões de novos casos anuais de doenças como clamídia, gonorreia, tricomoníase e sífilis.

“São doenças transmitidas pela relação sexual sem proteção. Com o carnaval se aproximando, época em que muitos caem na folia e abusam do álcool, nunca é demais reforçar a importância do uso de preservativo”, alerta a Dra. Karina Tafner, ginecologista e obstetra, especialista em endocrinologia ginecológica e reprodução humana pela Santa Casa, e especialista em reprodução assistida pela FEBRASGO.

Para que você entenda o risco de não se prevenir, a Dra. Karina lista as DSTs e os danos causados à saúde:

HIV
É a sigla em inglês do vírus da imunodeficiência humana. Causadora da aids, ataca o sistema imunológico, responsável por defender o organismo de doenças. As células mais atingidas são os linfócitos T CD4+.


Sífilis
Infecção causada pela bactéria Treponema pallidum. Surge 20 a 30 dias após o contato sexual, como uma úlcera genital indolor. A úlcera desaparece após alguns dias, mas, se não tratada a doença, pode evoluir para estágios mais avançados, podendo levar à morte.


Gonorreia
Causada pela bactéria Neisseria gonorrhoeae. O quadro clínico é variado na mulher, podendo ser “silenciosa” (assintomática), até causar quadro grave de cervicite (inflamação da cerviz, cérvix ou cérvice, que é a parte mais estreita do colo uterino).


Tricomoníase
É causada pelo protozoário Trycomona vaginalis. Na mulher, causa corrimento esverdeado, abundante e fétido. Não há sintomas em homens.


Clamídia
Bactéria que pode causar desde um discreto corrimento até Doença Inflamatória Pélvica, que se caracteriza por febre e intensa dor pélvica. Se não tratada, pode evoluir para sepse e morte.


Condiloma acuminado
É causada pelo Human Papiloma Vírus (HPV), que está relacionada ao câncer de colo do útero e ao câncer do pênis. Na vulva e no pênis, se caracteriza por pequenas verrugas.


Herpes simples
Infecção viral que se manifesta através do surgimento de pequenas bolhas muito doloridas ao redor da boca ou dos lábios genitais, que estouram e formam lesões crostosas.


Cancro mole
Causada pela bactéria Haemophilus ducrey. O quadro clínico se caracteriza pelo aparecimento de lesões dolorosas na região genital. A secreção dessas feridas pode contaminar diretamente, sem ter relações sexuais, outras pessoas e outras partes do corpo.


Mycoplasma genitalium
É uma bactéria de transmissão sexual que causa doença semelhante à clamídia e à gonorreia, mas com uma secreção mais transparente.


Hepatite B e hepatite C
São transmitidas, principalmente, pelo contato com sangue contaminado, mas também por relação sexual. A transmissão sexual da hepatite C é pouco frequente, com menos de 3% em parceiros estáveis, mas ocorre em pessoas com múltiplos parceiros, sem uso de preservativo. Além disso, a coexistência de alguma DST – inclusive o HIV – é um importante facilitador dessa transmissão.


HTLV (Vírus Linfotrópico T humano)
Há dois subtipos: HTLV-1, que pode causar um quadro raro de leucemia e de doenças neurológicas, e o HTLV-2, com quadro clínico ainda não estabelecido.

“A maneira mais eficaz de evitar uma DST é utilizar a camisinha, tanto a feminina quanto a masculina, seja no sexo anal, vaginal e oral”, reforça Karina Tafner.


Doe leite materno: estoques estão baixos



Ministério da Saúde convida todas as mulheres que estão amamentando a realizarem doações de leite materno, que possui tudo o que o bebê precisa até os seis meses de vida e ajuda a reduzir a mortalidade


Durante o período de férias escolares ou de feriados prolongados, os estoques de leite humano costumam reduzir. Historicamente, os primeiros meses do ano são os que têm o menor número de doações. Entretanto, o cenário em janeiro representa um dos menores índices já registrados, em torno de 10,7 mil litros de leite doados. O leite materno possui tudo o que o bebê precisa até os seis meses de vida. Assim, a doação de leite é uma importante estratégia para a redução de mortes em bebês. Um litro de leite materno pode alimentar até 10 recém-nascidos por dia.

Bebês prematuros ou de baixo peso (menos de 2,5 kg) precisam do leite materno para se recuperarem mais rápido e crescerem mais fortes e saudáveis. No Brasil, por ano, cerca de 330 mil crianças nascem prematuras e precisam da doação de leite, já que permanecem sendo assistidas nos hospitais e maternidades. Os bebês prematuros representam, em média, 11% do total de crianças que nascem anualmente, em torno de 3 milhões. Diante deste cenário, o Ministério da Saúde convida todas as mulheres que amamentam a doarem seu leite e ajudarem a aumentar os níveis dos estoques dos Bancos de Leite Humano.

A média de leite materno doado em janeiro, por exemplo, é de 15 mil litros. Em junho, mês seguinte ao do Dia Mundial de Doação de Leite Humano, é de quase 17 mil e em agosto, mês em que se comemora a Semana Mundial da Amamentação, é de 18 mil litros. O Ministério da Saúde também quer elevar o número de mulheres doadoras, que atualmente é de cerca de 14 mil pessoas.
“Doar leite materno é um ato voluntário e solidário, não possui custo para as mães e significa muito para a vida dos bebês que tanto precisam”, destaca Janini Ginani, coordenadora de saúde da Criança e Aleitamento Materno, do Ministério da Saúde.

Em 2019, quase 65% dos bebês prematuros ou de baixo peso receberam a doação de leite humano. Os bebês internados em unidades neonatais de todo país (que não podem ser amamentados pela própria mãe) recebem as doações e, com esse gesto, têm mais chances de recuperação e ficam protegidos de infecções, diarreias e alergias que podem até matar.

Por ano, aproximadamente 150 mil litros de leite materno são coletados, processados e distribuídos pela Rede Brasileira de Banco de Leite Humano aos recém-nascidos prematuros e de baixo peso.


DOE LEITE

Para doar, basta a mulher estar amamentando, ser saudável e não estar tomando medicamento que interfira na amamentação. O pote de leite materno não precisa estar completamente cheio para ser doado. Um pote de leite materno doado pode alimentar até 10 recém-nascidos por dia. Dependendo do peso do prematuro, 1ml já é o suficiente para nutri-lo cada vez que ele for alimentado.

A orientação é buscar o Banco de Leite Humano ou Posto de Coleta de Leite Humano mais próximo da residência para que possa fazer a doação. Outra opção é ligar no Disque Saúde 136 para obter todas as informações ou tirar dúvidas.


REDE DE BANCO DE LEITE HUMANO

O Brasil possui a maior e mais complexa rede de Bancos de Leite Humano do mundo, sendo referência mundial por utilizar estratégias que aliam baixo custo e alta tecnologia. São 225 Bancos de Leite Humano no país, sendo que cada um dos 26 estados e o Distrito Federal possui pelo menos um. Existem ainda 217 postos de coleta, além da coleta domiciliar em alguns estados.

Os Bancos de Leite Humano possuem profissionais qualificados para orientar tanto sobre amamentação, quanto sobre a doação do leite. Assim como os bancos, os postos de coleta de leite humano espalhados por todo país têm o objetivo de garantir a segurança sanitária do leite humano coletado. Os Bancos de Leite Humano precisam estar vinculados a um hospital com assistência materna ou infantil, principalmente os que possuem unidades de cuidados intensivos em neonatologia.

O aleitamento materno é a melhor fonte de nutrição infantil, sendo capaz de reduzir em 13% a mortalidade por causas evitáveis em crianças menores de cinco anos. Protege a criança de doenças como diarreia, infecções respiratórias e alergias. Além disso, reduz o risco de a criança desenvolver hipertensão, colesterol alto, diabetes, sobrepeso e obesidade na vida adulta. O Ministério da Saúde recomenda que as crianças sejam amamentadas até os dois anos ou mais e de forma exclusiva até o sexto mês de vida. 


RECONHECIMENTO INTERNACIONAL

No dia 9 de fevereiro, a Organização Mundial da Saúde (OMS) conferiu o Prêmio Dr. Lee Jong-wook de Saúde Pública ao pesquisador brasileiro João Aprígio de Almeida, pelo trabalho à frente da Rede Brasileira de Banco de Leite Humano. Trata-se de um dos mais importantes prêmios da área da saúde. A garantia de acesso ao leite humano é uma estratégia fundamental e eficaz para a redução da mortalidade infantil no mundo.

Em 2019, os países que integram o grupo BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), além do Mercosul (Argentina, Paraguai e Uruguai), decidiram adotar o modelo brasileiro de Banco de Leite Materno. Ainda no ano passado, o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, inaugurou o primeiro Banco de Leite Humano de Angola, como resultado de uma cooperação técnica com o Brasil.





Tinna Oliveira
Agência Saúde

A EPIDEMIA CHAMADA CORONAVÍRUS



A Coronavirus – nCoV 2019, são grupos de vírus conhecidos desde
meados de 1960, acomete seres humanos em sua maioria ao longo da vida
são conhecidos como causa comum de infecções respiratórias leves ou graves
com curta duração e possui 7 sepas diferentes das quais podemos citar dois
exemplo importantes: em 2002 (CHINA) teve o surto da Síndrome Respiratória
Aguda Grave (SARS - CoV) e 2012 (ARABIA SAUDITA e Países do Oriente
Médio) teve a Síndrome Aguda do Oriente Médio (MERS - CoV).

A encubação deste vírus pode chegar a 14 dias, após manifesta
sintomas comuns de uma gripe, como febre, tosse, dor de cabeça e os
pacientes questionam também falta de ar.

A gravidade do caso dependerá do próprio organismo do individuo, isto
significa que uma imunidade boa pode impedir que o ser humano manifeste os
casos graves desta doença, por motivo de que o quadro de infecção
respiratória pode ser do trato respiratório alto (região nasal) como também trato
respiratório baixo (pulmões) é neste caso que a doença é preocupante,
podendo levar ao quadro de pneumonia e seu agravante a Sindrome
Respiratória Aguda Grave (SARS).

Embora o contagio desta doença seja fácil e os sintomas comuns, a
mortalidade é baixa em relação aos indivíduos confirmados com a doença
Coronavirus.

O que podemos verificar é que informações são relevantes, importante e
obrigatórias de serem repassadas, porém devemos ter atenção de não induzir
ao pânico a população, sendo assim, aqui no Brasil somente temos suspeitas,
claro que os órgãos federais estão tomando todos os cuidados em relação a
população brasileira, o que temos que fazer no momento é manter a calma, ter
hábitos de higiene pessoal e ser regrado na alimentação para manter o sistema
imunológico bom.




Francisco Almeida - Professor e Tecnólogo em Radiologia
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