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segunda-feira, 27 de novembro de 2017

O Êxodo das famílias brasileiras



Segundo o Banco Central, só em 2016, dos quase R$ 20 bilhões gastos por brasileiros em imóveis no exterior, R$ 7,5 bilhões foram destinados a compra de residência nos Estados Unidos


O Comitê de Datação dos ciclos econômicos (Codace), criado em 2008, que tem a finalidade de determinar uma cronologia de referência para os ciclos econômicos brasileiros, apontou recentemente que um dos maiores períodos de retração da economia brasileira começou no segundo trimestre de 2014, e terminou no último semestre de 2016, provocando queda acumulada de 8,6 % no PIB. 

Devido a este panorama, muitas pessoas perderam seus postos de trabalho, salários foram cortados e os empresários pisaram no freio quando o assunto é investir. Por isso, muitas pessoas decidiram sair do país em busca de crescimento profissional e estabilidade econômica, aliada a uma vida mais segura, sem tantos sobressaltos financeiros. 

"Definitivamente, o Brasil está perdendo além de investimentos, profissionais qualificados que se dedicaram anos a profissão e carreira, além de empreendedores, que podem movimentar a econômica com geração de emprego e renda", explica Daniel Toledo, advogado especialista em direito de imigração, negócios e diretor da Loyalty consultoria. 

E o movimento vem crescendo a cada ano. De acordo com os últimos dados apurados pela Receita Federal, de 2011 até 2017, o número de brasileiros que deixaram seus lares cresceu em 160%. E segundo o banco central, só em 2016, dos quase R$ 20 bilhões gastos por brasileiros em imóveis no exterior R$ 7,5 bilhões foram destinados a compra de residência nos Estados Unidos. "Mais de 60% dos investimentos vêm do Brasil, sendo que ano passado este número praticamente dobrou, principalmente os que são destinados a setor de imobiliário", aponta o especialista. 

Na última palestra promovida pela consultoria no início de novembro, sobre o EB-5, modalidade de visto que possui um custo de 500 mil dólares, houveram 600 inscritos." Trata-se de um número inédito até mesmo em relação a outras consultorias. Desde, 32 entraram em contato interessadas pelo processo. Um número bastante expressivo se pensarmos, que juntos, eles representam um investimento de mais de 16 milhões de dólares. Essas pessoas encontram no solo americano mais chance do seu sonho prosperar", explica Daniel. 


Até 150 mil dólares
 
O visto L-1 (categoria não-imigrante) permite que uma empresa estrangeira transfira um executivo para seu escritório nos EUA. "É importante que o gestor exerça uma função administrativa. Além disso, é preciso demonstrar capacidade de administrar um negócio e também apresentar um faturamento de 150 mil dólares. O visto tem validade de um ano, após a aprovação. Após esse período, é necessário fazer a prestação de contas. Caso tudo seja cumprido, a permissão é renovada por mais dois anos", destaca o advogado. 

O E-2, categoria de visto que contempla brasileiros que também tenham cidadania em países com tratado de comércio ou de navegação com os Estados Unidos, como é o caso da Alemanha, Espanha, França, Itália, podem ser aplicado para quem deseja investir e morar de forma permanente na América do Norte, além de apresentar um investimento de pelo menos 120 mil dólares em um negócio de risco. O cônjuge do investidor recebe automaticamente uma autorização de trabalho sem restrições e as crianças menores de 21 anos estão incluídas. 

Carlos Eduardo Ghiraldi atua no segmento contábil e jurídico há 10 anos. Devido ao tempo dedicado a atividade, ele considera que hoje já alcançou uma certa estabilidade financeira, mas a incerteza política e a violência são dois fatores que levaram o empresário a se planejar para mudar, de forma definitiva, para os Estados Unidos. "A nossa imigração ocorrerá até o fim de 2018. A princípio, vou seguir com prestação de serviço no ramo imobiliário e morar na região de Miami", destaca. 

Como possui cidadania italiana, Carlos vai solicitar o E2. "Desta forma, a minha esposa recebe também autorização para trabalhar. Quero que os meus filhos tenham acesso a boas escolas, segurança e qualidade de vida", conclui. 






Daniel Toledo - advogado e sócio fundador da Loyalty Miami. A consultoria que atua há 11 anos no segmento de obtenção de vistos e transferências de executivos realiza, em média, cinco atendimentos por dia. Em 2016, foram mais de 150 processos.




 

Recrutamento e seleção profissional: o que você precisa saber!



Se candidatar para vagas que demandem o seu perfil profissional; considerar a experiência vivenciada em ambientes de trabalho anteriores; e a valorização da busca por vagas próximas ao local de residência, são algumas das principais ações para que candidatos a vagas de empregos consigam ser selecionados para entrevistas e deem o primeiro passo para a recolocação no mercado de trabalho.

Em um cenário, onde o desemprego atinge 30% dos jovens brasileiros, representando a maior taxa em 27 anos, segundo informações da Organização Internacional do Trabalho (OIT), as redes sociais também se tornaram grandes aliadas de candidatos e empresas de recrutamento e seleção. Conforme dados da rede social profissional LinkedIn, existem 530 milhões de usuários no mundo, tendo mais de 30 milhões de perfis brasileiros cadastrados. O país ocupa o quarto lugar no ranking mundial de usurários da rede social.

Acredito que o gancho para se construir um currículo atrativo o bastante, para impulsionar a realização de uma entrevista, deve ser a empatia. Percebo que o ponto de partida é tentar enxergar o modo de trabalho do recrutador, aquele que receberá a candidatura, sendo necessário imaginar, o que ele vê? Percebo que ao acessar a página online onde foi anunciada a vaga, o recrutador visualiza um breve resumo sobre os candidatos.

Nem sempre todos os documentos enviados são analisados, pois eventualmente o recrutador pode fazer uso de filtros com palavras-chave que irão selecionar somente currículos que atendam aos requisitos pré-estabelecidos pelos recrutadores. Essa prática pode ser exemplificada pelo site americano de empregos “Career Builder”, que expõe logo em sua página inicial uma lista com os termos e tópicos mais procurados pelos empregadores no momento. Normalmente, o recrutador pode utilizar filtros, como idade ou local de residência. 

Alguns sites de recrutamento possuem algoritmos que comparam os currículos dos candidatos de acordo com os requisitos da vaga. Por exemplo, se a vaga é para uma posição de Gerente de Marketing e no seu currículo cadastrado no site sua qualificação está descrita como Gerente Comercial, isso reduzirá sua compatibilidade com a função.

De um modo geral, os primeiros dados a serem visualizados em sites de recrutamento profissional, são o nome, local de residência e uma breve descrição sobre as funções anteriores. Sendo assim, é preciso buscar por uma vaga que realmente tenha compatibilidade com o perfil profissional. Ao encontrar, revise seu currículo no site antes de se candidatar. Provavelmente, algo pode ser melhorado ou destacado para uma posição em específico. Pense nas informações que o recrutador busca com base na descrição da vaga. O nome do cargo tem bastante relevância e as primeiras linhas da descrição também.

Por fim, após a candidatura, os concorrentes devem manter o telefone acessível e carregado. Conheço recrutadores que não ligam mais de uma vez. E eventualmente a ligação pode ser originada de um telefone que não recebe chamadas de retorno.





 Astrid Vieira - diretora da empresa Leaders HR Consultants




‘Vou negando a segurança e te passando os meus dados’ ♪♪



De acordo com a Kaspersky Lab, 41% das pessoas que usam serviços de encontros on-line experimentaram algum tipo de incidente de segurança no computador, como ter seus dispositivos ou contas pirateadas 


Dizem que o amor é cego; com certeza isso é verdade quando falamos de compartilhamento de informações em encontros on-line com a expectativa de garantir um “match”. Uma pesquisa da Kaspersky Lab sugere que o excesso de informações compartilhadas em sites de encontros on-line gerar resultados indesejados, abrindo portas não apenas para um novo namoro, mas também para golpistas e criminosos virtuais. Mais de um décimo (13%) dos usuários de encontros on-line admitem fornecer dados pessoais para os possíveis parceiros depois de alguns minutos ou horas de conversa, mesmo correndo riscos.  

Pode parecer inofensivo e uma forma rápida de encontrar um possível par, mas os usuários de serviços de encontros on-line têm revelado informações pessoais e sigilosas, sem pensar duas vezes, e muitos as divulgam publicamente em seus perfis. Um quarto (25%) admite compartilhar seu nome completo publicamente no perfil de sites de namoro; um décimo já compartilhou o endereço residencial e detalhes profissionais ou segredos comerciais, e a mesma parcela de usuários já compartilhou fotos suas sem roupas nos perfis, expondo muito mais do que percebem.

Os usuários estão ainda mais propensos a divulgar informações a pessoas que são “matches” no mundo dos namoros virtuais: 16% fornecem dados pessoais aos possíveis parceiros, e um décimo faz isso depois de alguns minutos ou horas. 15% contam fatos vergonhosos sobre si mesmos, e 14% enviam suas fotos íntimas ou sem roupas para os pares. Se caírem em mãos erradas, essas informações podem ser usadas para explorar os usuários, acessando suas contas e dispositivos, ou até para fins de extorsão, quando criminosos virtuais exigem pagamentos das vítimas.

Junto com essa necessidade de compartilhar tantas informações, sendo muito ativos na Internet, os usuários de serviços de namoro on-line se expõem a mais ameaças virtuais. Segundo a pesquisa, 41% das pessoas que marcam encontros pela Web já tiveram algum tipo de incidente de segurança de TI, por exemplo, seus dispositivos ou suas contas foram invadidos, ou foram vítimas de ransomware, em comparação com 20% dos outros usuários. Portanto, elas são mais vulneráveis e suscetíveis a ataques.

Esses dados geram preocupações, e os usuários estão inquietos com sua segurança ao marcar encontros on-line. 63% temem que os dispositivos usados nesses serviços sejam infectados, e 61% se preocupam com a possibilidade de seus dados serem roubados ou divulgados pelo próprio aplicativo ou serviço de encontros. A espantosa porcentagem geral de 55% já foi vítima de algum tipo de ameaça ou problema ao marcar encontros on-line, tanto no mundo virtual quanto no real. Porém, apesar de tudo isso, é preocupante que pouquíssimos usuários desses serviços usem métodos simples para se proteger; apenas 21% bloqueiam o acesso aos dados do dispositivo pelos aplicativos de namoro, e só 27% usam uma solução de segurança ou antivírus.

Os usuários precisam ter cuidado para não fornecer informações demais em seus perfis públicos ou para possíveis namorados, e muito mais que isso”, diz Andrei Mochola, chefe de negócios ao consumidor da Kaspersky Lab. “Da mesma forma que você não informa seu endereço e telefone a qualquer pessoa na rua ao conhecê-la, os usuários de sites de encontros on-line precisam cuidar da segurança de seus dados, e não supor que estão seguros e protegidos no site ou aplicativo. Essa recomendação se estende além dos serviços de namoros virtuais, e os usuários da Internet devem se proteger e às suas informações pessoais na Web, independente de onde estejam.”

Não importa se você costuma marcar encontros on-line, a Kaspersky Lab acredita no direito de todos de não ter receios em relação à cibersegurança. Valendo-se de seus 20 anos de história, a empresa oferece uma seleção completa de soluções para ajudar os usuários a se protegerem. O Kaspersky Free oferece proteção básica contra malware gratuitamente e, para quem precisa de proteção e recursos mais abrangentes, o Kaspersky Internet Security fornece uma opção avançada para proteger todos os aspectos da vida digital do usuário.





Kaspersky Lab





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