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sexta-feira, 6 de março de 2015

Exames periódicos femininos são diferentes em cada faixa etária; saiba quais são eles




Além dos exames de rotina, é fundamental investigar estilo de vida, hábitos alimentares, trabalho, tabagismo e obesidade
A prevenção é a melhor forma de manter a saúde em dia. No caso das mulheres, é comprovado historicamente que elas se cuidam mais e se preocupam mais em cuidar da própria saúde: aqui no Brasil, segundo o IBGE, elas vivem em média sete anos a mais do que os homens. Porém, essa vantagem depende de uma boa manutenção do organismo, com alimentação equilibrada, exercícios físicos e visitas periódicas ao médico para a realização de um check-up completo.
Independente da faixa etária, a consulta ao ginecologista pelo menos uma vez ao ano, a partir da primeira menstruação e antes do início da vida sexual, e a realização de exames de glicemia, colesterol total e suas frações, triglicerídeos, ureia e creatinina (avaliação da função renal), TGO e TGP (avaliação da função hepática), hemograma e urina, são imprescindíveis. Mas há também uma gama de exames que devem ser realizados de acordo com a idade da mulher.
“É importante iniciar desde cedo a vigilância sobre doenças como o HPV, que está relacionado à incidência do câncer de colo de útero e de vulva, e sobre o câncer de mama. Isso porque quanto mais cedo eles foram detectados, maior a chance de cura. Com o passar dos anos, vamos somando outros exames”, orienta Dr. Jurandir Passos, ginecologista e obstetra do Alta Excelência Diagnóstica.
O especialista reforça que é fundamental investigar com atenção alguns antecedentes pessoais e familiares, estilo de vida, hábitos alimentares, trabalho, tabagismo e obesidade. “O check-up deve ser uma ferramenta individualizada de prevenção de doenças”, ressalta ele.
Confira a lista com os exames preventivos recomendados para o público feminino:
  • Aos 20 anos ou no início da atividade sexual: papanicolau, colposcopia, ultrassonografia pélvica ou transvaginal, ultrassonografia de mamas;
  • Acima dos 30 anos: somando-se aos procedimentos solicitados aos 20 anos, é indicada a realização de exames para avaliar a função tireoidiana TSH, T4 Livre, T3 e ultrassonografia de tireoide;
  • A partir dos 40 anos: mamografia anual, somados aos exames citados para as outras faixas etárias;
  • A partir dos 50 anos: quando a maioria das mulheres inicia o período da menopausa, o foco maior deve ser nos ossos e no coração. A realização de uma densitometria óssea logo após o início da menopausa se faz necessária. Dosagens hormonais e exames relacionados ao metabolismo do cálcio vão ajudar no acompanhamento e prevenção da osteoporose;
  • Mulheres com antecedentes de câncer de mama ou ovário na família devem iniciar o acompanhamento médico com antecedência. A época ideal depende da idade com que seu familiar teve a doença e também o tipo de câncer. O melhor a fazer é procurar o seu médico e explicar o histórico para dar início ao tratamento preventivo;
  • Antes da gravidez é importante realizar exames de sorologia para sífilis, HIV, toxoplasmose, rubéola, citomegalovírus, herpes simples tipo I e II, hepatites B e C. Caso não consiga engravidar durante um ano, procure o seu médico para realizar exames de fertilidade.

FEMAMA esclarece as 10 principais dúvidas sobre o câncer de mama




Tipo mais comum entre a população feminina pode ter um bom prognóstico se diagnosticado com antecedência e tratado com atenção

No Dia Internacional da Mulher, a FEMAMA - Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de apoio à Saúde da Mama – responde as 10 principais dúvidas sobre câncer de mama.
Segundo dados do Ministério da Saúde, até o fim deste ano, cerca de 57 mil mulheres serão diagnosticadas com a doença. “Embora as chances de cura sejam animadoras, o câncer de mama ainda mata. São, em média, 12,1 mortes para cada 100 mil habitantes, vítimas, especialmente, de diagnósticos tardios, quando o câncer já está em estágio avançado e em fase metastática”, afirma a presidente voluntária da FEMAMA e mastologista, Dra. Maira Caleffi.

Tutorial sobre o câncer de mama
O câncer de mama surge silencioso e ainda causa muitas dúvidas nas mulheres. Para esclarecê-las, a FEMAMA respondeu as 10 perguntas mais recorrentes sobre o tema para que todas possam entender um pouco mais e lidar melhor com o assunto.

10 - Silicone pode causar câncer de mama?
Não. A prótese de silicone não provoca o câncer de mama. A recomendação é que a mulher que têm implantes faça acompanhamento com um mastologista (médico especialista em mama), já que a prótese pode dificultar o diagnóstico da doença por meio da mamografia, pois pode dificultar a visualização de tumores. Mesmo assim, mulheres com próteses também devem fazer a mamografia a partir dos 40 anos.

9 – Descobri que tenho câncer de mama, mas não tenho plano de saúde. Meu tratamento recebe a mesma atenção que o da rede particular?
Além de ter direito a um tratamento adequado e de qualidade na rede pública, a paciente deve exigir que seja iniciado rapidamente.
No Brasil, uma conquista importante foi a Lei nº 12.732/13, que garante ao paciente com câncer começar o tratamento no SUS em, no máximo, 60 dias após o diagnóstico da doença. Apesar deste avanço, ainda existem tratamentos disponíveis apenas para quem tem planos de saúde. A situação mais grave é a de pacientes com câncer de mama avançado, que não têm acesso na rede pública a nenhum dos tratamentos mais modernos, que oferecem menos efeitos colaterais, maior qualidade de vida e mais tempo sem que a doença progrida. Estes medicamentos estão disponíveis apenas para quem tem planos de saúde. Uma das lutas da FEMAMA é pela igualdade de direitos para todas as brasileiras, sejam elas usuárias de planos de saúde ou do sistema público.

8 – Se eu não tiver plano de saúde e precisar retirar a mama em função do câncer, é possível reconstruí-la?
Sim. A Lei nº 12.802/13 determina a reconstrução mamária imediata na rede pública após realização da mastectomia, sempre que houver condições técnicas e vontade da paciente.

7 - Antes dos 40 anos, quais exames são aconselhados?
A partir desta idade, a realização anual da mamografia é fundamental para que a doença seja diagnosticada precocemente. Antes, as mulheres devem solicitar ao ginecologista ou ao mastologista a realização do exame clínico das mamas, que é um exame de toque, e fazer exames complementares caso o médico os solicite.

6 - Caroços na mama significam que tenho câncer?
Um caroço na mama não necessariamente significa câncer. Grande parte dos nódulos mamários encontrados são cistos e adenomas benignos e não estão relacionados com a doença. De qualquer forma, uma alteração no seio é motivo suficiente para que a mulher procure seu médico rapidamente, pois, se o diagnóstico mostrar que existe um tumor maligno, quanto mais cedo ele for descoberto, menos agressivo e dispendioso será o tratamento e maiores serão as chances de cura.

5 - O autoexame ainda é válido? Ele substitui a mamografia?
O autoexame não substitui a mamografia ou o exame clínico (de toque) realizado pelo médico. Ele serve apenas para o autoconhecimento, para que a mulher procure rapidamente um especialista, caso identifique alterações suspeitas em suas mamas. Trata-se de uma ação complementar. Independente da realização do autoexame, as mulheres devem fazer a mamografia anualmente a partir dos 40 anos. Antes disso, devem realizar o exame clínico das mamas pelo ginecologista ou mastologista e, caso necessário, outros exames que o profissional solicite. A mamografia ainda é a principal forma de diagnóstico precoce, o que permite maiores chances de cura.

4 - O que causa o câncer de mama? Ele tem cura?
O câncer de mama é resultado de mutação genética que pode ser herdada - o que costuma ocorrer em famílias com muitos casos da doença, quando o portador da mutação a transfere para a geração seguinte - ou espontânea, que pode acontecer em uma célula do corpo ao longo da vida e ocasionar a doença.
No caso de mutações espontâneas, muito mais frequentes, não se sabe com precisão se elas ocorrem devido ao estilo de vida, alterações químicas no corpo da mulher ou à exposição a toxinas no ambiente, por exemplo.
Nenhuma mulher está imune ao câncer de mama, mas a doença tem 95% de chances de cura quando diagnosticada precocemente.

3 - O que eu faço para me prevenir do câncer de mama?
O mais importante é manter hábitos saudáveis para eliminar os fatores que aumentam o risco de desenvolver o câncer de mama e realizar o diagnóstico precoce, realizando os exames periodicamente. Esta é uma forma válida de praticar o autocuidado.
Quanto mais peso e idade, mais chances a paciente tem de desenvolver câncer nas mamas. A cada aumento de cinco pontos no IMC (Índice de Massa Corporal), por exemplo, aumenta em 33% o risco da doença. Outro aspecto muito importante é que o consumo exagerado de bebidas alcoólicas, tabagismo, sedentarismo, são fatores que podem aumentar a possibilidade da ocorrência da doença.
É fundamental criar hábitos saudáveis no dia a dia para que se possa evitar um grande problema no futuro. São atitudes simples, como inserir na alimentação mais verduras, legumes e frutas. Esses três grupos de alimentos, por exemplo, contém substâncias que combatem os radicais livres, moléculas que são formadas naturalmente pelo organismo e que podem agredir o DNA das células.
É importante salientar que mesmo assim as mulheres ainda estão sujeitas a desenvolver a doença, por isso, a realização regular de exames deve estar entre as boas práticas para se reduzir o risco de mortalidade.

2 – Existem sintomas que indiquem que estou com câncer de mama?
O câncer da mama inicial geralmente é assintomático, ou seja, a mulher não percebe nenhum sintoma ou sinal. Este tipo de câncer é normalmente descoberto em exames (mamografia, ultrassom ou ressonância magnética). Quando o câncer de mama apresenta sintomas é porque já existe um tumor normalmente com mais de um centímetro. Algumas alterações físicas nas mamas podem ser indícios, como a presença de nódulos, retração de pele, mudança no formato, na textura ou no tamanho do seio, vermelhidão e calor na região, inversão do mamilo ou saída de secreção.

1 – Caso alguém da minha família tenha tido câncer de mama, qual a probabilidade de eu também ter? Existe um exame que detecte esse risco?
Cerca de 90% das mulheres que desenvolvem esse tumor não têm parentes próximos com o mesmo problema. Somente em 10% dos casos o câncer de mama é hereditário, mas considera-se alto o risco de câncer de mama quando um ou mais parentes em primeiro grau tiveram a doença, em especial se aparecer antes da menopausa. Nesse caso, a indicação é iniciar a avaliação dez anos antes da idade em que o câncer de mama surgiu no familiar. Pode, inclusive, ser indicado o teste genético, em busca de mutações que predisponham ao câncer.
O exame para avaliar a disposição genética da mulher em desenvolver o câncer de mama é o que busca a existência de mutações nos genes BRCA1 e BRCA2, que aumentam muito as chances de se desenvolver o câncer de mama e de ovário. A Femama é proponente de projetos de Lei para incluir o exame no SUS, hoje disponível para pacientes com plano de saúde.

Alana solicita que Lei de Diretrizes Orçamentárias garanta às crianças prioridade absoluta




Carta, enviada nesta quinta-feira (5/3) para o ministro Miguel Rossetto, da Secretaria-Geral da Presidência da República, pede para que o Estado cumpra seu dever constitucional e preveja recursos específicos voltados à infância
O Instituto Alana, por meio do projeto Prioridade Absoluta, enviou na quinta-feira (5/3) carta ao ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Miguel Rossetto, solicitando que a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO 2016) considere em seu texto a criança como prioridade absoluta, conforme determina o artigo 227 da Constituição Federal e os incisos c e d do artigo 4o do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).
“A prioridade absoluta das crianças no orçamento e a destinação de recursos específicos para elas são condições fundamentais para a efetividade de suas garantias e direitos previstos na Constituição e no Estatuto da Criança e do Adolescente.”, afirma Pedro Hartung, advogado do Instituto Alana.
Na carta, o Instituto destaca que é obrigação constitucional do Estado colocar a criança em primeiro lugar em todas as suas decisões, inclusive na definição das diretrizes orçamentárias.
O Alana pede para sejam realizadas modificações no texto inicial apresentado pelo Executivo, como, por exemplo, a inclusão de um novo artigo no Capítulo I da LDO, sobre “Metas e Prioridades da Administração Pública Federal”, prevendo destinação prioritária específica de recursos a políticas públicas voltadas à infância. A carta, ainda, solicita que os Poderes Legislativo e Judiciário, o Ministério Público da União e a Defensoria Pública da União prevejam verbas próprias para áreas da infância quando forem encaminhar suas respectivas propostas orçamentárias.
A carta foi encaminha também para Pedro de Carvalho Pontual, diretor da Secretaria Nacional de Participação Social; ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão, Nelson Barbosa; Eduardo Cunha, presidente da Câmara de Deputados e para o presidente do Senado Federal, Renan Calheiros.
A LDO está em fase de consulta pública e deve ser encaminhada pelo governo federal ao Congresso Nacional até o dia 15 de abril. A LDO orienta a elaboração do orçamento federal, sintonizando a Lei Orçamentária Anual com as diretrizes, objetivos e metas da administração pública.

Instituto Alana é uma organização da sociedade civil, sem fins lucrativos, que reúne projetos na busca pela garantia de condições para a vivência da plena infância. Criado em 2002, o Instituto é mantido pelos rendimentos de um fundo patrimonial desde 2013. Tem como missão “honrar a criança”.

Campanha MOVE Brasil apresenta ação especial para o Dia Internacional da Mulher - #MoveMulher




Campanha que busca incentivar a prática esportes e atividades físicas entre os brasileiros, até 2016, convoca às mulheres para contarem suas histórias de superação no esporte
O MOVE Brasil, realiza uma ação online especialmente voltada para as mulheres, em comemoração ao Dia Internacional da Mulher, que acontece dia 8 de março (domingo).
A proposta dessa ação é mostrar qual a importância do esporte na vida das mulheres e, para isso, convida o público feminino a participar e dividir sua relação com a prática de atividades físico-esportivas. Para participar, basta gravar um vídeo e postar nas redes sociais (facebook, twitter, youtube e instagram) com a hashtag #MoveMulher. As postagens podem ser enviadas a partir do dia 1º de março, até o dia 31 do mesmo mês.
A iniciativa se pauta nos recentes estudos que apontam que o número de mulheres praticantes de esportes é menor que o de homens. Como por exemplo, as pesquisas do Instituto Ipsos e do Vigitel (Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico), apontaram que mais da metade da população brasileira é sedentária, sendo aproximadamente 71 % são mulheres. Com estes dados, a perspectiva da ação é incentivar as mulheres, por meio de outras histórias, a mudar este quadro, incentivando as mulheres a quebrar barreiras e obstáculos encontrados no dia a dia, como estresse, cansaço e falta de tempo.
A ação tem apoio do Sesc, Consulado Geral dos Estados Unidos da América, Rede do Esporte Pela Mudança Social e Atletas pelo Brasil.
O MOVE Brasil
O MOVE Brasil é uma campanha para promover a prática de esportes e atividades físicas e aumentar o número de brasileiros praticantes até 2016, com a colaboração de instituições, empresas e pessoas. Criado em 2012, o MOVE Brasil tem o intuito de ser um diferencial entre outras ações do gênero, pois se trata de uma campanha aberta, de engajamento simples, com objetivo de formar uma rede de parceiros para difundir a mensagem e gerar ações.
Os parceiros são chamados de “Movedores” e devem desempenhar um papel de suma importância no desenvolvimento da campanha e alcance de suas metas, promovendo em diversas cidades a prática de esportes e atividades físicas, em variados espaços.

MOVE Brasil na internet:
 Site oficial MOVE Brasil: movebrasil.org.br

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