Quem nunca teve vontade de beijar um recém-nascido?
Tal atitude pode, no entanto, ser perigosa para a saúde do bebê. Segundo a
pediatra do Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos, Natacha Sakai, nessa fase,
os cuidados devem ser redobrados, pois o sistema imunológico ainda é
extremamente frágil.
“Apesar da maior parte das infecções ocorrerem
durante o parto, cerca de 10% dos casos de herpes em recém-nascidos são registrados
no período pós-natal, por meio do contato com lesões ou até mesmo com leite
contaminado com o vírus”, salienta.
A pediatra ressalta ainda que mesmo infecções
consideradas simples são devastadoras à saúde do bebê. No caso do beijo,
Natacha Sakai explica que a boca de um adulto é composta por microrganismos
nocivos à criança. Entre os principais problemas estão a herpes simples,
meningite, gripe, resfriado e outras patologias que podem até mesmo levar a uma
condição chamada de sepse neonatal – espécie de infecção generalizada.
Por isso, ao visitar um recém-nascido, é
fundamental higienizar as mãos, mesmo se não for segurá-lo. Evite fumar, por,
no mínimo, quatro horas antes do encontro e, se estiver doente, a dica é
postergar a visita. O cuidado deve ser maior se o bebê tiver algum tipo de
imunodeficiência, como portadores de doenças crônicas ou prematuros. “Os
familiares e amigos precisam entender que as demonstrações de afeto são
bem-vindas e válidas, mas é importante evitar os beijos.”
No caso das crianças com mais de dois anos, a
pediatra lembra que também é necessário ter atenção com os beijos,
principalmente os selinhos entre pais e filhos. Isso porque a microbiota –
bactérias que auxiliam a ação do sistema imune que habita a boca das crianças e
dos adultos - é diferente. E uma de suas funções é proteger o organismo das
enfermidades mais comuns, conforme a faixa etária.
“Neste momento, o contato
boca-boca também pode ser perigoso à saúde da criança com a transmissão de
vírus e até aparecimento de cáries”, esclarece Natacha Sakai.
Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos
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