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segunda-feira, 3 de julho de 2017

Estresse no trabalho pode ser aliviado, diz o Seconci-SP



Esgotamento mental intenso causado por pressões no ambiente profissional, conhecido como Síndrome de Burnout, afeta três em cada dez funcionários no mundo


Problemas cardiovasculares, dores musculares e de cabeça, quadro de transtorno de ansiedade e disfunção erétil são algumas das doenças associadas ao estresse. Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), o estresse atinge cerca de 90% da população do planeta. Já o Brasil, de acordo com a Associação Internacional do Controle do Estresse (ISMA-BR, sigla em inglês), ocupa a segunda posição do ranking mundial com maior nível de estresse.

Ainda de acordo com a ISMA-BR, de cada dez trabalhadores, ao menos três sofrem da chamada Síndrome de Burnout, o esgotamento mental intenso causado por pressões no ambiente profissional. A psicóloga do Seconci-SP, Ludmila Pereira de Andrade, corrobora a estimativa da entidade e explica que o ritmo de trabalho acelerado, o alongamento das jornadas e o acúmulo de funções são os principais gatilhos desencadeadores dessa síndrome. 

Por isso, segundo Ludmila, é muito importante que as empresas invistam em programas e atividades que ajudem os colaboradores a aliviar o estresse, como, por exemplo, disponibilizar um espaço para descanso no horário de almoço e um ambiente de trabalho mais acolhedor. Além disso, que as empresas proporcionem uma capacitação para encarregados e supervisores evitarem atitudes no relacionamento com os trabalhadores que os levem a se estressar. E orientar os funcionários para que, caso sofram assédio moral, discriminação ou outras pressões, busquem apoio no RH.

“O estresse é uma reação normal do nosso organismo a qualquer modificação ou mudança relevante, seja ela agradável ou desagradável, que exija adaptação aos agentes estressores. Quando nos sentimos em perigo real ou imaginado, as defesas do organismo reagem, num processo automático conhecido como reação de ‘luta ou fuga’. O estresse é este sinal intenso que indica ser necessário avaliar o contexto e identificar o que pode ser feito com relação a isso. O problema é quando essa sensação atinge níveis elevados e começa a desencadear alterações na saúde”, comenta a psicóloga.
                      
Ludmila esclarece que existem diferentes tipos de estresse, classificados pelo Código Internacional de Doenças (CID 10). Porém, é observada com frequência a presença do Burnout nos trabalhadores que atuam em atividades com pressão de prazos, como a da construção.  Para tanto, podem contribuir más condições do ambiente de trabalho, falta de autonomia e de apoio social, e assédio moral.

“Trata-se de um tipo de doença que interfere diretamente na atividade profissional da pessoa, porque o trabalhador pode apresentar sintomas como apatia, déficit de atenção e de concentração, falta de apetite, insônia, entre outros sinais. Nessa situação, há uma perda da produtividade e, em casos mais críticos, pode ser necessário afastar o funcionário da sua atividade”, ressalta a especialista.
                      
A psicóloga comenta ainda que quando o trabalhador é indicado pela empresa (ou pleiteia) uma mudança de função, ele também é submetido a uma avaliação psicológica obrigatória, de acordo com a determinação das Normas Regulamentadoras 33 e 35 (NR-33 e NR-35). Esta checagem integra o conjunto de exames que todo profissional contratado por meio da Consolidação de Leis do Trabalho (CLT) tem que fazer, seja periodicamente ou para alteração de cargo. E, segundo a psicóloga do Seconci-SP, se na avaliação for identificado que o trabalhador apresenta sinais de estresse intenso, por exemplo, ele pode vir a ser considerado inapto naquele momento.  


Dicas para aliviar o estresse:

·         Pratique atividades físicas: o ato de se exercitar alivia a tensão e ajuda a relaxar;    

·         Adote o hábito de expor seu desconforto aos superiores ou colegas que o incomodem;

·          Insira atividades mais prazerosas na sua rotina, como ouvir música ou passear com a família; 

Evite sobrecarga de trabalho: quando estiver em período de folga (ou férias), tente relaxar e descansar.






Cirurgia plástica: perfeição demais pode não ser bonito



O medo do envelhecimento faz muitas pessoas perderem a medida certa nas intervenções cirúrgicas


Há situações na vida que não tem como adiar, é necessário encarar! O envelhecimento é uma delas. Não tem como pular etapas, é necessário vivê-las. Porém, muitos pensam que podem congelar o tempo, principalmente em se tratando de corpo. Por isso, correm para as academias, tomam suplementos e vitaminas, mudam a dieta alimentar e recorrem à cirurgia plástica para tentar - de alguma forma - retardar os efeitos que as células, a pele e os músculos sofrem com a idade. 

De fato, segundo o IBGE, a expectativa de vida dos brasileiros aumentou mais de 40 anos em 11 décadas, e os brasileiros estão vivendo muito mais. Por isso, cresceu também a corrida pelo rejuvenescimento e por uma vida mais saudável. Não há nada de errado nessas atitudes! Pelo contrário, saúde e bem-estar devem ser mesmo os pilares para quem quer envelhecer com saúde. Porém, a busca “doentia” pela perfeição na estética corporal não é saudável e deve ser olhada com critério.

Ninguém precisa ter medo da velhice e exagerar nos esmeros estéticos. Buscar tratamentos que amenizem as rugas e a flacidez devem iniciar antes que elas cheguem. Porém, se não tem mais jeito, a alternativa mais procurada é a cirurgia plástica, que já é mais comum e acessível do que há 10 anos. “A medicina evolui muito rapidamente e hoje as técnicas cirúrgicas estão mais eficientes. Fazer cirurgia plástica deixou de ser um tabu e se tornou algo mais comum e aceito pela maioria das pessoas. Além disso, os preços estão mais acessíveis e há como negociar e parcelar o pagamento”, explica Arnaldo Korn, diretor do Centro Nacional – Cirurgia Plástica.

Mas, mesmo com toda essa facilidade e agilidade nos procedimentos, não dá para fazer cirurgias plásticas exageradamente. Pois, o que era para ficar bonito pode virar uma “aberração”. Atualmente não é difícil ver alguns atores – mais expostos em TVs ou cinemas-, que simplesmente perderam os contornos naturais e ficaram com “cara de manequim”, com rostos muito puxados e quase sem expressividade e - em alguns casos - deformados, com boca, olhos ou cavidades da bochecha desproporcionais ao restante do rosto. “Bons cirurgiões usam de bom senso e sabem direcionar os seus pacientes a buscarem o rejuvenescimento de forma equilibrada, sem excessos e exageros”, alerta Korn.

Pessoas bem resolvidas aceitam a idade que têm - mesmo que queiram aparentar serem mais jovens - e sabem que por mais que possam ficar mais bonitas e rejuvenescidas, não podem perder a essência dos seus traços naturais. Caso contrário, aparentariam ser outra pessoa e não elas mesmas. “A cirurgia deve chamar atenção por aperfeiçoar e nunca - em hipótese alguma – por deformar. Todos podem e devem recorrer aos procedimentos cirúrgicos. Porém, é fundamental escolher empresas e profissionais sérios e não caça-níqueis. Tudo deve ser analisado, não somente o preço a ser pago”, completa o diretor do Centro Nacional – Cirurgia Plástica. 

Não há por que temer o envelhecimento e o amadurecimento, pois são sinônimos de experiência e vivência. A vaidade exagerada não pode eliminar a bagagem construída por uma vida bem vivida.






Relacionamentos: a base da realização pessoal



Eles fazem parte de nossas recordações e lembranças que sustentam os pensamentos para uma vida plena e feliz


Existem coisas na vida que não são palpáveis. Surgem em nossa mente através das recordações do passado. É assim quando refletimos sobre a felicidade. Costumamos mensurar o nosso nível de satisfação em relação à vida pela quantidade de boas lembranças que possuímos. Nesses momentos de reflexão que recorremos às lembranças. Algumas mais vívidas não demoram em se manifestar presentes e coloridas. E geralmente essas lembranças não são coisas materiais que construímos, nem mesmo grandes cargos que conquistamos, e sim momentos de felicidade partilhados com outras pessoas.

Em um exercício singelo, fechando os olhos por poucos segundos, a imagem de um abraço, de boas gargalhadas em grupo, de um olhar afetuoso, das mãos entrelaçadas, de um beijo, da conexão do corpo e da mente na hora de um encontro maior, surgem à mente rapidamente, nos fazendo suspirar, nos enchendo de humanidade. A vida é feita a partir dos relacionamentos, e quanto maior a excelência nesse quesito, maior é a satisfação do indivíduo em relação a sua própria experiência de vida. Essa foi a conclusão de uma longa pesquisa efetuada pela Universidade de Harvard que acompanhou a vida de 724 homens, durante cerca de sete décadas, e que concluiu que os participantes que nutriram e cultivaram boas relações durante a vida, envelheceram mais felizes e saudáveis. A pesquisa também concluiu que no tocante aos relacionamentos, o que vale mesmo é a qualidade e não a quantidade de relações.

Nessa hora, aquelas relações de amizade, que dizemos ser “à prova de fogo”, são na verdade as relações que trazem segurança e conforto, e que protegem quanto ao envelhecimento. As relações sociais são boas para o homem, e ao contrário, a solidão mata. Boas relações protegem o corpo e o cérebro do indivíduo. Viver em um universo de conflitos nas relações é prejudicial à saúde humana e afeta todas as áreas da vida.

Quando vivenciamos um relacionamento conturbado com o nosso parceiro ou parceira, quando não conseguimos nos entender com o nosso chefe ou colaboradores, quando não temos êxito em nos comunicar, quando estamos repletos de sentimentos limitantes, como a raiva, a culpa, o medo ou a tristeza por conta de um relacionamento, as áreas da nossa vida, como o trabalho, a saúde, o sexo, o lazer etc., são afetadas também.

A arte da comunicação, do relacionar-se com o outro, é uma das habilidades mais poderosas desenvolvida pelos seres humanos. A boa notícia é que muitas áreas do desenvolvimento humano, nas últimas décadas, desenvolveram ferramentas e recursos que podem ajudar qualquer pessoa que tenha como intenção se relacionar melhor com outros indivíduos. Ferramentas que elevam o padrão dos relacionamentos introduzindo recursos que auxiliam na comunicação, nas linguagens interna e externa, na escuta, nos estados emocionais, no poder da criação de empatia e na percepção da realidade em relação a si e ao outro.

As relações duram a vida toda, é um exercício longo e diário, não é efêmero, não tem apelos instantâneos como os do consumo ou dos pequenos prazeres que o dinheiro pode oferecer. No entanto, é no ciclo das relações que criamos, que estão guardadas as nossas mais preciosas joias, aquelas que quando fechamos os olhos num instante, em qualquer etapa de nossa jornada, surgem fortes e reluzentes nos dizendo da vitalidade da vida, da força do amor.




Hilda Medeiros – Transformando Realidades. Coach e terapeuta, realiza atendimento presencial e on-line. Ministra palestras, workshops e treinamentos em todo o Brasil - www.sucessonorelacionamento.com.br





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