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sexta-feira, 13 de setembro de 2024

Exposição sobre Teatro Vila Velha é a primeira do CCBB Salvador

A partir desta sexta, 13, material que ocupa o Museu de Arte Moderna da Bahia traça relações entre a trajetória do Vila, das artes e a história do Brasil nas últimas seis décadas

 

A exposição Vila Velha, por Exemplo: 60 Anos de um Teatro do Brasil inicia temporada de visitação pública nesta sexta-feira, 13. Ocupando o salão principal do Museu de Arte Moderna da Bahia (MAM), em Salvador, a exposição é resultado de um esforço que reuniu farto material sobre a trajetória do Vila e a primeira do Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) Salvador. São fotos, cartazes, figurinos, vídeos, programas originais das produções, áudios e documentos variados que, juntos, contam uma história de arte e insurgência. A exposição é gratuita, tem temporada até o dia 8 de dezembro e pode ser conferida de terça-feira a domingo, das 10h às 18h. 

O patrocínio é do Banco do Brasil e Ministério da Cultura, através da Lei Rouanet, com apoio do Museu de Arte Moderna da Bahia, Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural e Secretaria Estadual da Cultura. A produção é da Janela do Mundo com coprodução do Teatro Vila Velha. 

O Teatro Vila Velha foi inaugurado em 31 de julho de 1964, após uma ampla campanha levada à frente pelo primeiro grupo profissional de teatro da Bahia, a Sociedade Teatro dos Novos. Espaço eclético da cultura nacional, trouxe ao palco, já na programação de estréia, a Batucada da Escola de Samba Juventude do Garcia e também os experimentos dos jovens Caetano Veloso, Gal Costa, Maria Bethânia, Gilberto Gil e Tom Zé no show Nós, por Exemplo... 

A exposição registra a trajetória do Vila Velha desde quando o teatro era um projeto, investigando as experiências que o transformaram em espaço das artes sintonizado com os grandes debates de seu tempo. Traz a história do Teatro dos Novos e do Teatro Livre da Bahia, grupos que tiveram João Augusto à frente até sua morte, em 1979. Inclusive dimensiona a figura do diretor, dramaturgo e professor João Augusto, um dos mais importantes nomes do teatro brasileiro. Faz isso contextualizando o Vila nos momentos históricos que atravessou, o que exige trazer à discussão personagens como, dentre outros, Edgard Santos, reitor da Universidade Federal da Bahia que criou a Escola de Teatro em 1955, e Eros Martim Gonçalves, seu primeiro diretor. 

O engajamento do Vila na defesa das classes subalternizadas e das causas sociais ganha destaque na exposição. Os exemplos apresentados são variados. No ano de sua inauguração, encenou a peça sociopolítica Eles Não Usam Bleque-Tai, de Gianfrancesco Guarnieri, em plena implantação do regime militar, decisão ousada em tempos de repressão e violência contra os direitos civis e políticos. 

Mais à frente, em 1968, ano em que foi decretado o mais tenebroso Ato Institucional do governo militar, o AI-5, outro atrevimento em meio ao medo que assolava a sociedade: o teatro abrigou artistas, jornalistas e membros da comunidade em protesto pela atuação truculenta da censura em ensaio aberto da peça Senhoritas, que seria encenada no Teatro Castro Alves e acabou interditada. Soma-se a isso a participação ativa no movimento pela Anistia, no final dos anos 1970, e seus desdobramentos, como ter sido o lugar escolhido para os julgamentos dos processos post mortem de Carlos Marighella e Glauber Rocha, absolvidos de crimes imputados pelo regime militar e cujas famílias, nas mesmas sessões, receberam pedidos formais de desculpas do Estado brasileiro. 

Outro destaque no material disponibilizado é o período de reforma estrutural do teatro, que durou de 1994 a 1998 e trouxe ao Vila diversos artistas que nele iniciaram carreira, em campanha que gerou apresentações com rendas direcionadas para a reconstrução do prédio. Foram retornos cheios de emoção dos já àquela época nacionalmente reconhecidos Gil, Caetano, Bethânia, Tom Zé e também Daniela Mercury e Carlinhos Brown, dentre muitos outros. 

Em sua composição, o Vila Velha, por Exemplo: 60 Anos de um Teatro do Brasil opta por, ao contar a trajetória do teatro e de seus personagens, contextualizar os momentos históricos desse percurso, inclusive o desenvolvimento urbano e evolução arquitetônica das cidades. Nesse entranhar de acontecimentos emergem produções feitas no teatro ou nele exibidas, projetos, ações de cidadania, enfrentamentos e posicionamentos, enfim, a história ativa e produtiva de um teatro que é baiano e cujas realizações reverberam pelo Brasil.

 

CURIOSIDADES RETIRADAS DA EXPOSIÇÃO: 

- A Sociedade Teatro dos Novos, criada em 1959, é o primeiro grupo profissional de teatro da Bahia. Com diversas iniciativas artísticas e campanhas, ergueu o Teatro Vila Velha, inaugurado em 1964; 

- A Sociedade Teatro dos Novos surge a partir de um grupo de alunos da Escola de Teatro da Universidade Federal da Bahia que se rebelaram contra seu diretor e abandonaram o curso no último ano. Os alunos são Carlos Petrovich, Carmem Bittencourt, Echio Reis, Othon Bastos, Sonia Robatto e Tereza Sá. A eles somou-se o encenador e professor da Escola de Teatro, João Augusto; 

- O Teatro Vila Velha foi palco de shows inaugurais de vários artistas e grupos, como Gilberto Gil, Caetano Veloso, Maria Bethânia, Gal Costa, Tom Zé, Novos Baianos, Camisa de Vênus, dentre outros. No que tange ao teatro e à dança, abrigou, além do Teatro dos Novos, vários outros coletivos, como Teatro Livre da Bahia, Viladança, Bando de Teatro Olodum, Cereus, VilaVox, Companhia Novos Novos e A Outra; 

- O Vila é o único teatro independente na Bahia que através de um grupo residente de dança, o Viladança, implementou políticas para o desenvolvimento da linguagem, desdobrando suas ações em residências, intercâmbios artísticos, projetos de experimentação e integração de diversos estilos, além de formação de plateia para a dança e criação de um longevo festival internacional, o Vivadança, que colocou a Bahia na rota de eventos culturais internacionais; 

– Palco onde brilhou Lázaro Ramos em vários espetáculos do Bando de Teatro Olodum, assim como a cantora Virgínia Rodrigues, que encantou Caetano Veloso na montagem de Bai Bai Pelô, em 1994; 

- O Vila foi palco dos julgamentos pos mortem de Carlos Marighella e Glauber Rocha, sendo o lugar histórico onde o Estado brasileiro reconheceu a inocência e pediu perdão às famílias dos dois perseguidos políticos.

 

CENTRO CULTURAL BANCO DO BRASIL 

Patrocinador da exposição Vila Velha, por Exemplo: 60 Anos de um Teatro do Brasil, o Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) é uma rede de espaços culturais gerida e mantida pelo Banco do Brasil, com o objetivo de valorizar a cultura e a diversidade brasileiras. Os CCBBs materializam as diretrizes culturais do Banco, de oferecer espaço a artistas e manifestações culturais que merecem maior representatividade no cenário nacional. 

Presente no Rio de Janeiro, Brasília, São Paulo e Belo Horizonte, está em avançado processo de instalação de sua nova unidade em Salvador. Na capital baiana, passa a ocupar o Palácio da Aclamação, o histórico edifício que, como o Teatro Vila Velha, compartilha a área do Passeio Público, no bairro do Campo Grande. 

Mesmo em período de reformas no Palácio da Aclamação para iniciar suas atividades no espaço, o CCBB já realiza intervenções culturais na cidade de Salvador. Nesse contexto, patrocina sua primeira exposição na Bahia, em projeto que dimensiona a importância do Teatro Vila Velha para o Brasil. 

Ao realizar este projeto, o CCBB reafirma o compromisso de ampliar a conexão dos brasileiros com a cultura e com a valorização da produção cultural nacional.

 

SERVIÇO

EXPOSIÇÃO: Vila Velha, por Exemplo: 60 Anos de um Teatro do Brasil

TEMPORADA PARA VISITAÇÃO: 13 de setembro a 8 de dezembro de 2024, de terça a domingo, das 10h às 18h

LOCAL: Museu de Arte Moderna (MAM), Avenida Contorno, Salvador

VALOR: Gratuito

PATROCINADOR: Banco do Brasil e MInistério da Cultura, através da Lei Rouanet


Encontro de carros antigos reúne Fuscas, Opalas e até modelos que marcaram época como o Bel Air



Evento acontece no Shopping Praça da Moça neste domingo, 15/09 e celebra os 10 anos da Old Car Club

 

Localizado em Diadema, no ABC Paulista, o Shopping Praça da Moça preparou um evento que vai empolgar os apaixonados por carros antigos. O encontro, que acontece no domingo dia 15/09, irá reunir modelos como Fusca, Kombi, Gol, Monza, Tempra, Opala, Caminhonetes de diferentes marcas até um clássico que marcou época como o Chevrolet Bel Air

 

O Encontro de Carros Antigos anual do Old Car Club é uma edição especial que celebra os 10 anos de sucesso do clube no mundo dos clássicos e é a oportunidade de viver uma experiência inesquecível para quem ama o mundo dos carros e raridades.

 

“Estamos muito animados com essa exposição. Consideramos o Shopping Praça da Moça como nossa casa, já que foi o local do nosso primeiro evento. Por isso decidimos que lá seria ideal para comemorar os nossos 10 anos de sucesso”, comenta Alexandre Trovão, presidente e fundador da Old Car Club.

 

Uma novidade para esta edição comemorativa do encontro é que, exclusivamente, para participantes do evento que levarem 2 kg de alimentos não perecíveis, o estacionamento é gratuito durante o período da exposição, que acontece das 8h às 14h.

 

Entusiastas de carros antigos que quiserem apreciar e conhecer os veículos e seus colecionadores poderão se dirigir ao estacionamento G5 do empreendimento. “Todo mundo sabe o quanto nós brasileiros somos apaixonados por carros. Com certeza nós do Shopping Praça da Moça buscamos fazer parcerias que proporcionam experiências inesquecíveis e que agradam e reúnam toda a família”, comenta Renata Paes, gerente geral do centro de compras.

 

Serviço: Encontro de Carros Antigos.

Data: 15/09.

Horário: das 8h às 14h.

Onde: Shopping Praça da Moça - Estacionamento G5.

Endereço: Rua Manoel da Nóbrega, 712, Centro - Diadema - SP.

AD Shopping 

www.adshopping.com.br, www.admall.com.br, e www.alugueon.com.br 



Dia Mundial do Doador de Medula Óssea: como doar?

Brasil tem 5,7 milhões de pessoas cadastradas como possíveis doadoras no banco de dados do REDOME

 

Com a chegada do Dia Mundial do Doador de Medula Óssea, em 16 de setembro, o debate sobre a importância da doação ganha mais evidência. O transplante de medula óssea pode ser essencial no tratamento de doenças que afetam o sangue, como leucemias e anemias. A carência de doadores também se acentua entre doadores negros, de origem asiática e indígenas. 

Segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca), até 2025 devem surgir cerca de 34,6 mil casos de leucemia no Brasil. Roberto Luiz da Silva, hematologista e coordenador da equipe de transplante de medula óssea e terapia celular na Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo, descreve abaixo os principais sintomas da leucemia.

“O diagnóstico precoce e o tratamento adequado são fundamentais para aumentar as chances de cura ou controle da doença. Os principais sintomas incluem fadiga, perda de peso, sangramentos e infecções frequentes. O transplante de medula óssea é uma das formas de tratamento e possibilidade de cura da leucemia”, comenta o hematologista.

Em 2024, de acordo com o Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea, cerca de 71 mil doadores se cadastraram no registro até o início de setembro (02/09/2024). Por volta de 15 mil doadores são do estado de São Paulo.

Em junho deste ano, a unidade Ipiranga da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo inaugurou a área de Transplante de Medula Óssea (TMO) com dez leitos habilitados com infraestrutura para a realização do procedimento. O transplante autólogo de medula óssea pode ser uma alternativa importante para tratar mielomas e linfomas.


Onde doar?

Atualmente, mais de 5,7 milhões de brasileiros estão cadastrados no REDOME, sendo que 2,5 milhões destes doadores estão localizados na região sudeste do país. O Brasil se destaca mundialmente nesse campo, possuindo um dos maiores registros de doadores de medula óssea, de acordo com o REDOME. 

Para se cadastrar como doador voluntário, acesse o site do REDOME (redome.inca.gov.br) e encontre o hemocentro mais próximo. No local, será preciso, realizar um documento chamado Termo de Consentimento Livre e Esclarecido e o hemocentro irá coletar amostras de sangue para exame de tipagem antígeno leucocitário humano.

Os resultados ficam no banco de dados do REDOME para buscas de compatibilidade com quem precisa de doações. O especialista reforça a necessidade de incentivar um maior número de doações na região norte e de doadores negros, de origem indígena e asiática. Isso pode aumentar as possibilidades de se encontrar um doador compatível. 

“Medula óssea é uma substância que fica localizada dentro dos ossos e tem a capacidade de produzir as células sanguíneas como, glóbulos brancos e vermelhos, assim como plaquetas. Quando a pessoa recebe o transplante, o organismo tem mais chances de começar a produzir as células saudáveis”, explica ele.

Para ser um doador, é fundamental:

  • Ter idade entre 18 e 35 anos;
  • Estar saudável;
  • Não ser portador de doenças incapacitantes, infecciosas, câncer, condições imunológicas ou doenças hematológicas.

Porém, algumas condições de saúde não necessariamente impedem que as pessoas sejam doadoras. Por conta disso, é necessário que cada situação seja analisada individualmente. É essencial que todas as pessoas inscritas no REDOME atualizem seus cadastros, facilitando o contato caso seja encontrado um receptor compatível.

  

Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo


Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência sugere uma reflexão sobre a inclusão social no Brasil

A data de 21 de setembro marca as conquistas obtidas pelas diversas mobilizações de políticas públicas e sociais que envolvem, há dezenove anos, o Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência. Portanto, a causa tem o propósito de chamar a atenção da sociedade para uma profunda conscientização sobre a importância de respeitar os direitos destes cidadãos, assim como “fazer valer” as reivindicações destas pessoas por uma inclusão social cada vez mais real.

Como estou sempre envolvida em temas de diversidade, é essencial pontuar que a maior compreensão sobre as questões que afetam diretamente esses grupos deve começar desde a infância, pois facilita a relação pessoal e naturaliza a convivência de indivíduos com e sem deficiência. Na minha opinião, as principais vitórias alcançadas até agora no Brasil foram no mundo corporativo, com a Lei de Cotas que “garante” que todos tenham oportunidades para ocupar as vagas, embora legalmente exista ainda muita dificuldade de crescimento nos cargos. Muitas vezes as empresas fazem a contratação para evitar o pagamento de multa, e não porque querem realmente incluir esta população no mercado de trabalho.

Nas escolas também houve uma evolução nas adaptações no processo educativo, já que as crianças com deficiência estão estudando em classes regulares, favorecendo a aprendizagem, mas ainda falta uma preparação adequada da equipe escolar para lidar com estes estudantes. As adequações arquitetônicas, como rampas e elevadores, contribuem para a acessibilidade em vários ambientes, essa foi uma grande mudança - também é um ponto extremamente relevante para participação efetiva de pessoas com deficiência na sociedade.

Em alguns casos, embora ainda seja minoria, talvez por falta de interesse das empresas, existem programas tecnológicos como, por exemplo, aplicativos de programas de voz que possibilitam a realização adequada das atividades destes colaboradores, favorecendo sua autonomia. Também existem algumas empresas que possuem um comitê dedicado à diversidade, que prepara a equipe para auxiliar nas necessidades que possam aparecer nas práticas de trabalho, o que contribui para o apoio da inclusão e acessibilidade.

Enfim, há inúmeras maneiras de apoiar e promover a inclusão no dia a dia, e esses temas devem estar sempre em pauta. Entendo que para que o Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência ganhe cada vez mais visibilidade, é essencial demonstrar que a participação dessas pessoas na sociedade deve ser uma realidade constante, e não em um evento pontual.  O reconhecimento e a celebração do momento devem servir como um ponto de partida para a verdadeira inclusão. Se a participação desse público for limitada a uma data comemorativa, em vez de se tornar parte integrante do cotidiano, o que ocorre é uma forma de exclusão disfarçada. 

Acredito que, à medida que nos aproximamos do dia 21 de setembro, devemos focar em atividades que envolvam o mundo corporativo, escolar e o esportivo, como o acesso a esportes adaptados, programas de educação inclusiva em atividades práticas, trabalhando com todos os envolvidos, preparando-os para receber com naturalidade e respeito. Essas iniciativas tendem a sensibilizar e garantir que a inclusão se torne uma prática cotidiana, transformando-se em um verdadeiro compromisso com a acessibilidade e a participação de pessoas com deficiência com equidade.

O que ainda precisamos conquistar são mudanças que vão além dos aspectos legais, pois ainda estamos longe do que é realmente necessário. Embora a legislação esteja em vigor, o preconceito persiste como uma preocupação significativa, pois não é uma questão de lei, mas sim de uma transformação social profunda. Esse é um dos principais desafios que as pessoas com deficiência ainda enfrentam no Brasil.

 

Natalie Schonwald

Natalie é psicóloga, pedagoga, palestrante de inclusão e diversidade e autora dos livros “Na Cidade da Matemática” e “Na Cidade da Matemática – Bairro das Centenas”. É pós-graduanda em Psicopedagogia pelo Instituto Singularidades (SP). Na área da educação, trabalha com os anos finais da Educação Infantil e iniciais do Ensino Fundamental I. Nesta área, Natalie completa seu trabalho escrevendo artigos.

A profissional também faz parte da direção da Associação dos AVCistas do Brasil - uma organização comunitária de acolhimento às vítimas de AVC e seus familiares, e da Comunidade Educadores Reinventares. Como atleta, participou do mundial de adestramento paraequestre em 2003 – pratica esporte desde seus 9 anos e também é embaixadora da equipe feminina de surfe adaptado.

Após um AVC com 8 meses, enfrentou um caminho de superação. Sua história é marcada não apenas pela adversidade, mas pela resiliência e conquistas que a transformou em fonte de inspiração, destacando a importância da inclusão e da diversidade em todas as suas formas.

 



Natalie Schonwald


Entenda os benefícios da musculação para a melhor idade

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Descubra como treinar pode ser um aliado poderoso com o avanço dos anos

 

À medida que envelhecemos, manter um estilo de vida saudável torna-se ainda mais necessário, incluindo uma alimentação equilibrada, sono adequado e a prática regular de atividades físicas. Com o avanço da tecnologia e os cuidados médicos, a expectativa de vida tem ultrapassado os 75 anos e na última década, o número de idosos com 65 anos ou mais no Brasil cresceu de forma acelerada, chegando a 22,2 milhões de pessoas, segundo o Censo Demográfico de 2022 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 

Por isso, incluir atividades no dia a dia só traz benefícios, como a caminhada, por exemplo, famosa entre os idosos porque é tranquila e fácil de fazer. No entanto, além de caminhar, é essencial diversificar a rotina e a musculação se destaca como uma excelente opção para complementar, “É fundamental para ajudar a manter a autonomia, e melhorar as articulações. Também facilita nas ações do dia a dia, como levantar-se, caminhar e carregar objetos com mais segurança”, explica Thiago Ortis, treinador da Academia Gaviões, uma rede de academias 24h em todo o Brasil. 

Pensando nisso, o especialista, compartilhou benefícios da musculação para manter a saúde em dia na terceira idade, confira:


Manutenção e aumento da massa 

Ele ressalta a importância do fortalecimento muscular, tanto dos membros superiores e inferiores, quanto do core (abdômen e lombar), “Tonificar os músculos ajuda a combater a perda de força deles, que ocorre naturalmente com a idade, melhora o equilíbrio e a estabilidade, reduzindo o risco de quedas, que são uma das principais causas de perda de mobilidade e autonomia nessa época da vida”, explica Ortis.


Melhora da densidade óssea

Conforme avançamos na idade, nossos ossos tendem a perder densidade, ficando mais frágeis e suscetíveis a fraturas. “Durante o treinamento, a produção de células ósseas é ativada, o que ajuda a prevenir ou reduzir os efeitos da osteoporose”, explica o personal. 


Melhor equilíbrio

O treinador relata que a musculação aumenta a consciência corporal e a cinestesia, a qual é a capacidade de perceber a posição do corpo no espaço, “Com maior controle sobre os movimentos e a postura, os idosos se tornam mais ágeis e seguros em suas atividades diárias”.


Melhora da autoestima

“Após os 50 anos, o corpo começa a mostrar sinais de envelhecimento, como ganho de peso e flacidez da pele. Nesse contexto, a musculação pode ser muito benéfica, pois ajuda a melhorar as condições físicas e a autoestima, promovendo um maior cuidado consigo mesmo”, comenta Thiago. 

Ele também explica quais são as práticas ideais para essa faixa etária, “As mais recomendadas incluem o uso de pesos livres, máquinas e faixas elásticas. Eles vão ajudar os principais grupos musculares. É importante que sejam adaptados às capacidades individuais e realizados com acompanhamento profissional”, finaliza o profissional.

 

Academia Gaviões


Onda de calor: pontos de atenção com as crianças

 Semana de temperaturas extraordinárias leva a uma atenção elevada com os pequenos. Pediatra dá o caminho dos cuidados certos e elenca sintomas importantes a observar

 

O Brasil enfrenta um inverno com temperaturas próximas ou até superiores a 40 graus em diversos estados, numa onda de calor atípica. Se os adultos estão sofrendo com a intensidade de calor, as crianças tendem a ser vítimas mais severas dessa onda, com riscos de desidratação e até de queimaduras de sol. 

Dra. Anna Bohn, pediatra pela Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), indica os cuidados que as famílias precisam intensificar nesses próximos dias com vistas a manter a saúde infantil e compensar os efeitos da onda."Brincadeira ao ar livre é sempre uma das melhores escolhas para as crianças. Entretanto, com altas temperaturas existem riscos à saúde que devem ser observados", anuncia a médica, ao citar possibilidades como desidratação, insolação, câimbras, fadiga e queimaduras de sol nesses próximos dias. 

A especialista ressalta que, além de serem mais suscetíveis, crianças pequenas têm risco maior de eventos graves e intensos. Por isso, Dra. Anna lista abaixo dicas vitais para encarar a onda de calor: 

1. Hidratação: Estimule a criança a beber muito líquido. Tenha garrafas prontas e ofereça várias vezes ao dia, mesmo que seus filhos não peçam. Para bebês abaixo de 6 meses, ofereça mais vezes o seio materno ou fórmula nestes dias; 

2. Roupas leves e em pouca quantidade: Use roupas claras dentro de casa para não absorver muito calor, mas se a criança for ficar exposta ao sol, roupas escuras previnem melhor contra queimaduras; 

3. Planeje descansos forçados: O calor costuma aumentar o cansaço, causando irritabilidade com frequência nas crianças. Promova pausas entre as atividades e aproveite para dar água; 

4. Refresque-os com água: Atividades com água, seja em piscinas, mangueiras ou baldes aliviam o calor e podem ser utilizadas sempre, sob supervisão; 

5. Jamais deixe uma criança no carro sozinha: A temperatura dentro de um carro exposto ao calor sobe rapidamente atingindo níveis possivelmente fatais em poucos minutos.

 

ATENÇÃO AOS SINTOMAS 

"Apesar dessas medidas, muitas vezes o calor em excesso acaba prejudicando e causando mal-estar", avisa Dra. Anna. Abaixo, ela indica os pontos de atenção a serem observados e cuidados nas crianças: 

  1. Sensação de desmaio
  2. Cansaço excessivo (sonolência, moleza excessiva e dificuldade em se movimentar)
  3. Dor de cabeça (sinal importante de alerta, procure o hospital imediatamente)
  4. Febre (sinal importante de alerta, procure o hospital imediatamente)
  5. Sede excessiva e mantida
  6. Ausência de xixi por mais de 6 horas
  7. Náuseas e vômitos
  8. Falta de ar e respiração ofegante, mesmo em repouso
  9. Espasmos e cãibras musculares
  10. Formigamento e sensação de dormência em dedos e mãos

  

DRA ANNA DOMINGUEZ BOHN - CRM SP 150 572 - RQE 106869/ 1068691. Registro pela Sociedade Brasileira de Pediatria Registro de Terapia Intensiva Pediátrica pela Associação de Medicina Intensiva. Graduação em Medicina pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Residência em Pediatria e Terapia Intensiva Pediátrica pela Universidade de São Paulo. Curso de especialização em cardiointensivismo pelo Hospital SICK KIDS, Universidade de Toronto. Pós-graduação em Síndrome de Down pelo CEPEC - FMABC (centro de pesquisa e estudos) MBA em gestão de saúde pelo Hospital Israelita Albert Einstein Vice-presidente do Núcleo de Estudos da criança e adolescente com deficiência, Sociedade Paulista de Pediatria. Pediatra do corpo clínico dos Hospitais Israelita Albert Einstein e Sírio Libanês. Membra do Grupo Médico Assistencial sobre a pessoa com deficiência do Hospital Albert Einstein

 

Avanços genéticos oferecem novas perspectivas no diagnóstico e manejo das condições associadas ao autismo


Na tarde desta quarta-feira, 11, durante o 56º Congresso Brasileiro de Patologia Clínica e Medicina Laboratorial, em Salvador, o Dr. Roberto Herai, um dos maiores especialistas em bioinformática e genômica no Brasil, apresentou os mais recentes avanços em pesquisas e ferramentas de suporte para o diagnóstico do Transtorno do Espectro Autista (TEA), abordando como testes genéticos simples podem melhorar o diagnóstico e o tratamento das comorbidades associadas à condição.

O TEA é uma condição multifatorial, influenciada por aspectos genéticos e ambientais, que afeta a comunicação, interação social e causa alterações comportamentais. Dr. Herai, conduziu conferência intitulada “Transtornos do espectro autista (TEA): Ferramentas de suporte para o diagnóstico genético, citogenético e molecular”, explicando como os testes genéticos podem auxiliar no diagnóstico e tratamento mais assertivo do autismo e suas comorbidades, como ansiedade, transtorno obsessivo-compulsivo (TOC), déficit de atenção e hiperatividade (TDAH). 

Embora o diagnóstico de TEA seja principalmente clínico, Dr. Herai destaca que os testes genéticos podem identificar variações associadas ao autismo, além de condições genéticas que apresentam sintomas semelhantes, como Síndrome de Rett e Síndrome do X Frágil. "Os testes genéticos podem ser realizados em qualquer idade e ajudam tanto no diagnóstico quanto no tratamento de condições associadas ao TEA, como distúrbios gastrointestinais e do sono", explicou o especialista.

Simples e acessíveis, os testes genéticos utilizam amostras de sangue, mucosa bucal ou saliva. Segundo o especialista, tais exames são fundamentais para identificar mutações que afetam o funcionamento celular, oferecendo caminhos mais precisos para o diagnóstico precoce e o tratamento personalizado dos pacientes.



SBPC/ML - Sociedade Brasileira de Patologia Clínica e Medicina Laboratorial


Abralimp alerta sobre riscos à saúde causados por mistura de produtos de limpeza

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Combinações químicas inadequadas no processo de limpeza podem ter efeitos danosos e causar queimaduras, intoxicações e até explosões 


A prática de fazer misturas com produtos de limpeza tornou-se mais comum durante a pandemia, quando muitas pessoas buscavam formas alternativas de higienização. Entretanto, a falta de informação sobre combinações químicas inadequadas pode ser prejudicial à saúde e ter consequências graves. Nesse sentido, a
Associação Brasileira do Mercado de Limpeza Profissional (Abralimp) emite um alerta sobre os riscos à saúde decorrentes das reações químicas dos produtos, especialmente diante de boatos e receitas caseiras que circulam nas redes sociais. 

Embora a limpeza adequada seja crucial para a saúde pública, o uso inadequado de produtos pode resultar em graves consequências, incluindo queimaduras, intoxicações e até explosões. Produtos de limpeza são formulados a partir de composições químicas específicas e, ao serem misturados, podem provocar reações prejudiciais. 

“A crença de que diferentes produtos, quando utilizados juntos, potencializam a limpeza é um mito perigoso”, afirma a diretora da Câmara de Químicos da Abralimp, Fernanda Cerri. “Cada produto tem uma função específica e deve ser utilizado conforme as instruções do rótulo. Misturá-los de forma inadequada pode ser arriscado”, reforça. 

Um exemplo comum é a combinação de água sanitária com álcool em gel, que não apenas anula o efeito dos dois produtos, mas também pode resultar na formação de clorofórmio, uma substância tóxica conhecida por causar irritações respiratórias e danos ao sistema nervoso central. Além disso, misturas como água sanitária e vinagre produzem gás cloro, um composto perigoso que causa ardência nos olhos e dificuldade para respirar. 

Juntar ácidos e bases pode também provocar reações violentas. “Algumas combinações podem liberar gases perigosos ou até provocar explosões, além de causar queimaduras nas mucosas e na pele. É fundamental que os consumidores entendam os riscos e sigam sempre as orientações dos fabricantes, além de utilizarem Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), como luvas e máscaras, sempre que possível”, explica Fernanda. 

Confira algumas combinações perigosas: 

Água sanitária e vinagre: A composição do vinagre conta com ácido acético, substância que ao entrar em contato com o hipoclorito de sódio produz cloro gasoso, gás agressivo ao sistema respiratório. 

Água sanitária e álcool: O álcool misturado ao hipoclorito de sódio libera substâncias que afetam a capacidade de respiração e levam à diminuição dos batimentos cardíacos. 

Detergente e desinfetante: Os produtos possuem ativos com cargas opostas, por isso, a combinação anula os efeitos. Além disso, a junção forma gases que podem causar intoxicação, queimaduras e alergias. 

Vinagre e bicarbonato de sódio: São compostos que, quando misturados, cancelam suas funcionalidades, perdendo os efeitos de limpeza desejados. Se forem usados em ambientes fechados, os produtos podem ainda causar explosão. 

Diante dessa realidade, a Abralimp reforça a importância da educação e conscientização sobre o uso seguro de produtos de limpeza e recomenda que os consumidores, antes de realizar misturas, verifiquem a composição dos produtos e possíveis reações que as combinações podem causar.

 



Associação Brasileira do Mercado de Limpeza Profissional – Abralimp
Saiba mais acessando o site da Abralimp.

 

Segurança do paciente: campanha mundial da OMS alerta para erros médicos alarmantes


Cerca de 55 mil pessoas morrem no Brasil devido a estas falhas

 

No próximo dia 17 de setembro, a Organização Mundial da Saúde (OMS) celebra o Dia Mundial da Segurança do Paciente. Este ano, a campanha tem como tema “Melhorando o diagnóstico para a segurança do paciente”, acompanhado do slogan “Faça certo, torne seguro”.

 

A OMS destaca a gravidade dos erros de diagnóstico, que são responsáveis por quase 16% dos danos evitáveis nos sistemas de saúde. A insegurança no atendimento é um problema significativo de saúde pública, afetando milhões de pacientes globalmente. Estudos mostram que, em média, 12% dos pacientes sofrem danos em diferentes contextos de atendimento médico, evidenciando que mais de um em cada dez pacientes é impactado por eventos adversos resultantes de cuidados inseguros. Aproximadamente 12% desses eventos adversos causam incapacidade permanente ou morte. Além disso, quase 50% dos danos causados por cuidados inseguros foram considerados evitáveis.

 

Estima-se que anualmente ocorram 134 milhões de eventos adversos em hospitais de países de baixa e média renda, contribuindo para cerca de 2,6 milhões de mortes. Globalmente, 1 em cada 20 pacientes sofre danos evitáveis causados por medicamentos, evidenciando um desafio significativo em todos os sistemas de saúde. Mais da metade, ou seja, 53%, desses danos ocorre durante a fase de prescrição, o que destaca a necessidade urgente de aprimorar as práticas de segurança relacionadas aos medicamentos.

 

Nas Américas, a segurança do paciente foi reconhecida como uma prioridade nas políticas nacionais de saúde em 57% dos países. Mais da metade desses países estabeleceu padrões mínimos de segurança para suas instalações de saúde, e há uma base sólida em programas de controle de infecção e segurança dos medicamentos.

 

Causas de mortes no mundo - A doença cardíaca isquêmica lidera as estatísticas globais de mortalidade, responsável por 13% do total de mortes no mundo. Em 2021, essa condição resultou em 9,1 milhões de mortes. O COVID-19 ficou na segunda posição, com 8,8 milhões de mortes registradas no mesmo ano.

Na sequência, o acidente vascular cerebral (derrame) e a doença pulmonar obstrutiva crônica foram as terceira e quarta principais causas de morte em 2021, correspondendo a aproximadamente 10% e 5% do total de mortes, respectivamente.

 

Realidade no Brasil – A Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgou um relatório alarmante sobre o aumento global de erros médicos. No Brasil, o Anuário de Segurança Assistencial Hospitalar, publicado pelo Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS), revela que cinco pessoas morrem a cada minuto no país devido a erros médicos, totalizando quase 55 mil pacientes por ano.


Desde 2013, o Ministério da Saúde estabeleceu o Programa Nacional de Segurança do Paciente, que inclui protocolos básicos essenciais para garantir a segurança dos cuidados, como: identificação correta do paciente, cirurgia segura, prevenção de úlceras por pressão, higiene das mãos em serviços de saúde, prevenção de quedas e segurança na prescrição, uso e administração de medicamentos.


No entanto, muitos estabelecimentos ainda falham em implementar esses protocolos de forma eficaz. Problemas como a falta de medição de indicadores, a ausência de acompanhamento da adesão dos profissionais aos protocolos, a inadequação da infraestrutura para fornecer cuidados seguros e a insuficiência de profissionais continuam a ser desafios significativos.

 

O papel dos pacientes e famílias na redução de erros médicos – Os familiares e paciente podem ajudar a reduzir as falhas médicas? Sim. Pacientes e suas famílias podem, de fato, contribuir para a redução dos erros médicos. O diagnóstico correto e oportuno depende de uma colaboração eficaz entre pacientes, familiares, cuidadores, profissionais de saúde, líderes de assistência médica e formuladores de políticas.


O envolvimento e a capacitação dos pacientes são ferramentas essenciais para melhorar a segurança no atendimento. Pacientes, familiares e cuidadores podem atuar como observadores atentos da condição do paciente e alertar os profissionais de saúde sobre novas necessidades ou mudanças no quadro clínico. Com informações adequadas e uma comunicação clara, eles podem ajudar a ser os "olhos e ouvidos" do sistema de saúde.


No entanto, muitos países, especialmente os de baixa e média renda, como o Brasil, ainda enfrentam desafios significativos na implementação dessas práticas. Em muitos casos, pacientes não têm a oportunidade de expressar plenamente seus sintomas ou preocupações durante as consultas, muitas vezes sendo interrompidos pelos médicos. Como resultado, podem acabar aceitando diagnósticos incorretos ou inadequados. Essa realidade destaca a necessidade urgente de melhorar a comunicação e o envolvimento do paciente no processo de cuidado para garantir diagnósticos mais precisos e seguros.


Uma das ferramentas que muitas instituições tem adotado para reduzir estas falhas é o processo de acreditação. “"A acreditação estabelece uma série de procedimentos e protocolos que as instituições adotam para reduzir falhas e otimizar todo o processo, garantindo maior segurança ao paciente. A campanha deste ano é extremamente eficaz, destacando-se pelo foco na melhoria do diagnóstico, que representa um dos maiores desafios do setor, onde um diagnóstico correto e oportuno pode ser crucial para salvar vidas. Sem dúvida, a ONA – Organização Nacional de Acreditação – desempenha um papel fundamental nesta iniciativa", destaca Gilvane Lolato, gerente de Operações da ONA.



Acreditação das instituições de saúde no Brasil – O processo de acreditação é voluntário. A instituição que se candidatar a ter uma acreditação passará por avaliação criteriosa por organismos de acreditação, como a ONA – Organização Nacional de Acreditação. Atualmente, das mais de 380 mil organizações de saúde no país, conforme Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES), 1.712 são acreditadas por metodologias nacionais ou internacionais. A ONA detém 72,1% do mercado de acreditação, totalizando mais de 1.300 certificados, dos quais 424 são hospitais. Ao todo, 1.359 organizações são acreditadas pela ONA, sendo 68,4% de gestão privada, 22,2% de gestão publica, 8,3% da gestão filantrópica e 0,1% de gestão militar.

 

Programas de segurança dos pacientes na grade acadêmica nos cursos de medicina - Embora não haja dados exatos sobre o número de faculdades que oferecem especificamente programas ou cursos dedicados à "Segurança do Paciente", algumas instituições de destaque no Brasil já integraram esses temas em seus currículos. Faculdades públicas renomadas, como a Universidade de São Paulo (USP), a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) incorporam tópicos relacionados à segurança do paciente em seus cursos de medicina.

 

Essas instituições reconhecem a importância de preparar futuros médicos para enfrentar desafios relacionados à segurança dos pacientes, promovendo a conscientização e a prática de protocolos de segurança desde o início da formação acadêmica. No entanto, ainda há espaço para a expansão e o fortalecimento desses programas em outras faculdades, a fim de garantir que todos os profissionais de saúde sejam bem preparados para contribuir para a segurança e qualidade do atendimento.



Saiba como proteger os olhos das fumaças das queimadas

Lubrificação ocular, hidratação corporal e evitar o contato com o ar poluído são algumas das medidas


   Nos últimos dias, assistimos o crescimento do número das queimadas e seus impactos em todo país. A fumaça tem chegado às grandes metrópoles, atrapalhando a visão das pessoas e dando ao céu o tom acinzentado da poluição, tornando a qualidade do ar insalubre. Dias como estes trazem diversos danos à saúde como um todo, inclusive à dos olhos.

Segundo a Dra. Samantha de Albuquerque, oftalmologista e consultora da HOYA Vision Care, empresa japonesa que produz lentes para óculos de alta tecnologia desenvolvidas para correção de problemas da visão, a lubrificação dos olhos é indispensável em tempos como estes, já que a produção de lágrimas fica prejudicada por causa da fumaça.

“Durante o clima seco, os nossos olhos tendem a sofrer com a lubrificação natural por causa da dificuldade de produzir lágrimas. Com a fumaça das queimadas, isso se intensifica, pois acabamos entrando em contato com fuligem e poluição em níveis muito maiores. Por isso, evitar a exposição é um dos principais pontos a ser levado em consideração”, explica a especialista.

O uso de colírios lubrificantes indicados pelo médico oftalmologista pode ajudar neste cenário. “Além dos colírios protegerem os olhos fazendo a função das lágrimas, também ajuda a prevenir a síndrome do olho seco, muito frequente na nossa geração por causa do uso exacerbado de telas”.


Como saber se meu olho está irritado pela fumaça?

As irritações têm sintomas bem parecidos, começando com um incômodo, como se tivéssemos alguns grãos de areia no globo ocular; depois aparecem as coceiras, causando vermelhidão e lacrimejamento excessivo. Em alguns casos, também é possível verificar o inchaço das pálpebras e ardência. 

“É muito importante que as pessoas evitem coçar os olhos, principalmente sem lavar as mãos, já que pode agravar a irritação e causar infecções. Também é indicado que mantenham a hidratação corporal alta, o ambiente bem arejado e, se possível, utilizar umidificador de ar ou uma bacia grande com água para amenizar o calor”, informa a especialista.

A Dra reforça, que a qualquer sinal de agravamento dos sintomas, a busca por um médico oftalmologista é essencial, assim ele pode indicar o melhor colírio ou tratamento para o problema apresentado. 



Hoya Vision Care
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