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quinta-feira, 5 de setembro de 2024

Dieta do sexo existe? Especialista afirma que peixes e nozes podem melhorar performance na cama

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Indo além do prazer, Dr. Rodrigo Schröder, médico referência em comunicação sobre saúde com mais de 1 milhão de seguidores nas redes, também conta que vida sexual ativa pode melhorar imunidade, saúde do coração e até o estresse


O que começou como uma publicidade para uma marca de preservativos, tornou-se uma celebração oficial e o dia 06 de setembro é marcado como o Dia do Sexo. E além de ser uma delícia, ter uma vida sexual ativa também pode fazer bem para a saúde, como explica o Dr. Rodrigo Schröder, médico referência em nutrologia, performance e comunicação sobre saúde, com mais de 1 milhão de seguidores nas redes.

 

Mais do que ter prazer, fazer sexo pode melhorar diversos aspectos da saúde física e mental, segundo o médico. “Uma vida sexual ativa oferece numerosos benefícios além do gasto calórico. Melhora da saúde cardiovascular, redução do estresse, fortalecimento do sistema imunológico”, afirma.

 

E os benefícios não param por aí. “Pode ser excelente para a saúde mental, melhorando a autoestima e diminuindo sintomas de depressão e ansiedade. Adicionalmente, a atividade sexual regular pode influenciar positivamente a produção hormonal, como a liberação de endorfinas e oxitocina, que promovem bem-estar e conexão emocional”.

 

No entanto, para obter os benefícios, é necessário ter uma relação saudável com o sexo. A “Dieta do Sexo”, popularizada por celebridades como Kim Kardashian e Cameron Diaz, que consiste em praticar atividade sexual intensa por, em média, 5 horas diárias, pode passar longe disso.

 

“É fundamental entender que, apesar de o sexo ser uma atividade física que pode ajudar a queimar calorias, usar isso como uma estratégia exclusiva de perda de peso não é sustentável nem recomendado. Há limitações físicas e riscos de lesões, além do potencial desgaste psicológico.” O médico também destaca que o resultado pode variar e não ser o esperado.

 

Pensando além das calorias, pode existir sim uma “dieta do sexo”, no intuito de melhorar a vida sexual. Rodrigo diz que trata-se de uma abordagem multifatorial. “Existem hábitos saudáveis que podem aumentar a libido, como a prática regular de exercícios físicos, boa qualidade de sono e gerenciamento de estresse”

 

Na cozinha, o profissional recomenda uma dieta equilibrada. “A alimentação deve ser rica em zinco, magnésio e vitaminas do complexo B. Uma dieta rica em antioxidantes, vitaminas, minerais e gorduras saudáveis pode auxiliar na libido e desempenho sexual. Isso inclui alimentos como frutas, vegetais, nozes e peixes ricos em ômega-3”.

 

E o contrário também acontece. A sobremesa e os drinks a mais podem fazer com que a noite não acabe bem. “A alimentação exerce um papel crucial na qualidade da vida sexual. Alimentos industrializados e açúcares podem afetar negativamente a libido e o desempenho. É aconselhável evitar o excesso de álcool, alimentos ultraprocessados ou ricos em açúcares simples, que podem levar a uma diminuição temporária da libido e afetar a performance”.

 

Além disso, o médico diz que em determinados casos, a reposição hormonal pode ser necessária e indicada por um profissional, mas que o uso indiscriminado para fins estéticos pode ser prejudicial.

 

“O uso de hormônios para ganho estético de massa muscular pode, sim, ter consequências negativas para a libido, especialmente se o uso não for monitorado por um profissional de saúde. Por exemplo, o uso excessivo de testosterona pode levar à supressão da produção natural do corpo, afetando não só a libido como outras funções hormonais essenciais”, conclui.

 



Dr. Rodrigo Schröder - formado em Medicina, com residência em Ortopedia e Traumatologia. Entretanto, foi em sua pós graduação de Nutrologia Esportiva e Medicina do Esporte e no mestrado em Nutrição e Dietética que ele se encontrou e hoje é um dos maiores profissionais do país em Medicina e Performance Esportiva. Na agenda de consultas, celebridades do entretenimento como Vera Fischer, Anderson Leonardo, Bárbara Coelho, Rodriguinho e outros; e do esporte, como Bárbara Seixas, Lara Nobre, Diego Alves e mais.
https://www.instagram.com/rodrigoschroder/


GSH Banco de Sangue de São Paulo abre suas portas no feriado de 7 de setembro

 

No feriado de 7 de setembro, o GSH Banco de Sangue de São Paulo estará aberto, das 7h às 18h, para receber os doadores que já entendem que a doação de sangue é um ato de altruísmo que salva vidas e ajuda a manter os estoques equilibrados para emergências e tratamentos de pacientes. 

“O feriado oferece uma oportunidade ideal para a doação, já que muitas pessoas estão fora de suas rotinas habituais e podem dedicar um tempo para realizar esse gesto de solidariedade”, afirma Janaína Ferreira, líder de captação do Banco de Sangue, que ainda explica: “o processo é rápido e eficiente, com duração média de apenas 40 minutos, tornando fácil incluir essa importante ação na agenda”. 

De acordo com a instituição, há uma tendência de queda nas doações nas semanas em que há feriados, pois as pessoas programam seu lazer e não priorizam o ato da doação de sangue. 

Neste momento, o Banco de Sangue de São Paulo está enfrentando uma baixa crítica nos estoques de sangue dos tipos O e A negativos. Esses tipos sanguíneos são de extrema importância e, portanto, a colaboração da comunidade é fundamental para garantir que todos os pacientes em necessidade possam ser atendidos adequadamente. 

Para doar, basta comparecer à unidade, na Rua Tomás Carvalhal, 711, no bairro Paraíso, telefones (11) 3373-2000 / 3373-2001 e WhatsApp (11) 99704-6527, observando os requisitos abaixo.


Requisitos básicos para doação de sangue: 

  • Apresentar um documento oficial com foto (RG, CNH etc.) em bom estado de conservação;
  • Ter idade entre 16 e 69 anos desde que a primeira doação seja realizada até os 60 anos (menores de idade precisam de autorização e presença do responsável legal no momento da doação);
  • Estar em boas condições de saúde;
  • Pesar a partir de 50 kg;
  • Não ter feito uso de bebida alcoólica nas últimas 12 horas;
  • Após o almoço ou ingestão de alimentos gordurosos, aguardar 3 horas.
  • Não é necessário estar em jejum, evitar alimentos gordurosos
  • Se fez tatuagem e/ou piercing, aguardar 12 meses. Exceto para região genital e boca (12 meses após a retirada);
  • Se passou por endoscopia ou procedimento endoscópico, aguardar 6 meses;
  • Não ter tido Doença de Chagas e Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST);
  • Em caso de diabetes, deverá estar controlada e não fazer uso de insulina
  • Candidatos que apresentaram sintomas de gripe e/ou resfriado devem aguardar 7 dias após cessarem os sintomas e o uso das medicações;
  • Aguardar 48h para doar caso tenha tomado a vacina da gripe, desde que não esteja com nenhum sintoma.

Consulte a equipe do banco de sangue em casos de hipertensão, uso de medicamentos e cirurgias.

 

Serviço:
GSH Banco de Sangue de São Paulo
Endereço: Rua Tomas Carvalhal, 711 – Paraíso
Tel.: (11) 3373-2000 / 3373-2001 e pelo WhatsApp (11) 99704-6527
Atendimento: Diariamente, inclusive aos finais de semana, das 7h às 18h. Estacionamento gratuito no local.


BOLETIM DAS RODOVIAS

Motoristas  encontram pontos de lentidão nas rodovias Anhanguera e Ayrton Senna/Carvalho Pinto


A ARTESP - Agência de Transporte do Estado de São Paulo informa as condições de tráfego nas principais rodovias que dão acesso ao litoral paulista e ao interior do Estado de São Paulo na tarde desta quinta-feira (5). 

 

Sistema Anchieta-Imigrantes (SAI)

Operação 5x5 - Tráfego normal, sem congestionamento.

 

Sistema Anhanguera-Bandeirantes

A Rodovia dos Bandeirantes (SP-348) apresenta tráfego normal nos dois sentidos. A  Rodovia Anhanguera (SP-330) está com congestionamento no sentido capital do km 228 ao km 221. No sentido interior, o tráfego é normal. 

 

Sistema Castello Branco-Raposo Tavares

Tráfego normal, sem congestionamento.

 

Rodovia Ayrton Senna/Carvalho Pinto

O motorista que trafega pelo corredor no sentido capital, encontra lentidão do km 20 ao km 15. Para quem segue sentido interior, o tráfego é normal.

 

Rodovia dos Tamoios

Tráfego normal, sem congestionamento.


Sete estações da CPTM terão ação em referência ao Setembro Amarelo em 06/09

Atendimentos, com orientações sobre preservação da vida acontecem das 09h às 12h e das 13h às 16h

 

Sete estações da CPTM irão receber na próxima sexta-feira (06/09) ações de saúde em referência ao Setembro Amarelo, a maior campanha antiestigma do mundo voltada para a prevenção do suicídio. 

Os atendimentos acontecem nas Estações Tamanduateí e Mauá (Linha 10-Turquesa); Dom Bosco, Guaianases e Estudantes (Linha 11-Coral); Jardim Helena-Vila Mara (Linha 12-Safira) e Guarulhos-Cecap (Linha 13-Jade), sempre das 09h às 12h e das 13h às 16h. 

Neste período, alunos da Proz Educação farão aferição de pressão arterial (sem limites de atendimentos) e teste de glicemia capilar em pessoas com histórico de diabetes na família ou pessoas diabéticas (limitados a 100 por estação). Além disso, serão realizadas ações de orientação sobre preservação da vida.

Em 2024, o lema da campanha Setembro Amarelo é "Se precisar, peça ajuda!", reforçando a importância de falar abertamente sobre o tema e incentivar as pessoas a buscarem apoio quando necessário.
 

Ações de Cidadania

Todas as iniciativas são realizadas com o apoio da CPTM, que abre espaços em suas estações para a realização de atividades ligadas a promoção do bem-estar de seus passageiros.
 

Serviço
Ação de Saúde – Setembro Amarelo
Data: 06/09/2024, sexta-feira
Horário: das 09h às 12h e das 13h às 16h
 

Locais:
Estações Tamanduateí e Mauá (Linha 10-Turquesa);
Dom Bosco, Guaianases e Estudantes (Linha 11-Coral);
Jardim Helena-Vila Mara (Linha 12-Safira)
Guarulhos-Cecap (Linha 13-Jade)


Dia do Sexo: urologista dá dicas para disfunção erétil e tamanho do pênis

Médico urologista e fundador da Omens, João Brunhara dá dicas para controlar a disfunção erétil e comenta procedimento que aumenta até 30% do volume do pênis em instantes


 

Comemorado no dia 6 de setembro, em alusão a posição sexual chamada de 6/9, o Dia do Sexo traz à discussão questões sexuais de homens e mulheres. Do lado dos homens, a potência sexual e o tamanho do pênis continuam sendo, para muitos, tabus. 

Para os homens, até os dias de hoje, não conseguir ter uma ereção na hora H traz o receio de ser chamado de brocha, termo usado como insulto para colocar em xeque a masculinidade e indicar o que, ainda hoje, alguns dizem caracterizar alguém que não seja “homem de verdade”. 

Segundo o médico urologista e cofundador da solução online para saúde masculina Omens, João Brunhara, os fatores que acarretam a disfunção erétil são vários, e podem ser tanto físicos quanto psicológicos, e é natural que os homens passem pelo problema pelo menos uma vez ao longo da vida. Isso só é considerado anormal, caso aconteça recorrentemente. Portanto, os homens que brocharam uma ou algumas vezes durante a vida, não consecutivas, não devem se preocupar, explica. Isso porque a ansiedade de performance é uma das grandes razões pelas quais os homens, principalmente os mais jovens, apresentam sintomas de disfunção erétil. 

Outras razões são a falta de costume em usar a camisinha, problemas de ereção relacionados à idade e até mesmo o uso de drogas como álcool e cigarro. Para o uso da camisinha não atrapalhar a performance, Brunhara recomenda colocar a camisinha durante a masturbação, ou pedir a ajuda da(o) parceira(o) para colocar o preservativo. Essas são práticas que podem evitar a vontade de recorrer a medicamentos como o tadalafila, cujo uso cresceu 38,9% em 2023, em relação a 2022, segundo a Close-Up International, e virou até música, com o clipe da música "Tadalafila", do grupo Piseiro do Barão, alcançando mais de meio milhão de visualizações no YouTube. 

Enquanto na questão de tamanho de pênis, caso isso seja uma insegurança para o homem, Brunhara esclarece que os casos de harmonização peniana têm ganhado popularidade e uma crescente demanda nos últimos anos. O procedimento estético consiste no uso de ácido hialurônico para remodelar o pênis, aumentando comprimento, volume, largura e contorno simétrico. “A possibilidade de ganhar até 30% de volume em instantes tem benefícios que vão além da estética, com impacto significativo na autoestima, vida sexual e aumento da confiança dos pacientes. Isso reflete em uma melhora geral na qualidade de vida e interações sexuais”, explica. 

Os valores, segundo Brunhara, podem variar de 7.900 a 20 mil reais. Na Omens, plataforma liderada pelo executivo, mais de 35 mil homens já se consultaram, e a empresa decidiu oferecer esse procedimento com preços acessíveis. Independente de qual que seja o lugar onde o paciente vai querer fazer a harmonização, a dica de Brunhara é fazer uma primeira consulta para avaliação individual do caso. “Hoje em dia, na Omens, é possível até mesmo fazer a primeira consulta online. É indispensável verificar os hospitais em que o procedimento é feito e se os profissionais estão com o treinamento em dia, utilizando as técnicas mais recentes, além claro, as condições de pagamento”, finaliza.





Omens - Criada por Olivier Capoulade, Morgan Autret e pelo médico urologista João Brunhara, a Omens é uma solução online para saúde masculina, com consultas, medicação, cursos e especialistas. Para impulsionar os cuidados com a saúde e bem-estar com qualidade, praticidade e sem tabus, a Omens oferece consultas online, por videochamadas, telefone e mensagens, a partir de R$79, com possibilidade de parcelamento. Entre as categorias estão saúde sexual, pele&cabelo e emagrecimento. Desde a criação, a Omens já realizou mais de 40.000 consultas online com 95% de efetividade nos tratamentos de saúde sexual e dermatologia.



Daltonismo - o que é, causas da doença e tratamento

                       Médico oftalmologista explica 

 

 

Amanhã, dia 6 de setembro ,é comemorado o dia da Conscientização do Daltonismo.

 

O daltonismo também é chamado de discromatopsia, é uma condição genética que altera a capacidade de percepção das cores. “Pacientes daltônicos apresentam dificuldade em distinguir certas cores. Diferente do que muitos pensam, a grande maioria não enxerga o mundo “preto e branco” e os casos mais comuns são dificuldades em diferenciar vermelho e verde”, explica Dr. Rogério Ferrari, Oftalmologista do Centro Médico Pastore ( RJ).  

 

O impacto pode ser desde um inconveniente na vida pessoa. “ Há a dificuldade para escolher roupas que combinem ou interpretar mapas ou gráficos coloridos; até impactos mais sérios, já que algumas profissões requerem a distinção precisa de cores, como pilotos, eletricistas ou designers gráficos. Além disso, os pacientes podem apresentar, por exemplo, dificuldade na identificação dos sinais semafóricos, embora o daltonismo não impossibilite a obtenção da CNH”, explica o médico.  

A doença é hereditária e ligada ao cromossomo X, dessa forma, é mais comum em homens do que em mulheres. “Afeta cerca de 8% dos homens e apenas 0,5% das mulheres. Apesar de menos comuns e mais raro, o daltonismo pode ser adquirido ao longo da vida por doenças oculares ou lesões”, detalha o oftalmologista . 

 

“Temos três tipos principais, que alteram a percepção das cores de maneiras diferentes, variando também sua gravidade de acometimento. São eles:

-Deuteranopia: afeta a percepção da cor verde; 

-Protanopia: a forma mais comum, paciente tem dificuldade com o vermelho; 

-Tritanopia: menos comum, afeta a percepção do azul”, destaca Dr. Rogério Ferrari.

 

Geralmente o diagnóstico é realizado por meio de testes de visão das cores, “sendo o mais comum o Teste de Ishihara, em que a pessoa precisa identificar números ou formas em imagens compostas por pontos coloridos. Existem ainda outros exames complementares para confirmar o diagnóstico”, explica. 

 

“Infelizmente, não existe cura para o daltonismo, porém dispomos de soluções que melhoram a qualidade de vida, como lentes de contato ou óculos com lentes especiais que realçam a percepção das cores. Além disso, temos o suporte das tecnologias com aplicativos de celular que identificam cores e adaptam ambientes digitais. Ainda posso citar o sistema de identificação de cores chamado ColorAdd, um sistema que representa uma forma universal de se comunicar o nome de cada cor. O sistema cataloga cada cor com um símbolo, auxiliando os daltônicos a 'enxergar' as cores de forma simples”, destaca Dr. Rogério. 

 



Rogério Ferrari - Oftalmologista do Centro Médico Pastore. Especialista em Catarata pela USP-SP
CRM 109074-7-RJ / RQE 35355


Pessoas idosas devem se manter ativas sexualmente, afirma SBGG

Na semana do Dia Mundial da Saúde Sexual e do Dia do Sexo, Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia reforça a importância do sexo nesta fase da vida

 

Na semana em que é celebrado o Dia Mundial da Saúde Sexual (04 de setembro) e o Dia do Sexo (06 de setembro), uma parte importante da sociedade acaba sendo “esquecida”, por muitos acharem que já “não tem mais idade para isso”. Pelo contrário, pessoas idosas podem (e devem) manter uma rotina sexual ativa. 

O fato é que a sexualidade nesta fase da vida, para muitos, ainda é um tabu. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a sexualidade diz respeito à motivação das pessoas em buscar amor, contato e intimidade, integrando pensamentos, sentimentos e ações que impactam diretamente sua saúde física e mental. No entanto, no caso das pessoas idosas, a sexualidade ainda é um tabu, com a sociedade achando, por exemplo, que pessoas com mais de 60 anos são assexuais, o que dificulta a inclusão da sexualidade nesta fase da vida. 

Segundo o presidente do Departamento de Gerontologia da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG) de São Paulo, Diego Félix Miguel, há aspectos biológicos que podem alterar, sim, o desejo sexual nesta faixa-etária, como questões hormonais, doenças e o uso de medicamentos, por exemplo. 

Mas, a sexualidade em pessoas mais velhas muda ao longo do tempo e, quando vivida, é parte importante de uma vida saudável. “A sexualidade nesta fase da vida não deixa de existir e traz benefícios à saúde. Ela proporciona bem-estar físico, mental e social, e deve fazer parte do processo de envelhecimento das pessoas de maneira ativa e saudável. Dar visibilidade à sexualidade da pessoa idosa contribui com a desmistificação do assunto”, afirma o especialista da SBGG.

 

Suporte médico

Como a percepção da sociedade sobre a pessoa idosa envolve tabus, desinformação e até mesmo preconceito, essas pessoas tendem a se isolar, evitando oportunidades de interação com outros indivíduos e evitando também compartilhar seus problemas de saúde que podem afetar sua sexualidade. 

Neste caso, o especialista da SBGG orienta a procura de apoio médico, que pode abrir um diálogo sobre o assunto e realizar exames para identificar como recuperar a sexualidade. “Pelo lado social, é importante que a pessoa idosa participe de espaços que estimulem sua convivência com outras pessoas, como clubes, academias e bailes. E, ao abrir espaço para o diálogo, o médico ou profissional de saúde pode proporcionar um ambiente de respeito, educação e apoio, ajudando a combater estigmas e a melhorar o bem-estar geral das pessoas idosas”, afirma Miguel.

 

Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia - SBGG


DIA NACIONAL DE COMBATE À GORDOFOBIA

Pexel
Psicóloga explica os reflexos do preconceito na saúde mental das pessoas e como isso influencia no tratamento da obesidade


No Brasil, atualmente, existem cerca de 41 milhões de pessoas acima de 18 anos com obesidade, correspondendo a 26% da população. Um estudo publicado pela World Obesity Federation (WOF) em 2023 traz o dado de que em 2035 a previsão é de que os brasileiros com obesidade sejam 41% da população. 

Além dos números que preocupam, ainda existe o preconceito que vem atrelado à obesidade. A gordofobia corresponde a casos de pessoas excluídas, inferiorizadas, humilhadas ou que sofrem com atitudes que reforçam estereótipos. E essas questões influenciam não só no tratamento, como também na possibilidade de levar a quadros de depressão e transtornos alimentares. No próximo dia 10 de setembro temos o Dia Nacional de Combate à Gordofobia, uma oportunidade para discutir e combater a discriminação contra pessoas com obesidade. 

No âmbito profissional ainda existe um forte preconceito, por exemplo, no momento da contratação nas empresas. Recrutadores utilizam justificativas sem sentido para recusar o candidato com obesidade e ainda existem concursos públicos que exigem o padrão IMC (Índice de Massa Corpórea) nos anúncios ou implicitamente. Segundo a ferramenta Data Lawyer, em 2022 a Justiça contabilizava 419 processos envolvendo gordofobia, dos quais, 328 foram ajuizados durante a pandemia (2020 e 2021). 

Recentemente, um trabalhador foi indenizado em R$ 30 mil após ter sido vítima de discriminação por gordofobia, conforme decidiu a 5ª Turma do Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região (TRT-2). Há também o caso da influenciadora Thais Carla que está processando o apresentador Danilo Gentili pela segunda vez por causa de ataques gordofóbicos. 

“As atitudes gordofóbicas não levam as pessoas a buscarem tratamento para a obesidade. Pelo contrário, afastam as pessoas dos serviços de saúde, já que despertam o medo de serem julgadas até pelos próprios profissionais de saúde”, afirma a psicóloga Andrea Levy, cofundadora do Instituto Obesidade Brasil, a primeira organização sem fins lucrativos do mundo direcionada a pessoas com obesidade. 

Ela ainda diz que pessoas com obesidade grave não encontram serviços de saúde adequados para atendê-los nem sob o ponto de vista de estrutura, como cadeiras e macas, nem muitas vezes sob o ponto de vista de profissionais preparados para receber essas pessoas. Muitas vezes os médicos deduzem que o problema de saúde está diretamente relacionado com a obesidade, sem que seja feita uma investigação mais detalhada da verdadeira causa. 

Pessoas com obesidade também se sentem oprimidas no acesso a transporte e espaços públicos e rotuladas como quem não tem força de vontade, mas há poucas opções de academias ou centros esportivos adequados para pessoas com excesso de peso. “A gordofobia ainda pode fazer com que muitos tenham vergonha de procurar um esporte ou uma academia por medo de serem ridicularizados e de ouvirem piadinhas. E isso pode fazer com que eles se afastem do convívio social e até mesmo de atividades como ir à praia ou à piscina”, explica a psicóloga. 

Essas situações dificultam o tratamento da obesidade e reforçam a importância de um acompanhamento psicológico para que os resultados sejam obtidos da melhor maneira. Há também a questão de outros problemas de saúde como ansiedade, transtornos alimentares, depressão, entre outros que podem refletir no consumo excessivo de alimentos não saudáveis, o que acaba agravando a obesidade e a saúde geral.





Instituto Obesidade Brasil


ONG Obesidade Brasil

Andrea Levy – Psicóloga. Cofundadora da ONG Obesidade Brasil; Psicóloga Clínica e bariátrica, especialista em Obesidade e Transtornos Alimentares pelo HC-FMUSP; Mais de 20 anos de atuação em clínica de Obesidade e Cirurgia Bariátrica; Autora do livro "Cirurgia Bariátrica: manual de instruções para pacientes e familiares".

Andrea Pereira – Nutróloga. MD, PhD. Médica Nutróloga do Departamento de Oncologia e Hematologia do Hospital Israelita Albert Einstein; Cofundadora da ONG Obesidade Brasil; Cofundadora do canal Longidade; Doutorado pela Endocrinologia da UNIFESP em Obesidade e Cirurgia Bariátrica; Pós-doutorado pelo Instituto Israelita de Ensino e Pesquisa; Pós-doutorado em andamento pela Medicina Esportiva da FMUSP sobre obesidade, câncer de mama e exercício; Autora do livro “Dieta do Equilíbrio: a melhor dieta anticâncer”.

Carlos Schiavon - Cirurgião Bariátrico. Presidente e cofundador da ONG Obesidade Brasil; Médico Especialista em Cirurgia Bariátrica e Metabólica; Formado em 1987 pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo; Doutor Cirurgião pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo – São Paulo, SP; Especialista em Cirurgia Bariátrica pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica; Coordenador de Ensino e Pesquisa do Núcleo de Obesidade e Cirurgia Bariátrica da BP - A Beneficência Portuguesa de São Paulo; Investigador principal do Trial GATEWAY – Gastric Bypass to Treat Obese Patients With Steady Hypertension.



Setembro Dourado: Cada segundo conta na luta contra o câncer infantojuvenil


Que tal refletirmos sobre os principais sinais e sintomas do câncer infantojuvenil? Você sabia que, no Brasil, o câncer é a principal causa de morte entre crianças e jovens de 1 a 19 anos, segundo o INCA? Com a chegada do Setembro Dourado, o mês dedicado à conscientização sobre o diagnóstico precoce, faço um convite urgente a todos: vamos agir agora e salvar vidas!

Eu sou Bianca Provedel, CEO do Instituto Ronald McDonald, e hoje quero destacar a importância de detectar o câncer infantojuvenil nos estágios iniciais da doença. Por meio do nosso Programa de Diagnóstico Precoce , o Instituto atua incansavelmente capacitando profissionais de saúde e educadores para reconhecer os sinais dessa doença. Já impactamos mais de 36 mil profissionais e alcançamos diretamente 5.194.998 crianças e adolescentes em todo o Brasil.

Em 16 anos, expandimos nossa atuação para 56 universidades e 327 escolas. O diagnóstico precoce é fundamental para melhorar as taxas de sobrevivência e reduzir as sequelas associadas a diagnósticos tardios. Quando o câncer é identificado mais cedo, o tratamento pode ser menos agressivo, resultando em menos hospitalizações e uma recuperação mais rápida. Além disso, os custos associados aos tratamentos prolongados são reduzidos, aliviando o impacto financeiro sobre as famílias e o sistema de saúde. 

Com mais de R$ 405 milhões investidos em oncologia pediátrica, o Instituto Ronald McDonald tem promovido uma diferença significativa na vida de milhões de crianças e jovens. Nossos números falam por si: 3,2 milhões de crianças e jovens impactados diretamente e cerca de 10,8 milhões indiretamente, com 1.961 projetos beneficiados e 108 instituições apoiadas em 22 estados e no Distrito Federal. A conscientização e a educação sobre o diagnóstico precoce não são apenas essenciais; elas transformam o cenário atual e salvam vidas. 

Neste mês de setembro, convido todos a se engajar nessa causa. Precisamos destacar o quanto o diagnóstico precoce pode mudar a história de uma vida. Se você é um profissional de saúde, um educador ou um membro da comunidade, esteja atento aos sinais e sintomas do câncer. Se você é pai, mãe ou responsável, conheça os sinais e procure orientação médica se necessário. Ouça sua intuição, se notou algo diferente, como uma dor de cabeça persistente ou dor nas pernas, procure um médico. Cada sinal observado e cada ação tomada pode ser a diferença entre um tratamento bem-sucedido e um diagnóstico tardio!

 


Instituto Ronald McDonald 



Setembro Dourado: câncer infanto-juvenil é a primeira causa de morte entre crianças no Brasil

INCA estima que sejam diagnosticados no país mais de 7 mil novos casos de câncer em crianças e adolescentes de 0 a 19 anos


Os tumores que atingem crianças e adolescentes têm, em geral, comportamentos diferentes daqueles que agem em adultos. E, neste caso, os prognósticos costumam ser melhores: cerca de 80% dos casos têm chances de cura, especialmente se diagnosticados precocemente. Serão 7.930 novos diagnósticos a cada ano, segundo estimativas do Instituto Nacional do Câncer (Inca) para o triênio 2023-2025. Por se tratarem de menores, é necessário que os pais estejam bem informados sobre os sintomas e as predisposições dos filhos. A campanha Setembro Dourado tem como objetivo a conscientização desse tipo de câncer. E também traz novidades científicas e inovações importantes para a área. 

“Precisamos ter atenção especial para os tipos de câncer que afetam as crianças e adolescentes, pois eles são mais agressivos e a primeira causa de morte do público infantil. Como atingem células mais embrionárias, que têm rápido crescimento e proliferação, costumam ser mais agressivas. Mas também tem altas taxas de cura, inclusive, por conta dessa capacidade de recuperação do corpo jovem. E temos, hoje, muitas inovações que melhoram a sobrevida e a taxa de cura dos pequenos. A campanha é fundamental pois os pais precisam ter acesso à informação, tanto da doença, mas também de onde, quando e como buscar ajuda”, explica Sidnei Epelman, líder nacional da especialidade de oncopediatria da Oncoclínicas&Co.

Os tumores mais frequentes em crianças e adolescentes são: as leucemias (que afetam os glóbulos brancos), os linfomas (sistema linfático), o neuroblastoma (que se origina nas células do sistema nervoso periférico, frequentemente de localização abdominal), o tumor de Wilms (tipo renal), retinoblastoma (afeta a retina, fundo do olho), o tumor germinativo (das células que originam os ovários e os testículos), os osteossarcoma (que acomete os ossos), os sarcomas (tumores de partes moles), assim como os tumores que atingem o sistema nervoso central.

Inovações em engenharia genética, terapias-alvo e imunoterapia têm contribuído para melhorar o prognóstico e qualidade do tratamento da maioria desses tumores. “Hoje, por conta dessas pesquisas científicas, a gente conhece mais o tipo de tumor e as operações. Como consequência, nós conseguimos desenvolver drogas que atingem essas mutações, de forma muito mais direcionadas ao tratamento. Isso acontece também para os adultos, mas nas crianças e adolescentes também vêm avançando com rapidez”, explica o médico.


Diagnóstico precoce: câncer em crianças demanda mais atenção

Quando se trata de crianças e adolescentes, obter um diagnóstico precoce é mais difícil, afirma o especialista. Isso porque, além do tumor crescer mais rapidamente, há poucos “fatores de risco” para o desenvolvimento da doença. “Quando temos um adulto, consideramos também os agentes externos, como: tabagismo, sedentarismo, etc, para determinar se há mais ou menos riscos. Com crianças é muito diferente, pela velocidade de crescimento do tumor e porque, nesses casos, poucas vezes os fatores ambientais têm papel. Embora possam existir aspectos genéticos, eles não determinam com certeza se a pessoa vai ou não desenvolver a doença", comenta.

Então, o que os pais podem fazer? Essa é uma pergunta recorrente para os especialistas. “Responder essa questão é muito difícil, pois ninguém quer ou acha que o filho vai ter câncer. No entanto, o câncer, muitas vezes não tem explicação, são apenas células que começam a se multiplicar além do normal, sem sabermos o porquê. O que gosto de dizer é que os pais e/ou responsáveis devem ficar atentos. Por isso, a campanha é tão importante: são diversos tipos de tumores, cada um com sintomas diferentes. Estar informado, por exemplo, sobre como identificar que uma mancha no olho pode ser um sinal de retinoblastoma, é fundamental. Além disso, saber onde e quando procurar um especialista, é igualmente essencial”, completa Sidnei.


Que tipos de exames podem ajudar no diagnóstico?

Há exames que podem identificar certos tipos de condições em pacientes, explica. “Se você tem uma criança com uma alteração, não é necessariamente uma doença familiar, mas uma má formação genital, ela tem que ser acompanhada com ultrassom para ver se não vai desenvolver um tumor de Wilms, um tumor renal. Algumas com síndrome, por exemplo, uma criança com neurodermatite, que é uma doença hereditária, ela tem uma incidência maior de tumor cerebral. Especialmente no nervo óptico, ela tem que ser assistida com ressonância. Então depende muito de cada uma das síndromes e das malformações para a gente acompanhar”, afirma o oncopediatra.

De acordo com Sidnei Epelman, as inovações na área da oncologia infanto-juvenil buscam tornar o tratamento mais efetivo e com melhor qualidade de vida para cada paciente. “O que nós temos de mais avançado atualmente está nesse conhecimento científico maior. Precisamos de laboratórios que estejam preparados para todos os tipos de diagnósticos, utilizando de informações que já conseguimos ter, por meio da biologia molecular e dos testes genéticos. Essa é uma das grandes novidades do momento e leva muita esperança para crianças e adolescentes”, finaliza.

*De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), o ranking de tumores infanto-juvenis mais prevalentes e seus percentuais de incidência no Brasil são:

  • Leucemia - é o tipo de câncer mais comum, representando de 25% a 35% de todos os tumores infantis. Acomete a medula óssea e outros órgãos fora da medula óssea, tais como sistema nervoso central, testículos e olhos. 
  • Tumor do cérebro e sistema nervoso central - segundo tipo mais comum em crianças, inclui os tumores cerebrais e do sistema nervoso central, correspondendo a cerca de 20% dos casos. 
  • Linfomas que atingem o sistema linfático - frequentemente afetam os gânglios linfáticos e os tecidos linfáticos, como amígdalas ou timo. Também podem afetar a medula óssea e outros órgãos. Existem dois tipos da doença: o linfoma não Hodgkin (LNH) e o linfoma de Hodgkin (LH), que apresentam sinais, comportamentos e tratamentos diferentes. O primeiro representa 7% dos cânceres na infância, enquanto o segundo representa 6%. 
  • Neuroblastoma - um tipo de tumor de células do sistema nervoso periférico, frequentemente de localização abdominal. É responsável por cerca de 8% dos cânceres infantis. Esse tipo de câncer ocorre em lactentes e bebês, sendo raro em crianças com mais de 10 anos; 
  • Tumor de Wilms - tem início em um dos rins, raramente afetando os dois órgãos. Mais frequentemente diagnosticado em crianças com idade de 3 a 4 anos. Representa 7% dos cânceres infantis. 
  • Sarcomas - os tipos mais comuns em crianças e adolescentes são o osteossarcoma e sarcoma de Ewing, que atinge os ossos e partes moles. Eles representam, aproximadamente, 5% dos casos, lembrando que o sarcoma de Ewing é raro e não impacta no percentual total. 
  • Retinoblastoma - tumor que atinge a retina, ou seja, o fundo do olho. Representa cerca de 2% dos cânceres infantis, segundo Sidnei Epelman. Geralmente ocorre em crianças na faixa etária de 2 anos de idade e raramente é diagnosticado após os 6 anos. Ao direcionar uma luz ao olho de uma criança, o normal é que a pupila apareça vermelha, devido ao sangue dos vasos do fundo do olho. No olho com retinoblastoma, a pupila tem o aspecto branco ou rosa. Este brilho branco no olho geralmente é percebido em fotos tiradas com flash;

*Os dados estão disponíveis em documentos e publicações do INCA, como a "Estimativa 2023: Incidência de Câncer no Brasil", que oferece uma visão geral dos tipos mais comuns de câncer em diferentes faixas etárias.


Pequenos heróis 

Para apoiar na conscientização sobre o câncer infanto-juvenil, ao longo do mês de Setembro, estará no ar a campanha “Crianças não precisam ser precoces. Mas o diagnóstico do câncer, sim” da Oncoclínicas&Co. A ação promove conteúdos informativos e estimula a observação de sinais de alerta como palidez, febres prolongadas, emagrecimento, dores nos ossos ou dor de cabeça com vômito. 

Com ativações em redes sociais, ambientes físicos e anúncios nas grandes mídias, a iniciativa tem por objetivo incentivar o diagnóstico e tratamento precoce, aumentando assim as chances de cura.


Oncoclínicas&Co
www.grupooncoclinicas.com


Dia do sexo: saiba tudo sobre a ocitocina, o hormônio do amor

O seu alto nível no organismo aumenta o carinho e o prazer nas relações, segundo o Dr. Silas Soares, especialista em saúde integrativa e funcional
 

Na próxima sexta-feira (06) é comemorado o Dia do Sexo, a data que celebra o carinho entre casais, levanta um debate sobre a ocitocina, conhecida como o "hormônio do amor". De acordo com um estudo feito por pesquisadores da Yale University (EUA) em conjunto com a Bar-Ilan University (Israel) o nível do hormônio nos 60 casais participantes da pesquisa é maior do que o de pessoas que não possuem qualquer tipo de vínculo estável, além disso, também perceberam um aumento significativo de atividade no sistema produtor da ocitocina dos pares. Para o Dr. Silas Soares, especialista em saúde integrativa e funcional, isso acontece porque a ocitocina é responsável por provocar os sentimentos positivos nas pessoas. 

"A ocitocina é um hormônio diretamente ligado ao bem-estar do paciente. Quando o seu nível está alto no organismo, proporciona diversos benefícios à saúde, principalmente à mental, já que é responsável pela sensação de felicidade, de amor, de relaxamento e prazer. Esses sentimentos são atribuídos a ocitocina, já que ao ser liberada, automaticamente os níveis de cortisol, o hormônio do estresse, são diminuídos. Geralmente, essa liberação acontece quando estamos perto de nossos parceiros, de amigos e parentes, ou seja, de pessoas que temos uma grande afinidade", explica o médico. 

Apesar de ser um hormônio que está presente no organismo de ambos os gêneros, dr. Silas ressalta que a ocitocina está muito mais presente no corpo feminino. Sua produção costuma atingir um pico durante a gestação, no trabalho de parto e na amamentação, principalmente porque uma de suas funções é estreitar o vínculo afetivo entre a mãe o seu bebê. Já a sua queda pode estar relacionada ao uso contínuo de pílulas anticoncepcionais, além de outros fatores comportamentais. 

“O nível de ocitocina no homem é menor, isso porque sua ação, muitas vezes, é bloqueada pela testosterona, um dos principais e mais fortes hormônios masculinos. Porém, quando atinge um alto nível no organismo, a ocitocina é capaz de deixá-los menos agressivos, evitando atritos, além de também deixá-los mais amáveis e empáticos”, o especialista em saúde integrativa e funcional afirma. 

Silas também explica que a ocitocina não é chamada de “hormônio do amor” por acaso, seus níveis são dobrados quando nos apaixonamos, fazendo com que fiquem estáveis ao firmar o relacionamento. O seu declínio, em contrapartida, acontece quando relacionamentos esfriam ou quando há a separação, provocando os sentimentos de tristeza, depressão e até mesmo de abandono. 

A ocitocina também está diretamente ligada ao orgasmo, sua falta provoca uma indisposição sexual entre casais. A prova disso foi concluída pela Hannover Medical School, na Alemanha, o estudo realizado pela instituição contou com a participação de 29 casais que já se relacionavam há mais de um ano. No experimento, um grupo de participantes recebeu um spray nasal de ocitocina, o outro recebeu um placebo antes de terem relações sexuais. Com isso, foi concluído que aqueles que receberam o hormônio tiveram uma experiência mais positiva, com orgasmos mais intensos e sensação de satisfação ampliada após o sexo. 

“Vivemos numa rotina corrida, muitas pessoas chegam em casa exaustas após o trabalho, ainda tendo que cuidar da casa. Esse comportamento pode esfriar uma relação, acaba o carinho, os programas para casais tirarem um tempo para ficarem juntos começam a ficar mais escassos, o sexo também diminui, são diversos fatores que podem deteriorar um namoro ou um casamento, assim diminuindo os níveis de ocitocina no organismo”, dr. Silas pontua. 

Se os níveis elevados da ocitocina provocam a felicidade e o prazer, os principais sinais de que o hormônio do amor se encontra em declínio estão ligados à apatia. Na lista sintomas evidentes da queda está a falta de expressões emocionais, frieza ao demonstrar sentimentos, a diminuição de libido, a falta de lubrificação durante as relações sexuais, diminuição da capacidade de chegar ao orgasmo, nas mulheres e a diminuição da capacidade de ejacular, nos homens.
 

Como aumentar a ocitocina no organismo

Silas explica que há diferentes formas de elevar o hormônio, entre elas, na mudança de rotina, no consumo de certos alimentos, e até mesmo por medicamentos. “Há a ocitocina sublingual, sua ação é mais rápida, possibilitando o aumento da biodisponibilidade dela no organismo. Também existe a ocitocina em comprimido, essa versão possui uma ação mais lenta, porém auxilia na melhora da ansiedade e do humor, pode também aumentar a sensação de bem-estar e a vitalidade.”

Além disso, o contato físico e o carinho, como abraços, beijos, cafunés, também provocam o sentimento de gratidão, consequentemente, aumentando os níveis de ocitocina no organismo. Praticar exercícios ou outras atividades provocam o relaxamento físico e mental, com isso, o estresse e a ansiedade irão diminuir, havendo uma diminuição do nível do cortisol, o hormônio que inibe a produção da ocitocina.

 

Dr. Silas Soares - Formado pela Universidade de Itaúna, localizada no interior de Minas Gerais, o Dr. Silas Soares é pós-graduado em Adequação Nutricional e Manutenção da Homeostase – Prevenção, e em Tratamento de Doenças Relacionadas à Idade ministrado pelo cardiologista/nutrólogo Dr. Lair Ribeiro. Também sendo formado no Curso Formação Medicina Integrativa da Estruturação à Prática Clínica ministrado pelo Instituto Vivian Campos.


Disfunções sexuais podem estar relacionadas a transtornos psicológicos

 Desejo sexual hipoativo afeta homens e mulheres e requer um diagnóstico cuidadoso
 


Que o sexo traz benefícios para o corpo e a mente já é de conhecimento geral, mas a falta dele também afeta consideravelmente os níveis de estresse e ansiedade. Entretanto, o que nem sempre as pessoas sabem é que essa baixa prática pode estar relacionada a uma disfunção: o Desejo Sexual Hipoativo (DSH). 

O DSH é caracterizado pela falta ou diminuição do interesse sexual por mais de 6 meses e afeta cerca de 30% e 50% das mulheres em algum ponto da vida, além dos homens. O diagnóstico do DSH é cuidadosamente realizado por profissionais de saúde habilitados, seguindo critérios específicos estabelecidos pelo Manual de Doenças e Estatísticas da American Psychiatric Association, conhecido como DSM-5. O processo geralmente envolve um questionário detalhado, que ajuda a avaliar a presença e intensidade dos sintomas. 

Segundo a Dra. Jackeline Barbosa, Vice-Presidente da área Médico-Científica da Herbarium, indústria farmacêutica líder e referência em Fitoterapia no Brasil, essa jornada deve ser explorada, por mais que isto seja difícil. “Não é comum querermos falar ao profissional de saúde aspectos da nossa intimidade, mas é preciso entender de onde vem a falta de desejo, de libido. Além de ajudar no autoconhecimento, abordar os aspectos envolvidos no DSH será muito útil para a definição de um tratamento adequado”, reforça a profissional. 

O DSH pode levar a paciente a desenvolver aversão sexual, comprometendo significativamente sua autoestima e qualidade de vida. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), uma vida sexual plena é um dos pilares fundamentais para a qualidade de vida. 

“As pesquisas no campo da sexualidade humana apontam que a saúde mental é fator importante no desenvolvimento do DSH. Por isso, é importante manter um acompanhamento médico regular, além de não negligenciar os cuidados com a saúde mental”, explica Dra. Jackeline Barbosa.
 

Ampliando o diálogo sobre DSH 

No início de 2024, a Herbarium lançou no Instagram o perfil @_despertarfeminino para ampliar o diálogo sobre Desejo Sexual Hipoativo. A iniciativa tem como objetivo dar visibilidade e abrir conversas sobre um assunto que ainda é considerado tabu para o público feminino. 

“É o início de uma conversa que pode transformar vidas, rompendo com o silêncio e abraçando a verdadeira essência do desejo feminino. Reconhecer e falar sobre a falta de desejo é um ato de coragem e de autocuidado e o início de uma jornada coletiva de empoderamento e saúde sexual”, finaliza a médica.


Herbarium
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