Indo além do
prazer, Dr. Rodrigo Schröder, médico referência em comunicação sobre saúde com
mais de 1 milhão de seguidores nas redes, também conta que vida sexual ativa
pode melhorar imunidade, saúde do coração e até o estresseFreepik
O que começou como uma publicidade para uma marca de preservativos, tornou-se uma celebração oficial e o dia 06 de setembro é marcado como o Dia do Sexo. E além de ser uma delícia, ter uma vida sexual ativa também pode fazer bem para a saúde, como explica o Dr. Rodrigo Schröder, médico referência em nutrologia, performance e comunicação sobre saúde, com mais de 1 milhão de seguidores nas redes.
Mais
do que ter prazer, fazer sexo pode melhorar diversos aspectos da saúde física e
mental, segundo o médico. “Uma vida sexual ativa oferece
numerosos benefícios além do gasto calórico. Melhora da saúde cardiovascular,
redução do estresse, fortalecimento do sistema imunológico”, afirma.
E os benefícios não param por aí. “Pode ser
excelente para a saúde mental, melhorando a autoestima e diminuindo
sintomas de depressão e ansiedade. Adicionalmente, a atividade sexual regular
pode influenciar positivamente a produção hormonal, como a liberação de
endorfinas e oxitocina, que promovem bem-estar e conexão emocional”.
No entanto, para obter os benefícios, é
necessário ter uma relação saudável com o sexo. A “Dieta do Sexo”,
popularizada por celebridades como Kim Kardashian e Cameron Diaz,
que consiste em praticar atividade sexual intensa por, em média, 5 horas
diárias, pode passar longe disso.
“É fundamental entender que, apesar de o sexo
ser uma atividade física que pode ajudar a queimar calorias, usar isso como uma
estratégia exclusiva de perda de peso não é sustentável nem recomendado. Há
limitações físicas e riscos de lesões, além do potencial desgaste psicológico.”
O médico também destaca que o resultado pode variar e não ser o esperado.
Pensando
além das calorias, pode existir sim uma “dieta do sexo”, no intuito de melhorar
a vida sexual. Rodrigo diz que trata-se de uma abordagem multifatorial. “Existem
hábitos saudáveis que podem aumentar a libido, como a prática regular de
exercícios físicos, boa qualidade de sono e gerenciamento de estresse”
Na cozinha, o profissional recomenda uma
dieta equilibrada. “A alimentação deve ser rica em zinco, magnésio e vitaminas
do complexo B. Uma dieta rica em antioxidantes, vitaminas, minerais e gorduras
saudáveis pode auxiliar na libido e desempenho sexual. Isso inclui alimentos
como frutas, vegetais, nozes e peixes ricos em ômega-3”.
E o
contrário também acontece. A sobremesa e os drinks a mais podem fazer com que a
noite não acabe bem. “A alimentação exerce um papel crucial na
qualidade da vida sexual. Alimentos industrializados e açúcares podem afetar
negativamente a libido e o desempenho. É aconselhável evitar o excesso de
álcool, alimentos ultraprocessados ou ricos em açúcares simples, que podem
levar a uma diminuição temporária da libido e afetar a performance”.
Além
disso, o médico diz que em determinados casos, a reposição hormonal pode ser
necessária e indicada por um profissional, mas que
o uso indiscriminado para fins estéticos pode ser prejudicial.
“O uso de hormônios para ganho estético de massa muscular pode, sim, ter consequências negativas para a libido, especialmente se o uso não for monitorado por um profissional de saúde. Por exemplo, o uso excessivo de testosterona pode levar à supressão da produção natural do corpo, afetando não só a libido como outras funções hormonais essenciais”, conclui.
Dr. Rodrigo Schröder - formado em Medicina, com residência em Ortopedia e Traumatologia. Entretanto, foi em sua pós graduação de Nutrologia Esportiva e Medicina do Esporte e no mestrado em Nutrição e Dietética que ele se encontrou e hoje é um dos maiores profissionais do país em Medicina e Performance Esportiva. Na agenda de consultas, celebridades do entretenimento como Vera Fischer, Anderson Leonardo, Bárbara Coelho, Rodriguinho e outros; e do esporte, como Bárbara Seixas, Lara Nobre, Diego Alves e mais.
https://www.instagram.com/rodrigoschroder/
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