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quinta-feira, 5 de setembro de 2024

Dia do Sexo - Pesquisa sobre o prazer feminino

Divulgação


O Dia do Sexo está chegando (06/09), e o Boticário separou alguns dados importantes sobre o prazer feminino brasileiro. Marcela de Masi, diretora-executiva de Branding e Comunicação do Grupo Boticário, está disponível para comentar sobre o tema. Mais informações abaixo.
 

64% das mulheres nunca sentiram a necessidade de buscar ajuda em relação a sexo e 32% não sabem o que são zonas erógenas. Tal ausência de conhecimento sobre o prazer feminino e o próprio corpo são informações protagonistas na pesquisa Prazer e Mulheres, desenvolvida em 2023 pela Think Eva, consultoria que promove soluções para as desigualdades de gênero. O estudo, que fez parte do lançamento de Her Code, primeira marca de fragrância da América Latina a abrir conversa sobre o prazer feminino, teve recorte com mais de mil mulheres de 18 a 60 anos, de todas as regiões do Brasil.  

Entre os insights da pesquisa, nota-se que 79% já fingiram ter um orgasmo. A estatística alarmante pode ser reduzida por meio de uma conscientização e de um conhecimento mais profundo sobre o próprio corpo e a sexualidade, contribuindo significativamente para uma diminuição na frequência das simulações de orgasmos, por exemplo. Com isso, as mulheres se sentiriam mais seguras e confortáveis para expressar suas verdadeiras experiências, promovendo uma sexualidade mais autêntica e satisfatória.

 

Autoestima e autoamor

Uma grande trava para as mulheres do estudo é a relação com a autoestima. Além de entender como essas questões impactam no prazer das mulheres, é importante levar em consideração as interseccionalidades de corpos, raça e classe social. Muitas vezes, pessoas com corpos são colocadas em um lugar de solidão, em que a responsabilização do afeto recai sobre o discurso de amor-próprio. Neste sentido, 30% das entrevistadas na pesquisa se sentem mais abertas a buscar o prazer quando estão se sentindo bem consigo mesmas e 24% acham que a vida seria mais prazerosa sem os padrões de beleza.
 

Prazer é só sexo?

O entendimento de prazer na pesquisa não é exclusivamente sexual - muitas das entrevistadas sentem prazer em momentos do dia a dia. Apenas 12% das respondentes escolheram a alternativa “fazer sexo”, quando questionadas sobre momentos que sentem prazer. Para 36% prazer está associado a se sentir desejada pelo(a) parceiro(a); mais de 27% sentem prazer quando fazem uma viagem; mais de 22% têm sensação de prazer quando se sentem bem com o próprio corpo e 21% atribuem prazer a uma boa noite de sono.
 

Economia do cuidado

Historicamente, o papel do cuidado com a família, com a casa e com o outro são atribuídos e executados majoritariamente às mulheres, de forma não remunerada. Esse conjunto de ações relacionadas aos cuidados para a manutenção da vida de outras pessoas é conhecido como Economia do Cuidado. Esse peso, vem sendo um obstáculo para que elas acessem e destravem seu prazer. 

Quando perguntadas, durante a pesquisa, sobre o que tira a vontade de ir atrás do próprio prazer, vemos que o foco das mulheres está em todas as outras atividades, menos nelas mesmas. 45,6% das mulheres se queixam do stress do dia a dia e do cansaço como um dos obstáculos para atingir este objetivo e 19,5% delas dizem não ter tempo para si mesmas.

 


Boticário e Think Eva

MELASMA: entenda sobre a doença de pele que pode aparecer em fases diferentes da vida da mulher


O melasma é uma condição dermatológica que consiste no surgimento de manchas escuras na pele. Normalmente, essas manchas costumam aparecer no rosto, mas também podem surgir em outras áreas expostas ao sol, como braço e pescoço. Essa hiperpigmentação afeta os dois lados da face, pode variar de intensidade - de manchas claras a tonalidades mais escuras.

Dentre os principais sintomas estão o aparecimento de manchas escuras, irregulares e bem definidas, sensibilidade, e desconforto físico. A doença também costuma afetar de maneira significativa a autoestima e a qualidade de vida dos pacientes devido a exposição das áreas.

Não há uma única causa para o surgimento do melasma, porém fatores como predisposição genética, alterações hormonais, exposição solar e o uso de anticoncepcionais orais podem corroborar para o aparecimento das manchas.

A condição é mais comum em mulheres, especialmente durante a gravidez, com manchas que surgem durante os meses de gestação. Ademais, a exposição excessiva ao sol pode agravar o quadro, já que a radiação ultravioleta pode contribuir para a produção de mais melanina – o pigmento responsável pela cor da pele -, intensificando o problema.


Melasma na Menopausa e na Gravidez

O melasma na menopausa é causado devido as alterações hormonais, tendo em vista que, neste período, há uma queda importante nos níveis dos principais hormônios femininos. Além disso, a pele torna-se mais fina e sensível à exposição solar.

Na gravidez o corpo feminino passa por profundas mudanças hormonais, especialmente com o aumento dos níveis de estrógeno e progesterona. Essas mudanças estimulam a produção de melanina, levando ao aparecimento de manchas escuras, principalmente no rosto. Esse tipo de melasma recebe o nome de “cloasma”. Essas manchas costumam aparecer nas bochechas, testas, nariz e lábio superior. Apesar de ser frequente na gravidez, é comum o desaparecimento após o parto com a estabilização dos hormônios. 

O tratamento do melasma é desafiador e envolve uma combinação de medidas preventivas e terapêuticas, a exemplo do uso intensivo e diário de protetor solar.

 



Dra. Silvana Osorio - Médica dermatologista, natural de Porto Alegre (RS). Mudou-se para o Rio de Janeiro em 2006, onde se especializou em dermatologia. Especialista pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD). Possui mais de 20 anos de carreira e reside há 8 anos na cidade de Goiânia. Proprietária da clínica boutique Casa Glow Up. https://www.instagram.com/drasilvanaosorio/


Tempo seco é alerta para redobrar os cuidados com a saúde

Item simples e de fácil acesso, o soro fisiológico é dos principais aliados para aliviar os efeitos da baixa umidade nas vias respiratórias e nos olhos


O clima seco registrado nas últimas semanas deve se manter no país. Nesta semana, o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu um alerta vermelho, indicando perigo devido à baixa umidade do ar, principalmente nas regiões Centro-Oeste e Sudeste do Brasil. Segundo o Inmet, a umidade relativa do ar pode cair abaixo de 12% em diversas cidades, aumentando os riscos de incêndios e complicações de saúde. 

Com a umidade do ar em níveis críticos, é fundamental redobrar os cuidados para evitar os efeitos à saúde, principalmente em crianças e idosos. Um item simples e de fácil acesso pode ser um aliado fundamental nesse período do ano: o soro fisiológico. O produto é uma das principais recomendações para aliviar os problemas de ressecamento das vias respiratórias e dos olhos. 

De acordo com a farmacêutica e coordenadora de Pesquisa e Desenvolvimento da Farmax, Karla Fernandes, com a baixa umidade, o ressecamento do ar pode levar ao acúmulo de sujeira e irritação das mucosas do nariz, causando coceira e sensibilidade. O ar seco também pode causar irritação nos olhos, aumentando o risco de alergias e até doenças oculares. 

O soro fisiológico ajuda a hidratar a mucosa nasal, reduzindo o desconforto e o risco de sangramentos. A aplicação regular durante o dia é indicada para limpar e umidificar as vias aéreas. A lubrificação dos olhos com soro fisiológico também previne irritações causadas pelo ressecamento.

 

Confira outras dicas para enfrentar o clima seco

Além do uso frequente do soro fisiológico, são recomendadas algumas práticas para minimizar os efeitos da baixa umidade:

  • Hidratação: A ingestão de água é essencial para evitar a desidratação, uma das principais consequências do tempo seco.
  • Alimentação saudável: Prefira alimentos leves e ricos em água, como frutas e legumes. Evitar o consumo de sal e condimentos também ajuda a prevenir a retenção de líquidos.
  • Vias aéreas: Além do soro fisiológico, nebulizadores ou inaladores com soro podem ser usados para umidificar as vias respiratórias, prevenindo problemas como congestão nasal.
  • Cuidado com a pele: Com a umidade baixa, a exposição ao sol pode agravar a desidratação. É sempre recomendado o uso do protetor solar. Além disso, hidrantes corporais podem minimizar os efeitos do ressecamento da pele.
  • Ambiente: Utilizar umidificadores ou espalhar panos úmidos pela casa são estratégias para melhorar a umidade interna.

 

Farmax
site

 

Embora mais da metade dos brasileiros se declare preta ou parda, pesquisa indica que apenas 1 em cada 10 entrevistados conhecem o mieloma múltiplo, tipo de câncer que acomete mais pessoas negras do que brancas

Levantamento demonstra ainda que apenas 1% dos entrevistados reconhecem os sintomas e principais características dessa condição 

 

O mieloma múltiplo (MM) é um tipo de câncer sanguíneo caracterizado pela produção anormal das células plasmáticas, que compõem o sistema de defesa do organismo. A doença é quase duas vezes mais comum em negros do que em brancos. Mesmo assim, poucas pessoas sabem desse importante fator de risco, como demonstrou a pesquisa Percepções sobre Mieloma Múltiplo, conduzida pelo Ipec (Inteligência em Pesquisa e Consultoria) a pedido da Pfizer Brasil. Segundo o levantamento, 90% dos entrevistados não sabem que a condição acomete mais pessoas negras do que brancas e apenas 1/3 cita a cor da pele (34%) como um dos fatores que pode favorecer o surgimento da condição.

Você sabia que o mieloma múltiplo afeta mais as pessoas negras do que as pessoas brancas?
Sim 10% Não 90%

Entre os principais sintomas desse tipo de câncer sanguíneo estão: dor óssea crônica, fadiga, fraqueza, falta de ar, níveis elevados de cálcio no sangue (hipercalcemia), perda de peso, anemia, visão turva, dor de cabeça, tontura, infecções recorrentes, hematomas, sangramentos, problemas renais e fraturas ósseas. Embora 88% dos entrevistados os reconheçam como sintomas de um problema de saúde, o desconhecimento generalizado sobre a condição prevalece. Mais dados da análise corroboram com essa percepção, uma vez que apenas 1% dos consultados reconhecem os sintomas do MM ou o identificam como um câncer que afeta o sangue, que é mais comum em pessoas com idade avançada e/ou negras, e que compromete a medula óssea, podendo ser diagnosticado por exames laboratoriais.

Ao todo, a pesquisa on-line contou com a participação de 1.400 homens e mulheres com 18 anos ou mais, das classes ABC, brancos, pardos e pretos, de São Paulo (capital), bem como das regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador, Brasília e Curitiba.

O levantamento mostra que 86% dos entrevistados não sabem o que é o mieloma múltiplo, sendo que, deste total, 16% deles fazem referência a um outro tipo de câncer. Apenas 14% indicam se tratar de um câncer do sangue que afeta pessoas mais velhas e tem como sintomas a fraqueza, anemia, problemas renais e ósseos.

Na sua percepção, mieloma múltiplo é:

TOTAL 1.400 

O tipo de câncer de pele mais comum, afeta pessoas em todas as idades e para evitá-lo é necessário usar protetor solar 16% 

Câncer do sangue que afeta pessoas mais velhas e tem como sintomas a fraqueza, anemia, problemas renais e ósseo 14% 

Doença neurológica autoimune e crônica provocada por mecanismos inflamatórios e degenerativos 11%

Um tipo de câncer do sangue que afeta crianças e adultos.

Já foi representado em uma novela 8%

Não sabem responder 51%

Quando questionados sobre quais doenças conhecem mais, os entrevistados elencaram em ordem decrescente: hipertensão (86%), diabetes (84%), leucemia (76%) e osteoporose (74%) e mieloma múltiplo (15%), tornando clara a grande lacuna de conhecimento sobre o MM dentre algumas das doenças mais recorrentes entre a população mais idosa.

Assinale quais doenças abaixo você conhece ou já ouviu falar:

TOTAL 1.400

Hipertensão/Pressão alta 86%

Diabetes 84%

Leucemia 76%

Osteoporose 74%

Mieloma múltiplo 15%

Não sabem responder 11%

“O levantamento expõe o total desconhecimento da população brasileira sobre o segundo câncer hematológico mais frequente no mundo6 , e que afeta principalmente a população negra e pessoas acima dos 65 anos”, comenta Adriana Ribeiro, diretora médica da Pfizer Brasil. “Não ter conhecimento sobre essa condição contribui para a demora no diagnóstico correto, o que prejudica a saúde e a qualidade de vida de milhares de pacientes. Promover educação sobre o mieloma múltiplo junto à sociedade brasileira é um esforço da Pfizer alinhado ao compromisso de uma maior equidade no acesso ao cuidado”, destaca.

De acordo com a literatura médica, o MM tem como principais fatores de risco a idade, o gênero e a raça/cor. A obesidade e a ocorrência prévia de doenças de células plasmáticas também podem favorecer o surgimento da doença. Mesmo assim, 30% dos entrevistados não sabem responder quais fatores podem favorecer o surgimento da condição, enquanto boa parte indica fatores genéticos (40%) e hereditariedade (40%). Embora mutações genéticas possam ocorrer ao longo da vida e contribuir para o surgimento do mieloma múltiplo, a hereditariedade não é uma regra, ou seja, a mutação que favorece o surgimento da doença não é necessariamente transmitida dos pais para os filhos. E apenas 34% citam o fato de que pessoas negras podem ter mais chances de desenvolver a doença.

Em sua opinião, quais dos fatores abaixo podem favorecer o surgimento de cânceres do sangue, como o mieloma múltiplo?

TOTAL 1.400

Hereditariedade, ou seja, pessoas de uma mesma família podem ter a doença 40%

Genética, pessoas que tiveram mutações nos genes ao longo da vida e passam a ter mais chances de ter a doença 40%

Cor da pele, pessoas negras podem ter maior risco 34%

Má alimentação 19%

Sedentarismo 14%

Alcoolismo, o consumo exagerado de álcool aumenta as chances de ter a doença 13%

Obesidade 11%

Não sabem responder 30%

Embora 46% tenham declarado que maus hábitos ligados à obesidade – como alcoolismo (13%), sedentarismo (14%) e má alimentação (19%) – são fatores que podem favorecer o surgimento da doença, mais da metade dos pesquisados (53%) não sabem opinar sobre quais grupos de pessoas são mais acometidos. E, dentre os entrevistados que se arriscaram a responder, apenas 24% mencionam os idosos e somente 8% citam as pessoas negras, reiterando a percepção de desconhecimento sobre os grupos mais afetados pela condição.



RECORTE DA PESQUISA POR IDADE

Embora o volume de pessoas com 60 anos ou mais que indica conhecer, ou já ter ouvido falar sobre o mieloma múltiplo (20%), e este número seja maior em comparação a outros grupos etários, o desconhecimento sobre as características do MM ainda é maior entre os idosos – justamente um dos grupos mais acometidos pela doença.

Cerca de 6 em cada 10 pessoas (57%) com 60 anos ou mais não sabem responder qual o perfil mais suscetível a desenvolver a doença. As pessoas com 60 anos ou mais também são as que menos conhecem o principal órgão afetado pela condição (53%) e aproximadamente quatro em cada 10 dos Quais dos grupos abaixo você acha que é mais afetado pelo mieloma múltiplo?

TOTAL 1.400 Idosos

24% Homens

16% Pessoas Brancas

15% Mulheres

14% Pessoas negras (pretas e pardas)

8% Jovens

7% Não sabem responder


RECORTE DA PESQUISA POR RAÇA/COR

O desconhecimento sobre a relação entre a raça/cor e a doença também chama atenção. Apenas 1/3 (34%) dos entrevistados cita a cor da pele como fator que pode favorecer o surgimento da condição, enquanto 90% não sabe que o mieloma múltiplo acomete mais pessoas negras do que brancas.


RECORTE DA PESQUISA POR GÊNERO

O mesmo se repete em relação ao risco elevado para homens: câncer de próstata (89%), doenças cardiovasculares (68%) e apneia do sono (60%) são as doenças mais conhecidas, relacionadas aos homens


DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO

Alterações no hemograma - exame de sangue simples e indolor - podem levantar a suspeita de MM. Havendo alteração nas células de defesa do organismo, o especialista prossegue solicitando exames complementares para avaliar o acometimento da medula óssea e investigar o que pode ser a causa de demais sintomas relacionados à condição.

Felizmente, a importância sobre o diagnóstico precoce é percebida: oito em cada 10 entrevistados indica ser muito importante diagnosticar a doença o quanto antes para aumentar as chances de sucesso do tratamento - a proporção chega a 90% entre os idosos com 60 anos ou mais, e é maior entre as mulheres (86%), na comparação com os homens (79%).

Apesar disso, o levantamento mostrou um desconhecimento acerca desse processo, com 1/4 dos pesquisados (25%) afirmando não saber como é feito o diagnóstico, parcela que cresce entre as pessoas com 60 anos ou mais (30%).

O desconhecimento também permeia o tratamento, com metade dos entrevistados (50%) declarando que não sabe se há tratamento para MM, enquanto 20% indicam o transplante de medula óssea como alternativa única e 5% dizendo que existe tratamento, mas somente nos estágios iniciais da doença. Embora existam diversas formas de tratar o mieloma múltiplo e assegurar a qualidade de vida do paciente, apenas 1/4 dos consultados (24%) indica a resposta certa, de que o tratamento pode envolver uma combinação de medicações.

O MM é uma condição crônica e seu tratamento tem como objetivo controlar a doença e fazer com que o paciente tenha mais qualidade de vida8 . Seu diagnóstico é feito por um hematologista e/ou onco-hematologista considerando o estágio da doença e as queixas do paciente, e pode considerar medicamentos que tratam os sintomas, como dores e anemia; quimioterapia, visando destruir as células cancerígenas e o controle da progressão da doença; radioterapia, utilizada para redução dos tumores localizados, dores ósseas e sintomas associados; imunoterapia, que visa estimular o sistema imunológico para auxiliar no combate ao câncer; e, por fim, o transplante autólogo de células-tronco.


SOBRE ELREXFIO (ELRANATAMABE)

Aprovado pela Anvisa em 30 de outubro de 20239 , Elrexfio (elranatamabe) foi lançado recentemente no mercado brasileiro. O medicamento é indicado para o tratamento de pacientes adultos no estágio triplo recidivado e refratário (MM R/R) – ou seja, quando o câncer retorna e não responde a outros tratamentos – que receberam pelo menos três terapias anteriores, incluindo um inibidor de proteassoma (IP), um agente imunomodulador (IMID) e um anticorpo monoclonal anti-CD3810 .

Considerado uma classe terapêutica inovadora para a Hematologia, Elrexfio chega com um mecanismo de ação inovador, com anticorpo biespecífico direcionado ao antígeno de maturação de células B (BCMA) ou grupamento de diferenciação 3 (CD3), que é um tipo de imunoterapia. Ou seja, o medicamento se liga ao BCMA nas células do mieloma e ao CD3 nas células T, agrupando-as e ativando as células T para matar as células do mieloma .

Em agosto de 2023, Elrexfio recebeu aprovação acelerada da Food and Drug Administration (FDA), agência regulatória dos Estados Unidos, em um programa que visa reduzir o tempo de análise de medicamentos que tratam condições graves e colaboram para suprir necessidades médicas não atendidas. Estudos clínicos para o desenvolvimento da molécula para futuras indicações estão sendo realizados em 25 países, dentre eles, o Brasil.

O estudo MagnetisMM-3 avaliou o uso do medicamento Elrexfio em pacientes adultos com mieloma múltiplo recidivado ou refratário. Os resultados mostraram que o Elrexfio pode ser uma opção de tratamento promissora para esses pacientes. O estudo mostrou que o medicamento foi eficaz, com taxas de resposta positiva e duração da resposta satisfatória. Além disso, o perfil de segurança do medicamento foi cuidadosamente avaliado, com efeitos colaterais tratáveis e controláveis.



Pfizer:
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Oncoclínicas&Co
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Você acorda com bafo? Saiba como evitar a halitose matinal

Médica do Hospital Paulista elenca uma série de dicas de como evitar o problema, que ocorre por conta da redução do fluxo salivar durante o sono, favorecendo a proliferação de bactérias que causam o mau cheiro

 

A todos que prezam por um beijo gostoso de bom dia do companheiro(a), logo ao despertar, a chamada halitose matinal é algo que, sem dúvida, não combina com os scripts dos grandes romances. Evitá-la, portanto, é questão crucial a quem inicia uma rotina de vida ao lado de “outro alguém”. Mas será que isso é realmente possível?

De acordo com a Dra. Ligia Maeda, médica otorrinolaringologista do Hospital Paulista e especialista no tema, há, sim, várias formas de evitar o mau hálito nas primeiras horas do dia – embora não exista uma “fórmula mágica”, digamos assim.

“Não existe medicamento direcionado para isso, infelizmente. A prevenção à halitose matinal deve ser feita principalmente através de uma higiene bucal adequada, hidratação ao longo do dia, alimentação e hábitos saudáveis”, resume a especialista.


Todo mundo tem

A quem fica muito preocupado com isso, contudo, aqui vai uma boa notícia: todos nós temos halitose matinal. A diferença é que em algumas pessoas ela pode ser mais intensa – conforme explica a médica.

“A halitose matinal acontece com todas as pessoas. Isso se dá por conta da redução do fluxo salivar durante o sono, o que favorece a proliferação de bactérias na boca. Essas bactérias produzem compostos sulfurados voláteis, que causam o mau hálito ao acordar. Dessa forma, quem tem uma produção deficiente de saliva ou com maior propensão ao acúmulo de bactérias, principalmente na língua, tende a apresentar a halitose matinal de forma mais acentuada.”

A essas pessoas, a especialista recomenda investigar as possíveis causas. “Se os cuidados de higiene habitual não forem suficientes, ou quando há o retorno da halitose pouco tempo após realizá-los, é importante procurar avaliação médica e fazer o exame do hálito (cromatografia gasosa com Oral Chroma) para diagnóstico e tratamento específico de acordo com a causa.”


 Enxaguante não resolve

E a quem pensar que o enxaguante bucal resolve o problema, a médica já avisa de antemão que, além de não resolver, ele pode até piorar. “O enxaguante bucal não resolve a halitose. Alguns, aliás, tem álcool na composição, o que tende a ressecar a cavidade bucal e agravar ainda mais o problema. Por isso, é fundamental diagnosticar a causa da halitose para que tenha um tratamento direcionado”, reforça a Dra. Ligia.


Idade pode agravar o problema

Outro ponto de atenção, segundo a médica, é o avançar da idade, que exige um cuidado maior com o hálito.

“A halitose pode piorar com a idade, pois, à medida que as pessoas envelhecem, é comum que a produção de saliva diminua. Isso pode ser devido a vários fatores, como o uso de certos medicamentos, condições médicas, alimentação, baixa ingestão de água ou simplesmente parte do processo natural de envelhecimento.”

Nesses casos, vale a mesma recomendação de procurar um médico e identificar as causas do problema através do exame de hálito.

Abaixo, seguem as dicas de higiene bucal que a médica do Hospital Paulista recomenda para evitar a halitose matinal:

  1. Higiene bucal noturna:
  • Escove os dentes antes de dormir: Escove os dentes por pelo menos dois minutos antes de dormir, usando uma pasta de dente com flúor.
  • Use fio dental: O fio dental remove partículas de comida e placa que podem causar mau hálito.
  • Escove a língua: A língua pode acumular bactérias causadoras de mau hálito. Use um raspador de língua ou a escova de dentes para limpá-la.
  1. Evite comer alimentos que causam mau hálito:
  • Alimentos como alho, cebola e comidas muito temperadas podem contribuir para o mau hálito. Evite consumi-los à noite.
  1. Hidratação:
  • Beba água: A boca seca é uma das principais causas do mau hálito matinal. Beber água antes de dormir e manter-se hidratado durante o dia ajuda a manter a boca úmida.
  1. Evite o consumo de álcool e fumo:
  • O álcool e o fumo contribuem para a boca seca e o acúmulo de bactérias, aumentando o risco de halitose.
  1. Trate problemas de saúde bucal:
  • Se você tiver problemas como cáries, gengivite ou outras condições bucais, procure tratamento, pois essas condições podem contribuir para a halitose.

 

Hospital Paulista de Otorrinolaringologia

Enxaqueca: confira quais são os tipos, sintomas, causas e principais tratamentos

O neurologista do Hospital Edmundo Vasconcelos, Tiago Sowmy, esclarece dúvidas sobre a doença


As enxaquecas são muito comuns na população e podem até mesmo fazer parte da rotina de muita gente. Segundo a Sociedade Brasileira de Cefaleia, cerca de 140 milhões de pessoas no Brasil sofrem com a doença. Um estudo da Universidade Norueguesa de Ciência e Tecnologia apontou que cerca de 52% da população mundial também são acometidas por esse mal. Mas afinal, o que causa a enxaqueca e como é possível evitar esses sintomas que podem ser tão incômodos? Como fazer para evitar as enxaquecas? O neurologista do Hospital Edmundo Vasconcelos, Tiago Sowmy, responde a essas e outras dúvidas abaixo.


Tipos e sintomas de enxaqueca

Ao todo, existem três tipos de cefaleias primárias, ou seja, aquelas que não tem uma causa específica. A enxaqueca propriamente dita oferece como sintomas principais uma dor forte, pulsátil e intensa que ocupa metade da cabeça. O paciente pode ter mais sensibilidade à luz, ao barulho ou ao som e turvação visual podendo chegar a ter náuseas, vômitos, formigamentos e até dificuldade de comunicação e de memória. Pode haver ainda uma sensação de cansaço, de fadiga e até mesmo tontura, mal-estar ou vertigem. Muitas vezes a realização de atividades físicas ou até de atividades cotidianas pode se tornar desconfortável. Geralmente pode durar de 4 a 72 horas sem qualquer tipo de medicação.

A cefaleia tensional é uma dor mais leve e moderada, com característica de um aperto ou de pressão na cabeça, geralmente localizada na parte frontal da cabeça. Não há características de sensibilidade como na enxaqueca. Sua duração pode ser muito variável, indo de 30 minutos até alguns dias, mas não há uma regra clara. Já a cefaleia em salvas é mais incomum e representa a dor mais intensa de todas, com sensação de pontadas e até de ardor. Pode acometer só um lado da cabeça e apresenta sintomas como lacrimejamento, vermelhidão no olho e corrimento nasal. Cada episódio pode durar entre 15 minutos e três horas e pode ocorrer várias vezes ao dia. Os pacientes com essa cefaleia ficam agitados e não conseguem ficar em repouso, ao contrário da enxaqueca.

“Um jeito de diferenciar é verificar a intensidade da dor, onde ela está localizada, se é latejante, se há um aperto e se há outros sintomas associados como a náusea, vômitos e congestão nasal. Outra questão importante para se analisar é a duração da dor e a frequência em que ela acomete o paciente. E a partir disso o médico vai direcionar a conversa e classificar o tipo de dor”, explica ele.

Para todos os casos, porém, é importante observar alguns sintomas-chave. Segundo o neurologista, alguns desses fatores são a dor de cabeça súbita e intensa, a mudança de padrão no tipo de dor de cabeça, os sintomas que se perpetuam ou duram muito tempo e a existência de febre ou de algum trauma na cabeça, como uma batida após um acidente. Pessoas que tenham condições como problemas cardíacos ou vasculares, que utilizem medicações imunossupressoras para doenças autoimunes ou que apresentem dores crônicas também geram um alerta. “Para todos os casos acima o paciente deve procurar atendimento médico com urgência para evitar quadros piores”, alerta.


Causas da enxaqueca

O médico Tiago Sowmy destaca que não há uma causa específica para a enxaqueca e explica que são vários os fatores que interagem para a sua ocorrência. “A gente sabe que alguns fatores como o histórico familiar aumenta o risco de um paciente ter enxaqueca, além da existência de transtornos de humor, ansiedade e depressão. Fatores de estilo e hábitos de vida e fatores hormonais, como uma gravidez, a menopausa ou o período pré-menstrual, além do uso de anticoncepcional, também podem estar envolvidos”, ressalta. 

Entre os fatores ligados ao estilo de vida podem estar a falta de uma alimentação adequada, desidratação, jejum prolongado ou alimentos específicos como álcool, doces, cafeína, temperos e comidas condimentadas. Entre outros fatores possíveis podem estar a exposição a muitas telas ou a ambientes muito barulhentos ou a exposição a momentos de muito estresse ou carga emocional. Segundo o médico, há pacientes que relatam enxaquecas após atividades físicas muito intensas ou após a privação ou excesso de sono, por exemplo.

“Entre esses vários fatores a gente pede para o paciente fazer um diário da vida dele, apontando se há o caso de uma enxaqueca após um episódio como comer um determinado alimento, por exemplo, além das durações e quantidades de episódios de enxaquecas. A dificuldade diagnóstica se encontra mais em conseguir elaborar um histórico detalhado do paciente e extrair os sintomas mais importantes do que propriamente se basear em um exame. Se a gente consegue unir os sintomas e o histórico aos exames teremos um quadro muito mais completo”, reitera. Ele detalha ainda que os exames laboratoriais e os exames de imagem ajudam a excluir outras causas e outras patologias que possam estar simulando a enxaqueca.


Quais são os tratamentos da enxaqueca

O especialista destaca que para tratar das dores causadas pelas enxaquecas tanto os analgésicos mais comuns como a aspirina, dipirona e paracetamol quanto as medicações mais específicas como os triptanos são recomendadas. Também podem ser utilizados os antieméticos para ajudar com as náuseas e vômitos.

Já para a profilaxia, ou seja, para a prevenção, o especialista indica os beta-bloqueadores, mas a depender da característica do indivíduo, podem ser usados antidepressivos ou antiepiléticos. Além de algumas medicações injetáveis, até mesmo a utilização de toxinas botulínicas, conhecidos popularmente como botox, podem ser utilizados. Ainda pode haver a indicação de fitoterápicos e de suplementos alimentares.

“A depender do tipo de paciente a orientação médica pode pedir que o paciente lide melhor com o estresse, apresente uma alimentação mais balanceada, melhor hidratação, melhore a qualidade do sono e faça atividades físicas. Os bons hábitos podem ajudar. E no caso de qualquer medicação é sempre importante procurar ajuda médica”, finaliza.



Hospital Edmundo Vasconcelos
www.hpev.com.br


Aumento dos casos de sepse no Brasil: Rede Mater Dei implementa protocolo para tratamento e prevenção

Visando melhorar a eficácia e a rapidez no atendimento aos pacientes Rede Mater Dei possui índices de excelência acima da média

 

O Brasil enfrenta uma crise de sepse, com aproximadamente 400 mil casos anuais e uma taxa de mortalidade de 60% entre adultos, colocando o país entre os líderes globais em mortes pela doença. A sepse, também conhecida como infecção generalizada, é qualquer tipo de infecção que cause algum mau funcionamento de um órgão ou sistema do corpo humano. Reconhecendo a gravidade do problema, entidades de saúde em todo o mundo destacam a importância da sepse, levando à criação do Dia Mundial da Sepse, celebrado em 13 de setembro. Este dia visa aumentar a conscientização sobre a doença, que é uma das principais causas de morte em unidades de terapia intensiva (UTIs), mesmo em pacientes com doenças não fatais. Como forma de prevenção, a Rede Mater Dei de Saúde implementou um protocolo de manejo da sepse, que tem mostrado resultados significativos na melhoria dos desfechos clínicos. 

Dessa forma, todos os hospitais da Rede aplicam um protsocolo específico, que permite uma identificação rápida dos casos e um início de tratamento mais ágil, garantindo que os pacientes recebam antibióticos mais rápido do que a média do setor de saúde. De acordo com dados do Instituto Latino-Americano (ILAS) a média de tempo para a aplicação de antibiótico é de 60 minutos, em comparação com a média de 50 minutos da Rede Mater Dei. “Nossos hospitais têm se comprometido com o cumprimento de protocolos específicos para a Sepse. Nele é possível fazer a identificação precoce e tratamento imediato dessa condição clínica. Sabemos que a rapidez na administração de antibióticos pode ser decisiva para a recuperação dos pacientes e redução das sequelas”, ressalta Felipe Salvador Ligório, Vice-Presidente Assistencial da Rede Mater Dei.

 

Sintomas da doença 

De acordo com Cláudio Dornas, médico intensiva e Coordenador Médico do CTI da Rede Mater Dei, qualquer pessoa tem risco de adquirir sepse, uma vez que qualquer tipo de infecção pode causá-la. “Os perfis mais vulneráveis para a contaminação da doença são os idosos acima de 65 anos, crianças, principalmente menores de um ano, e os pacientes que têm algum grau de deficiência imunitária”, diz. Os sintomas de sepse podem variar, porém os mais comuns são: febre ou calafrios, frequência cardíaca acelerada, pressão arterial baixa, que pode causar tontura ou desmaios, e alterações no estado mental, como confusão ou desorientação. Caso a doença não seja diagnosticada e tratada rapidamente, a infecção pode se espalhar pelo organismo e até levar à morte.

 

Prevenção e tratamentos 

De acordo com Dornas, a melhora do paciente está diretamente relacionada ao seu estado clínico e à experiência da equipe médica que o trata. “Cada minuto conta. A administração rápida de antibióticos e o suporte intensivo são fundamentais para melhorar as chances de recuperação e evitar complicações graves”. 

Além disso, a disseminação de informações é crucial para aumentar a conscientização entre profissionais de saúde e a população geral sobre os riscos e a gravidade dessa condição. “Grande parte dos agentes que causam sepse são preveníveis com vacina. Mas também precisamos tomar os cuidados necessários, como: higienização das mãos, lavagem dos alimentos para evitar intoxicação alimentar, evitar tomar água contaminada e beber sempre água filtrada. Aos primeiros sinais de infecção, é preciso procurar o serviço de saúde imediatamente”, finaliza o médico.

 

Rede Mater Dei de Saúde


Fibrose cística: entenda a importância de uma alimentação bem elaborada no combate à doença

Nutricionista do CEJAM explica como o acompanhamento nutricional pode melhorar a qualidade de vida dos pacientes


A fibrose cística, doença genética rara, atinge principalmente os pulmões e o sistema digestivo, embora outras partes do corpo também possam ser afetadas. No Brasil, mais de 6 mil pessoas vivem com essa condição, segundo dados do Ministério da Saúde.

O diagnóstico, geralmente, ocorre logo após o nascimento, por meio do teste do pezinho, sendo posteriormente confirmado pelo teste do suor. A incidência média da doença é de 1 a cada 10 mil recém-nascidos no país.

Ao contrário da maioria da população, pacientes com fibrose cística produzem um muco mais espesso do que o normal, o que pode levar a complicações graves, como inflamações brônquicas e infecções pulmonares, resultando em dificuldades respiratórias. No sistema digestivo, esse muco denso pode comprometer o funcionamento adequado do pâncreas, prejudicando a digestão dos alimentos, o que destaca a importância de um acompanhamento nutricional rigoroso.

“No pâncreas, o muco acumulado obstrui os canais, prejudicando a liberação de enzimas pancreáticas responsáveis pela digestão dos alimentos. Como consequência, a má digestão pode levar à desnutrição”, explica Dulcineia Rosendo, nutricionista do CEJAM - Centro de Estudos e Pesquisas “Dr. João Amorim”.

A desnutrição e perda de peso afetam diretamente a imunidade, comprometem a musculatura respiratória e causam alterações no crescimento, aumentando o risco de morbidades e mortalidade. “Nesses casos, o acompanhamento nutricional envolve a elaboração de um plano dietético com perfil hipercalórico, hiperproteico e hiperlipídico, ou seja, rico em calorias, proteínas e gorduras, sempre adaptado e/ou individualizado às necessidades de cada paciente”, destaca a especialista.

Dulcineia alerta que pacientes com fibrose cística correm um alto risco de desenvolver deficiências de vitaminas lipossolúveis, como A, D, E e K. Por isso, a suplementação, aliada ao uso de enzimas pancreáticas, é frequentemente recomendada para garantir a digestão e absorção adequadas dos nutrientes.

“Além disso, o acompanhamento nutricional deve ser regular para monitorar a ingestão de sódio e água, devido ao risco elevado de desidratação. É essencial também ajustar a dieta para melhorar a saúde gastrointestinal e aliviar o desconforto associado à condição”, acrescenta.

A alimentação deve ser baseada em alimentos minimamente processados, sendo priorizados os frescos e in natura. “É crucial incluir na dieta fontes proteicas de alto valor biológico, como carnes magras, peixes, ovos e laticínios, que são essenciais para a manutenção e recuperação da massa muscular”, orienta a nutricionista.

O consumo de gorduras saudáveis, como abacate, azeite de oliva e oleaginosas, ajuda a equilibrar a ingestão calórica. Os carboidratos complexos, encontrados em cereais integrais e frutas, são importantes por sua riqueza em fibras, vitaminas e minerais, essenciais para o bom funcionamento do metabolismo. Além disso, vegetais de folhas verdes escuras e alimentos de cor alaranjada são excelentes opções para complementar a dieta.

“É importante destacar que cerca de 20% dos adolescentes e 40% dos adultos com fibrose cística acabam desenvolvendo diabetes relacionado à doença, o que pode agravar o estado nutricional, além de elevar as taxas de morbidade e mortalidade. A fibrose cística pode aumentar o risco de diabetes, porque o pâncreas, quando afetado, pode não produzir insulina eficazmente”, alerta a especialista.

Diante desse cenário, pessoas que sofrem com o quadro devem evitar ao máximo o consumo de alimentos ultraprocessados, ricos em gorduras saturadas, hidrogenadas, açúcares refinados ou adicionados, como refrigerantes, sucos artificiais, doces, chocolates, entre outros. A profissional ressalta a importância de também evitar o consumo de álcool e o tabagismo. 



CEJAM - Centro de Estudos e Pesquisas “Dr. João Amorim”
@cejamoficial.


MARCOS DO DESENVOLVIMENTO: QUANDO O ATRASO DEVE SER UM SINAL DE ALERTA?

Cada criança deve atingir marcos específicos de desenvolvimento, como começar a engatinhar, andar e falar, em idades mais ou menos previsíveis. Mas e quando essas etapas são alcançadas mais tarde do que o esperado, pode ser um sinal de que algo está errado?

 

“Já era para ele estar falando?” “A filha da minha prima tem 9 meses e já está andando.” Quem nunca ouviu essas comparações? Acompanhar o desenvolvimento de um bebê envolve observar uma série de marcos que indicam seu progresso em áreas como movimento, fala e interação social. Cada nova habilidade — desde o primeiro sorriso até o balbuciar das primeiras palavras e os primeiros passos trêmulos — são sinais importantes do crescimento da criança. No entanto, quando uma criança demora mais para atingir esses marcos, é natural que os pais se preocupem e se perguntem se há algo errado 

Segundo o neurocirurgião André Ceballos, embora cada criança tenha seu próprio ritmo, é importante considerar os marcos de desenvolvimento. “Os marcos do desenvolvimento são guias que nos mostram o que a maioria das crianças consegue fazer em determinadas idades, como sentar sem apoio, engatinhar ou começar a formar frases simples. A forma como uma criança se movimenta e interage pode nos ajudar a identificar se há algo realmente preocupante,” explica o especialista.

 

Mas quando o atraso deve ser observado?

De acordo com o Dr. André Ceballos, pequenas variações no desenvolvimento das crianças são normais e geralmente não são motivo de preocupação. No entanto, é importante prestar mais atenção se os atrasos persistirem após os 3 anos e forem acompanhados de dificuldades nas habilidades motoras, na fala, na compreensão e na interação social. Um sinal de alerta pode ser a dificuldade contínua com habilidades motoras, como engatinhar, andar ou coordenar movimentos. Se uma criança enfrenta problemas persistentes nessas áreas, isso pode indicar questões mais sérias. 

Além disso, é essencial observar o desenvolvimento da linguagem. Atrasos na fala ou na compreensão podem sinalizar problemas de comunicação ou auditivos. Como a comunicação é fundamental para o desenvolvimento social e escolar, a falta de progresso nessa área deve levar à busca de uma avaliação especializada. “Mas é importante que os pais não apenas verifiquem se a criança está andando ou falando na idade certa. É importante observar como ela está se desenvolvendo em outras áreas, como interação social e habilidades cognitivas e emocionais. Essa visão mais ampla e completa, ajuda a identificar se há algo que realmente precisa de atenção,” explica o Dr. Ceballos.

 

Diagnósticos precoces são capazes de reverter atrasos por completo, diz especialista

A intervenção rápida pode, em muitos casos, não só mitigar os efeitos desses atrasos, mas até revertê-los por completo, permitindo que a criança se desenvolva em paridade com as demais crianças.

“Cada criança é única e precisa de uma abordagem que se encaixe nas suas necessidades. Quando identificamos atrasos cedo, podemos iniciar terapias específicas que ajudam a resolver os problemas. Por exemplo, se uma criança está com dificuldade para falar, a terapia da fala pode ajudar a melhorar essa habilidade. Da mesma forma, atrasos nos movimentos podem ser tratados com fisioterapia, que melhora a coordenação e a força muscular,” explica o Dr. Ceballos. 

Além disso, detectar e tratar os problemas cedo também faz uma grande diferença na vida emocional e social da criança. “Receber ajuda desde cedo pode evitar problemas que afetam a autoestima e as habilidades de interação da criança. Isso ajuda a garantir que ela tenha um desenvolvimento mais equilibrado e saudável,” conclui o especialista.

 

Dr. André Ceballos - Médico neurocirurgião, Ceballos atua como Diretor técnico do Hospital São Francisco, referência no diagnóstico e tratamento de crianças com transtornos do desenvolvimento. O médico tem como missão identificar precocemente condições que possam comprometer o pleno desenvolvimento das crianças, oferecendo intervenções terapêuticas baseadas nas melhores evidências científicas. A atuação do Dr. Ceballos vai além do atendimento clínico e da gestão hospitalar e reconhecendo a importância da informação e da educação para a saúde pública, se dedica a projetos de divulgação e conscientização sobre os marcos do desenvolvimento infantil, com o objetivo de influenciar políticas públicas que beneficiem especialmente as populações mais vulneráveis. Saiba mais em: Link


Seu intestino influencia a sua saúde mental? Estudo aponta relação entre microbiota intestinal e depressão


A microbiota intestinal tem uma forte relação com a saúde mental, especificamente com a manifestação da depressão, indica estudo 

 

A depressão é uma das doenças mais comuns em todo o mundo, afetando cerca de 300 milhões de pessoas segundo dados da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas). Apenas no Brasil, de acordo com um levantamento do Ministério da Saúde, 15,5% da população já sofre ou irá ter depressão ao menos uma vez na vida.

 

Influência na depressão


Vários fatores estão envolvidos na depressão, desde genética até o estresse, mas ela pode ter causas ainda mais profundas (e pouco citadas) como, por exemplo, a microbiota intestinal.

 

É o que indica o estudo recente “Influência dos psicofármacos na microbiota intestinal: implicações para o tratamento da depressão e o papel de prebióticos e probióticos”, realizado com o apoio da Logos University (UniLogos). 

“A comunicação entre a microbiota intestinal e o cérebro ocorre de forma bidirecional [...] Estudos recentes sugerem que humor, cognição e ansiedade ou depressão relacionadas ao estresse podem estar ligadas ao eixo microbioma intestinal”, afirma o estudo.

A depressão é uma das doenças mais comuns em todo o mundo
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O que é a microbiota intestinal?


A microbiota intestinal é uma vasta comunidade de micro-organismos que habita nosso trato digestivo, composta por mais de 1.000 espécies diferentes, a microbiota é dominada por bactérias benéficas e influenciada por diversos fatores, como o que comemos, o nosso estilo de vida, o uso de medicamentos e até a nossa genética.

 

Efeitos de uma microbiota intestinal saudável


- Melhora da imunidade;

- Melhora do humor;

- Trato intestinal saudável;

- Reduz inflamações;

- Prevenção de doenças neurodegenerativas;

- Controle do peso;

- Melhora da saúde mental.

 

Estudos recentes sugerem que humor, cognição e
ansiedade ou depressão relacionadas ao estresse podem
 estar ligadas ao eixo microbioma intestinal
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Psicofármacos e a microbiota intestinal


O uso de psicofármacos - remédios específicos para tratar da saúde mental - influencia a microbiota intestinal e é preciso considerar essa interação na eficácia das medicações. 

“[...] Alterações na microbiota podem influenciar a eficácia e os efeitos adversos dos medicamentos psiquiátricos, enquanto os próprios medicamentos podem modular a composição e a função microbiana", afirma o estudo.

  

Logos University



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