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quinta-feira, 5 de setembro de 2024

Embora mais da metade dos brasileiros se declare preta ou parda, pesquisa indica que apenas 1 em cada 10 entrevistados conhecem o mieloma múltiplo, tipo de câncer que acomete mais pessoas negras do que brancas

Levantamento demonstra ainda que apenas 1% dos entrevistados reconhecem os sintomas e principais características dessa condição 

 

O mieloma múltiplo (MM) é um tipo de câncer sanguíneo caracterizado pela produção anormal das células plasmáticas, que compõem o sistema de defesa do organismo. A doença é quase duas vezes mais comum em negros do que em brancos. Mesmo assim, poucas pessoas sabem desse importante fator de risco, como demonstrou a pesquisa Percepções sobre Mieloma Múltiplo, conduzida pelo Ipec (Inteligência em Pesquisa e Consultoria) a pedido da Pfizer Brasil. Segundo o levantamento, 90% dos entrevistados não sabem que a condição acomete mais pessoas negras do que brancas e apenas 1/3 cita a cor da pele (34%) como um dos fatores que pode favorecer o surgimento da condição.

Você sabia que o mieloma múltiplo afeta mais as pessoas negras do que as pessoas brancas?
Sim 10% Não 90%

Entre os principais sintomas desse tipo de câncer sanguíneo estão: dor óssea crônica, fadiga, fraqueza, falta de ar, níveis elevados de cálcio no sangue (hipercalcemia), perda de peso, anemia, visão turva, dor de cabeça, tontura, infecções recorrentes, hematomas, sangramentos, problemas renais e fraturas ósseas. Embora 88% dos entrevistados os reconheçam como sintomas de um problema de saúde, o desconhecimento generalizado sobre a condição prevalece. Mais dados da análise corroboram com essa percepção, uma vez que apenas 1% dos consultados reconhecem os sintomas do MM ou o identificam como um câncer que afeta o sangue, que é mais comum em pessoas com idade avançada e/ou negras, e que compromete a medula óssea, podendo ser diagnosticado por exames laboratoriais.

Ao todo, a pesquisa on-line contou com a participação de 1.400 homens e mulheres com 18 anos ou mais, das classes ABC, brancos, pardos e pretos, de São Paulo (capital), bem como das regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador, Brasília e Curitiba.

O levantamento mostra que 86% dos entrevistados não sabem o que é o mieloma múltiplo, sendo que, deste total, 16% deles fazem referência a um outro tipo de câncer. Apenas 14% indicam se tratar de um câncer do sangue que afeta pessoas mais velhas e tem como sintomas a fraqueza, anemia, problemas renais e ósseos.

Na sua percepção, mieloma múltiplo é:

TOTAL 1.400 

O tipo de câncer de pele mais comum, afeta pessoas em todas as idades e para evitá-lo é necessário usar protetor solar 16% 

Câncer do sangue que afeta pessoas mais velhas e tem como sintomas a fraqueza, anemia, problemas renais e ósseo 14% 

Doença neurológica autoimune e crônica provocada por mecanismos inflamatórios e degenerativos 11%

Um tipo de câncer do sangue que afeta crianças e adultos.

Já foi representado em uma novela 8%

Não sabem responder 51%

Quando questionados sobre quais doenças conhecem mais, os entrevistados elencaram em ordem decrescente: hipertensão (86%), diabetes (84%), leucemia (76%) e osteoporose (74%) e mieloma múltiplo (15%), tornando clara a grande lacuna de conhecimento sobre o MM dentre algumas das doenças mais recorrentes entre a população mais idosa.

Assinale quais doenças abaixo você conhece ou já ouviu falar:

TOTAL 1.400

Hipertensão/Pressão alta 86%

Diabetes 84%

Leucemia 76%

Osteoporose 74%

Mieloma múltiplo 15%

Não sabem responder 11%

“O levantamento expõe o total desconhecimento da população brasileira sobre o segundo câncer hematológico mais frequente no mundo6 , e que afeta principalmente a população negra e pessoas acima dos 65 anos”, comenta Adriana Ribeiro, diretora médica da Pfizer Brasil. “Não ter conhecimento sobre essa condição contribui para a demora no diagnóstico correto, o que prejudica a saúde e a qualidade de vida de milhares de pacientes. Promover educação sobre o mieloma múltiplo junto à sociedade brasileira é um esforço da Pfizer alinhado ao compromisso de uma maior equidade no acesso ao cuidado”, destaca.

De acordo com a literatura médica, o MM tem como principais fatores de risco a idade, o gênero e a raça/cor. A obesidade e a ocorrência prévia de doenças de células plasmáticas também podem favorecer o surgimento da doença. Mesmo assim, 30% dos entrevistados não sabem responder quais fatores podem favorecer o surgimento da condição, enquanto boa parte indica fatores genéticos (40%) e hereditariedade (40%). Embora mutações genéticas possam ocorrer ao longo da vida e contribuir para o surgimento do mieloma múltiplo, a hereditariedade não é uma regra, ou seja, a mutação que favorece o surgimento da doença não é necessariamente transmitida dos pais para os filhos. E apenas 34% citam o fato de que pessoas negras podem ter mais chances de desenvolver a doença.

Em sua opinião, quais dos fatores abaixo podem favorecer o surgimento de cânceres do sangue, como o mieloma múltiplo?

TOTAL 1.400

Hereditariedade, ou seja, pessoas de uma mesma família podem ter a doença 40%

Genética, pessoas que tiveram mutações nos genes ao longo da vida e passam a ter mais chances de ter a doença 40%

Cor da pele, pessoas negras podem ter maior risco 34%

Má alimentação 19%

Sedentarismo 14%

Alcoolismo, o consumo exagerado de álcool aumenta as chances de ter a doença 13%

Obesidade 11%

Não sabem responder 30%

Embora 46% tenham declarado que maus hábitos ligados à obesidade – como alcoolismo (13%), sedentarismo (14%) e má alimentação (19%) – são fatores que podem favorecer o surgimento da doença, mais da metade dos pesquisados (53%) não sabem opinar sobre quais grupos de pessoas são mais acometidos. E, dentre os entrevistados que se arriscaram a responder, apenas 24% mencionam os idosos e somente 8% citam as pessoas negras, reiterando a percepção de desconhecimento sobre os grupos mais afetados pela condição.



RECORTE DA PESQUISA POR IDADE

Embora o volume de pessoas com 60 anos ou mais que indica conhecer, ou já ter ouvido falar sobre o mieloma múltiplo (20%), e este número seja maior em comparação a outros grupos etários, o desconhecimento sobre as características do MM ainda é maior entre os idosos – justamente um dos grupos mais acometidos pela doença.

Cerca de 6 em cada 10 pessoas (57%) com 60 anos ou mais não sabem responder qual o perfil mais suscetível a desenvolver a doença. As pessoas com 60 anos ou mais também são as que menos conhecem o principal órgão afetado pela condição (53%) e aproximadamente quatro em cada 10 dos Quais dos grupos abaixo você acha que é mais afetado pelo mieloma múltiplo?

TOTAL 1.400 Idosos

24% Homens

16% Pessoas Brancas

15% Mulheres

14% Pessoas negras (pretas e pardas)

8% Jovens

7% Não sabem responder


RECORTE DA PESQUISA POR RAÇA/COR

O desconhecimento sobre a relação entre a raça/cor e a doença também chama atenção. Apenas 1/3 (34%) dos entrevistados cita a cor da pele como fator que pode favorecer o surgimento da condição, enquanto 90% não sabe que o mieloma múltiplo acomete mais pessoas negras do que brancas.


RECORTE DA PESQUISA POR GÊNERO

O mesmo se repete em relação ao risco elevado para homens: câncer de próstata (89%), doenças cardiovasculares (68%) e apneia do sono (60%) são as doenças mais conhecidas, relacionadas aos homens


DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO

Alterações no hemograma - exame de sangue simples e indolor - podem levantar a suspeita de MM. Havendo alteração nas células de defesa do organismo, o especialista prossegue solicitando exames complementares para avaliar o acometimento da medula óssea e investigar o que pode ser a causa de demais sintomas relacionados à condição.

Felizmente, a importância sobre o diagnóstico precoce é percebida: oito em cada 10 entrevistados indica ser muito importante diagnosticar a doença o quanto antes para aumentar as chances de sucesso do tratamento - a proporção chega a 90% entre os idosos com 60 anos ou mais, e é maior entre as mulheres (86%), na comparação com os homens (79%).

Apesar disso, o levantamento mostrou um desconhecimento acerca desse processo, com 1/4 dos pesquisados (25%) afirmando não saber como é feito o diagnóstico, parcela que cresce entre as pessoas com 60 anos ou mais (30%).

O desconhecimento também permeia o tratamento, com metade dos entrevistados (50%) declarando que não sabe se há tratamento para MM, enquanto 20% indicam o transplante de medula óssea como alternativa única e 5% dizendo que existe tratamento, mas somente nos estágios iniciais da doença. Embora existam diversas formas de tratar o mieloma múltiplo e assegurar a qualidade de vida do paciente, apenas 1/4 dos consultados (24%) indica a resposta certa, de que o tratamento pode envolver uma combinação de medicações.

O MM é uma condição crônica e seu tratamento tem como objetivo controlar a doença e fazer com que o paciente tenha mais qualidade de vida8 . Seu diagnóstico é feito por um hematologista e/ou onco-hematologista considerando o estágio da doença e as queixas do paciente, e pode considerar medicamentos que tratam os sintomas, como dores e anemia; quimioterapia, visando destruir as células cancerígenas e o controle da progressão da doença; radioterapia, utilizada para redução dos tumores localizados, dores ósseas e sintomas associados; imunoterapia, que visa estimular o sistema imunológico para auxiliar no combate ao câncer; e, por fim, o transplante autólogo de células-tronco.


SOBRE ELREXFIO (ELRANATAMABE)

Aprovado pela Anvisa em 30 de outubro de 20239 , Elrexfio (elranatamabe) foi lançado recentemente no mercado brasileiro. O medicamento é indicado para o tratamento de pacientes adultos no estágio triplo recidivado e refratário (MM R/R) – ou seja, quando o câncer retorna e não responde a outros tratamentos – que receberam pelo menos três terapias anteriores, incluindo um inibidor de proteassoma (IP), um agente imunomodulador (IMID) e um anticorpo monoclonal anti-CD3810 .

Considerado uma classe terapêutica inovadora para a Hematologia, Elrexfio chega com um mecanismo de ação inovador, com anticorpo biespecífico direcionado ao antígeno de maturação de células B (BCMA) ou grupamento de diferenciação 3 (CD3), que é um tipo de imunoterapia. Ou seja, o medicamento se liga ao BCMA nas células do mieloma e ao CD3 nas células T, agrupando-as e ativando as células T para matar as células do mieloma .

Em agosto de 2023, Elrexfio recebeu aprovação acelerada da Food and Drug Administration (FDA), agência regulatória dos Estados Unidos, em um programa que visa reduzir o tempo de análise de medicamentos que tratam condições graves e colaboram para suprir necessidades médicas não atendidas. Estudos clínicos para o desenvolvimento da molécula para futuras indicações estão sendo realizados em 25 países, dentre eles, o Brasil.

O estudo MagnetisMM-3 avaliou o uso do medicamento Elrexfio em pacientes adultos com mieloma múltiplo recidivado ou refratário. Os resultados mostraram que o Elrexfio pode ser uma opção de tratamento promissora para esses pacientes. O estudo mostrou que o medicamento foi eficaz, com taxas de resposta positiva e duração da resposta satisfatória. Além disso, o perfil de segurança do medicamento foi cuidadosamente avaliado, com efeitos colaterais tratáveis e controláveis.



Pfizer:
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Oncoclínicas&Co
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