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terça-feira, 18 de junho de 2024

37% de mulheres preferem investir na carreira profissional do que se dedicar à vida materna

Cada vez mais, empresárias optam por não viver a maternidade, enquanto milhões de mães deixam a força de trabalho para cuidar dos filhos, de acordo com pesquisas da USP



Uma pesquisa realizada pela empresa farmacêutica Bayer indica que 37% das mulheres brasileiras não querem ter filhos. Um dos motivos relatados é a dedicação à carreira, que hoje passa a ser prioridade. A renúncia à gravidez pode estar relacionada com o crescimento de mulheres em cargos de liderança.

 

A empresária Sophia Martins, de 39 anos, é um exemplo disso. “Casei cedo e logo os questionamentos sobre ser mãe iniciaram. Na verdade, estou segura de minha decisão, optei por não ter filhos e talvez as pessoas não entendam que está tudo bem não querer a maternidade. Trabalho em um mercado competitivo e que demanda muito do meu tempo e dedicação. Eu escolhi isso.“ - comenta sobre sua vivência. Atualmente, Martins está no mercado imobiliário como sócia da primeira incorporação 100% feminina do país e atua no mercado americano.

 

Um estudo realizado pelo Centro de Pesquisa em Macroeconomia das Desigualdades (Made), da USP, mostra que 6,8 milhões de mulheres negras e 4,3 milhões de brancas ficaram fora da força de trabalho em 2022 para cuidar dos filhos, apesar de desejarem estar no mercado. Dificilmente um pai é julgado ou questionado se exerce ou não a sua paternidade, no entanto, o mesmo não ocorre com o sexo oposto.

 

Hoje, as mulheres ainda precisam brigar pelo direito à não maternidade como opção. Mulheres que optam por não ter filhos, além de sofrerem pressões sociais, lidam com isso dentro e fora de casa. “O posicionamento das mulheres que optaram por não ter filhos, como eu, ainda é um tabu nos dias de hoje, o que não deveria ser. A felicidade é a escolha de não estar na maternidade, e isso não é um problema.“ - explica Martins. “Optar por não ter filhos é uma escolha válida e legítima. Cada mulher tem o direito de decidir o que é melhor para si mesma, e essa decisão deve ser respeitada e aceita sem julgamentos ou estigmas.” - completa.

 

Sophia Martins atua no mercado imobiliário de luxo, é formada em Direito pela PUC-SP, Administração de Empresas no Mackenzie, Ciências Políticas na PUC-RS, Ciências Públicas e Políticas em Harvard e se especializou em Gestão de Pessoas, na FGV. Além disso, é co-autora do livro Mulheres do Imobiliário (2019-2020), em que fala sobre metas e lançou seu livro em 2023 “A Profissão de Milhões: O que Ninguém te Contou” em Português, Inglês e Espanhol. A empresária decidiu dedicar a sua vida à carreira e ocupar cargos de liderança, representando o aumento da porcentagem de mulheres nesse ramo.




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Stalking: saiba como identificar e qual a pena para quem comete o crime

O advogado Vinicios Cardozo, do GMP | G&C Advogados Associados, explica como denunciar a perseguição

 

Na última semana, a atriz Débora Falabella trouxe a público uma história de mais de 10 anos de perseguição. Durante uma década, uma mulher de 40 anos enviou presentes e mensagens para a atriz, de forma contínua, além de tentar encontrá-la em diversos endereços, configurando o crime de stalking, que motivou a apresentação de uma representação criminal contra a suspeita pelo crime. 

O crime de stalking, também conhecido como perseguição, tornou-se uma preocupação crescente no Brasil, especialmente após a sua tipificação no Código Penal, pelo artigo 147-A, que afirma: “Perseguir alguém, reiteradamente e por qualquer meio, ameaçando-lhe a integridade física ou psicológica, restringindo-lhe a capacidade de locomoção ou, de qualquer forma, invadindo ou perturbando sua esfera de liberdade ou privacidade. Pena – reclusão, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e multa”. 

“Essa prática envolve ações repetitivas de alguém que ameaça, assedia ou invade a privacidade de outra pessoa, gerando medo ou prejudicando a sua liberdade”, conta o advogado Vinicios Cardozo, do escritório GMP | G&C Advogados Associados. Entre as formas de stalking estão contatos presenciais indesejados, como seguir a vítima; ligações telefônicas repetitivas; mensagens insistentes; e monitorar, comentar ou enviar mensagens constantes por meio das plataformas digitais. 

Segundo Cardozo, em casos de perseguição é necessário adotar algumas medidas imediatas, como a documentação das evidências. “Salve todas as mensagens, grave ligações e tire prints das interações nas redes sociais. Esses registros serão fundamentais para a denúncia”, explica o especialista. Também é necessário fazer um Boletim de Ocorrência para formalizar a denúncia para, na sequência, com base no relato e provas, solicitar medidas protetivas. 

“As consequências para quem pratica o crime de stalking são sérias. A pena prevista é de reclusão de seis meses a dois anos, além de multa. Em situações agravantes, como quando a vítima é menor de idade, idosa, ou possui alguma deficiência, a pena pode ser aumentada em até metade. Além disso, se houver relação de afeto ou parentesco com o perseguidor, isso também pode agravar a punição”, completa Cardozo.


116 anos da Imigração Japonesa no Brasil: entenda a influência da cultura nipônica

divulgação
Mais de 2 milhões de pessoas de origem japonesa moram no Brasil

 

Dia 18 de junho é comemorado o Dia da Imigração Japonesa. A data foi escolhida em homenagem ao dia em que o navio Kasato Maru chegou ao Porto de Santos em 1908 trazendo 165 famílias de origem japonesa, para se tornarem mão-de-obra no cultivo de café após um acordo imigratório ser firmado entre Brasil e Japão.

 

Atualmente, o Brasil abriga a maior quantidade de pessoas de origem japonesa fora do Japão. Dados da Embaixada do Japão no Brasil estimam por volta de 2 milhões de pessoas de origem japonesa vivendo em solo brasileiro. Sendo assim, a cultura nipônica fez valer a sua influência no Brasil, se tornando parte do retrato da diversidade da nossa população.

 

A cultura japonesa é uma das mais populares no mundo, sendo consumida por meio de diversos produtos, seja pelo entretenimento, culinária, tecnologia etc. O idioma japonês é o 9º mais falado no mundo1, com cerca de 125 milhões de pessoas que possuem o conhecimento da língua. O Kumon, uma das maiores franquias educacionais do Brasil, registrou, nos primeiros cinco meses do ano, o aumento de cerca de 18% nas matrículas no curso de japonês do método, se comparado ao mesmo período no ano passado.

 

Yumi Kajihara, gerente do setor da disciplina de Japonês do Kumon, conta sobre o perfil das pessoas que buscam pelo curso de japonês: “São crianças descendentes de famílias japonesas, mas também temos adolescentes e jovens que são encantados pela cultura dos mangás, desenhos e jogos online que desejam aprender a língua para, assim, ler, assistir e jogar em japonês”, explica.

 

O encanto pela cultura foi o que motivou Dani Polis a começar aulas de japonês no Kumon. A estudante conta que seu primeiro contato com o método foi em 2001, mas apenas em 2021 ela decidiu seguir firme com o estudo. Em uma viagem recente ao Japão, ela relata sua habilidade com o idioma: “Consegui resolver muitas situações em japonês e percebi que meu ouvido estava bem treinado, o que me fez sentir que valeu a pena ter dedicado tempo ao estudo da compreensão auditiva com a ajuda dos audiobooks do Kumon. O fato de ser nativos falantes foi essencial".

 

Moradora do bairro da Liberdade em São Paulo, ela contou também um momento curioso em uma viagem para Los Angeles, no Estados Unidos: “Tinha um time japonês treinando onde eu estava, e as pessoas pediam autógrafos. Comecei a conversar com eles em japonês, porque eles não entendiam inglês, e, por fim, acabei até traduzindo os sabores dos energéticos na geladeira para eles”, lembra. Dani finaliza: “o Kumon tem me ajudado muito profissionalmente e em situações pontuais como essa”.

 

A mini-influencer Maria Eduarda Yamazaki se empolgou quando começou a estudar japonês no Kumon aos 8 anos de idade. Neta de japoneses, a menina aprende o idioma com facilidade: “Ela é muito empenhada, o avanço dela é enorme. Ela escreve, lê, e a pronúncia é excelente. Quando vamos em farmácias, ela consegue ler os rótulos dos produtos japoneses”, conta a mãe de Duda, Patrícia Yamazaki.

 

Patrícia ainda conta orgulhosa do compromisso da filha com o aprendizado do japonês até mesmo nos momentos de lazer, como em viagens em família: “Eu levo os bloquinhos independentemente do destino, mesmo nas férias, ela não deixa de fazer diariamente. Quando viajamos para a Disney, ela tinha a obrigação do Kumon antes dos parques de diversão”, relata.

 

A mãe da pequena influencer ainda conta sobre o encanto da filha com a cultura japonesa e fala da importância do idioma: “É uma língua diferente que no futuro vai fazer a diferença, porque é raro ver alguém que faça japonês. E ela sempre me diz que tem vontade de conhecer o Japão, porque ela ama a cultura e a culinária, isso me deixa muito feliz”, declara.

 

O material didático de japonês do Kumon foi produzido especialmente para brasileiros e tem como objetivo desenvolver o domínio da escrita e a capacidade de leitura. O aluno pode aprender o idioma por meio de textos e situações do cotidiano japonês. O material é acompanhado por audiobook que possibilita o desenvolvimento da audição e da pronúncia correta. Com evolução suave dos conteúdos de estudo, o aluno torna-se capaz de ler e compreender textos literários originais, artigos científicos, entre outros.

 

O aluno pode efetuar a matrícula e começar os estudos em qualquer período do ano. É recomendado a orientação na unidade duas vezes por semana, e a realização de atividades diárias no lar. Além disso, ele evolui no próprio ritmo aprendizagem por isso, não existe um tempo pré-determinado para o término do curso. Tudo depende da dedicação para o estudo.

 


kumon.com.br


1 Top Most Popular Languages


Antes da artificial, é preciso cuidar da inteligência emocional

Não é novidade que, atualmente, o foco e atenção do mercado estão voltados para a Inteligência Artificial. Afinal, será essa a tecnologia que, finalmente, irá substituir os humanos? Pode ser que alguns até se decepcionem, ou até fiquem aliviados, mas a resposta é não. Embora seja um recurso altamente eficaz e estratégico, seu sucesso sempre dependerá do mesmo elo em comum: as pessoas.

Diante disso, é preciso chamar atenção para um importante conceito: a inteligência emocional que, como seu próprio nome diz, trata-se de um conhecimento interno e aprofundado de suas emoções e do próximo, com habilidade de reconhecê-las, compreendê-las e gerenciá-las.

Em tempos de IA, sua abordagem ganha ainda mais força. Isso é, desde a infância até a fase adulta, somos condicionados a sempre exercitarmos o nosso lado racional, que é considerado como o elemento central e o que irá garantir todo o sucesso na trajetória profissional. Enquanto isso, o âmbito emocional que, justamente, é o responsável por determinar as nossas diferenças e características, é negligenciado - antes visto para muitos, como um sinal de fraqueza, quando na verdade, é uma oportunidade.

Por sua vez, quando falamos sobre esta tecnologia que, ainda é marcada por dúvidas e anseios, cabe o seguinte questionamento: como preparar e capacitar os profissionais para administrar um recurso que ainda não se tem total conhecimento da sua extensão?

Sendo assim, mais do que aprender a lidar com a IA, as organizações têm uma outra missão pela frente: saber utilizar a resiliência e criar um ambiente de trabalho psicologicamente seguro. Ou seja, as empresas precisarão, cada vez mais, ter um olhar atento aos aspectos emocionais dos colaboradores, ofertando um espaço que ofereça abertura de ideias e os estimulem a avançarem ainda mais no seu progresso, visando o desenvolvimento da inteligência emocional.

Como dito anteriormente, a IA não irá substituir a presença dos colaboradores nas organizações. Pelo contrário, sua aplicação, quando eficaz, pode contribuir para um melhor desempenho, direcionando a equipe para ações estratégicas, como também auxiliando por meio de dados, identificando possíveis padrões e diagnósticos de problemas tanto operacionais quanto emocionais. Isso é, hoje, algumas ferramentas de IA já conseguem “expressar” empatia ao analisar a linguagem corporal, aplicando psicologia e utilizando a neurolinguística para determinar as condições emocionais de uma pessoa.

Segundo as previsões da IDC, é esperado que cresça, cada vez mais, a expectativa sobre a entrega de valor da IA, não apenas como um “cérebro analítico”, mas com a capacidade de interpretar cenários e fazer a gestão do conhecimento. No entanto, para que esta tecnologia atinja esse nível de eficiência, é necessário que esta seja abastecida e treinada corretamente – algo que só é possível através da essência humana.

Dentre tudo o que temos e sabemos até agora, essa tecnologia já comprovou a sua eficiência e sua rica contribuição no ambiente organizacional. Por sua vez, diante de uma era que a transformação digital ganha força e agilidade nos negócios, é importante que, mais do que serem modernas, as organizações precisarão ser resilientes e aprender a utilizar as diferenças de cada um de forma estratégica.

Nesse processo, direcionar a equipe, instruir habilidades e treinamentos não apenas na área de recursos humanos, mas em todas as frentes, é o que tornará a empresa habilitada frente à realidade atual. A IA têm mostrado, dia após a dia, o quão longe podemos chegar, mas a inteligência emocional também nos mostra que administrar as emoções deve ser uma prática que precisa ser exercitada e aprimorada constantemente para atingir os resultados esperados. 


Viviam Posterli - CEO do Grupo Skill.

Dicas para negociar a dívida do seu veículo e evitar que ele vá para leilão

Especialista apresenta passo a passo para evitar que seu automóvel seja leiloado 

 

Juntou dinheiro para financiar um veículo e, por algum motivo, não conseguiu mais pagar as parcelas? Esta foi a realidade de 5,4% das pessoas que financiaram veículos em 2023 e que, agora, estão com pagamentos atrasados há pelo menos 90 dias, segundo o Banco Central. É a maior taxa de inadimplência nesta modalidade de empréstimo desde 2015. Se você está nessa situação, a dica é se organizar para renegociar a dívida o quanto antes. Isso porque, como o financiamento de veículos é um empréstimo com garantia, você corre o risco de perder o veículo, caso não consiga honrar os compromissos financeiros. 

Mas não se desespere, a Claudia Andrade, head de Cobrança e atendimento  da Recovery, empresa líder na compra e gestão de créditos inadimplentes no Brasil, dá dicas para evitar que seu automóvel vá a leilão e demonstra os cenários de como isso pode acontecer: 


Quando um veículo pode ser tomado por conta das dívidas?

Normalmente, ao comprar um carro financiado, você está assumindo um empréstimo com garantia. Isso significa que, se você deixar de fazer os pagamentos do financiamento, o credor tem o direito de retomar o carro para recuperar o valor emprestado. A partir do primeiro dia de inadimplência, a instituição financeira já pode notificar o devedor, avisando-o do não pagamento da parcela. Se essa notificação volta positiva, ou seja, o cliente teve ciência de que o pagamento não foi identificado, isso já é um critério para que a instituição possa ajuizar uma ação judicial. Caso a pessoa esteja com o financiamento em atraso e por algum motivo não veja a notificação, a instituição financeira deve, então, dar andamento e registrar o protesto.

Após a notificação ou protesto, o processo é feito via ação judicial para que o juiz conceda a liminar de busca e apreensão do veículo. Uma vez apreendido, o devedor tem um prazo para pagar o valor do veículo integralmente. É o que chamamos de purga de mora. Ou seja, essa é a última oportunidade que o devedor terá para regularizar a dívida e manter a propriedade do veículo. Caso contrário, ele vai à leilão para cobrir todos os custos e as parcelas em atraso. 


Conheça os direitos do devedor

Como vimos, antes do processo judicial para busca e apreensão de veículo, quem está inadimplente deve ter ciência das parcelas em atraso, seja via notificação ou protesto. A pessoa tem, também, o direito de purga de mora, ou seja, de quitar o valor do financiamento para manter o veículo antes que ele vá a leilão. Outra possibilidade é a entrega amigável com quitação: é possível devolver o automóvel ao credor para a quitação da dívida. Essa opção nem sempre está disponível e cabe ao credor fazer uma análise do veículo antes de aceitá-lo.


Fui notificado ou protestado. O que fazer?

Se você acabou se enrolando com as parcelas e foi notificado pelo não pagamento do financiamento de veículo, é hora de se organizar e buscar uma renegociação que caiba no seu bolso, evitando o risco de perder o patrimônio que tanto lutou para conquistar. 


Se eu deixar de pagar o acordo da dívida, posso perder meu veículo? 

Sim. Caso o seu veículo não tenha sido ajuizado, ao deixar de honrar o acordo, você pode ser notificado e, então, passar pelo processo de busca e apreensão. Se você já tinha uma ação judicial sobre o veículo, ela pode ser reativada e o processo judicial volta a correr normalmente. Nas duas situações, caso não haja um novo acordo ou o pagamento total do valor devido, o carro pode ser apreendido e ir a leilão. 


O que acontece se o veículo é vendido pelo banco por um valor menor ou maior do que a dívida? 

Após a venda do veículo em leilão, o valor obtido é utilizado para abater a dívida existente. Se o valor arrecadado no leilão não for suficiente para quitar integralmente a dívida, o devedor permanece responsável pelo pagamento do saldo remanescente e o credor pode buscar a diferença restante por meio de uma ação de cobrança. 

Na situação oposta, se o valor obtido na venda do veículo, for superior ao montante necessário para quitar a dívida e as despesas, isso inclui o saldo devedor principal, juros, multas, e quaisquer outras despesas relacionadas ao contrato e ao processo judicial, o excedente deve ser devolvido ao devedor.


Como as dívidas dos veículos chegam às empresas de recuperação de crédito, como a Recovery? 

Quando um banco ou financeira faz um empréstimo para a compra de um carro e não recebe o pagamento, ela passa a cobrar seu cliente por um determinado período. Com o passar do tempo, porém, esse processo fica oneroso e ela pode ceder a dívida para organizações especializadas em recuperação de crédito. 


Vale a pena renegociar a dívida do veículo? 

Com certeza! Se você está com dificuldades para manter os pagamentos em dia, a renegociação ajuda você a fechar um novo acordo que caiba em seu orçamento. Ao renegociar, você pode conseguir alongar o prazo de pagamento, diminuindo o valor das parcelas que irá pagar em cada mês. Assim, você não corre o risco de ficar inadimplente e perder o veículo. 


Quais cuidados devo tomar depois que comecei a quitar o acordo? 

Assim como qualquer outra dívida, depois de fazer um acordo de renegociação, é hora de se organizar financeiramente para manter os pagamentos em dia e evitar que seu veículo vá a leilão. Para isso, é muito importante fazer um orçamento detalhado, que ajude você a entender quanto dinheiro entra e quanto sai todo mês. Assim, fica mais fácil identificar se é possível reduzir ou cortar algum gasto para sobrar o dinheiro necessário para pagar a dívida. Outra boa ideia é fazer renda extra, ganhando mais fôlego financeiro até quitar todas as parcelas.  

 

Recovery
https://www.gruporecovery.com

 

Proposta de reforma do Código Civil que exclui cônjuges da lista de herdeiros necessários deve reforçar planejamento sucessório nas famílias

Medida pode ser injusta, especialmente para casamentos de longa data em regime de comunhão total de bens, avalia Tatiana Naumann, especialista em Direito de Família

 

O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) apresentou um anteprojeto de lei que propõe significativas mudanças no Código Civil, incluindo a exclusão de cônjuges e companheiros da lista de herdeiros necessários. Essas mudanças propostas podem trazer profundas transformações nas relações patrimoniais entre cônjuges e companheiros, reforçando a necessidade de um planejamento sucessório adequado para evitar futuras disputas e garantir uma distribuição justa dos bens.

A advogada Tatiana Naumann, especialista em Direito de Família e Sucessões do escritório Albuquerque Melo Advogados, esclarece as diferenças e implicações dessa mudança. "A meação pode ocorrer em caso de divórcio ou morte de um cônjuge, enquanto a herança só se dá após a morte de um dos membros do casal. A parte da herança a ser dividida entre os herdeiros corresponde ao que resta da subtração da meação ao patrimônio global", explica.

Para Tatiana, a medida pode ser injusta, especialmente para casamentos de longa data em regime de comunhão total de bens. "Nesses casos, não haverá uma divisão justa do patrimônio acumulado com o esforço comum do casal", afirma. Ela destaca que, pela redação atual do artigo 1.845 do Código Civil, os herdeiros necessários são descendentes, ascendentes e cônjuges, garantindo-lhes direito a uma parte da herança legítima.

A proposta também poderá aumentar a importância do planejamento sucessório. Ela menciona que, além do testamento, pactos antenupciais são instrumentos disponíveis para tal planejamento. “Além disso, eventuais injustiças e descontentamentos poderão ser corrigidos através de autorizações judiciais", aponta Tatiana.

Embora seja possível fazer um planejamento sucessório em vida, como elaborar um testamento, Tatiana ressalta que "não é possível fazer inventário de pessoa viva". Quanto aos regimes de bens possíveis, ela explica que na união estável, o regime padrão é a comunhão parcial de bens, a menos que haja disposição em contrário. No casamento, existem cinco regimes: comunhão parcial de bens, comunhão universal de bens, separação convencional de bens, separação obrigatória de bens e participação final nos aquestos.

Tatiana também comenta sobre a possibilidade de redefinir regimes de bens através do planejamento sucessório. "Eles podem ser redefinidos conforme a necessidade e vontade das partes envolvidas", diz. No entanto, ela alerta que testamentos podem ser contestados se não observarem certas exigências legais, como a presença de duas testemunhas sem parentesco com o testador ou beneficiário.



Fonte: Tatiana Naumann - advogada no escritório Albuquerque Melo Advogados. Especialista em Direito de Família e Sucessões, e em casos de mulheres vítimas de violência. Membro do IAB.


Água sanitária adquire importância vital depois de enchentes

Especialista da Katrium diz que o produto tem capacidade para destruir a estrutura celular dos microrganismos, garantindo que superfícies e objetos possam ser seguramente reutilizados após a descontaminação

 

Em períodos de calamidades naturais como enchentes, a limpeza e desinfecção de ambientes tornam-se prioritárias para evitar a propagação de doenças graves como a leptospirose, por exemplo. A água sanitária, composta principalmente de hipoclorito de sódio, desempenha um papel crucial nesse processo, sendo um dos agentes de limpeza mais eficazes e acessíveis na manutenção da saúde da população. 

Enchentes como as que devastaram recentemente o Rio Grande do Sul, frequentemente resultantes de chuvas intensas, não apenas devastam estruturas físicas, mas também contaminam as águas com lama, bactérias, vírus e parasitas. É nesse cenário que a água sanitária entra como uma solução eficiente para desinfetar superfícies, objetos e até mesmo a água para consumo – resultando inclusive num pico de demanda que reflete a urgência na adoção de medidas de higiene para prevenir surtos de doenças como leptospirose, hepatite A e cólera. 

A eficácia da água sanitária deve-se à sua capacidade de destruir a estrutura celular dos microrganismos, garantindo que superfícies e objetos possam ser seguramente reutilizados após a descontaminação. Além disso, em situações em que o abastecimento de água potável é comprometido, a água sanitária é utilizada para purificar a água, seguindo diretrizes específicas de diluição para garantir a segurança e eficácia. 

De acordo com João César de Freitas, diretor comercial da Katrium Indústrias Químicas (RJ), uma das maiores produtoras de hipoclorito de sódio do país, na situação em que grande parte do Sul se encontra, em que muita gente ainda está em contato com água infectada e, principalmente, lama contaminada pela urina dos roedores, há que se ter o máximo de cuidado possível, fazendo uso de água sanitária para a desinfecção de ambientes, objetos, alimentos etc. 

“Em localidades onde a água pode não estar própria para o consumo, além de ferver, pode ser necessário tratar a água a ser consumida com duas gotas de hipoclorito de sódio para cada litro de água, deixando descansar por 30 minutos. São medidas de higiene que vão, aos poucos, restabelecendo a ordem das coisas diante de um triste acontecimento”, diz Freitas. 

Por conta da Covid-19, o Conselho Federal de Química elaborou um material abrangente sobre o uso correto da água sanitária. Além do seu papel na limpeza e desinfecção, a água sanitária também é valorizada por sua acessibilidade e custo-benefício. Disponível em quase todos os supermercados e lojas de conveniência, ela é uma opção econômica para famílias e comunidades em recuperação pós-desastre. 

Com o uso adequado da água sanitária fazendo parte do processo de recuperação, Freitas acredita que as comunidades aos poucos possam retomar suas atividades com segurança e higiene garantidas. “A colaboração entre governos, voluntariado e a população é essencial para maximizar os benefícios desse recurso tão comum, mas extraordinariamente poderoso, na limpeza pós-enchentes”.


segunda-feira, 17 de junho de 2024

Sete estações da CPTM recebem ação em referência à campanha Junho Vermelho

Na terça (18/06), seis estações terão serviços de saúde ao passageiro; Na quarta (19/06), a Estação Suzano recebe a 19ª Geloteca

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Na ter
ça-feira (18/06) as estações Jardim Helena-Vila Mara, Dom Bosco, Guaianases, Mauá, Luz e Estudantes da CPTM recebem ação em parceria com a Proz Educação ação em referência ao Junho Vermelho. Das 9h às 12h, 13h às 16h e das 19h às 22h serão ofertados serviços de saúde como aferição de pressão arterial (sem limite de atendimentos) e teste de glicemia capilar em pessoas diabéticas ou com histórico de diabetes na família (limitados a 100 por estação). Também serão oferecidas orientações sobre a doação de sangue, com forma de incentivo à contribuição dos passageiros com os bancos de sangue locais, além de informações sobre diagnóstico, prevenção e riscos da anemia.
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J
á na quarta-feira (19/06), a Estação Suzano recebe a 19ª Geloteca da CPTM que terá referência ao Junho Vermelho. A geladeira será grafitada no local, das 11h às 15h. A iniciativa foi idealizada pelo professor de arte e psicólogo da educação, João Belmonte, para despertar o prazer da leitura e a troca de exemplares entre as comunidades periféricas em pontos de deslocamentos e encontros dessas pessoas. A ação consiste na retirada e a doação de livros durante todo o funcionamento da operação comercial das estações.
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As campanhas do mês de junho dirigem-se à informação e prevenção sobre a saúde do sangue: a importância da doação de sangue e conscientização sobre anemia.
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Junho Vermelho

Mundialmente, junho é o mês de conscientização sobre a doação de sangue, porque se comemora o Dia Mundial do Doador de Sangue em 14/06. O movimento mundial incentiva a doação voluntária e alerta a população sobre a importância vital de manter estoques seguros de sangue para atendimentos emergências e cirurgias eletivas. Apesar de ser fundamental para salvar vidas, a doação ainda não é uma iniciativa com adesão da maioria da sociedade. De acordo com dados do Ministério da Saúde, no Brasil apenas 1,9% da população é doadora de sangue. É ideal que ao menos 3% seja doadora.Principais pré-requisitos para ser doador voluntário de sangue:

  • Estar em boas condições de saúde;
  • Ter entre 16 a 69 anos de idade (de 16 a 17 anos com autorização do responsável legal);
  • Intervalo entre doações de sangue de 90 dias para mulheres e 60 dias para homens;
  • Pesar mais do que 50 kg;
  • Não ter feito uso de bebida alcoólica nas últimas 12 horas;
  • Não ter tido parto ou aborto há menos de 3 meses; Não estar grávida ou amamentando;
  • Não ter feito tatuagem ou maquiagem definitiva há menos de 12 meses;
  • Não ter piercing em cavidade oral ou região genital;
  • Não ter fator de risco ou histórico de doenças infecciosas, transmissíveis por transfusão (hepatite após 11 anos, hepatite b ou c, doença de chagas, sífilis, aids, hiv, htlv i/ii);
  • Não ter visitado área endêmica de malária há menos de 1 ano;
  • Não ter tido malária;
  • Não ter diabetes em uso de insulina ou epilepsia em tratamento;


Ações de Cidadania


Todas as iniciativas são realizadas com o apoio da CPTM, que abre espaços em suas estações para a realização de atividades ligadas a promoção do bem-estar de seus passageiros.
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Serviço

Campanha Junho Vermelho - Incentivo à Doação de Sangue
Data: Terça-feira (18/06)
Local: Estações Mauá, Luz, que atendem a Linha 10-Turquesa;
Estações Dom Bosco, Guaianases e Estudantes, que atendem a Linha 11-Coral;
Estação Jardim Helena-Vila Mara, que atende a Linha 12-Safira;
Horário: 09h às 12h, 13h às 16h e das 19h às 22h
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Geloteca - Junho Vermelho
Data: Quarta-feira (19/06)
Local: Estação Suzano, que atende a Linha 11-Coral
Horário: 11h às 15h

 

Grupo DPSP oferece serviços de saúde gratuitos na Bahia e em Pernambuco

Os clientes dessas regiões podem aferir a pressão, testar a glicemia, entre outros serviços gratuitamente, até o final de junho

 

Uma das festividades mais aguardadas do ano chegou: o São João. E, visando servir como ponto de apoio à saúde e bem-estar dos clientes nordestinos nesse período, a Drogarias Pacheco e Drogaria São Paulo estão disponibilizando serviços de saúde gratuitos na Bahia e em Pernambuco, até o fim de junho. 

No período, os clientes dessas regiões podem aferir a pressão, testar a glicemia, realizar a análise de bioimpedância e aplicação de libre, que permite fazer a leitura da glicose, de forma totalmente gratuita. Além disso, todas as lojas das redes na Bahia e em Pernambuco estão com desconto no preço da vacina contra a gripe, que sairá por R$49,90. 

“Sabemos o quanto o período de São João é importante no Brasil todo, mas principalmente na região nordeste. É uma época em que muitas pessoas juntam a família e os amigos para curtir as festas juninas em suas cidades. E nosso objetivo com essa ação é servir como um ponto de apoio à saúde e bem-estar, cuidando das pessoas de maneira integral para que possam aproveitar as festas com tranquilidade”, afirma Kefren Junior, Gerente Executivo de Negócios. 

Para utilizar a gratuidade e os descontos, basta comparecer à uma unidade das redes localizadas nas regiões citadas. Confira no site da Drogarias Pacheco e Drogaria São Paulo qual a loja mais próxima de você.

 

Otite Média Bacteriana: a dor de ouvido que pode causar sequelas graves à audição e ao equilíbrio

Médico do Hospital Paulista recomenda atenção redobrada com crianças, por terem maior predisposição à doença; tratamento requer uso de antibióticos e acompanhamento especializado

 

A quem pensa que dor de ouvido é um problema simples, que facilmente se trata em casa, com o "remedinho" da farmácia, saiba que por trás desse sintoma pode haver uma situação bem mais complicada – e que merece atenção. 

Bem diferente da dor de ouvido habitual (a chamada otite externa), a Otite Média Bacteriana é uma infecção da cavidade timpânica que tem potencial de causar danos à audição e ao equilíbrio, demandando. 

De acordo com o Dr. José Ricardo Gurgel Testa, médico otorrinolaringologista do Hospital Paulista – referência em saúde de ouvido, nariz e garganta –, esta doença é mais comum entre crianças, mas também pode acometer outros perfis. 

“O fator mais decisivo está relacionado à imunidade do corpo. Por isso que ela é muito vinculada às crianças pequenas, que não tem uma imunidade completa. Ainda assim, a depender da agressividade das bactérias, ela também pode afetar outros tipos de perfis”, alerta. 

A manifestação dos sintomas, conforme o médico, geralmente ocorre durante ou logo após gripes, resfriados, infecções respiratórias ou na garganta. “O sintoma mais comum é a dor de ouvido, que pode vir acompanhada de uma secreção purulenta, sensação de tontura ou mesmo uma perda de audição mais severa e cefaleia intensa – o que já indicaria um quadro de maior complicação.” 

Essas reações, ainda segundo o especialista, se dão por conta da passagem de micro-organismos das vias aéreas para a orelha, ou mesmo por conta do inchaço das tubas auditivas, o que faz com que as secreções da orelha não sejam adequadamente drenadas para a garganta e se acumulem na orelha média. 

“Além do comprometimento da audição e do equilíbrio, essa infecção ainda pode, raramente, contaminar tecidos meníngeos e cerebrais. Tudo isso é muito grave. Portanto, qualquer sinal deve ser imediatamente avaliado por um médico”, enfatiza o Dr. José Ricardo. 

Com relação ao tratamento, o especialista explica que ele é feito por meio do uso de antibióticos sistêmicos e, às vezes, também tópicos. Ou seja, medicamentos prescritos. 

Quanto à prevenção, a melhor forma, segundo o médico, é tratar o nariz com uso de soro fisiológico, especialmente durante ou após quadros de gripes, resfriados, infecções de garganta. “Dessa forma, você evita que as secreções nasais subam para a orelha média e estimula que o processo de drenagem ocorra da maneira correta, pela garganta.”

 

Otite Externa Necrotizante 

Outra infecção de ouvido que requer muita atenção é a Otite Externa Necrotizante (também chamada de Otite Externa Maligna). Mais grave e bem mais rara, a doença acomete pacientes imunossuprimidos ou diabéticos descompensados. 

“Pessoas que têm essas características devem ter cuidado redobrado quanto à prevenção, pois os quadros, geralmente, são críticos e demandam internação hospitalar, além de tratamento com antibióticos de amplo espectro e muito potentes”, observa o Dr. José Ricardo. 

Nesse caso, segundo o médico, a melhor forma de prevenção é evitar traumas ou manipulações. 

“A maneira correta de limpar os ouvidos é passando suavemente uma toalha limpa e macia após o banho, somente onde o dedo alcança, sem forçar a entrada do canal auditivo”, enfatiza o especialista. 

 

Hospital Paulista de Otorrinolaringologia



Infecções constantes podem indicar imunodeficiência primária e a CSL Behring promove campanha de conscientização

CSL Behring promove campanha de conscientização sobre
 imunodeficiência primária com grupo de especialistas e ações nas redes sociais
DIVULGAÇÃO
Iniciativa contempla um evento sobre o tema, com especialistas da área, e ações de comunicação em diferentes plataformas com informações da doença


O clima frio do inverno é marcado pelo aumento na proliferação de microrganismos e, com isso, a alta de infecções respiratórias como gripes e resfriados – que impactam o cotidiano e, muitas vezes, levam pessoas ao atendimento hospitalar. No entanto, é preciso estar atento quando esses quadros infecciosos ocorrem durante o ano inteiro de forma recorrente, exigem o uso constante de antibiótico ou internações. Esse pode ser um sinal da imunodeficiência primária (IDP3 ou EII, sigla de erro inato de imunidade), popularmente conhecida como “imunidade baixa”, e a CSL Behring, empresa líder global em biotecnologia, promove uma campanha de conscientização sobre essa condição com ações de comunicação em diferentes plataformas e um evento com especialistas da área no IG Experts 2024. 

O objetivo principal da iniciativa é o de incentivar o diagnóstico precoce e correto, bem como o tratamento adequado da IDP. No Brasil, estima-se que apenas 10% das pessoas que convivem com a doença foram devidamente diagnosticadas, de acordo com dados da Sociedade Latino-americana de Imunologia (Lasid)¹²³. “A jornada do paciente costuma ser longa até a identificação da enfermidade. Como ela se manifesta por meio de infecções que se repetem, é difícil identificar o problema como IDP sem a ajuda de um imunologista, por isso é importante promover campanhas de conscientização tanto para profissionais de saúde como para população em geral”, afirma a médica Carolina Aranda, professora doutora da disciplina de alergia, imunologia clínica e reumatologia na Unifesp. 

Como explica a docente, a imunodeficiência primária é representada por defeitos genéticos que afetam partes do sistema imunológico, aumentando a probabilidade de desenvolver doenças consideradas comuns e de forma recorrente, como otites, pneumonia e sinusites, além de infecções graves ou raras. Atualmente, são conhecidos mais de 485 defeitos genéticos4 ligados às IDPs, com prevalências que variam ao redor do mundo e de acordo com cada indivíduo. O principal avanço do tratamento dessa condição é o tratamento de reposição de imunoglobulina, o que modificou tanto o quadro de morbidade quanto o de mortalidade da doença, assim como a evolução nos transplantes de medula óssea. 

Para a presidente da associação Eu Luto pela Imuno Brasil (ELPIB), Michele dos Santos, a aliança é importante para proporcionar à população o apoio necessário para a identificação e cuidados adequados da IDP. “Ainda nos dias de hoje, os pacientes têm dificuldade em diagnóstico e em encontrar opções do mercado compatíveis com suas necessidades. Precisamos trabalhar para a conscientização de que a imunodeficiência primária está na realidade de uma população muito grande e necessidade de diversos acompanhamentos e cuidados para a qualidade de vida”, afirma Michele, que tem um filho que convive com essa condição. 

Para Ana Claudia Guersoni, diretora médica da CSL Behring no Brasil, a campanha, que também promove informações pertinentes sobre o tema nas redes sociais e outras plataformas digitais, tem o poder de fortalecer a rede de apoio de pacientes. “Nosso objetivo é chamar a atenção tanto do público leigo como dos médicos não especialistas sobre os sinais e sintomas das imunodeficiências e, com isso, melhorar a jornada do paciente que atualmente é muito longa e sofrida”, afirma. 

“É necessário chamar a atenção de profissionais da saúde para esse tema, para lembrá-los que essa condição está presente na vida de muitas pessoas. As imunodeficiências têm tratamento disponível tanto pelo SUS como no sistema privado de saúde. Quanto antes diagnosticada e tratada adequadamente, menores são os riscos de comorbidades e sequelas associadas à IDP”, alerta. “Uma das missões da CSL Behring é ter o foco no paciente. Dessa maneira, temos o dever de conscientizar a população geral sobre os principais sintomas. No Brasil, temos atuado em educação médico-cientifica junto à comunidade médica, bem como investimos em pesquisas referentes a triagens de oportunidade com o objetivo de melhorar o diagnóstico das imunodeficiências primárias”, afirma Ana Claudia.

 

 



CSL Behring
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Referencias:

1 - CIA world factbook (2023). Disponível em: https://www.cia.gov/the-world-factbook/countries. Acessado em Junho/24

2 - Global incidence of PID. Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC7258797. Acessado em Junho/24.

3 - Condino-Neto A. The relevance of collaborative work: the Latin American Society for Immunodeficiencies (LASID) registry model. Clin Exp Immunol. 2014 Dec;178 Suppl 1(Suppl 1):16-7. doi: 10.1111/cei.12495. PMID: 25546746; PMCID: PMC4285475

4 - Imunodeficiências primárias (ou erros inatos da imunidade) para o não especialista. Ekaterini SimõesGoudouris, Maria Luiza Oliva-Alonso; ASBAI-RJ; Nov/2023. Disponível em: https://asbai.org.br/imunodeficiencias-primarias-ou-erros-inatos-da-imunidade-para-nao-especialistas. Acessado em Junho/2024.



Férias de julho: especialista fala sobre as principais vacinas que devem ser aplicadas antes de viagens nacionais e internacionais

 O Ministério da Saúde registrou, em 2023, aumento nas coberturas vacinais de 13 dos 16 principais imunizantes do calendário infantil do Programa Nacional de Imunizações (PNI), comparado com dados de 2022. O crescimento ganhou destaque entre as vacinas contra a poliomielite, pentavalente, rotavírus, hepatite A, febre amarela, meningocócica C, pneumocócica 10, tríplice viral e o reforço da tríplice bacteriana (DTP).

A manutenção assídua ao calendário de vacinação é uma forma de prevenção de doenças, inclusive nos períodos das férias escolares, quando crianças e adolescentes interagem com outras pessoas, algumas vezes de outras cidades e até de outros países, e têm maior contato com diferentes vírus e bactérias.

A enfermeira especialista em vacinação da Clínica Vacinne, Kátia Oliveira, lembra que as vacinas em dia devem estar no checklist das viagens, principalmente para quem pretende viajar para lugares onde há exigência de comprovante de vacinação. “Algumas imunizações são obrigatórias em algumas regiões do Brasil, e também no exterior, como a vacina contra febre amarela e dengue. É preciso se atentar a regra de cada região que pretende viajar, pois sem a imunização acontece o impedimento da viagem já no embarque”, afirma.

Além das vacinas exigidas, a especialista lembra que a imunização é uma das principais estratégias para controlar e erradicar diversas doenças infecciosas. As vacinas estimulam o sistema imunológico a produzir uma resposta protetora contra vírus, bactérias e outros agentes causadores de doenças, sendo a maneira mais eficaz de prevenir diversos tipos de enfermidades. “As doenças que contam com a prevenção pela vacina muitas vezes são graves, podem deixar sequelas e levar a óbito. É importante manter a imunização em dia, principalmente em viagens, quando ficamos mais vulneráveis e longe de casa”, alerta.

Para planejar as férias com segurança, Katia lista as principais vacinas para priorizar: 

Tríplice viral: protege contra sarampo, caxumba e rubéola. É administrada em duas doses: a primeira aos 12 meses e a segunda aos 18 meses. Adultos até 29 anos não vacinados devem tomar duas doses. Pessoas de 30 a 49 anos recebem uma dose única.

Tríplice bacteriana: protege contra difteria, tétano e coqueluche. Aplicada em crianças de até 7 anos, com doses aos 2, 4 e 6 meses e reforços aos 18 meses e 4 anos. Após os 7 anos, recomenda-se uma dose de dTpa (tríplice bacteriana acelular tipo adulto) e duas doses de dT (dupla tipo adulto).

Meningite: há três tipos de vacina - Meningocócica C, B e ACWY. Consulte o risco de contágio no destino antes de viajar para decidir qual vacina tomar.

Hepatite A e B: indicado para viagens à Ásia, África, Norte e Nordeste do Brasil. Crianças e adolescentes de 1 a 15 anos tomam duas doses com intervalo de seis meses. A partir dos 16 anos, três doses com intervalos de 0, 1, e 5 meses.

Febre amarela: obrigatória para algumas viagens internacionais. Dose única a partir dos 9 meses até os 59 anos.

Gripe/Influenza: crianças de 6 meses a 9 anos recebem duas doses com intervalo de um mês e revacinação anual. Acima de 9 anos, dose única anual.

Pneumocócicas: há três tipos - VPC10, VPC13, VPC 15 e VPP23. Crianças de 2 meses a 6 anos devem receber. Adolescentes e adultos com doenças crônicas, e pessoas acima de 50 anos, especialmente maiores de 60, devem tomar VPC15 e VPP23.

Dengue: protege contra os quatro sorotipos (DEN1, DEN2, DEN3, DEN4). Licenciada para pessoas de 9 a 45 anos, em três doses com intervalos de 90 dias.


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