Pesquisar no Blog

segunda-feira, 20 de maio de 2024

Outono: saiba tudo sobre nebulização infantil

Otorrino pediátrica detalha indicações, cuidados e melhores práticas para o uso de nebulizadores em crianças

 

O outono chegou, as crianças brasileiras já começam a apresentar resfriados, gripes e quadros alérgicos típicos desta época do ano. Muitas vezes, o melhor caminho para aliviar os pequenos é através da nebulização, método que a Dra. Roberta Pilla, médica otorrinolaringologista pediátrica da ABORL-CCF (Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial), explica a seguir. 

"A nebulização consiste em receber uma solução – soro ou medicamento – por meio da inalação do vapor gerado pelo nebulizador. Esse equipamento faz com que soluções se transformem em uma nuvem de partículas muito finas, chamadas aerossóis, que são inalados diretamente para o interior dos pulmões através de uma máscara", resume a especialista, acrescentando tratar-se de um meio muito eficaz e seguro para tratar alguns distúrbios respiratórios. 

Dentre as questões respiratórias para as quais Dra. Roberta recomenda a nebulização estão os problemas de vias aéreas que incluem quadros inflamatórios e infecciosos, como asma, traqueíte, bronquite e bronquiolite, bronquiectasia, fibrose cística e pneumonia. "Já os processos de via aérea superior, como laringite, faringite e rinite podem ter indicação em quadros específicos", afirma. 

Além de ser uma via de administração de medicamentos, o processo de nebulização, segundo a otorrino, favorece o alívio do paciente, já que esses quadros respiratórios incomodam tanto, principalmente as crianças. Assim, a nebulização também umidifica a via aérea, deixa as secreções mais fluidas, gerando mais conforto.

 

Quais os tipos de nebulizadores disponíveis? 

Dra. Roberta Pilla informa que há 3 tipos principais de nebulizadores: ultrassônico, de ar comprimido e rede vibratória. Considerando o uso domiciliar, a especialista recomenda preferir o nebulizador de rede vibratória, por ser mais prático e funcional. "Este modelo proporciona o conforto de realizar a inalação em qualquer lugar e sem sobra de resíduo. Os modelos são portáteis, silenciosos, leves e de fácil transporte, além de serem indicados para nebulização de soluções e suspensões", opina.

 

Como fazer a nebulização em crianças de forma correta? 

A otorrino pediatra recomenda como primeira medida fundamental que a criança seja apresentada ao método. "Importante sempre apresentar e explicar o que será feito para a criança. Mostre o funcionamento de forma lúdica, para tentar evitar qualquer dificuldade no momento da nebulização", aconselha. 

Em relação ao uso do nebulizador, Dra. Roberta orienta que se prepare o dispositivo previamente, com o soro fisiológico ou outra medicação prescrita pelo médico. "Depois disso, ligue o aparelho e posicione a máscara cobrindo o nariz e a boca, de maneira que a criança respire o ar da névoa produzida e mantenha respirações normais até o término da névoa", explica. 

A posição ideal da criança é sentada, segundo a Dra. Roberta, aproveitando para também realizar uma manobra nas costas, a fim de ajudar na mobilização da secreção. "Para isso, use a mão em forma de concha, para dar leves batidinhas nas costas da criança", detalha. Caso não seja possível que a criança permaneça sentada, a médica avisa que pode-se fazer o processo na posição deitada, dormindo, com a máscara bem próxima ao rosto. “Quando ela estiver dormindo, basta aproximar o inalador do nariz, mantendo durante o período necessário bem próximo à face, sem grandes áreas de escape", aconselha.

 

Prescrição médica e outros cuidados 

Dra. Roberta enfatiza que a avaliação e a indicação da nebulização devem ser sempre recomendadas por um médico. "Uma vez que a prescrição tenha origem profissional, o processo é seguro e eficaz", assinala a otorrino. Caso não haja orientação para uso de medicamentos no nebulizador, Dra. Roberta ensina que deve-se usar apenas soro fisiológico (0,9%) estéril, prestando atenção na conservação desse líquido, que não deve ser estocado por longos períodos. 

Ela acrescenta como dica final a importância de sempre manter a higienização do nebulizador após cada uso, esvaziando o líquido restante, e depois limpar e secar o aparelho, o reservatório e a máscara.

 

Dra. Roberta Pilla - Otorrinolaringologia Geral Adulto e Infantil. Laringologia e Voz. Distúrbios da Deglutição; Via Aérea Pediátrica; Médica Graduada pela PUCRS- Porto Alegre/ Rio Grande do Sul (2003); Pesquisa Laboratorial em Cirurgia Cardíaca na Universidade da Pensilvania – Philadelphia/USA (2004); Título de Especialista em Otorrinolaringologia pela Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial (2009); Mestrado em Cirurgia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS- Porto Alegre/RS) (2012-2016); Membro da Diretoria da Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico Facial (ABORLCCF) (2016); Membro do Comitê de Educação Médica Continuada da ABORLCCF (2017-2022); Médica do Grupo de Otorrinolaringologia e Via Aérea Pediátrica do Hospital Infantil Sabará (SP/São Paulo); Médica do Grupo de Otorrinolaringologia e Via Aérea Pediátrica dos Hospitais do Grupo Maternidade Santa Joana e Pró-Matre (SP/ São Paulo), Médica do Grupo de Otorrinolaringologia do CDB Diagnósticos, Médica Otorrinolaringologista do Hospital Moriah (SP/São Paulo), Médica Otorrinolaringologista do Ambulatório da Rede Record de Televisão (SP/ São Paulo).


Partos como devem ser


70% das brasileiras que começam uma gravidez desejam o parto normal. Porém, na saúde privada, apenas 12% concretizam seu desejo original, segundo a pesquisa "Nascer no Brasil",  da Fiocruz.

A taxa de cesáreas recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) varia entre 10% a 15%. No Brasil, mais de 80% dos partos realizados na saúde privada são cesarianas.

Elas trazem mais riscos pós-parto, como infecções e sangramentos para a mãe e problemas respiratórios para o recém-nascido. Segundo estudo da Fiocruz, baseado em 17 milhões de nascimentos no Brasil, há um aumento de 25% na taxa de mortalidade infantil em grupos onde cesáreas têm baixa indicação médica. Porém, quando indicadas corretamente, elas podem salvar vidas.

É fundamental respeitar a autonomia da gestante na escolha do tipo de parto, seja vaginal ou cesariana. Porém, os critérios técnicos de segurança também devem ser seguidos. Por isso, a coordenação de cuidado é crucial, pois a decisão sobre a via de parto começa antes mesmo do nascimento.

Por exemplo, hoje, mais de 70% das mulheres que realizam o pré-natal no plano de saúde corporativo Alice têm partos normais. E, claro, quando indicado, são realizadas cesáreas. Além de reduzir desperdícios de recursos do ponto de vista de custo-efetividade na saúde, essa abordagem também traz benefícios tanto para a gestante quanto para o bebê. Então, por que essa ainda não é a prática predominante na saúde brasileira?

Porque requer informação, dedicação e coordenação, não apenas por parte da gestante que vive essa experiência, mas também por parte da equipe de saúde e do sistema em que ela está inserida. Detalho abaixo como o time da Alice, especialmente nossos profissionais de saúde, transformaram a nossa realidade dos partos – e como outras empresas podem fazer o mesmo:



1. Programas de pré-natal coordenados
A participação da gestante no pré-natal tem que ser fortalecida. Ela precisa ser acompanhada por uma equipe de saúde com obstetrizes, enfermeiros e médicos, seguindo sua gestação do início ao fim.

Os pré-natais devem ser modulares, adequados ao perfil de risco e à individualidade de cada pessoa, com acompanhamento entre consultas, exames e ultrassons adequados a cada trimestre da gestação.

O engajamento da gestante em sua própria rotina de cuidados é uma medida para ser acompanhada. Hoje, a aderência das gestantes ao pré-natal da Alice é de 98% para as consultas e 83% para exames.  



2. Time próprio de obstetrícia
É importante contar com um time de obstetras e obstetrizes disponíveis 24/7, não só no pré-natal, mas também durante o período de internação e acompanhamento de parto dentro das maternidades. 

O time que realiza o parto é organizado em turnos nas maternidades, com um modelo de remuneração alinhado com o desfecho esperado do parto normal.

Dessa forma, a autonomia e a decisão da gestante em relação ao parto pode ser validada e respeitada por uma equipe humanizada, qualquer que seja a sua via de parto, garantindo melhor coordenação de cuidado e desfechos clínicos.



3. Tecnologia como aliada
A comunicação entre o time de profissionais de saúde e a gestante tem que ser centralizada, garantindo que todo o histórico de saúde da mãe e do bebê estejam organizados e com fácil acesso em um prontuário eletrônico, tais como: o cronograma de pré-natal, resultados de exames, agendamentos de consultas e muitas outras.



4. Estratégias de saúde alinhadas às métricas de custo-efetividade
A gestão da saúde das gestantes reduz a taxa de nascimentos prematuros – na Alice, para menos de 6%, contra 11% do cenário nacional, segundo dados do Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (Sinasc).

Além disso, essa gestão também permite uma visão ampla dos custos do cuidado, medindo e acompanhando como cada profissional aplica os melhores desfechos clínicos e de custo-efetividade dentro dessa jornada. Dessa forma, é possível ajustar todas as pontas do sistema para priorizar os recursos e desenvolver aquelas que precisam de melhorias dentro de cada maternidade, por exemplo.

A Jornada da Gestante da Alice é um exemplo em que a pessoa e todo o sistema de saúde saem melhores. As mulheres têm a sua vontade respeitada. Mães e filhos têm melhores resultados de saúde. Cesáreas são realizadas com maior pertinência técnica. O custo é menor para o sistema, o que deveria refletir em menores reajustes anuais dos planos de saúde para todos. 

Entendo que esse é um exemplo para onde a saúde caminhará em todo o mundo: gestão integrada e proativa da saúde, apoiada por métricas clínicas, muita tecnologia e incentivos corretos. É inevitável. A saúde privada tem futuro, sim, e já começamos a vivenciá-lo.


Guilherme Azevedo - cofundador da Alice, plano de saúde para empresas que faz gestão proativa da saúde dos seus 30 mil membros. Ele é formado em Administração de Empresas pela FGV. Foi co-fundador de diversas empresas, dentre elas o dr.consulta e a GeneSeas. Em 2019, junto com André Florence e Matheus Moraes, fundou a Alice, que já recebeu 174,8 milhões de dólares dos fundos Allen & Company LLC, Canary, Endeavor Catalyst, Globo Ventures, G Squared, Kaszek, Maya Capital, StepStone Group, SoftBank Latin America Fund (SBLA) e ThornTree Capital Partners.


Conheça o meningioma, tumor das membrana cerebrais


Originado no encéfalo, região de membranas que faz parte do Sistema Nervoso Central, o meningioma geralmente é um tumor benigno comum e é resultado da divisão celular anormal das meninges. Essa parte do cérebro é responsável por envolver o cérebro e a medula, mas suas causas podem ser genéticas ou por distúrbios hormonais. 

“Os principais sintomas deste tipo de tumor podem ser dor de cabeça, por causa do crescimento anormal das membranas, crises convulsivas em casos de meningiomas que afetam o córtex cerebral, falta de coordenação, perda de força ou sensibilidade em algum membro. Normalmente, os sintomas variam de acordo com o local em que o tumor se desenvolve”, afirma Dr. Roberto Abramoff, oncologista do Hcor. 

Para detectar um meningioma, exames preventivos e de imagem como tomografia e ressonância magnética são indispensáveis. Entretanto, a pessoa deve estar atenta aos fatores de risco para desenvolvimento do tumor, que são: neurofibromatose e radiação ionizante na região da cabeça. 

“O método mais efetivo para o tratamento deste tipo de câncer, quando grande e sintomático, é a cirurgia seguida de radioterapia, podendo ser considerada a radiocirurgia também. Os meningiomas pequenos e assintomáticos podem ser acompanhados com exames de imagem”, informa o especialista.
 

Hcor

BOLETIM DAS RODOVIAS

 

Principais rodovias de São Paulo operam com tráfego normal


 

A ARTESP - Agência de Transporte do Estado de São Paulo informa as condições de tráfego nas principais rodovias que dão acesso ao litoral paulista e ao interior do Estado de São Paulo na tarde desta segunda-feira (20). 

 

Sistema Anchieta-Imigrantes (SAI)

Operação 5x5 - Tráfego normal, sem congestionamentos.

 

Sistema Anhanguera-Bandeirantes

Tráfego normal, sem congestionamentos.

 

Sistema Castello Branco-Raposo Tavares

Tráfego normal, sem congestionamentos.

 

Rodovia Ayrton Senna/Carvalho Pinto

Tráfego normal, sem congestionamentos.



Especialista da AMCR alertam para os riscos da anemia durante a gravidez

Médica destaca que a anemia em gestantes provoca complicações tanto para a mãe quanto para o bebê 

 

A anemia ainda é considerada um problema de saúde pública no Brasil por conta de sua alta prevalência. 

Em 2015, a Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgou os resultados de dados coletados em 2011 que apontavam a prevalência de anemia em 32% das grávidas brasileiras. A taxa se enquadra na segunda classificação mais alta do órgão – que passa de “moderada” para “severa” quando a prevalência de anemia é de 40% ou superior. 

Recentemente, um estudo do Programa de Pós-Graduação em Nutrição Humana da Universidade de Brasília analisou trabalhos publicados entre 1974 e 2021, e contemplou todas as regiões do país. A partir dos dados, a pesquisadora concluiu que a prevalência de anemia entre gestantes brasileiras é de 23% - número considerado muito alto. 

“Quando grávidas, as mulheres apresentam aumento de líquido circulando no organismo maior que o aumento das células sanguíneas. Desta forma, elas apresentam a hemodiluição, que tecnicamente é o desequilíbrio entre o volume de plasma e o volume dаѕ hemácias”, explica a Dra Aline Cervi, ginecologista e membro da AMCR (Associação Mulher, Ciência e Reprodução Humana do Brasil). 

A médica destaca que a anemia em gestantes provoca complicações tanto para a mãe quanto para o bebê. Entre elas, o aumento da possibilidade de infecções durante a gestação e no pós-parto, risco de aborto e baixo peso dos bebes ao nascerem, maior chance de nascimento prematuro bem como restrição do crescimento do bebe intraútero. 

“É fundamental que a futura mamãe realize o pré-natal e receba o acompanhamento de especialistas, mas infelizmente isso não acontece sempre. Muitas delas não realizam o acompanhamento necessário, seja por dificuldades de acesso ou por opção da paciente”, afirma a especialista. 

Segundo Dra. Aline, as anemias são divididas em grupos. A mais comum é a fisiológica, que pode acontecer numa grande parte das gestantes, e se deve ao aumento do plasma maior que o das células sanguíneas. As anemias por deficiência de nutrientes, como ferro, vitamina B12 e ácido fólico. A anemia causada por deficiência de ferro, denominada anemia ferropriva, é muito mais comum que as demais: estima-se que 90% das anemias sejam causadas por carência deste nutriente. A seguir temos a anemia megaloblástica que se dá pela deficiência de vitamina B12 ou ácido fólico. 

A médica menciona também as anemias hemolíticas, nas quais as hemácias morrem ou são destruídas antes do seu ciclo normal de vida, que é de 120 dias. “Desta forma a medula óssea não consegue repor todas as hemácias destruídas, causando a redução da presença destas células no sangue”. Dra. Aline afirma que este tipo de anemia se divide em dois grupos: hereditárias: é o caso da anemia falciforme, e da talassemia, além de outros subtipos específicos menos comuns, e adquiridas, causadas por distúrbios autoimunes, reações de transfusões de sangue, incompatibilidade materno fetal, medicamentos, destruição física das hemácias. 

Já a anemia aplástica ocorre quando há diminuição de todos os tipos de células do sangue produzidas na medula óssea. Isso pode ser causados por exposição a substâncias tóxicas (arsênico, benzeno e pesticidas), radioterapia, quimioterapia, distúrbios autoimunes (como lúpus eritematoso sistêmico e artrite reumatóide), infecções virais como hepatites, vírus de Epstein-Barr, HIV, citomegalovírus ou parvovírus B19 e casos em que não identificamos a causa. 

O tratamento varia conforme a causa da anemia e pode envolver desde o aumento da ingestão de ferro, vitamina B 12 e ácido fólico através de fontes dietéticas como carnes, vegetais de folhas verdes e a ingestão de suplementos vitamínicos específicos, se recomendado por um médico, até tratamentos mais específicos. 

“Por isso, saliento a importância de realizar acompanhamento pré-natal e ir a todas as consultas, realizar os exames específicos de pré natal, passando pelo acompanhamento de médico especialista para que o risco da anemia diminua e assim diminuindo as complicações que podem aparecer e permanecer sob controle", finaliza a médica.



AMCR – Associação Mulher Ciência e Reprodução Humana do Brasil
Para saber mais informações, acesse o site.

 

Troca de anticoncepcional exige cuidados para não afetar eficácia

Segundo o ginecologista Ricardo Bruno o ideal é procurar um profissional para auxiliar qual a forma correta de fazer essa mudança

 

Existem muitos motivos que levam as mulheres a trocarem de anticoncepcional, como a não adaptação do método que está sendo utilizado, mudança de momento de vida, alteração de faixa etária, entre outros. Porém, no momento de fazer a troca podem surgir muitas dúvidas sendo a principal: Posso engravidar durante esse processo? 

De acordo com o ginecologista Ricardo Bruno (que é Mestre e Doutor em Medicina pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, Chefe do Serviço de Reprodução Humana do Instituto de Ginecologia da UFRJ e Diretor Médico da Exeltis Brasil), não é a mudança dos métodos contraceptivos que aumentam os riscos de gravidez e, sim, a não adequação da mudança de um método para o outro. 

“Por exemplo, há métodos, como a pílula, que precisam ser tomados com uma frequência específica e, quando isso não acontece, a taxa de falha pode ser ainda mais alta do que regular. Ou seja, quando trocamos para um método assim, as chances de esquecimento são maiores e, com isso, a eficácia se torna menor”, explica Bruno. 

O especialista também ressalta que toda troca de anticoncepcional exige orientação médica, pois cada medicamento tem sua particularidade e para que haja uma eficácia significativa, é necessário seguir as recomendações corretamente. “Todo método contraceptivo tem seu próprio tempo de adaptação e forma de utilização específica. Por exemplo, pode ser que você não sinta nada na transição ou pode ser que alguns efeitos adversos ocorram, como sangramento de escape, ciclo menstrual irregular, dor de cabeça, inchaço e acne”, diz o ginecologista. 

Dentre as trocas mais comuns, o ginecologista destaca a de uma pílula para outra. “É muito normal as mulheres trocarem uma pílula por outra, principalmente por questões como: problemas de saúde ou má adaptação. Nesse caso, de quem vai trocar de cartela para cartela, o ideal é não esperar pela pausa, pois a vida média de duração das pílulas pode variar e assim ocorrer uma gravidez não planejada”, conta Bruno. 

Ainda de acordo com o especialista, outra alteração bem comum é a de pílula para DIU ou vice-versa. “Quem já utiliza o DIU e pretende trocar pela pílula, é recomendado que após a troca, você inicie no dia seguinte uma cartela de anticoncepcional. Já no caso inverso, é recomendado que o DIU seja colocado sempre durante o período menstrual”, explica. 

Mesmo assim, como cada mulher tem sua particularidade, o ginecologista faz questão de ressaltar que a melhor forma de fazer a troca é com o auxílio de um especialista, que poderá, não só orientar sobre como fazer a troca, como também indicar, de acordo com o histórico da paciente, qual o melhor método a ser usado.


Exeltis


Problemas de sono atingem 72% da população: 5 dicas para melhorar a qualidade do sono


Boas noites de sono são essenciais para uma vida equilibrada, pois é durante esse período que nosso organismo trabalha para restaurar o corpo. Para que esse processo ocorra bem, o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) recomenda que adultos e idosos tenham sete ou mais horas de sono por noite. Porém, muitos brasileiros enfrentam desafios para atingir esse objetivo essencial.

De acordo com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), 72% dos cidadãos enfrentam algum problema relacionado ao sono. A apneia do sono e a insônia são alguns dos distúrbios associados a essa questão, mas também estão envolvidos fatores como estresse, ansiedade, consumo excessivo de cafeína e alguns hábitos não recomendados antes da hora de adormecer.

“O que muitos esquecem é que o sono tem um grande impacto no bem-estar, afetando tanto a saúde física quanto a mental. Entre as diversas consequências de noites mal dormidas estão o mau humor, comprometimento do sistema cognitivo e a suscetibilidade a doenças cardiovasculares e respiratórias”, explica Larissa Amorim, nutricionista da Always Fit, uma plataforma de e-commerce especializada em suplementos naturais.

Visando melhorar a rotina e a qualidade do sono, Larissa listou cinco dicas que são essenciais para conseguir relaxar e ter uma ótima noite de descanso:


Rotina de sono: Estabelecer uma rotina de sono é essencial para melhorar a qualidade dele. Adotar hábitos regulares leva a uma constância, permitindo que o corpo desacelere e o organismo identifique o momento de dormir e acordar.


Prática de exercícios físicos: A prática diária de exercícios físicos leva o corpo a um estado de relaxamento, facilitando na hora de adormecer. Isso ocorre porque durante a atividade, o corpo libera endorfinas, neurotransmissores responsáveis pela sensação de bem-estar.


Cuidados com a alimentação: Uma boa alimentação é essencial para um sono de qualidade. Opte por alimentos mais leves e balanceados ao longo do dia e inclua na dieta alimentos ricos em magnésio, como vegetais de folhas verdes, nozes e sementes. Além disso, evite o consumo excessivo de cafeína, especialmente durante a tarde e noite.


Evitar o celular e outras telas: Evitar telas é fundamental para adormecer de uma forma mais tranquila, pois elas podem causar irritação e agitação, dificultando o relaxamento do corpo. O ideal é parar de usá-las cerca de uma hora antes de ir para a cama.


Consuma melatonina: O consumo de melatonina é um meio natural de combater os problemas de sono, principalmente se usado de maneira regular. A dose ideal desse suplemento pode ser indicada por um profissional de saúde.


“A saúde começa pela boca”: essa frase precisa fazer sentido para você

Especialista aponta que tratamentos devem priorizar a prevenção, além de levarem em conta a individualidade e necessidade de cada pessoa

 

Vivemos uma época de avanços inestimáveis quando o assunto é a saúde, em que cada vez mais, os cientistas fazem descobertas sobre como tudo está interligado no nosso organismo. Nada funciona separadamente, pois nossos órgãos se relacionam e interagem entre si, portanto cuidar de cada parte do nosso corpo é essencial.

‎   ‏‍
Saúde bucal e diabetes, doenças cardíacas e Alzheimer 

Alguns estudos ressaltam a importância de visitas preventivas e de controle ao dentista para a detecção precoce de riscos, não somente à saúde bucal, mas relacionados à saúde como um todo. Por meio de exames e relatórios detalhados, por exemplo, o dentista pode identificar sinais de doenças sistêmicas, como diabetes, doenças cardíacas e Alzheimer. O profissional irá se atentar a sintomas como sangramento gengival, feridas bucais, fraturas nos dentes, entre outras alterações.


Dicas da Periodontista Andrea Sales e o protocolo GBT que gera mais conforto 

A saúde bucal também tem um papel crucial na saúde mental e no bem-estar do indivíduo, a Dra. Andrea Sales, doutoranda em Periodontia pela Universidade de São Paulo e SDA Trainner da EMS (Electro Medical System), destaca que “um sorriso confiante, bonito e bem cuidado pode gerar uma energia transformadora na vida daquela pessoa”, enfatizando a importância do indivíduo sentir-se confiante em relação à estética dos dentes. Ela destaca a ampla variedade de procedimentos disponíveis, desde a profilaxia dentária básica até tratamentos mais avançados, que têm o potencial de devolver a autoestima a pacientes que enfrentam problemas de saúde bucal.

No Brasil, o Ministério da Saúde reforça que, de acordo com dados do último Levantamento Nacional de Saúde Bucal (SB Brasil 2010), as doenças periodontais, inflamação dos tecidos que suportam os dentes, ocasionada pelo acúmulo duradouro de biofilme dental abaixo da gengiva, foram uma das principais responsáveis por perdas de dentes em adultos.
‎   ‏‍
A Dra. Sales traz como um exemplo o procedimento de profilaxia dentária desempenhada por meio do Protocolo GBT (Guided Biofilm Therapy) da EMS, que promove limpeza avançada e remoção de tártaros e até de manchas amareladas nos dentes, por meio de uma abordagem integrada em oito etapas, enfatizando que a prevenção, mínima invasão e maior conforto ao profissional e ao paciente. A especialista recomenda visitas ao dentista a cada seis meses, contudo varia de caso a caso. Mais detalhes no
GBT passo a passo. 

Sobre a crescente tendência de se optar por tratamentos estéticos considerados “modernos”, que muitas vezes são desnecessários, a Dra. Andrea ressalta a importância de avaliar as reais necessidades dos pacientes. “Focar na prevenção e atender prontamente a quaisquer novos sintomas na cavidade bucal são cruciais para o cuidado dental”, explica Sales, ressaltando que o acompanhamento preventivo em vez de corretivo continua sendo a melhor estratégia.

 


EMS - Electro Medical System
Para encontrar a clínica certificada no protocolo GBT mais próxima de você, clique aqui.
Para entender melhor como ele funciona, confira o passo a passo.


Alerta para procedimentos estéticos: pinta preta não deve ser tratada por profissionais não médicos

Micro agulhamento, entre outros tratamentos oferecidos por não médicos para tratar manchas e pintas podem acelerar o melanoma, um dos cânceres mais invasivos e silenciosos.

 

É unanime, quando se trata de problemas de pele, principalmente no rosto, não há quem não se incomode e busque por soluções estéticas para tratar. Hoje o mercado oferece uma infinidade de métodos que prometem acabar de vez com manchas indesejadas, e muitas vezes esses procedimentos são executados por não médicos, ou seja, profissionais incapazes de avaliar condições sérias de saúde. 

Há diversas profissões habilitadas para oferecer esses tratamentos, e isso é ótimo, pois dá ao cliente a oportunidade de optar por métodos mais acessíveis, mas, nem sempre essa é a melhor opção, principalmente por não saber identificar o que é um problema estético e o que é uma doença. 

A médica dermatologista Paula Sian, conta que recentemente um paciente chegou ao consultório, após iniciar um tratamento para retirada de uma pinta, com um resultado inverso, ao invés de sumir a mancha aumentou de tamanho. “Assim que o paciente entrou já reconheci os sinais de um possível melanoma, e após a avaliação e exames, constatamos que tratava-se de um câncer de pele, que infelizmente foi acelerado por conta do procedimento”. 

De acordo com Paula, não há problema em optar por esses atendimentos, desde que, antes certifique-se com um médico que não há sinais de alguma patologia. “Existem tratamento altamente qualificados para cuidados superficiais, inclusive, já fiz uso de muitos, mas tem muita gente despreparada para atuar no mercado, colocando vidas em risco” – explica a médica. 

Dados do Ministério da Saúde, colhidos em 2019, apontaram 1.978 mortes por cancro da pele no país, sendo 1.159 homens e 819 mulheres. Só em 2022, o Instituto Nacional de Cancro (INCA), contabilizou 185.600 novos casos de cancro da pele, sendo 177.000 casos de cancro não melanoma, o mais comum e menos agressivo. 

“O melanoma é um câncer silencioso e muito invasivo, que na maioria dos casos é ignorado pelo paciente, por confundir com uma pinta comum. Quando é reconhecido, muitas vezes, já está em um estado avançado, comprometendo a vida do paciente” – alerta Paula. 


Mas afinal, o que é o melanoma e como reconhecer? 

O melanoma é um tipo de cancro da pele que surge nos melanócitos, as células responsáveis por produzir a melanina, o pigmento que dá cor à pele e pode aparecer em qualquer parte do corpo (pele, mucosas, na forma de manchas, pintas ou sinais). O melanoma é considerado um cancro mais agressivo pois possui mais chances de se espalhar e formar metástases.

Os sinais mais suspeitos são:

  • Pintas que mudam de cor, tamanho ou formato;
  • Pintas que coçam ou sangram;
  • Pintas que apresentam qualquer tipo de alteração ao longo do tempo; 

É importante ressaltar que, embora o melanoma seja o cancro de pele menos frequente, tem o pior prognóstico e o maior índice de mortalidade. Se detectado precocemente, tem altos índices de cura, superiores a 90%. Porém, se for diagnosticado em estágio avançado, tem a probalidade de se espalhar para outras áreas do corpo e causar metástase, que é quando o câncer atinge outros órgãos.  

Os tratamentos disponíveis são: Cirurgia em casos iniciais e quimioterapia e imunopterapia nos estágios mais avançados.  

Por fim, a dermatologista sugere que antes de iniciar tratamentos estéticos oferecidos por não médicos, passe em consulta e descarte a possibilidade de ser algo que necessite de intervenção médica. Paula também alerta para ter recomendações do profissional. “Quase todos os dias nos deparamos com notícias sobre clinicas e profissionais que cometeram erros graves em pacientes/clientes, comprometendo sua aparência para sempre ou até mesmo, sua vida. Por isso, conheça profundamente o profissional” – finaliza.  





Dra. Paula Sian (Dermatologista) - Dermatologista desde 2007, Paula Sian Lopes é formada pela Faculdade de Medicina de Botucatu (UNESP), onde também fez residência em Clínica Médica e Dermatologia. Especializou-se em Farmacodermia e Dermatoses Imunoambientais na Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) e em Medicina Chinesa e Acupuntura na Associação Médica Brasileira de Acupuntura (AMBA). Desde 2011, Paula atende em seu consultório próprio com o viés em Dermatologia clínica, estética e cirúrgica, tanto para adultos como crianças. Além disso, a especialista realizou serviços voluntários no ambulatório de alergias da UNIFESP, de 2013 a 2017. A médica também é escritora e acaba de lançar o “Um burnout para chamar de seu”, um livro que relata, pelo ponto de vista do paciente como é conviver com o burnout.CRM: 111963-SP RQE Nº: 38348
https://www.instagram.com/pelecomalma/


Hipertensão: Apneia do Sono é importante fator de risco para a saúde cardíaca

Apneia moderada a grave acontece em 30% dos pacientes com hipertensão arterial sistêmica diagnosticada

 

No ultimo dia 17 de maio, o mundo voltou sua atenção para a conscientização sobre a Hipertensão Arterial, uma condição que afeta milhões de pessoas em todo o planeta. No entanto, além dos fatores tradicionalmente associados a essa doença, como dieta desequilibrada e falta de exercício físico, há um aspecto muitas vezes subestimado que merece destaque: a apneia do sono.

A apneia do sono é uma doença caracterizada por pausas na respiração durante o sono, muitas vezes acompanhadas por roncos altos e interrupções no padrão de sono. Essas pausas levam a quedas cíclicas do nível de oxigênio no sangue, constituindo o principal mecanismo que prejudica o sistema cardiovascular, aumentando o risco de doenças cardíacas. Vale ressaltar que a prevalência de apneia do sono em pacientes hipertensos é consideravelmente maior do que na população geral. 

Segundo o Dr. Geraldo Lorenzi-Filho, pneumologista e Diretor Médico da Biologix, é importante ressaltar que o sono foi considerado pela American Heart Association como o 8º pilar da saúde, porque afeta diretamente o sistema cardiovascular. "A relação entre apneia do sono e hipertensão arterial é bem estabelecida. Durante os episódios de apneia, ocorrem oscilações na pressão arterial, podendo causar danos nas artérias e no coração ao longo do tempo, aumentando o risco de hipertensão e outras doenças cardiovasculares”, ressalta. De acordo com o especialista, a apneia moderada a grave acontece em 30% dos pacientes com hipertensão arterial sistêmica diagnosticada.

Para compreender melhor os riscos associados à apneia do sono, é importante estar atento aos sintomas:

  • Ronco crônico: O ronco é frequentemente associado à apneia do sono, especialmente quando é alto. Esse som ocorre devido ao estreitamento das vias aéreas superiores durante o sono, o que resulta em vibrações dos tecidos da garganta.
  • Pausas na respiração durante o sono: Um sintoma importante da apneia do sono é a pausa temporária da respiração durante o sono. Essas interrupções na respiração podem ser percebidas por um parceiro(a) de sono e geralmente são seguidas por um ronco alto ou engasgo quando a respiração é retomada. Podem ocorrer várias vezes durante a noite, interrompendo o ciclo normal do sono.
  • Sonolência diurna: Devido à qualidade prejudicada do sono causada pelas repetidas interrupções respiratórias, as pessoas com apneia do sono muitas vezes têm sonolência durante o dia. Mesmo após uma noite de sono aparentemente longa, eles podem sentir uma necessidade de cochilar durante o dia.
  • Fadiga em excesso: A falta de um sono reparador devido à apneia do sono pode levar a uma sensação persistente de fadiga durante o dia. Essa sensação de cansaço pode prejudicar a concentração, a memória e o humor.
  • Despertares noturnos: Os despertares noturnos frequentes são um sintoma comum da apneia do sono, interrompendo o ciclo de sono e levando a uma sensação de sono não reparador.

"O reconhecimento e tratamento da apneia do sono baixam a pressão arterial, mostrando que a apneia contribui para o aumento da pressão. Os dois principais fatores para a hipertensão são a restrição do sono - quem dorme menos de 6 horas aumenta o risco de doenças cardiovasculares, inclusive pressão alta - e outro é o sono de má qualidade, sendo o principal representante a apneia obstrutiva do sono. Portanto, a conscientização sobre os riscos da apneia do sono e a busca por diagnóstico precoce e tratamento adequado são essenciais para proteger a saúde cardiovascular e promover uma melhor qualidade de vida”, conclui Lorenzi Filho.

 

Dr. Geraldo Lorenzi Filho - Geraldo Lorenzi Filho é pneumologista, Diretor Médico e Especialista em Medicina do Sono da Biologix. Além disso, é coordenador do Laboratório do Sono do Instituto do Coração (InCor) do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP. Com vasta experiência na área, o Dr. Lorenzi Filho é reconhecido por sua dedicação ao estudo e tratamento dos distúrbios do sono e tem sido uma voz proeminente na promoção da saúde do sono no Brasil.


Vertex anuncia incorporação do TRIKAFTA® (ivacaftor/tezacaftor/elexacaftor) no SUS para Pacientes Elegíveis com Fibrose Cística no Brasil

 - 1.700 pacientes com fibrose cística (FC) elegíveis agora têm acesso sustentável por meio do sistema de saúde pública a um medicamento que trata a causa subjacente da doença  

- O Brasil é o primeiro país na América Latina a conceder acesso sustentável ao TRIKAFTA® 

 

A Vertex Farmacêutica anunciou hoje que o TRIKAFTA® (elexacaftor/tezacaftor/ivacaftor e ivacaftor) está agora incorporado ao Sistema Único de Saúde (SUS) no Brasil, após a assinatura de um acordo com o Ministério da Saúde. Isso significa que 1.700 pessoas vivendo com fibrose cística (FC) com idades a partir de 6 anos, que possuem pelo menos uma mutação F508del no gene modulador CFTR (regulador da condutância transmembrana da fibrose cística), agora poderão se beneficiar de um acesso sustentável ao TRIKAFTA® para tratar a causa subjacente de sua doença.
 

"O acesso rápido ao TRIKAFTA® para os pacientes elegíveis no Brasil foi possível graças à forte colaboração com as autoridades de saúde e foi alcançado apenas 7 meses após a recomendação final positiva concedida pela CONITEC, em setembro de 2023. Agradecemos às autoridades por trabalharem com urgência ao nosso lado para alcançar este marco para a comunidade de Fibrose Cística no Brasil, proporcionando acesso a uma terapia moduladora de CFTR que tem o potencial de mudar o curso da doença em um estágio inicial," disse Fernando Afonso, Gerente da Vertex no Brasil. 

Nas próximas semanas, o fornecimento de TRIKAFTA® será entregue ao Ministério da Saúde, que supervisiona a distribuição das caixas do medicamento para as Secretarias Estaduais, de acordo com o número de pacientes acompanhados por cada centro de referência de Fibrose Cística. 

Com este anúncio, o Brasil entra para a lista de mais de 60 países onde o TRIKAFTA® está disponível, e torna-se o primeiro país da América Latina a garantir amplamente um acesso sustentável ao TRIKAFTA® por meio de seu Sistema Público de Saúde. Este é um passo importante no compromisso da Vertex de proporcionar acesso aos moduladores de CFTR para o maior número possível de pacientes ao redor do mundo.
 

Sobre Fibrose Cística

A fibrose cística (FC) é uma doença genética rara que reduz a expectativa de vida e afeta mais de 92.000 pessoas globalmente, e mais de 3.200 pessoas no Brasil 1. A FC é uma doença progressiva e multissistêmica que impacta os pulmões, fígado, pâncreas, trato gastrointestinal, seios nasais, glândulas sudoríparas e o sistema reprodutor. A doença é causada por uma proteína CFTR defeituosa e/ou ausente devido a certas mutações no gene CFTR. Para ter FC, as crianças precisam herdar dois genes CFTR defeituosos — um de cada pai — e essas mutações podem ser identificadas por um teste genético. Embora existam várias mutações do CFTR que possam causar a doença, a grande maioria das pessoas com FC possui pelo menos uma mutação F508del. As mutações do CFTR levam à FC ao causar defeito na proteína CFTR ou pela falta ou insuficiência dela na superfície celular. A função deficiente e/ou ausência de proteína CFTR resulta em um fluxo inadequado de sal e água para dentro e fora das células em vários órgãos. Nos pulmões, isso leva ao acúmulo de muco anormalmente espesso e pegajoso, infecções pulmonares crônicas e dano pulmonar progressivo que, eventualmente, leva à morte para muitos pacientes. No Brasil, a idade mediana de morte é de 21 anos, mas com tratamento, a sobrevida projetada está melhorando.

 

Sobre TRIKAFTA® 

Em pessoas com certos tipos de mutações no gene CFTR, a proteína CFTR não é processada ou dobrada normalmente dentro da célula, e isso pode impedir que a proteína CFTR atinja a superfície celular e funcione corretamente. TRIKAFTA® (elexacaftor/tezacaftor/ivacaftor e ivacaftor) é um medicamento oral concebido para aumentar a quantidade e a função da proteína CFTR na superfície celular. Elexacaftor e tezacaftor trabalham juntos para aumentar a quantidade de proteína madura na superfície celular. Ivacaftor, que é conhecido como um potencializador CFTR, é projetado para facilitar a capacidade das proteínas CFTR para transportar sal e água através da membrana celular. As ações combinadas de elexacaftor, tezacaftor e ivacaftor ajudam a hidratar e limpar o muco das vias aéreas.  

 

TRIKAFTA® (elexacaftor/tezacaftor/ivacaftor e ivacaftor) é um medicamento de prescrição médica utilizado para o tratamento da fibrose cística (FC) em pacientes com idade igual ou superior a 6 anos que tenham pelo menos uma cópia da mutação F508del no gene CFTR. Os pacientes devem conversar com seu médico para saber se eles têm uma mutação indicada no gene da FC.

 

Sobre a Vertex  

A Vertex é uma empresa global de biotecnologia que investe em inovação científica com o objetivo de criar medicamentos transformadores para pessoas com doenças graves. A empresa possui vários medicamentos aprovados que tratam a causa subjacente de múltiplas doenças genéticas crônicas e que reduzem a expectativa de vida — fibrose cística, doença falciforme e beta talassemia dependente de transfusão — e continua a avançar com programas clínicos e de pesquisa sobre essas doenças. A Vertex também possui um robusto portfólio clínico de terapias experimentais em uma variedade de modalidades para outras doenças graves, nas quais possui um profundo conhecimento sobre a biologia humana causal, incluindo dor aguda e neuropática, doença renal mediada por APOL1, doença renal policística autossômica dominante, diabetes tipo 1, distrofia miotônica tipo 1 e deficiência de alfa-1 antitripsina. 

A Vertex foi fundada em 1989 e tem sua sede global em Boston, com sede internacional em Londres. Além disso, a empresa conta com centros de Pesquisa e Desenvolvimento e escritórios comerciais nos Estados Unidos, Europa, Austrália e América Latina. A Vertex é consistentemente reconhecida como uma das melhores empresas para se trabalhar, incluindo 14 anos consecutivos no ranking dos Melhores Empregadores da revista Science e uma das 100 melhores empresas para se trabalhar no ranking da revista Fortune. 

 


Referência:
GBEFC - Grupo Brasileiro de Estudos de Fibrose Cística. 2021. Registro Brasileiro de Fibrose Cística ano 2021 RELATÓRIO ANUAL DE 2021. Disponível em: https://portalgbefc.org.br/ckfinder/userfiles/files/Rebrafc_2021_REV_fev24.pdf [acessado em março de 2024].



Cigarros eletrônicos já têm mais de 2 milhões de usuários

 Dispositivos são tão prejudiciais quanto o cigarro convencional e têm alta quantidade de nicotina 

 

A incidência de câncer tem aumentado consideravelmente nos últimos anos, e o de pulmão está entre os mais prevalentes do mundo. Boa parte dos novos casos tem relação com o envelhecimento da população, mas também com o tabagismo e o uso de cigarros sem filtro. 

A última moda é o cigarro eletrônico, ou vaper, que se tornou muito popular nos últimos anos. A maioria das pessoas que usam o dispositivo é de adolescentes e jovens com até 25 anos. De acordo com Dr. Rafael Futoshi, pneumologista do Hcor, uma preocupação diz respeito a parte dessa população passar a utilizar o cigarro convencional depois de iniciar com o eletrônico. 

“Alguns fumantes de longa data utilizam o dispositivo como alternativa para parar de fumar. Atualmente, o Brasil já conta com mais de 2 milhões de adeptos, segundo a Sociedade Brasileira de Pneumologia. Estudos ainda estão sendo realizados para entender quais são os malefícios causados pelo cigarro eletrônico”, afirma. 

O principal vilão do tabagismo continua sendo a nicotina, droga que causa dependência e que possui relação direta com a formação de células cancerígenas. Existem certos líquidos utilizados nos cigarros eletrônicos com alta quantidade da substância, causando mais vício. 

Além disso, a placa do aparelho libera materiais pesados que estão envolvidos no processo de formação do câncer, junto com o tabagismo, aumentando o risco de desenvolver a doença no pulmão e em outros órgãos. Eles também podem causar diversas outras doenças, como infecções das vias aéreas respiratórias, que acabam ficando mais vulneráveis. 

“O vapor dos cigarros eletrônicos possui muitas substâncias químicas, assim como o líquido utilizado. Essa fumaça irrita completamente as vias respiratórias, deixando-as vulneráveis a vírus e bactérias do ambiente. O mesmo acontece ao inalar esse vapor, que pode comprometer as células do pulmão e inibir sua capacidade plena, impedindo que ele se proteja de infecções”, explica o Dr. Futoshi. 

Cessar o tabagismo traz diversos benefícios à saúde em curto, médio e longo prazos, que incluem a redução do risco de câncer e doenças cardiovasculares. “Os médicos podem oferecer todo o suporte necessário para ajudar a parar de fumar. Quem começou agora com o cigarro eletrônico precisa parar o quanto antes; e quem nunca experimentou é melhor evitar”, alerta o pneumologista.

 

Hcor


DIA MUNDIAL DAS ABELHAS: 80% das plantas utilizadas na produção de alimentos dependem da polinização das abelhas

Esta semana, a cadeia produtiva do mel, comemora duas datas importantes para o setor, o Dia Mundial das Abelhas (20/05) e o Dia do Apicultor (22/05).


Fundamentais para a conservação da vida na terra, as abelhas surgiram há mais de 135 milhões de anos e, dada a sua vital importância, 20 de maio foi instituído pela Organização das Nações Unidas (ONU) como o Dia Mundial das Abelhas. Por meio da polinização, as abelhas permitem a reprodução das espécies vegetais e aumento da disponibilidade de frutos e sementes para a manutenção dos ecossistemas. 

Atualmente, existem cerca de 20 mil espécies descritas no mundo, sendo 3 mil encontradas no Brasil. A maior parte das abelhas podem ser criadas e manejadas com técnicas adequadas, em áreas rurais e urbanas. As mais procuradas, as abelhas nativas sem ferrão, contam com mais de 300 espécies brasileiras, sendo 60 no Estado de São Paulo, como jataí, mandaçaia, borá, mandaguari, manduri, guaraipo, entre outras. 

A Coordenadoria de Assistência Técnica Integral (CATI), órgão de extensão rural da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, atua na capacitação de produtores. “Com a conscientização ambiental e regularização da meliponicultura - criação racional de abelhas nativas sem ferrão, a atividade está em expansão e vem ganhando visibilidade. No Estado de São Paulo, já são 2 mil meliponários regularizados”, afirma Carolina Matos, Ecóloga e Especialista Ambiental do Departamento de Extensão Rural (DEXTRU/CATI). 

Para a criação de abelhas nativas, além do cadastro junto à Coordenadoria de Defesa Agropecuária (CDA), também é solicitado a autorização do órgão ambiental para sua criação, por serem animais da fauna silvestre. A chamada Autorização de Uso e Manejo é obtida online, pelo sistema GEFAU. Ao obter essas autorizações e cadastro, o produtor fica regularizado e sua atividade passa a constar no banco de dados do Estado, importante para a criação de políticas públicas para essas atividades. 

A ecóloga Carolina Matos, também reforçou a importância da participação da sociedade para a reprodução das espécies. “As pessoas podem contribuir com as abelhas, mesmo sem criá-las, como por exemplo, plantando frutos como maracujá, melão ou girassol,e plantas como a lavanda, manjericão, cosmos e ora-pro-nobis”, ressalta. Outra atividade benéfica, é a construção de hotéis para abrigar abelhas solitárias, que apesar de não produzirem mel, são as maiores responsáveis pela polinização. Elas ocupam as cavidades do hotel para botar os ovos. 

Vale ressaltar, que a cadeia produtiva do mel movimenta anualmente no Brasil mais de R$ 950 milhões. No ano passado, o setor bateu recorde de produção, com 61 mil toneladas, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em relação ao ano anterior, o crescimento foi de 9,5%, impulsionado pelo aumento na demanda por mel e derivados, como própolis e geleia real. 

O consumo do mel também propicia a reprodução das abelhas e futuro repovoamento das áreas de mata. A CATI, por meio da campanha Mel Seguro, estimula a produção e o consumo do mel, realizando ações e eventos sobre os benefícios. A CATI também conta com o Grupo Técnico de Apicultura e Meliponicultura, composto por extensionistas, que trabalham junto aos produtores rurais e suas entidades para o desenvolvimento de ações e fortalecimento das cadeias produtivas de todo o Estado de São Paulo.

 

DIA DO APICULTOR

E esta semana, a cadeia produtiva do mel comemora também o Dia do Apicultor (22/05). A data foi instituída para homenagear os profissionais, que manejam abelhas, para produção de mel, geleia real, própolis e cera. Vale destacar qeu quando o apicultor investe em tecnologia, aumenta significativamente a produtividade das colmeias, bem como a rentabilidade dos negócios. 

O Estado de São Paulo, principal consumidor de produtos apícolas do País, conta com pouco mais de cinco mil propriedades dedicadas à apicultura e meliponicultura, que juntas, produzem cerca de 4,8 mil toneladas de mel por ano, principalmente de apiários localizados na região de Botucatu, onde a florada do eucalipto resulta num mel diferenciado e de alta qualidade.

 

Caroline Guimarães
MTB: 0091806/SP


Provão Paulista: Educação de SP libera terceira chamada para matrículas nas Fatecs e na Univesp para o 2º semestre

Convocados devem efetivar matrícula até quarta-feira (22) no portal das instituições


Estudantes que concluíram a 3ª série do Ensino Médio na rede pública em 2023 têm mais uma chance para ingressar no ensino superior ainda este ano. A Secretaria da Educação do Estado de São Paulo (Seduc-SP) divulgou nesta segunda-feira (20) a terceira chamada para matrículas de estudantes aprovados no Provão Paulista Seriado nos cursos que terão início no segundo semestre de 2024.

 

A efetivação do registro como novo aluno de uma das instituições de ensino superior parceiras do Provão Paulista deve ser feita até a quarta-feira (22). Esta é a terceira e última chamada para as matrículas na Universidade Virtual do Estado de São Paulo (Univesp) e penúltima chamada para as Faculdades de Tecnologia do Estado (Fatecs). 

 

Os candidatos podem consultar o resultado no site oficial do processo seletivo provaopaulistaseriado.vunesp.com.br. Aqueles que não efetivarem a inscrição, que deve ser feita de forma online no portal de cada instituição, perdem a vaga.

 

Entre os cursos superiores com vagas estão a faculdade de comércio exterior, logística, marketing, ciência de dados, sistemas para internet, entre outras cerca de 90 nas Fatecs. Licenciatura em pedagogia, matemática e letras faz parte dos cursos disponíveis na Univesp.

 

A quarta e última chamada das Fatecs está prevista para o dia 27 de maio.

 

Provão Paulista

Implantado de forma inédita pelo Governo do Estado no ano passado, o Provão Paulista Seriado é a porta de entrada de estudantes do Ensino Médio no curso superior, nas instituições paulistas parceiras da Seduc-SP, a Universidade de São Paulo (USP), Universidade Estadual Paulista (Unesp), Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Universidade Virtual do Estado de São Paulo (Univesp) e as Faculdades de Tecnologia de São Paulo (Fatecs).

 

Na primeira edição, mais de 15 mil vagas foram abertas nas universidades e faculdades paulistas para alunos que estavam em 2023 na 3ª série do Ensino Médio.


Posts mais acessados