Segundo o ginecologista Ricardo Bruno o
ideal é procurar um profissional para auxiliar qual a forma correta de fazer
essa mudança
Existem muitos motivos que levam as mulheres a trocarem de
anticoncepcional, como a não adaptação do método que está sendo utilizado,
mudança de momento de vida, alteração de faixa etária, entre outros. Porém, no
momento de fazer a troca podem surgir muitas dúvidas sendo a principal: Posso
engravidar durante esse processo?
De acordo com o ginecologista Ricardo Bruno (que é Mestre e Doutor
em Medicina pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, Chefe do Serviço de
Reprodução Humana do Instituto de Ginecologia da UFRJ e Diretor Médico da
Exeltis Brasil), não é a mudança dos métodos contraceptivos que aumentam os
riscos de gravidez e, sim, a não adequação da mudança de um método para o
outro.
“Por exemplo, há métodos, como a pílula, que precisam ser tomados
com uma frequência específica e, quando isso não acontece, a taxa de falha pode
ser ainda mais alta do que regular. Ou seja, quando trocamos para um método
assim, as chances de esquecimento são maiores e, com isso, a eficácia se torna
menor”, explica Bruno.
O especialista também ressalta que toda troca de anticoncepcional
exige orientação médica, pois cada medicamento tem sua particularidade e para
que haja uma eficácia significativa, é necessário seguir as recomendações
corretamente. “Todo método contraceptivo tem seu próprio tempo de adaptação e
forma de utilização específica. Por exemplo, pode ser que você não sinta nada
na transição ou pode ser que alguns efeitos adversos ocorram, como sangramento
de escape, ciclo menstrual irregular, dor de cabeça, inchaço e acne”, diz o
ginecologista.
Dentre as trocas mais comuns, o ginecologista destaca a de uma
pílula para outra. “É muito normal as mulheres trocarem uma pílula por outra,
principalmente por questões como: problemas de saúde ou má adaptação. Nesse
caso, de quem vai trocar de cartela para cartela, o ideal é não esperar pela
pausa, pois a vida média de duração das pílulas pode variar e assim ocorrer uma
gravidez não planejada”, conta Bruno.
Ainda de acordo com o especialista, outra alteração bem comum é a
de pílula para DIU ou vice-versa. “Quem já utiliza o DIU e pretende trocar pela
pílula, é recomendado que após a troca, você inicie no dia seguinte uma cartela
de anticoncepcional. Já no caso inverso, é recomendado que o DIU seja colocado
sempre durante o período menstrual”, explica.
Mesmo assim, como cada mulher tem sua particularidade, o ginecologista faz questão de ressaltar que a melhor forma de fazer a troca é com o auxílio de um especialista, que poderá, não só orientar sobre como fazer a troca, como também indicar, de acordo com o histórico da paciente, qual o melhor método a ser usado.
Exeltis
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