Pesquisar no Blog

segunda-feira, 4 de março de 2024

Dia Mundial da Obesidade: 20% de todos os cânceres possuem relação direta com a condição

Dados apontam que 13 tipos de câncer são ligados ao excesso de gordura corporal; especialista comenta como evitar os fatores de risco para uma vida mais saudável

 

Ter uma dieta rica em alimentos que contribuam com o sistema imunológico é fundamental em todos os pilares da vida, sem distinção de faixa etária. A partir dela, é possível evitar a obesidade, prevenir doenças - incluindo o câncer -, ter uma melhor qualidade de vida e diversos outros benefícios. 

Considerando a relação entre alimentação e aumento no risco de incidência de câncer, para aqueles que desejam investir em mudanças de hábitos que efetivamente favoreçam seu bem estar, é importante ter bom senso. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), 40% dos casos de câncer poderiam ser evitados se os fatores de risco não fossem aplicados pelos pacientes no dia a dia. Dentre eles, é possível citar: má alimentação, sedentarismo, ingestão de bebidas alcóolicas, alimentos ultraprocessados, entre outros.
 

Riscos

De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), os números da doença tendem a crescer nos próximos anos. E esse fator vem ainda acompanhado de uma perspectiva ligada ao ganho de peso da população. Ao todo, cerca de 13 tipos de câncer já possuem alguma relação com a obesidade, sendo os mais comuns, os de fígado, mama, tireóide, ovário, rim, pâncreas e estômago. 

E essa é uma realidade que tende a evoluir de forma negativa: até 2025 serão 29 mil novos casos de câncer causados pelo excesso de peso (4,6% do total) segundo o estudo epidemiológico, feito em colaboração com a Harvard University (Estados Unidos) e publicado em 2018. 

“A obesidade é a segunda maior causa evitável da doença, perdendo apenas para o tabagismo. No entanto, devido a diminuição do número de fumantes, é esperado que nos próximos anos ela seja a condição prevenível mais comum. E além do câncer, vale lembrar que problemas como diabetes, acidentes vasculares cerebrais (AVC) e doenças cardiovasculares podem ser evitadas a partir de medidas simples para controle do excesso de peso”, comenta Daniel Gimenes, oncologista da Oncoclínicas.
 

Prevenção

Segundo o especialista, é imperativo o desenvolvimento de políticas públicas focadas em orientar a sociedade sobre hábitos alimentares pouco saudáveis, como ingestão de gorduras, açúcares e produtos industrializados em excesso. “Fast Food, salgadinhos de pacote, embutidos, sucos de caixinha, refrigerantes e ultraprocessados em geral são os responsáveis pelo aumento da incidência de sobrepeso e obesidade entre a população nos mais diversos países, inclusive o nosso. Estes fatores elevam os riscos de incidência de câncer e devem ser diretamente evitados em todas as fases da vida”, explica. 

A Agência Internacional de Pesquisa em Câncer analisou em 2016, através de diversos estudos, evidências comprovando que a ausência de gordura corporal excessiva reduz o risco de câncer. Contudo, a OMS estima que 20% de todos os cânceres possuem alguma relação com a obesidade. 

O médico reforça ainda que manter uma alimentação equilibrada é a chave para a diminuição da progressão dos casos de câncer. “A dieta saudável é aquela que o indivíduo tem a orientação de um nutricionista ou nutrólogo e que tenha um cardápio composto de alimentos integrais, frutas, verduras, proteínas de carne branca, além de limitar o consumo de carne vermelha, carnes defumadas e processadas e a ingestão de bebidas açucaradas e alcoólicas em geral”, finaliza o Dr. Daniel Gimenes. 



Oncoclínicas&Co.
Para mais informações, acesse Link


Mulher: Confira quais são as vitaminas essenciais para auxiliar na imunidade

Dr.  Rodolfo Camargo esclarece a função de cada vitamina e como a suplementação pode ser aliada das atividades diárias


No dia a dia somos bombardeadas por informações sobre as vitaminas ideais para ter vitalidade, garantir um bom envelhecimento etc. E, de fato, para que o processo de envelhecimento ocorra preservando a vitalidade e as demais funções do organismo, é essencial manter a ingestão de alguns nutrientes específicos1. É natural a preocupação com a saúde da mulher, principalmente ao nos deparamos com a prevalência de deficiências de diversas vitaminas: C2, D3, Zinco2 e complexo B2. Afinal, para que serve cada uma? Dr. Rodolfo Camargo, doutor pelo Instituto de Ciências Biomédicas da USP e Universidade da Alemanha e Especialista em Suplementação de Consumer Healthcare na Sanofi, explica como cada uma pode contribuir para as atividades do dia a dia.

vitamina C colabora com as funções celulares do sistema imunológico e reforça o funcionamento das barreiras naturais contra os invasores nocivos4. Além disso, outra vantagem associada é a ação antioxidante, estudos apontam que pode ser usada topicamente em dermatologia para tratar e prevenir alterações associadas ao fotoenvelhecimento ou no tratamento de hiperpigmentação5.

Fundamental para a manutenção da saúde óssea6, a vitamina D está relacionada a importantes processos de defesa do organismo contra agentes causadores de doenças7. Principalmente com a modalidade “home office”, em que é mais difícil garantir a exposição solar, responsável pela síntese em seres humanos7

zinco está atrelado à imunidade e manutenção da saúde, já que desempenha funções essenciais em todas as partes do corpo, como a regulação da liberação de insulina8, prevenção de ganho de peso e defesa antioxidante9.

Já as vitaminas do complexo B têm importante papel no metabolismo energético. O gasto de energia depende de inúmeras vitaminas do complexo B, assim como a síntese de neurotransmissores e outros inúmeros processos celulares10.


Atenção no manejo do estresse!

O estresse do dia a dia aliado a jornadas de inúmeras tarefas pode dificultar um autocuidado apropriado baseado em prevenção. Para isso é importante estabelecer uma rotina que alie prática de esportes, alimentação e acompanhamento médico com frequência adequada, para seguir as orientações de suplementação e cultivar uma vida plena e saudável. 



Sanofi



Referências:
Duan H, Pan J, Guo M, Li J, Yu L, Fan L. Dietary strategies with anti-aging potential: Dietary patterns and supplements. Food Res Int. 2022 Aug; 158:111501. doi: 10.1016/j.foodres.2022.111501. Epub 2022 Jun 13. PMID: 35840210.
Mocellin MC, Curioni CC, da Silva Pereira A, Ribas SA, Teixeira MT, de Macedo TSG, Palermo GM. Prevalence of vitamin B complex deficiencies in women in reproductive age, pregnant, or lactating woman in Brazil: a systematic review and meta-analysis protocol. Syst Rev. 2023 Jan 25;12(1):13. doi: 10.1186/s13643-022-02136-7. PMID: 36698215; PMCID: PMC9875441.
de Melo Bacha FV, Gomez FLC, Silva ALG, Reis MD, Cabral EDL, de Carvalho LD. Vitamin D: a 14-year retrospective study at a clinical laboratory in Brazil. Arch Endocrinol Metab. 2022 Mar 8;66(1):19-31. doi: 10.20945/2359-3997000000427. Epub 2022 Jan 13. PMID: 35029851; PMCID: PMC9991022.
Cerullo G, Negro M, Parimbelli M, Pecoraro M, Perna S, Liguori G, Rondanelli M, Cena H, D'Antona G. The Long History of Vitamin C: From Prevention of the Common Cold to Potential Aid in the Treatment of COVID-19. Front Immunol. 2020 Oct 28; 11:574029. doi: 10.3389/fimmu.2020.574029. PMID: 33193359; PMCID: PMC7655735.
Telang PS. Vitamin C in dermatology. Indian Dermatol Online J 2013; 4:143-6.
Weaver CM, Alexander DD, Boushey CJ, Dawson-Hughes B, Lappe JM, LeBoff MS, Liu S, Looker AC, Wallace TC, Wang DD. Calcium plus vitamin D supplementation and risk of fractures: an updated meta-analysis from the National Osteoporosis Foundation. Osteoporos Int. 2016 Jan;27(1):367-76. doi: 10.1007/s00198-015-3386-5. Epub 2015 Oct 28. Erratum in: Osteoporos Int. 2016 Aug;27(8):2643-6. PMID: 26510847; PMCID: PMC4715837.
Bartley J. Vitamin D: emerging roles in infection and immunity. Expert Rev Anti Infect Ther. 2010 Dec;8(12):1359-69. doi: 10.1586/eri.10.102. PMID: 21133662.
Li YV. Zinc and insulin in pancreatic beta-cells. Endocrine. 2014 Mar;45(2):178-89. doi: 10.1007/s12020-013-0032-x. Epub 2013 Aug 24. PMID: 23979673.
Maywald M, Rink L. Zinc in Human Health and Infectious Diseases. Biomolecules. 2022 Nov 24;12(12):1748. doi: 10.3390/biom12121748. PMID: 36551176; PMCID: PMC9775844.
Hanna M, Jaqua E, Nguyen V, Clay J. B Vitamins: Functions and Uses in Medicine. Perm J. 2022 Jun 29;26(2):89-97. doi: 10.7812/TPP/21.204. Epub 2022 Jun 17. PMID: 35933667; PMCID: PMC9662251.


Enfrentando os traumas femininos

pexels
É importante falar de microfisioterapia nesse dia da mulher (08/03)


No Dia Internacional da Mulher, 8 de março, reconhecemos as grandes conquistas feitas por mulheres ao longo da história, bem como seus desafios que são enfrentados diariamente – um dos quais são os muitas vezes profundos traumas físicos e emocionais resultantes de violência, discriminação, e outras experiências negativas. Estas marcas podem afetar gravemente a saúde mental e física das mulheres, e por conta de falta de tempo ou até mesmo algo relacionado ao próprio trauma faz com que elas não procurem ajuda, desta forma uma nova esperança para a recuperação e bem-estar surge em diversas formas sendo uma das mais desconhecidas a microfisioterapia.

A fisioterapeuta Pércya Bacilla Nery traz um pouco da história e função da microfisioterapia, "Desenvolvida na França nos anos 80, a microfisioterapia é uma técnica que procura a raiz dos traumas no corpo e incentiva a autocura. Com movimentos sutis, o terapeuta identifica e trata os pontos que guardam memórias de traumas passados, sejam eles físicos, emocionais ou psicológicos." Esta abordagem holística e não invasiva visa tratar a pessoa como um todo, promovendo saúde e equilíbrio.

Mulheres de diferentes idades e origens têm encontrado na microfisioterapia uma ferramenta útil para tratar uma variedade de condições, incluindo estresse pós-traumático e sequelas de abusos e acidentes. Seu enfoque não medicamentosalo e não invasiva diminui o risco de efeitos colaterais, ampliando sua acessibilidade.

Além de tratar traumas específicos, a microfisioterapia tem sucesso no aprimoramento da qualidade de vida em mulheres lidando com ansiedade, depressão, e distúrbios do sono, frequentemente associados a experiências traumáticas. Ao fomentar a autocura e o reequilíbrio, contribui para um estado de bem-estar geral, aumentando a resiliência e a capacidade de superar desafios futuros.

No Dia Internacional da Mulher, é importante promover tratamentos como a microfisioterapia, apoiando a recuperação feminina e caminhando em direção a uma sociedade mais equitativa. Ao dar voz às experiências das mulheres e valorizar abordagens holísticas na saúde, avançamos para um futuro onde todas possam viver sem dor ou trauma.

Neste dia de reflexão e celebração, lembramos que a jornada feminina em busca de igualdade inclui a luta por direitos e a cura de traumas. A microfisioterapia, assim como outras abordagens terapêuticas, isso é um passo na direção correta, fornecendo caminhos de cura e esperanças de um futuro melhor para as mulheres em todo lugar.

 

Dra Pércya Bacilla Nery - Fisioterapeuta
@percya.fisio
bacillanery@yahoo.com.br
https://percyafisio.com.br
Rua Lamenha Lins, 266 , Cj. 56 – Centro, Curitiba – PR

 

Cirurgias preventivas auxiliam no combate aos cânceres femininos

Intervenções devolvem qualidade de vida às mulheres e um tratamento não tão doloroso

 

No Brasil, a cada ano, cerca de 100 mil mulheres são diagnosticadas com algum tipo de câncer. É possível destacar o de mama, de ovário e de útero, cuja incidência pode ser aumentada em mulheres com predisposição genética. O câncer ginecológico representa uma preocupação significativa para a saúde pública. 

Buscando cuidar da saúde e se antever a complicações que possam afastá-las das atividades cotidianas ou até mesmo colocar suas vidas em risco, as mulheres procuram alternativas. Diante desse cenário, as cirurgias preventivas surgem como uma estratégia eficaz para reduzir o risco de câncer ginecológico em mulheres com predisposição genética.

 “Embora as cirurgias preventivas possam reduzir substancialmente o risco de câncer ginecológico em mulheres com predisposição genética, elas não estão isentas de riscos e complicações, como problemas de cicatrização, queda de produção hormonal, hematomas e, às vezes, infecções”, explica Dra. Audrey Tsunoda, cirurgiã oncológica do Hcor. 

Segundo a especialista, existe uma cirurgia chamada de salpingo-ooforectomia bilateral profilática, que envolve a remoção preventiva das trompas de Falópio e dos ovários. “Por ser realizada a partir de técnicas minimamente invasivas, a intervenção pode reduzir o risco de câncer de ovário em até 80%, assim como em 33% os problemas de endométrio, que podem ser uma porta de entrada para um câncer ginecológico”. 

Estudos indicam que mulheres que nasceram com mutações nos genes BRCA1 e BRCA2 têm um risco aumentado de até 70% a 80% de desenvolver câncer de mama e um risco significativamente elevado de desenvolver câncer de ovário. “A mastectomia bilateral profilática (retirada das mamas), por exemplo, pode reduzir o risco de desenvolver câncer de mama em até 90%”, afirma a Dra. Audrey. 

A mastectomia com redução de risco (MRR) é a intervenção mais eficaz para diminuir a doença e a necessidade de tratamento com quimioterapia. Em casos em que o câncer de mama foi diagnosticado em estágio inicial uma opção a ser considerada é a crioablação, que consiste em um procedimento minimamente invasivo e utiliza temperaturas baixíssimas para enfraquecer as células cancerígenas. 

“Essa técnica é altamente conhecida para tratar câncer de pulmão e de rim, mas pode ser uma ótima saída para o câncer de mama”, ressalta. É importante lembrar que as mulheres que optam por cirurgias preventivas geralmente passam por um acompanhamento médico rigoroso e especializado, o que pode facilitar a detecção precoce de qualquer recorrência de câncer ou outras condições de saúde. 

“Tudo o que queremos é devolver a essas mulheres uma vida com mais qualidade, menos dor e necessidade de um tratamento agressivo. Se podemos tratá-las com humanização, colocaremos todos os nossos esforços em promover o melhor cuidado possível”, finaliza a Dra. Audrey.
 

Hcor

 

Pele do Bebê: Confira 5 cuidados necessários nos primeiros meses de vida

Você sabia que a pele do bebê precisa de cuidados específicos nos primeiros meses de vida? Pensando nisso, a Dra. Andrea Patente, pediatra neonatologista, listou 5 orientações super importantes para que os papais, mamães e cuidadores mantenham a pele do bebê saudável e protegida sem dificuldades. Veja:

  • Use água morna e sabonete neutro no banho: Durante o banho do bebê, limite o tempo, evite água muito fria ou muito quente e produtos com fragrâncias pois podem ressecar e irritar a pele. Após o banho, aplique um hidratante específico para bebês e preferencialmente, sem perfume.
  • Troque as fraldas com frequência: Isso evita a que a pele do bebê fique irritada ou ferida pelo contato com umidade, fezes e urina. Use pomadas protetoras se necessário
  • Opte por roupas de algodão: Roupas mais soltas e com esse tecido permitem a circulação de ar e permitem que a pele “respire”. Nos primeiros meses, lave as roupinhas do bebê separadamente, com detergente suave e um ciclo de lavagem completo.
  • Atente-se à exposição solar: Evite que o bebê fique diretamente exposto ao sol. Mantenha-o na sombra e sempre que possível, utilize roupas com fator de proteção, preferencialmente acima de 50.
  • Cuidado com as unhas do bebê: As unhas dos recém-nascidos são extremamente finas, afiadas e crescem rapidamente. É necessário apará-las duas vezes por semana, para evitar que os bebês se arranhem. 


Andrea Patente - Médica Pediatra Neonatologista, especialista em prematuros e primeira infância. (CRM 92953)


Meu filho caiu, e agora?

Dados do Ministério da Saúde indicam que a maior causa de lesões graves em crianças vem de acidentes domésticos. Cozinha e sala são os locais de maior frequência desses casos

 

A criança abre os braços, fingindo ganhar asas, pega impulso e pula o mais alto que pode da cama com a intenção de voar. No entanto, o resultado é um encontro com o chão e um grave ferimento. A cena descrita é retratada por personagens animados de uma campanha do Ministério da Saúde, cujo foco é tentar conscientizar famílias brasileiros sobre acidentes domésticos. O governo alerta que milhares dessas intercorrências poderiam ser evitadas com conhecimento básico com atitudes preventivas dos pais, principalmente nas cozinhas e salas, locais onde esses casos mais são registrados com maior frequência nos lares brasileiros. 


Bastaria um olhar cuidadoso com a gaveta do armário que não conta com trava, com a panela sendo usada nas bocas dianteiras do fogão, proteção nas tomadas, guardar objetos cortantes longe do alcance das crianças. De acordo com dados do SUS, o país registrou 1.616 óbitos de crianças por acidentes domésticos nos anos de 2020 e 2021. O Paraná é o terceiro da lista com maior número de casos. 



E quando não vítima, esses acidentes domésticos são a maior causa de lesões graves em crianças até quatro anos de idade aqui no Brasil. Muitos desses casos geram lesões neurológicas. “A criança não pode viver no colo, pelo contrário, é preciso explorar o ambiente. O sistema nervoso da criança precisa ter contato da barriga com chão, mãos com chão, a criança precisa andar e apoiar os braços”, explicou o neurocirurgião pediátrico, Alexandre Canheu. “Mas é preciso livrar o ambiente de coisas perigosas, pontiagudas, proteger as tomadas”, ponderou.

 

E se a criança cair e bater a cabeça? É importante que os pais fiquem atentos as suas reações. “Primeira coisa que tem que observar é a reação: ficou desacordado ou imediatamente começou a chorar? Isso dá uma dimensão ao médico da energia recebida no crânio da criança. Se a criança cai, começa a chorar e não tem vômitos, é um bom sinal. Se ela não apresenta lesão no couro cabeludo, surgimento de galo, um medicamento pra dor já resolve. Agora, se a reação é diferente, então os pais devem procurar um especialista”, recomenda o neurocirurgião.

 

A maioria desses acidentes ocorre quando as crianças começam a andar e precisam se apoiar em algo. Por isso, uma dica importante aos pais. “Elas precisam ser livres, descobrir o meio ambiente. Mas é importante ficar atento. Uma distância segura é a de um braço, numa emergência, estica o braço e segura a criança”, pontuou. 



DIA MUNDIAL DA OBESIDADE

Foto: Divulgação / SBCBM
Apenas 0,2% da população brasileira que necessita de cirurgia bariátrica recebeu o tratamento em 2023


Para tentar reduzir o tempo de espera de pacientes mais graves que aguardam pelo procedimento, a Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica (SBCBM), em parceria com a Medtronic, irão realizar mutirões em seis estados do país, entre os dias 4 de março e 08 de março

 

Aproximadamente 0,2% dos brasileiros com obesidade grave (graus 2 e 3) conseguiram realizar a cirurgia bariátrica pelo Sistema Único de Saúde (SUS), no ano de 2023. Ao todo, segundo Datasus, foram feitas 7.511 cirurgias em todo o país.

No entanto, dados do Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (Sisvan) apontam que 1.993.683 milhão de pessoas diagnosticadas com obesidade grau 2, representando 8,31% da população monitorada (24.002.758) e outras 1.058.646 milhão com obesidade grau 3 (mórbida), o que representa 4,41% da população monitorada. A soma destes dois grupos equivale a 3.052.329 milhões de pessoas com indicação para o tratamento cirúrgico da obesidade. 

De acordo com o presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica (SBCBM), Antônio Carlos Valezi, o volume de cirurgias realizadas no ano passado pelo SUS é 40,2% menor, se comparado a 2019 (antes da pandemia), quando foram feitas 12.568 cirurgias pelo SUS. 

"O número total de cirurgias realizadas pelo SUS é de apenas 0,2% do total de pessoas que precisam deste tratamento. Enquanto isso, estamos vendo o sistema público recebendo a cada dia novos casos de pacientes com diabetes - incluindo a necessidade de amputação de membros em consequência da doença-, hipertensão, gordura no fígado, problemas nas articulações e outros ocasionados pela obesidade", reitera o presidente da Sociedade Brasileira de CIrurgia Bariátrica e Metabólica (SBCBM), Antônio Carlos Valezi.

 

Dados por regiões

Quando distribuídos por regiões do Brasil, os números ficam ainda menores. No Norte do Brasil foram 198 procedimentos realizados; no Nordeste, 701; Sudeste 3563; Sul 2675 e Centro-Oeste 374. 

O Brasil conta atualmente com 7.700 hospitais, em 5.568 municípios brasileiros. Destes, apenas 98 serviços realizam a cirurgia bariátrica e metabólica, sendo que quatro estados brasileiros não oferecem o procedimento. Atualmente Amazonas, Rondônia, Roraima e Amapá não possuem serviços habilitados no SUS para bariátrica.

Fonte: Sistema de Informações Hospitalares (SIH/SUS)

Mutirão acontece na semana da obesidade

Para tentar reduzir o tempo de espera de pacientes mais graves que aguardam pelo procedimento cirurgiões que integram a Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica (SBCBM) em seis estados do país, irão realizar entre os dias 4 de março e 08 de março - em alusão ao Dia Mundial da Obesidade -, uma força-tarefa para operar 92 pessoas com obesidade mórbida e que aguardam nas filas do Sistema Único de Saúde (SUS) nos Estados do Paraná, São Paulo, Bahia, Rio de Janeiro, Pernambuco e Minas Gerais. 

Afastada pelo SUS há mais de cinco anos, Marina Ferreira Santos, teve câncer. Após a quimioterapia e com o uso de corticóides ganhou muito peso, além de uma osteonecrose nos dois quadris. Com 1,58 metros, ela pesa 134 quilos e aguarda na fila da bariátrica desde 2019. Após a indicação dos hematologistas para a perda de peso, já que câncer e obesidade também são doenças que caminham juntas, ela está pronta para operar na Santa Casa de São Paulo. "Sinto muitas dores no quadril para andar e me locomover. Apenas a cirurgia poderá me ajudar, tendo em vista que para fazer a prótese de quadril e parar de sentir dor, preciso perder peso primeiro", conta Marina. "Os remédios já não fazem mais efeito e preciso voltar a ter qualidade de vida, depois de tanto sofrimento", reforça.

O mutirão acontece na Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, Hospital São Francisco da Providência de Deus, no Rio de Janeiro; no Hospital Evangélico Mackenzie, em Curitiba; no Hospital Maria Braido, em São Caetano, ABC paulista; no Hospital das Clínicas de Pernambuco, Recife e na Santa Casa de Patos de Minas, Minas Gerais.

"A força-tarefa deverá realizar cerca de 92 cirurgias e tem o apoio dos cirurgiões da SBCBM que participam da ação", explica o vice-presidente executivo da SBCBM e que será voluntário do mutirão na Santa Casa de São Paulo, Luiz Vicente Berti.

Em todo o Brasil mais de 100 profissionais, entre cirurgiões e equipes, participam da ação. Todos os pacientes que serão operados já passaram pelas etapas pré-operatórias e devem receber alta em 24 horas, pelo fato da cirurgia ser feita por videolaparoscopia. 

A realização da força-tarefa será possível devido a uma iniciativa da empresa Medtronic - que atua na área de tecnologia em saúde - em parceria com hospitais públicos e privados. Todos os materiais necessários para a realização dos procedimentos serão doados pela multinacional. Segundo a vice-presidente da Medtronic no Brasil, Gisela Bellinello, o mutirão é uma iniciativa inovadora e necessária que comprova que parcerias estratégicas podem ampliar o acesso à saúde dos brasileiros.

“Temos como missão ampliar o acesso a novas tecnologias e tratamentos diferenciados, e disponibilizamos um dos portfólios de cirurgia metabólica e bariátrica mais avançados do mundo. Sabermos que estamos contribuindo para a saúde dos brasileiros é motivo de grande satisfação para a nossa companhia e nos motiva a expandir este projeto, afirma.”


Indicação

Os critérios previstos nas portarias 424 e 425 do Ministério da Saúde para realização da cirurgia bariátrica pelo SUS são Índice de Massa Corporal (IMC) de 40 Kg/m², com ou sem comorbidades, sem sucesso no tratamento clínico por no mínimo dois anos e que tenham seguido protocolos clínicos. As portarias também permitem a indicação para cirurgia bariátrica de pacientes com IMC > 35 kg/m2 e comorbidades com alto risco cardiovascular, diabetes e/ou hipertensão arterial de difícil controle, apneia do sono, doenças articulares degenerativas ou outras que não tenham tido sucesso no tratamento clínico.

 

Como é realizada a cirurgia bariátrica

A cirurgia bariátrica é um dos principais tratamentos para a obesidade severa ou mórbida e pode ser realizada por meio de diferentes técnicas cirúrgicas, sendo o bypass gástrico e a gastrectomia vertical as mais utilizadas. Um dos grandes diferenciais nesta força tarefa é que todas as cirurgias serão realizadas por videolaparoscopia (técnica minimamente invasiva). Na cirurgia aberta, o médico precisa fazer um corte de 10 a 20 centímetros no abdômen do paciente. Na videolaparoscopia são feitas de quatro a sete mini incisões de 0,5 a 1,2 centímetros cada uma, por onde passam as cânulas e a câmera de vídeo. Trata-se de uma técnica menos invasiva e mais confortável para o paciente, com um tempo de recuperação mais breve, com alta hospitalar antecipada e redução dos riscos de complicações.

A cirurgia bariátrica tem como principal objetivo ajudar o paciente a emagrecer, mas também traz outros benefícios como a melhora das comorbidades como diabetes, hipertensão arterial e dislipidemia, além da melhora da qualidade de vida. "O paciente precisa seguir um programa multidisciplinar de acompanhamento, que envolve mudanças na alimentação, prática de exercícios físicos e cuidados com a saúde mental", completa Valezi.


O combate ao avanço da dengue no Brasil requer esforço de toda a sociedade

 A dengue é uma das doenças virais mais preocupantes atualmente no Brasil devido à disparada de casos em 2024. De acordo com dados do Ministério da Saúde, o país ultrapassou um milhão de casos somente em janeiro e fevereiro de 2024. Esse número representa mais da metade dos casos registrados durante todo o ano de 2023, o que levanta o alerta para a velocidade no aumento das ocorrências. 

Um dos fatores que explica esse rápido avanço da doença são as mudanças climáticas decorrentes do aquecimento global. Elas acentuam os efeitos naturais do El Niño, resultando em ondas de calor extremo acompanhadas de chuvas ocasionais, podendo criar condições que favorecem o ciclo reprodutivo do mosquito Aedes aegypti, agente transmissor da doença. No Brasil, há quatro sorotipos circulando ao mesmo tempo, ou seja, ao ser infectada com a dengue, a pessoa se torna imune apenas a um sorotipo específico, com possibilidade de contrair a doença por mais três vezes. 

Como infectologista, acho fundamental destacar a importância da prevenção, tratamento e cuidados específicos, especialmente para grupos de maior vulnerabilidade, como as grávidas. As gestantes têm quatro vezes mais chances de morrer pela dengue e, infelizmente, ainda não há um imunizante seguro para elas. A infecção durante a gravidez pode aumentar o risco de complicações tanto para a mãe quanto para o feto.  

Os sintomas da dengue nas mulheres grávidas são semelhantes aos de outras pessoas: dor muscular, atrás dos olhos, de cabeça, manchas avermelhadas pelo corpo e febre alta são os mais comuns, mas podem evoluir para complicações como sangramentos, parto prematuro e até mesmo aborto espontâneo. Ao sinal de sintomas, é crucial procurar uma unidade de saúde o mais rápido possível.  

Outra informação importante é sobre os medicamentos, que não devem ser tomados sem recomendação médica, porque podem afetar a coagulação de sangue das pessoas com o vírus, o que pode levar ao aumento do risco de sangramentos e consequente agravamento da doença. São eles: AAS, aspirina (salicitatos) e derivados de ácido acetilsalicílico, prednisona e hidrocortisona (corticóides) e ibuprofeno e nimesulida (anti-inflamatórios não esteroidais). Pessoas que fazem o uso crônico de um desses medicamentos devem manter o uso e suspender apenas sob orientação médica 

Não há tratamento específico para a dengue. As medicações indicadas pelo profissional médico tratam apenas os sintomas, mas uma boa hidratação é parte essencial do tratamento, pois a doença causa desidratação no corpo de forma muito rápida. 

A luta contra a dengue no Brasil requer um esforço conjunto e contínuo de toda a sociedade, órgãos públicos e privados, profissionais de saúde e a população. A prevenção permanece como a principal estratégia e as recomendações de evitar locais com maior incidência de mosquitos, eliminação de locais em que se acumula água parada, uso de repelentes aprovados pela Anvisa e sem contraindicação para mulheres grávidas, além de proteção mecânica do corpo com roupas com maior cobertura, devem ser seguidas.  

Enquanto a vacinação não está disponível para toda a população, somente por meio de uma abordagem abrangente e coordenada poderemos controlar efetivamente essa doença e reduzir seu impacto na saúde pública.

 

Josias Aragão - médico infectologista do Hospital do Servidor Público Estadual (HSPE), principal unidade do Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público Estadual (Iamspe)


Especialista em negócios na área da saúde revela como reduzir faltas e remarcações

De acordo com Éber Feltrim, CEO da SIS Consultoria, algumas estratégias podem criar um ambiente mais eficiente, acolhedor e centrado no paciente


É cada vez mais evidente que a gestão eficiente de consultas é essencial para garantir o melhor atendimento aos pacientes. Por essa razão, explorar estratégias para reduzir faltas, otimizar agendas, melhorar a experiência do paciente, minimizar remarcações de última hora e aprimorar a eficiência operacional em clínicas e consultórios torna-se um movimento fundamental para os gestores dessas unidades de saúde.

De acordo com Éber Feltrim, especialista e consultor de negócios na área da saúde e CEO da SIS Consultoria, uma das principais preocupações para os prestadores de serviços de saúde é o elevado índice de faltas dos pacientes. A implementação de sistemas para confirmação automatizada, seja por meio de mensagens de texto, e-mails ou aplicativos, pode ser uma solução eficaz. “Essa abordagem reduz a probabilidade de esquecimentos e permite que os pacientes confirmem ou remarquem facilmente suas consultas, evitando o desperdício de tempo e recursos”, revela.

 

Otimizando agendas e melhorando a experiência dos pacientes

A adoção de softwares de gerenciamento de consultas pode proporcionar uma visão panorâmica das agendas, facilitando o balanceamento de horários e a redução de períodos ociosos. “Essa abordagem não apenas maximiza a eficiência, mas também minimiza o tempo de espera dos pacientes”, pontua.

Feltrim acredita que a experiência do paciente é um fator determinante para a fidelização e recomendação. “Investir em tecnologias que proporcionem agendamentos online, lembretes personalizados e um ambiente acolhedor na recepção são estratégias eficazes. Além disso, oferecer informações claras sobre os procedimentos, tempos de espera e possíveis custos contribui para uma experiência mais transparente e satisfatória”, declara.

Embora seja uma prática comum, as remarcações de última hora podem gerar transtornos significativos na gestão de consultas. “A implementação de políticas de remarcação, combinadas com penalidades leves e flexibilidade, pode incentivar os pacientes a comunicarem suas indisponibilidades com antecedência. Isso não apenas reduz a frequência de remarcações, mas também permite ajustes na agenda sem prejudicar o fluxo de atendimentos”, relata.

 

Aprimorando a eficiência operacional

Para o especialista, uma gestão eficiente não se resume apenas às interações com os pacientes, mas também aos processos internos. “Ferramentas de gestão de consultas, integradas a sistemas de prontuário eletrônico, por exemplo, podem otimizar a coleta de informações, reduzir o tempo de espera e aprimorar a comunicação entre os profissionais de saúde”, ressalta.

A confirmação de consultas não se trata apenas de evitar faltas, mas de aprimorar toda a experiência do paciente e otimizar os processos internos das clínicas e consultórios. “Ao adotar abordagens inovadoras e tecnologias eficientes, além de beneficiar os profissionais da saúde, os prestadores de serviços de saúde podem criar um ambiente mais eficaz, acolhedor e centrado no paciente”, finaliza.

 


Dr. Éber Feltrim - Especialista em gestão de negócios para a área da saúde, começou a sua carreira em Assis (SP). Após alguns anos, notou a abertura de um nicho em que as pessoas eram pouco conscientes a respeito, a consultoria de negócios e o marketing para a área da saúde. Com o interesse no assunto, abdicou do trabalho de dentista, sua formação inicial, e fundou a SIS Consultoria, especializada em desenvolvimento e gestão de clínicas.

SIS Consultoria
Para mais informações, acesse o site ou pelo Instagram.


Enfrentando os traumas femininos

  

pexels

É importante falar de microfisioterapia nesse dia da mulher (08/03)

 

No Dia Internacional da Mulher, 8 de março, reconhecemos as grandes conquistas feitas por mulheres ao longo da história, bem como seus desafios que são enfrentados diariamente – um dos quais são os muitas vezes profundos traumas físicos e emocionais resultantes de violência, discriminação, e outras experiências negativas. Estas marcas podem afetar gravemente a saúde mental e física das mulheres, e por conta de falta de tempo ou até mesmo algo relacionado ao próprio trauma faz com que elas não procurem ajuda, desta forma uma nova esperança para a recuperação e bem-estar surge em diversas formas sendo uma das mais desconhecidas a microfisioterapia.

A fisioterapeuta Pércya Bacilla Nery traz um pouco da história e função da microfisioterapia, "Desenvolvida na França nos anos 80, a microfisioterapia é uma técnica que procura a raiz dos traumas no corpo e incentiva a autocura. Com movimentos sutis, o terapeuta identifica e trata os pontos que guardam memórias de traumas passados, sejam eles físicos, emocionais ou psicológicos." Esta abordagem holística e não invasiva visa tratar a pessoa como um todo, promovendo saúde e equilíbrio.

Mulheres de diferentes idades e origens têm encontrado na microfisioterapia uma ferramenta útil para tratar uma variedade de condições, incluindo estresse pós-traumático e sequelas de abusos e acidentes. Seu enfoque não medicamentosalo e não invasiva diminui o risco de efeitos colaterais, ampliando sua acessibilidade.

Além de tratar traumas específicos, a microfisioterapia tem sucesso no aprimoramento da qualidade de vida em mulheres lidando com ansiedade, depressão, e distúrbios do sono, frequentemente associados a experiências traumáticas. Ao fomentar a autocura e o reequilíbrio, contribui para um estado de bem-estar geral, aumentando a resiliência e a capacidade de superar desafios futuros.

No Dia Internacional da Mulher, é importante promover tratamentos como a microfisioterapia, apoiando a recuperação feminina e caminhando em direção a uma sociedade mais equitativa. Ao dar voz às experiências das mulheres e valorizar abordagens holísticas na saúde, avançamos para um futuro onde todas possam viver sem dor ou trauma.

Neste dia de reflexão e celebração, lembramos que a jornada feminina em busca de igualdade inclui a luta por direitos e a cura de traumas. A microfisioterapia, assim como outras abordagens terapêuticas, isso é um passo na direção correta, fornecendo caminhos de cura e esperanças de um futuro melhor para as mulheres em todo lugar.



Dra Pércya Bacilla Nery
Fisioterapeuta
(41) 99181-9944
@percya.fisio
bacillanery@yahoo.com.br
https://percyafisio.com.br
Rua Lamenha Lins, 266 , Cj. 56 – Centro, Curitiba – PR


4/3: Dia Mundial da Obesidade

 A obesidade afeta 7 milhões de adultos, ou 1 em cada 4 brasileiros acima de 18 anos, segundo o Ministério da Saúde. Até 2035, é esperado que esses números atinjam 41% dos adultos

 

A obesidade e o sobrepeso vão comprometer a saúde de mais de 2,5 bilhões de pessoas no mundo até 2035, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). E, para lembrar deste número cada vez mais alarmante, no dia 4 de março é intitulado como o Dia Mundial da Obesidade. Segundo dados do Ministério da Saúde, divulgados no ano passado, a obesidade afeta 7 milhões de adultos, ou 1 em cada 4 brasileiros acima de 18 anos. Segundo dados do Vigitel de 2022 (Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por inquérito Telefônico), atualmente 22,4% da população adulta brasileira apresenta obesidade. Até 2035, porém, é esperado que esses números atinjam 41% dos adultos. Nas crianças, já são 6,4 milhões com sobrepeso. Essa alta prevalência acarreta diversas outras complicações e doenças. 

A obesidade é uma doença crônica e progressiva, por isso, precisa de tratamento, é classificada como um dos principais fatores de risco para várias doenças não transmissíveis (DNTs), como diferentes tipos de câncer, diabetes tipo 2, doença cardiovascular e hipertensão. “Estratégias de reeducação alimentar e atividade física são fundamentais para a prevenção da obesidade e suas complicações, porém podem ser insuficientes e são adjuvantes aos tratamentos com medicações ou cirurgia para a doença”, esclarece Dr. Ricardo Cohen, coordenador do Centro Especializado em Obesidade e Diabetes, do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, referência global no tratamento da obesidade e diabetes e presidente eleito mundial da Federação Internacional de Cirurgia da Obesidade e Distúrbios Metabólicos (IFSO). Dr. Cohen foi nomeado um dos 30 médicos mais influentes do mundo na área pela Sociedade Americana de Cirurgia Metabólica e Bariátrica (ASMBS) conta com mais de 250 artigos científicos e nove livros publicados. 

 

Tratamento da obesidade: para definição do melhor tratamento, é preciso analisar as consequências da obesidade sobre o corpo. A partir desta avaliação serão definidos os critérios para indicação da prescrição de medicamentos, que estão revolucionando o tratamento da doença - drogas que imitam os hormônios classificados como incretinas, que têm entre suas ações, a redução do apetite e maior saciedade, mas que precisam ser administrados com orientação e acompanhamento médico. “Essas opções terapêuticas modernas, como semaglutida e tirzepatida, devem ser aplicadas de modo contínuo e com prescrição médica. Se o paciente deixa de tomá-las, pode recuperar o peso que foi perdido durante o tratamento. Isto não difere do manejo de outras doenças crônicas, como colesterol alto, diabetes e hipertensão.

Caso o paciente deixe de tomar os fármacos por qualquer razão a tendência é que esses problemas fiquem descontrolados e gerem complicações em órgãos como rins, cérebro e coração. Com os remédios e as cirurgias metabólicas disponíveis atualmente, conseguimos tratar os pacientes, desde os casos mais leves até os mais graves”, pontua Dr. Cohen.

Segundo o especialista, a perda ponderal significativa e duradoura promove controle ou até remissão nas doenças que caminham junto com a obesidade, que pode ser considerada a epidemia do século XXI. “E a missão do cirurgião é conseguir unificar todas as opções terapêuticas, para que cada paciente seja atendido de forma personalizada, e que no futuro, o tratamento de doenças crônicas e progressivas como a obesidade, seja realizada por meio da medicina de precisão”, finaliza Cohen.

  

Hospital Alemão Oswaldo Cruz – Link


Boleto parcelado pode ajudar a ganhar escala no digital

Infoprodutores podem alavancar resultados em cerca de 30% oferecendo opção de pagamento


Nada mais fácil do que o mundo digital para quem quer escalar um produto, afinal, cursos, softwares e documentos eletrônicos podem ser facilmente replicados e distribuídos em larga escala sem qualquer barreira geográfica. Porém, dependendo do cenário, a falta de oferecimento de meios de pagamento adequados, especialmente do boleto parcelado, pode prejudicar o ganho de escala. 

Segundo Reinaldo Boesso, especialista financeiro e CEO da TMB Educação, fintech que oferece a possibilidade de pagamentos parcelados por meio de boletos bancários, a maior parte das pessoas deixa de comprar na internet por não ter o meio de pagamento disponível. “Uma pesquisa realizada em 2022 mostrou que isso ocorre com cerca de 80% das pessoas e, analisando o cenário brasileiro, observamos que boa parte do público comprador ou não possui cartão de crédito ou não tem limite suficiente para realizar uma aquisição de maior valor”, afirma.

O especialista explica que, no Brasil, 78% da população está endividada, 43% está com nome sujo e  que o limite médio do cartão de crédito do brasileiro é de apenas R$ 1400,00. “Neste cenário, é compreensível e necessário que o mercado digital passe por mudanças com relação às formas de pagamento de infoprodutos. Já percebemos que tanto grandes empresas quanto grandes influenciadores já notaram isso”, diz.

De acordo com Reinaldo Boesso, ao oferecer  a opção de boleto parcelado, o infoprodutor pode ter alavancagem de 30% no resultado. “Isso porque ele pode passar a vender para quem não ia conseguir comprar ou por não ter cartão ou por não ter limite”, avalia. “Neste caso, a TMB consegue trazer uma base de forma segura para o infoprodutor e ajudar nas métricas, alavancando os resultados”, explica.  

Boesso ainda lembra que muitas pessoas se sentem excluídas pela barreira do pagamento único e imediato. “Com o boleto parcelado, é possível oferecer um curso ou um infoproduto qualquer para um público mais vasto e diversificado, promovendo a inclusão e expandindo horizontes. Ou seja, é a possibilidade de crescer sendo mais flexível e criando uma conexão com um público que muitos estão ignorando”, conclui.  



Reinaldo Boesso - CEO da TMB Educação, uma fintech especializada em crédito educacional, que tem como grande missão democratizar o conhecimento para transformar a economia através da educação. É formado em Análise de Sistema e possui pós-graduação em gestão empresarial e gestão de projetos. Também é especialista financeiro liderando times de M&A em fundos de investimento.


TMB
Para mais informações, acesse o site ou pelo @tmbeducacao.

 

A importância de ESG no setor público

ESG, que significa Environmental, Social and Governance (Ambiental, Social e Governança), tem ganhado crescente importância à medida que governos e organizações se comprometem com práticas mais sustentáveis e responsáveis. 

No contexto do setor público, o ESG se refere à integração de considerações ambientais, sociais e de governança nas políticas, operações e tomadas de decisão governamental. Indo além da mera conformidade regulatória, ele impulsiona a criação de valor a longo prazo para a sociedade, o meio ambiente e a própria governança.

A dimensão ambiental do ESG no setor público aborda questões cruciais como mudanças climáticas, gestão de recursos naturais e poluição. Governos que priorizam políticas ambientais responsáveis, investimentos em energia limpa, transporte sustentável e preservação de ecossistemas, não apenas protegem o meio ambiente, mas também mitigam riscos ambientais para as comunidades e economias locais.

A dimensão social do ESG no setor público concentra-se em promover a igualdade, diversidade, inclusão e bem-estar social. Isso envolve a implementação de políticas que abordam desigualdades sociais, como acesso igualitário à saúde, educação e emprego, bem como a proteção aos direitos humanos e das comunidades marginalizadas.

Por fim, a dimensão de governança do ESG no setor público refere-se à transparência, prestação de contas e eficiência na gestão dos recursos públicos. Governos que adotam boas práticas de governança, como combate a corrupção, participação cívica e prestação de contas transparente, fortalecem a confiança dos cidadãos nas instituições governamentais e promovem a estabilidade política e econômica.

Além disso, a integração do ESG no setor público pode atrair investimentos sustentáveis, melhorar a reputação do governo e aumentar sua capacidade de inovar e enfrentar desafios complexos, como pandemias e crises climáticas. Ao adotar uma abordagem abrangente do ESG, os governos podem não apenas melhorar sua própria eficácia e eficiência, mas também contribuir significativamente para a construção de um futuro mais justo, equitativo e sustentável para seus cidadãos.

 

Patricia Punder - advogada e compliance officer com experiência internacional. Professora de Compliance no pós-MBA da USFSCAR e LEC – Legal Ethics and Compliance (SP). Uma das autoras do “Manual de Compliance”, lançado pela LEC em 2019 e Compliance – além do Manual 2020. Com sólida experiência no Brasil e na América Latina, Patricia tem expertise na implementação de Programas de Governança e Compliance, LGPD, ESG, treinamentos; análise estratégica de avaliação e gestão de riscos, gestão na condução de crises de reputação corporativa e investigações envolvendo o DOJ (Department of Justice), SEC (Securities and Exchange Comission), AGU, CADE e TCU (Brasil). www.punder.adv.br

 

Uma conquista no mercado de trabalho de mulher pra mulher

pexels

Como o empreendedorismo feminino tem quebrado cada vez mais barreiras


O empreendedorismo feminino vem demonstrando um crescimento como uma força transformadora do mercado de trabalho, impulsionando a inovação e fomentando a diversidade no mundo dos negócios. A iniciativa, que envolve a criação e liderança de empresas por mulheres, é conduzida por uma linha de transformação social, econômica e cultural, respondendo ao empoderamento das mulheres em todo o mundo. Exemplos disso são Ana Maria Antônio Wisniewski e Cristiane Bernardes com sua empresa Drivers Mulheres ilustram com clareza como este movimento pode desafiar paradigmas e conquistar posição de destaque no cenário empresarial global.


Clássico por natureza, o modelo de empreendedorismo esteve sempre associado à inovação e à capacidade do ser humano de tornar ideias em realidade, desde os tempos das grandes navegações do século XV até as recentes disruptivas inovações tecnológicas contemporâneas. Contudo, o empreendedorismo feminino agrega um aspecto diferenciado: o de superar as barreiras específicas que as mulheres enfrentam no mundo dos negócios, impulsionando não apenas o crescimento econômico, mas também a equidade de gênero.

É nesse contexto que surge a "Drivers Mulheres", uma iniciativa emblemática fundada por Ana Maria Antônio Wisniewski e Cristiane Bernardes. Este aplicativo de caronas, exclusivo para mulheres e operado por motoristas mulheres, ilustra perfeitamente como o empreendedorismo feminino pode gerar impacto positivo, oferecendo soluções inovadoras para problemas reais. A "Drivers Mulheres" não é apenas um serviço de transporte; é uma comunidade dedicada a promover a segurança, o apoio mútuo e a sororidade entre mulheres.


Ana Maria e Cristiane articulam uma visão onde a "Drivers Mulheres" vai além do transporte seguro; ela é uma plataforma de empoderamento. "Estamos construindo uma comunidade de mulheres fortes, que se ajudam, se apoiam e que acreditam que é possível mudar vidas, transformar realidades e trazer segurança atrelado à união de todas", afirmam. Esta visão ressoa profundamente com os princípios do empreendedorismo feminino, que busca não apenas o sucesso econômico, mas também a construção de uma sociedade mais justa e igualitária.

O crescimento do empreendedorismo feminino no Brasil e no mundo é um sinal animador de que as barreiras finalmente estão sendo derrubadas. Projetos como “Drivers Mulheres” mostram que ao focar na criação de valor social e no apoio mútuo, o empreendedorismo feminino tem o poder de transformar não apenas o mercado, mas também as relações sociais, promovendo um futuro onde igualdade e sucesso caminham lado a lado.


Drivers Mulheres
App de transporte exclusivo de mulher para mulher
(41) 99789-3305 (Cristiane Bernardes)
(41) 99743-3935 (Ana Maria Antônio Wisniewski)
Instagram: @driversmulheres
Android e IOS: Drivers Mulheres - Passageira | Drivers Mulheres - Motorista
www.driversmulheres.com.br

 

Lei de equidade salarial: sua empresa está preparada?

O MTE (Ministério do Trabalho e Emprego) prorrogou para 8 de março o prazo para preenchimento do relatório de transparência salarial e de critérios remuneratórios. As empresas que possuem mais de cem empregados deverão prestar as informações de forma clara ao eSocial e, ao Ministério em relação aos salários de homens e mulheres, conforme a Lei 14.611, que determina a obrigatoriedade de equidade salarial e critérios remuneratórios entre os gêneros. A divulgação deverá ser semestral e, como essas informações serão divulgadas a partir de março, já é hora da sua empresa começar a se planejar para enviar o primeiro relatório de transparência salarial.  

As empresas receberão o documento que deverá ser publicado, independentemente do resultado, nas redes sociais, site e demais canais de comunicação das organizações. “Apesar da lei ter sido publicada em julho do ano passado (2023), estamos diante de um avanço importante na garantia da igualdade dos direitos no mercado de trabalho. Antes, era aplicada multa de um salário-mínimo. Agora, a multa é de 10 (dez) vezes o valor do salário do empregado, elevada ao dobro em caso de reincidência, sem prejuízo de eventual propositura de ação indenizatória pela vítima. Portanto, além da empresa correr o risco de ter sua imagem e reputação abaladas, pode ser multada em um valor significativo e sofrer uma demanda judicial”, diz o advogado Luis Henrique Borrozzino, sócio do escritório M3BS Advogados e membro da Comissão de Direito do Trabalho da OAB/SP.   

Com a nova medida, as empresas com mais de cem funcionários deverão criar um plano de adequação, junto aos órgãos fiscalizadores e sindicais, implementando programas de diversidade, inclusão e de promoção do ingresso, permanência e ascensão das mulheres. Caso haja diferença entre salários, remunerações e a proporção de ocupação de cargos entre homens e mulheres, a empresa será notificada e terá 90 dias para elaborar o Plano de Ação para Mitigação da Desigualdade Salarial e de Critérios Remuneratórios entre Mulheres e Homens. 

Portanto, para evitar transtornos, o advogado sugere que as empresas comecem, o mais rapidamente possível, a revisão dos dados enviados ao eSocial, já que eles serão utilizados na elaboração do relatório.  

 

M3BS
https://m3bs.com.br/

Posts mais acessados