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quarta-feira, 5 de julho de 2023

Nem todo nódulo nas mamas é câncer; saiba quando buscar ajuda médica

Getty Images
Ocorrências de nódulos nas mamas são um motivo de preocupação para muitas mulheres em todo o mundo. No entanto, é essencial entender que nem todos os nódulos são malignos. Segundo dados atualizados do Instituto Nacional do Câncer (INCA), cerca de 80% dos nódulos mamários são benignos.

A mastologista Milena Pessoa ressalta que é importante que as mulheres conheçam seu próprio corpo e estejam atentas a quaisquer alterações nas mamas. Em geral, um nódulo benigno é geralmente macio, indolor e de consistência regular. No entanto, se você notar um nódulo que seja duro, irregular ou doloroso, é aconselhável procurar imediatamente um profissional de saúde para uma avaliação detalhada.

De acordo com especialistas, embora a maioria dos nódulos mamários benignos não represente um risco à saúde, é necessário investigá-los para descartar a possibilidade de câncer. A mastologista recomenda que mulheres com mais de 40 anos realizem exames de mamografia regularmente para a detecção prévia de qualquer anomalia. Para aquelas com histórico familiar de câncer de mama, a idade recomendada para iniciar os exames é mais precoce, geralmente aos 35 anos.

O diagnóstico antecipado é fundamental para o tratamento eficaz do câncer de mama. Portanto, é importante que as mulheres não hesitem em buscar ajuda médica se notarem qualquer alteração nas mamas. A realização regular de exames das mamas e o acompanhamento médico são essenciais para a detecção precoce e, consequentemente, para uma maior taxa de sucesso no tratamento.

“Não devemos ignorar qualquer alteração ou sinal de alerta. A informação é uma aliada poderosa na luta contra o câncer de mama, e a conscientização é a chave para a prevenção e o diagnóstico precoce. Cuidar da sua saúde e não deixar de realizar exames regulares é um sinal de amor próprio”, finaliza Milena Pessoa.

 

O que acontece com o olho quando ele sofre com catarata?

Crédito: v2osk
A catarata é um mal que acomete pessoas de todas as idades, e como a visão é um sentido precioso e fundamental para inúmeras experiências do nosso dia a dia, é muito importante saber o que é catarata e como essa doença pode afetar a saúde dos olhos, entendendo o que acontece com o olho quando o mesmo sofre com catarata.


Segundo uma pesquisa da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), 14 milhões de brasileiros acima dos 50 anos sofrem com a catarata. Esse número representa 25% do total de pessoas da faixa etária que sofrem com essa doença oftalmológica incapacitante.

Mas o que é, exatamente, a catarata? Trata-se de uma lesão ocular, em que a lente natural dos olhos, denominada cristalino, torna-se turva ou opaca, prejudicando a clareza da visão.

Apesar de a condição ser tratável por meio de cirurgia, ela deteriora a qualidade de vida de quem a carrega, afetando atividades básicas como ler, cozinhar, dirigir e até mesmo reconhecer rostos e objetos.


Sinais e sintomas da catarata

A gravidade dos sintomas da catarata pode variar conforme as predisposições de cada paciente. No entanto, os sinais mais comuns incluem:

  • Visão turva ou embaçada;
  • Incapacidade de focar em objetos ou rostos;
  • Visão nebulosa, como se houvesse uma ‘“névoa” nos olhos;
  • Fotofobia (sensibilidade à luz);
  • Dificuldade em enxergar em ambientes com pouca luz;
  • Pontos brilhantes no campo de visão ou anéis ao redor de lâmpadas e luzes;
  • Perda de contraste nas cores;
  • Visão dupla.

Além dos fatores previamente citados, a genética também pode contribuir para o desenvolvimento da catarata.


O que acontece com o olho quando ele sofre com catarata

Os olhos são órgãos complexos, repletos de “camadas” que se unem para promover a visão. Uma dessas camadas chama-se cristalino, que é considerado a “lente natural” dos olhos. 

Crédito: Harpreet Singh

Localizado atrás da íris (parte colorida dos olhos), o cristalino ajuda a focalizar a luz enxergada. Alguns fatores podem deteriorar os cristalinos, como:

  • Idade;
Diabetes;
  • Exposição prolongada aos raios UV sem o uso de lentes de proteção;
Tabagismo;
  • Traumas e pancadas;
  • Hipertensão arterial;
  • Uso de determinados colírios e medicamentos;
  • Inflamações nos olhos ou outras doenças oftalmológicas.

Com essa deterioração, o cristalino desenvolve a catarata, que se manifesta por meio do acúmulo de proteínas que formam uma espécie de “manto” de áreas opacas. Elas prejudicam a transparência da camada, interferindo na passagem de luz e prejudicando a visão.

À medida que a catarata se desenvolve, as áreas opacas tomam conta do cristalino, levando à diminuição gradual da visão. 


Importância da consulta com um especialista

Embora seja difícil prevenir a catarata, já que fatores como envelhecimento, é inevitável, consultar-se periodicamente com um oftalmologista é imprescindível, em todas as fases da vida, para prevenir a doença — bem como outras condições oftalmológicas adversas.

Se você suspeita que esteja com catarata, o diagnóstico preciso também faz toda a diferença em seu tratamento. Por isso, consulte um oftalmologista de confiança para a avaliação dos olhos e, se achar necessário, busque outras opiniões. 

Além da catarata, outros problemas de visão podem acometer seus olhos, e é importante que eles sejam avaliados e que os tratamentos corretos sejam indicados. 

Dessa forma, vale reiterar que as consultas com oftalmologistas são imprescindíveis para uma vida saudável e disposta. Doenças oculares como a catarata interferem negativamente na qualidade de vida e habilidade de realizar tarefas simples, por isso, não negligencie sua saúde visual!

 

6 mitos e verdades sobre o transtorno do déficit de atenção com hiperatividade

 TDAH é um distúrbio que afeta de 3% a 5% das crianças em idade escolar; veja sintomas e tratamentos sobre um transtorno que também pode ser diagnosticado na vida adulta

 

O transtorno do déficit de atenção com hiperatividade (TDAH) é um tema que tem sido discutido mais frequentemente, especialmente na mídia, em ambientes escolares, e, claro, também nas famílias. A popularidade atual na abordagem sobre esse déficit se dá em razão de sua prevalência, entre 3% e 5% das crianças em idade escolar, de acordo com informações da Associação Brasileira do Déficit de Atenção (ABDA). 

O TDAH é definido como um distúrbio neurobiológico, cujos sinais aparecem na infância, mas que também podem ser diagnosticados na vida adulta. O transtorno também é frequentemente conhecido por muitas pessoas como DDA (distúrbio do déficit de atenção) e tem como principais manifestações a desatenção em tarefas cotidianas, a inquietude e a impulsividade. 

Reconhecido oficialmente pela Organização Mundial da Saúde (OMS), o transtorno do déficit de atenção com hiperatividade é diagnosticado por meio de uma análise psíquica e multidisciplinar, de acordo com as necessidades específicas de cada criança ou adulto que procura o atendimento clínico. 

O tratamento do transtorno, por sua vez, pode envolver medicamentos em determinados casos, mas também abrange outras medidas comportamentais. Médicos, psicólogos, fonoaudiólogos e terapeutas ocupacionais são alguns dos profissionais responsáveis por ajudar no tratamento multidisciplinar desse déficit, que constantemente está cercado de mitos. Confira a seguir 6 mentiras e verdades sobre o transtorno do déficit de atenção com hiperatividade.

 

O TDAH surge por culpa dos pais

Mito. O transtorno do déficit de atenção com hiperatividade não acomete as crianças por causa de qualquer negligência na educação dada pelos pais dos pequenos ou algo similar. Afinal, a condição é comprovadamente neurobiológica e tem relação com a hereditariedade, não com falta de afeto ou quaisquer falhas dos pais em relação às crianças.

 

Crianças com TDAH podem ter uma vida normal

Verdade. Pessoas diagnosticadas com o transtorno passam por um tratamento multidisciplinar responsável por lidar da melhor maneira com os sintomas e podem, com toda a certeza, seguir a vida de maneira igualitária aos outros indivíduos na sociedade.

 

Pessoas com TDAH são menos inteligentes

Mito. Não há qualquer estudo científico que sustente essa tese. As pessoas com transtorno do déficit de atenção com hiperatividade têm mais dificuldade em relação ao foco e podem ser mais impulsivas, especialmente quando não há diagnóstico e tratamento, mas isso não faz com que elas sejam classificadas como intelectualmente menos capazes.

 

O diagnóstico de TDAH nem sempre é rápido

Verdade. O déficit muitas vezes é identificado erroneamente pelos pais da criança como sinal de preguiça ou ansiedade, o que faz com que muitos responsáveis demorem a buscar ajuda profissional. Como consequência desse atraso na procura por auxílio especializado, a criança pode ter dificuldades na vida cotidiana que apenas serão combatidas com o tratamento correto.

 

O tratamento não funciona em adultos

Mito. O tratamento para pessoas com TDAH é eficiente em todas as fases da vida, já que ele é multidisciplinar e tem uma abordagem que respeita as características de cada indivíduo para a redução dos sintomas e de comportamentos que podem ser prejudiciais.

 

O tratamento precoce é melhor

Verdade. Um diagnóstico rápido na vida da criança permite que ela tenha uma reestruturação familiar e escolar adequada, que será responsável por levá-la aos melhores resultados na atualidade e também no futuro. Porém, é importante destacar que o tratamento pode — e deve — ser introduzido em qualquer fase da vida, mesmo se a pessoa já for adulta.

  

Gabriel Portella - Diretor da Núcleo Joy, clínica referência no atendimento a pessoas neurodivergentes


Rigidez e dificuldade de movimentar as pernas podem indicar Tromboflebite

 Cirurgião vascular explica as principais causas e sintomas da doença

 

Apesar de não ser um termo tão conhecido entre a população, a tromboflebite é uma doença comum no Brasil, mais habitual entre as mulheres e costuma se manifestar nos membros inferiores. É uma trombose que acontece nas veias superficiais ou profundas, ou seja, uma inflamação da veia causada por um trombo (coágulo).

Os dados mostram que a trombose atinge cerca de 180 mil brasileiros por ano, segundo a Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular (SBACV). Mas, será que sentir rigidez e dificuldade de movimentar as pernas podem indicar Tromboflebite?

O cirurgião vascular e membro da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular, Dr. Márcio Steinbruch, explica que a tromboflebite é uma doença bastante silenciosa, onde o paciente não apresenta nenhum sintoma até que haja complicações, principalmente quando se trata de uma trombose venosa profunda ou tromboflebite profunda. E que, por isso, quando algum sinal de alerta surgir é importante procurar ajuda médica e investigar o sintoma.

“A formação de um coágulo no interior da veia causa um represamento do sangue. E isso pode gerar inchaço e dor moderada no membro. Caso ocorra em uma veia logo abaixo da pele (tromboflebite superficial), seus sintomas basicamente são dor e endurecimento local, que podem evoluir para sequelas estéticas como manchas marrons. Mas, caso ocorra em uma veia interna (tromboflebite profunda), seus sintomas podem ser bem mais severos como inchaço e dor muito forte que impede até a movimentação. Então, a resposta é sim. Rigidez e dificuldade de movimentação podem ser indícios de tromboflebite”, alertou.

Além de prestar atenção aos outros sintomas como a sensação de queimação e peso nas pernas, e a cor mais arroxeada ou mesmo mais azulada da região, é importante estar ciente sobre os fatores de risco da doença como: predisposição genética, obesidade, varizes, uso de hormônios e tabagismo.

Segundo o especialista, existem alguns dispositivos de segurança que acontecem dentro dos vasos para que essa formação de trombos não ocorra e o sangue continue circulando normalmente.

“A velocidade com que o sangue circula é um dos mecanismos de controle para impedir a trombose. Se a velocidade cair abaixo de um limite mínimo, pode ocorrer uma coagulação e as chances de uma tromboflebite se manifestar aumentam. Por isso, gestantes, pessoas com varizes e em situações em que permanecem imóveis por um extenso período, como, por exemplo, longas viagens de avião e cirurgias são grupos de risco já que a circulação fica prejudicada nessas circunstâncias”.

Vale lembrar que a tromboflebite profunda não está restrita aos membros inferiores, ela também pode atingir uma artéria (trombose arterial). Podendo causar um infarto do miocárdio se estiver localizada em uma artéria que irriga o coração ou um acidente vascular cerebral isquêmico se for em uma artéria cerebral. Um dos maiores riscos da doença é o coágulo ou parte dele se soltar e chegar até o pulmão, causando uma embolia pulmonar. Para todos os casos, no entanto, a orientação é manter uma rotina médica de prevenção ao invés de esperar algum sintoma aparecer.           



Dr. Márcio Steinbruch – formado pela Universidade de São Paulo (USP), é médico com especialização em cirurgia vascular pelo Hospital das Clínicas da FMUSP, além disso, possui título de especialista pela Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular e é membro titular da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular. Curta as redes sociais do médico: Instagram: @livredevarizes e Facebook.com/marcio.steinbruch e acesse o site: www.livredevarizes.com.br/.


Avanços nas cirurgias de coluna proporcionam retorno para a casa no mesmo dia

Utilização de técnicas menos invasivas e o emprego de tecnologias modernas resulta em benefícios significativos, como recuperação mais rápida


A evolução das cirurgias de coluna ao longo do tempo tem trazido benefícios significativos para pacientes que necessitam de tratamentos e procedimentos nessa região do corpo. Com técnicas mais avançadas e menos invasivas, muitos pacientes agora têm a possibilidade de retornar para suas casas no mesmo dia da cirurgia, tornando a recuperação mais fácil e rápida. 

De acordo com o ortopedista Bruno Fabrizio, especialista em cirurgia de coluna, graças a técnicas minimamente invasivas, como cirurgias com pequenas incisões e instrumentos especiais, os pacientes têm experimentado menos dor pós-operatória, menor tempo de recuperação e cicatrizes mais discretas. “Esses procedimentos modernos têm permitido que muitas pessoas retornem para suas casas no mesmo dia, o que representa uma significativa melhoria na qualidade de vida durante o processo de recuperação”, destaca.

Além das técnicas avançadas, a aplicação de tecnologias, como a cirurgia assistida por computador e a imagem intraoperatória, têm proporcionado maior precisão e segurança durante os procedimentos. Essas ferramentas permitem aos cirurgiões ter uma visualização detalhada da coluna durante a intervenção, auxiliando na tomada de decisões e na realização de correções mais precisas.

O avanço das cirurgias de coluna tem sido marcado pela utilização de técnicas menos invasivas e o emprego de tecnologias modernas, resultando em benefícios significativos para os pacientes, como recuperação mais rápida e retorno para casa no mesmo dia. "Esses avanços são fruto de anos de pesquisa e desenvolvimento, além da colaboração entre profissionais da saúde e a indústria médica", revela D. Bruno.

É importante ressaltar que cada caso é único e nem todos os pacientes são elegíveis para procedimentos com retorno no mesmo dia. Uma avaliação médica individualizada é essencial para determinar a melhor abordagem de tratamento para cada pessoa. “É preciso que o tratamento seja personalizado, levando em consideração a condição clínica e o diagnóstico de cada paciente”, aponta o especialista. 



Bruno Fabrízio - Formado pela Faculdade de Medicina de Petrópolis e possui residência em Ortopedia e Traumatologia. É especializado em cirurgia endoscópica da coluna vertebral e procedimentos minimamente invasivos para o tratamento da dor. Foi chefe do serviço de Ortopedia e Traumatologia do Hospital Municipal Lourenço Jorge 2019-2023 e diretor médico do Hospital do Amparo Feminino entre 2020 e 2022. Atualmente, é diretor médico da Clínica Dr Bruno Fabrizio desde 2007.
https://www.instagram.com/drbrunofabrizio/


Alterações no intestino podem representar um risco de câncer?

Especialista da BP sugere incluir a colonoscopia na rotina de exames a partir da idade recomendada e na periodicidade que o médico indicar

 

Um dos tipos de câncer mais comuns no Brasil tem sua origem em uma alteração nas células do intestino grosso, quando ocorre um crescimento desordenado do tecido do órgão. Essas elevações são chamadas pólipos. “A maior parte da população adulta tem ou terá pólipos no intestino. Em princípio, essas formações são benignas, mas com o tempo, podem evoluir para tumores colorretais”, explica Ricardo Saraiva de Carvalho, oncologista clínico da BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo.

 

O médico estima que um pólipo pode levar de 10 a 20 anos para se tornar maligno. Nesse período, o grupo de células se multiplica mais rapidamente e sofre modificações de características, passando a invadir os vasos sanguíneos e podendo se disseminar para outros órgãos, conforme alerta o especialista da BP. Apesar disso, o tratamento não é complicado.

 

Centros especializados, como a BP, oferecem a colonoscopia, que é o principal método para prevenir o câncer colorretal. “Esse exame permite obter o material por meio da biópsia, e possui também um caráter terapêutico, pois possibilita a remoção completa dos pólipos”, afirma o Ricardo. O procedimento envolve a introdução do colonoscópio, um tubo fino e flexível equipado com uma microcâmera de alta definição, que permite visualizar internamente o intestino e o reto, detectando qualquer tipo de anomalia.

 

No entanto, a prevenção só está completa com a adoção de hábitos saudáveis, acrescenta o oncologista. Ele recomenda evitar alimentos industrializados, ultraprocessados, embutidos, conservantes, fast-food, carne vermelha, condimentos, gorduras saturadas e conservantes, pois estes itens são culpados pelo processo inflamatório do qual os pólipos se originam. O ideal é adotar uma dieta mais natural, rica em fibras e vegetais. Além disso, a prática de atividade física também é uma importante aliada. “Essa receita ajuda na prevenção de pólipos e câncer colorretal e de muitas outras doenças”, conclui. 

 

BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo


Sete sinais de alerta sobre a visão do seu bebê

No Dia da Saúde Ocular, especialista destaca ainda a importância do teste do olhinho para o diagnóstico precoce de doenças


Estima-se que cerca de 80% das informações sensoriais que os bebês recebem vêm dos olhos, o que torna esse sentido essencial para o seu desenvolvimento.

 

Na semana em que é celebrado o Dia da Saúde Ocular (10/7), Marcelo Cavalcante Costa, oftalmologista e especialista em Retina Infantil da Maternidade São Luiz Star, em São Paulo, destaca os principais sinais de alerta em relação à visão de bebês e crianças.

 

“Embora os bebês não possam expressar verbalmente problemas de visão, existem alguns sinais de alerta que os pais podem observar”, pontua o especialista. Confira:

 

- Lacrimejamento constante: Se o bebê apresentar lacrimejamento excessivo e constante, isso pode ser sinal de um problema ocular, como obstrução do ducto lacrimal ou Glaucoma Congênito.


- Vermelhidão e secreções: Olhos vermelhos, irritados ou com secreção anormal podem indicar uma infecção ocular, como conjuntivite, que requer atenção médica.

 

- Desalinhamento dos olhos: Se os olhos do bebê não estiverem alinhados corretamente, ou seja, se um olho estiver desviado para dentro, para fora ou em uma direção diferente do outro, isso pode indicar estrabismo.

 

- Ausência de contato visual: Embora seja comum que os recém-nascidos não mantenham contato visual imediato, se o bebê não fizer contato ou evitá-lo consistentemente após os primeiros meses de vida, pode ser sinal de um problema de visão.

 

- Falta de interesse em objetos visuais: Se o bebê não mostrar interesse por brinquedos ou objetos coloridos em sua frente, isso pode indicar dificuldades visuais.

 

- Dificuldade em seguir objetos em movimento: A incapacidade do bebê de acompanhar visualmente um objeto em movimento, como um brinquedo balançando, pode ser um sinal de problemas visuais.

 

- Sensibilidade à luz: Se o bebê mostrar desconforto excessivo ou sensibilidade à luz, como piscar excessivamente ou fechar os olhos diante de uma luz brilhante, pode ser um sinal de alerta.

 

“É importante ressaltar que esses sintomas podem indicar outros problemas de saúde, além dos oculares. Caso os pais notem algum desses sinais de alerta, é recomendado consultar um médico, preferencialmente um oftalmologista pediátrico, para uma avaliação adequada da visão do bebê”, orienta Marcelo.

 


Prevenção

 

De acordo com o oftalmologista da Maternidade Star, há mais 50 doenças oculares que podem ser diagnosticadas em recém-nascidos, sendo as mais comuns e graves o retinoblastoma (tipo raro de câncer que atinge pincipalmente crianças), glaucoma e catarata congênita.

 

“São condições que podem levar à perda de visão se não forem diagnosticadas e tratadas precocemente”, destaca o médico.

 

A principal forma de prevenção e detecção precoce de doenças oculares em recém-nascidos é a triagem oftalmológica neonatal, realizada por meio do Teste do Olhinho Ampliado ou Reflexo Vermelho.

 

 O exame, rápido e não invasivo, é realizado com um equipamento portátil, onde o profissional capta imagens do globo ocular do bebê para análise, ainda nos primeiros dias de vida. Estatísticas apontam que 1 a cada 20 pacientes (5% dos casos) possui alguma condição importante e que deve ser acompanhada.

 

“Vale citar que o exame normal é restrito a um grupo de doenças. Para uma avaliação mais detalhada e abrangente, há a opção do Teste do Olhinho Ampliado, que por meio de imagens digitais detecta 100% das doenças oculares do recém-nascido”, explica o oftalmologista.

 

Isso porque o teste do Olhinho Ampliado inclui uma série de testes e exames para identificar não apenas obstruções no eixo visual, mas também condições oculares e outros problemas que podem afetar a visão do bebê, permitindo a detecção e tratamento precoce, com maiores chances de cura e preservação da visão.

 

O teste ampliado é oferecido na Maternidade São Luiz Star, que reúne toda a expertise do Hospital São Luiz, um dos mais tradicionais de São Paulo, com o serviço premium da Rede D’Or. 

“Vale lembrar que o sistema visual da criança ainda é imaturo e o tratamento precoce é essencial para o seu correto desenvolvimento. O Teste do Olhinho Ampliado é um exame rápido, indolor e de grande importância para a saúde ocular dos bebês”, finaliza Marcelo.


Trombose, anticoncepcionais e menopausa: mitos e verdades

O risco de trombose em mulheres pode aumentar em até 5 vezes em diferentes fases da vida. Fique atenta aos riscos e saiba como prevenir situações graves


A trombose venosa profunda (TVP) é uma doença caracterizada pela formação de um coágulo de sangue em uma veia profunda do corpo. Diferentes motivos podem levar à diminuição ou alteração do fluxo sanguíneo, fazendo com que o sangue se aglutine e coagule. 

O perigo está na possibilidade de um fragmento de coágulo se desprender e, através da circulação, percorrer o organismo e se alojar nos pulmões, resultando em uma embolia pulmonar (EP), uma condição grave e que pode ser fatal, explica o Dr. Alexandre Rossi, médico ginecologista e obstetra, responsável pelo ambulatório de Ginecologia Geral do Hospital e Maternidade Leonor Mendes de Barros e médico colaborador de Ginecologia da Faculdade de Medicina da USP. 

“As mulheres devem ter atenção redobrada, pois algumas situações aumentam as chances de desenvolver tromboses em diferentes fases da vida, sobretudo na gravides, puerpério e menopausa”.

 

Prevenção e diagnóstico 

A trombose é uma situação rara, mas merece atenção especial pois há como prevenir e até mesmo diagnosticar precocemente, evitando complicações mais sérias. 

A prática de atividade física regular, evitar permanecer muitas horas na mesma posição, seja em pé ou sentada, e observar a alimentação para incluir itens que favoreçam a circulação sanguínea são alguns dos cuidados importantes, especialmente para quem possui risco aumentado. 

Azeite de oliva, alho, alcachofra, aipo, mirtilos, açaí, limão e uvas são alguns dos alimentos benéficos para a circulação, enquanto excesso de sódio (sal) e aditivos químicos presentes em alimentos industrializados devem ser evitados. 

Sinais de inchaço nos tornozelos, dor, sensação de cansaço e peso nas pernas, principalmente no final do dia, devem ser avaliados por um médico, alerta o Dr. Alexandre. 

“Em situações em que há risco aumentado, como na gravidez ou menopausa, ou antes de optar por um método anticoncepcional, é possível realizar um exame genético para verificar o risco de trombose”. 

Para a realização do exame, o médico ginecologista poderá fazer a coleta do material vaginal em consultório e encaminhar ao laboratório. Com os resultados em mãos, ele avaliará qual o melhor caminho para a indicação de anticoncepção ou terapia de reposição hormonal.

 

Trombose e gravidez 

Algumas fases da vida da mulher merecem atenção especial relacionada à trombose. Na gravidez, este risco aumenta, pois entre as alterações naturais do organismo, nesta fase o sangue passa a se coagular mais facilmente. Se por um lado esta mudança beneficia a mulher prevenindo maiores perdas de sangue durante o parto, aumenta o risco de desenvolver um coágulo sanguíneo. 

Além disso, com o crescimento do feto, há aumento da pressão nos vasos sanguíneos ao redor da pelve, lentificando o fluxo sanguíneo. Há, ainda, a dificuldade de movimentação natural da gestante e da puérpera, limitando o fluxo sanguíneo normal nas pernas.


Trombose e menopausa 

A partir do climatério, as mulheres voltam a enfrentar um risco aumentado de coágulos sanguíneos. Com a redução da produção de hormônios que regulam o ciclo reprodutivo, muitas mulheres têm a indicação de realizar a reposição hormonal à base de estrógenos que, se utilizados em altas doses, também podem aumentar o risco de trombose venosa.

 

Outros fatores 

São fatores importantes na avaliação do risco de trombose o histórico familiar ou pessoal de coágulos sanguíneos e distúrbios de coagulação do sangue. Por isso, estas informações devem ser levadas ao médico antes de optar por um método anticoncepcional ou terapia de reposição hormonal. 

Episódios de imobilidade prolongada devido a situações de saúde ou condições médicas como doenças cardíacas ou pulmonares ou diabetes, também devem ser notificadas ao médico.


Especialista reforça a importância dos cuidados preventivos e do diagnóstico precoce no combate às hepatites virais

Consideradas um problema de saúde pública, as hepatites virais são doenças inflamatórias do fígado causadas por diferentes vírus –  denominados tipos A, B, C , D e E. De acordo com dados do Boletim Epidemiológico do Ministério da Saúde, o Brasil registrou mais de 718 mil casos da doença, no período de 2000 a 2021, sendo os vírus B e C os de maior prevalência.

Quando não tratadas corretamente, as hepatites podem evoluir para diversas complicações, como casos crônicos, cirrose hepática e até câncer no fígado, conforme explica Dra. Lilian Branco, infectologista do Hospital Dia Campo Limpo – gerenciado pelo CEJAM em parceria com a Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo.

Desde 2016, o Brasil tem trabalhado para atingir, até 2030, a meta de combate às hepatites virais estabelecida pela Organização Mundial da Saúde (OMS), reduzindo novas infecções em 90% e a mortalidade atribuível à doença em 65%.

Nesse contexto, a campanha Julho Amarelo alerta para a importância da conscientização sobre as medidas de prevenção, diagnóstico precoce e tratamento adequado. “Esta campanha também ajuda a combater o estigma e a discriminação associados a esta doença, visando melhorar a saúde pública e a qualidade de vida das pessoas afetadas” destaca a infectologista.

 

Prevenção e transmissão

Conforme Dra. Lilian, cada tipo de hepatite viral possui características específicas. Com isso, as formas de transmissão variam de relações sexuais desprotegidas com uma pessoa contaminada (B), compartilhamento de materiais perfurocortantes infectados (B e C) e fecal-oral a partir de água e alimentos contaminados (A e E). Já a hepatite D (Delta) ocorre somente em pacientes que já possuem o tipo B.

Nesse sentido, não compartilhar objetos de uso pessoal, consumir alimentos e água devidamente tratados, usar preservativo em todas as relações sexuais e manter uma boa higiene pessoal são essenciais para a prevenção.

Outra medida preventiva importante é a vacinação contra as hepatites A e B (que também previne do tipo D), disponíveis no SUS. “A vacinação teve efeito positivo em relação às hepatites virais, com redução da incidência de algumas hepatites como, por exemplo, os tipos A e B”, enfatiza.

 

Diagnóstico e tratamento

Um dos grandes desafios no combate às hepatites é o diagnóstico precoce, já que a doença não costuma apresentar sintomas em fases iniciais. Sinais como fraqueza, mal-estar, tonturas, vômitos, enjoos e icterícia (pele e olhos amarelados) merecem atenção. Assim, a testagem é necessária mesmo quando os sintomas não são evidentes, podendo ser realizada de maneira rápida, sigilosa e gratuita em Unidades Básicas de Saúde.

Segundo a profissional, o diagnóstico, geralmente, é obtido através de exames de sangue que detectam a presença de marcadores específicos para cada tipo, permitindo identificar a presença do vírus no organismo e, em caso positivo, iniciar o tratamento para conter a progressão da doença.

Os tratamentos são prescritos a depender do caso, visando evitar complicações da doença e assegurar o bem-estar do paciente. Além disso, é recomendado não consumir bebidas alcoólicas.

 

Hospital Dia Campo Limpo

 

5 hábitos perigosos para quem tem pressão alta

Segundo o médico e cardiologista Dr. Roberto Yano, a pressão alta aumenta o risco de doenças cardiovasculares, mas alguns hábitos podem impulsionar esses efeitos negativos


A pressão alta, também conhecida como hipertensão, é uma condição crônica que afeta milhões de pessoas em todo o mundo, ela aumenta significativamente o risco de doenças cardiovasculares, como ataques cardíacos e derrames.

Para aqueles que sofrem de pressão alta, é essencial adotar um estilo de vida saudável e evitar certos hábitos que podem agravar a condição, como explica o médico e cardiologista Dr. Roberto Yano.

A pressão alta é o principal fator de risco para doenças cardiovasculares. Só no Brasil 400 mil pessoas morrem todos os anos em decorrência da hipertensão arterial. Muito disso se deve aos maus hábitos de vida que os brasileiros no geral costumam ter”.

 

Hábitos que você deve evitar se tiver pressão alta


1. Consumo excessivo de sal: O consumo excessivo de sal é um dos principais fatores que contribuem para a pressão alta, o sódio presente no sal, quando em grandes quantidades, faz com que a pessoa retenha mais líquido, aumentando o volume sanguíneo e colocando mais pressão nas paredes das artérias. É recomendado limitar o consumo de sal a menos de 5 gramas por dia, o equivalente a uma colher de chá rasa” Explica Dr. Roberto Yano.


2. Tabagismo:Fumar não apenas aumenta temporariamente a pressão arterial, mas também danifica as paredes dos vasos sanguíneos, tornando-os mais estreitos e rígidos. Além disso, o tabagismo está associado a um maior risco de doenças cardiovasculares e doenças pulmonares graves. Parar de fumar é essencial para controlar a pressão arterial e melhorar a saúde geral”.


3. Consumo excessivo de álcool: O consumo excessivo de álcool pode levar a um aumento da pressão arterial. Beber em excesso também pode contribuir para a obesidade e o ganho de peso, outro fator de risco para a pressão alta” Afirma Dr. Roberto Yano.


4. Estresse crônico:O estresse crônico eleva a pressão arterial e contribui para o desenvolvimento da hipertensão. Encontrar maneiras saudáveis de lidar com o estresse, como a prática regular de exercícios físicos, meditação, ou hobbies relaxantes, é essencial para controlar a pressão arterial” alerta.


5. Sedentarismo: A falta de atividade física regular está fortemente associada a um maior risco da ocorrência de pressão alta. Sendo assim, a prática de exercícios ajuda a fortalecer o coração e melhora nossos vasos sanguíneos, além de ajudar no controle do peso corporal” aponta.

Sempre é importante reforçar que a pressão alta é uma condição crônica que requer acompanhamento médico adequado e adesão ao tratamento que for prescrito” Alerta Dr. Roberto Yano. 

 

Dr. Roberto Yano - médico cardiologista e especialista em Estimulação Cardíaca Artificial pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular e AMB. Atualmente suas redes sociais, que traz a #amigosdocoracao, contam com um número expressivo de seguidores. São mais de 2 milhões engajados e distribuídos nos canais do Facebook, Youtube e Instagram.

 

Esquecidas, mas não inofensivas: a luta contra as doenças negligenciadas

Leishmaniose, tuberculose, doença de Chagas e malária são
exemplos de doenças esquecidas que podem causar
consequências sociais e econômicas para o sistema de saúde

Créditos: Envato
Aumento dos casos trazidos pela pandemia agrava cenário que já sofria com a falta de informação e de políticas públicas para manter essas doenças sob controle


Um estudo realizado pela Universidade Federal de Uberlândia, em parceria com a Universidade de Córdoba, revelou que durante a pandemia de covid-19, doenças como malária, leishmaniose e dengue tiveram um aumento na mortalidade, mas uma queda nas internações no Brasil. Isso se explica pelo medo das pessoas de buscar assistência médica durante esse período. O resultado foi que as doenças consideradas “esquecidas” foram, na verdade, negligenciadas.

Leishmaniose, tuberculose, doença de Chagas, malária, esquistossomose, hepatites, filariose linfática, dengue e hanseníase são doenças infecciosas, transmitidas entre pessoas ou no contato com animais portadores, e afetam principalmente a população mais pobre e com acesso limitado aos serviços de saúde. Embora sejam evitáveis e tratáveis, essas doenças ainda trazem consequências sociais, econômicas e para a saúde tanto das pessoas afetadas quanto da sociedade, comprometendo a capacidade das comunidades de se desenvolverem e prosperarem.


Pesquisas e conscientização

Em janeiro de 2021, a Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgou um relatório que estabeleceu metas, alinhadas com os Objetivos do Milênio para o Desenvolvimento Sustentável (ODS) das Nações Unidas, que propõe ações integradas até 2030 para combater essas doenças “esquecidas”. Segundo a médica clínica dos hospitais São Marcelino Champagnat e Universitário Cajuru, Larissa Hermann, esse movimento aponta urgência no investimento em pesquisa para o desenvolvimento de medidas de prevenção e tratamento e, principalmente, informação. De acordo com especialistas, o pouco conhecimento sobre essas enfermidades dificulta a mobilização de recursos para a implementação de ações efetivas. "Acredito que é responsabilidade do poder público desenvolver estratégias de conscientização e divulgar informações precisas por meio da mídia para atingir o maior número possível de pessoas com informações de qualidade”, reitera Larissa. 

Além disso, a médica defende que é necessário fortalecer o sistema de saúde, capacitar profissionais e melhorar a infraestrutura de atendimento, especialmente nas áreas mais afetadas. Ela ressalta o papel dos profissionais de saúde em lembrar a população da existência dessas doenças. "A orientação deve ir além do tratamento médico, incluindo alertas sobre cuidados com saneamento básico e meio ambiente, com medidas que podem ser tomadas para evitar a contaminação ou minimizar os danos causados por essas doenças", complementa.

 

Fisioterapeuta explica como o celular pode afetar a saúde da coluna

A cabeça pesa em torno de 5 quilos e quando fazemos a flexão do pescoço, este peso pode chegar até 25 quilos devido a esta inclinação

 

Há tempos que o celular deixou de ser apenas um telefone e passou a ser uma ferramenta quase que indispensável para a maioria das pessoas, desde o uso laboral até para o entretenimento. O uso excessivo e de forma inadequada pode trazer problemas para a saúde e especialmente para a coluna cervical (região do pescoço).  

Segundo Cássia Xavier Santos, fisioterapia e coordenadora do curso de Fisioterapia da Faculdade Santa Marcelina, o uso contínuo leva a sobrecarga das estruturas articulares, por isso, é importante fazer intervalos de 10 minutos a cada 40 ou 50 minutos de uso, para relaxar e alongar a musculatura. “Sempre que possível, usar um apoio para os braços e trazer o celular na altura dos olhos evitando a inclinação do pescoço para frente. A prática de exercícios auxilia na manutenção da força muscular e na mobilidade das articulações fazendo com que os músculos protejam a região acometida. Sem dúvida, o uso desses equipamentos na atualidade é fundamental, porém saber utilizar como moderação pode evitar transtornos indesejáveis”, explica.

A cabeça pesa em torno de 5 quilos e quando fazemos a flexão do pescoço, este peso pode chegar até cinco vezes (25 quilos) devido a esta inclinação. Mas, de acordo com a especialista, essa carga faz com que haja uma pressão maior em estruturas importantes da coluna vertebral, como os discos intervertebrais e uma pressão maior sobre as vértebras, o que pode trazer desde um desconforto na região do pescoço até a desgastes dos discos e de outras estruturas, podendo levar a um longo prazo, processos degenerativos (artrose), hérnias de disco entre outras complicações. “Estas lesões podem acarretar dores na região da coluna vertebral, cefaleias de tensão, cervicobraquialgias (dores irradiadas para os membros superiores). Sem dúvida alguma, o pescoço é bastante comprometido com o uso excessivo e inadequado do celular, porém a coluna lombar pode ser afetada pela má postura. Sobretudo, devemos ficar atentos em outras lesões que podem ocorrer nos ombros, punhos e mãos, além de ser prejudicial ao sono. Diante de todas as possíveis complicações que estamos expostos, nos resta agir de forma preventiva”, finaliza.

 

Faculdade Santa Marcelina

 

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