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sexta-feira, 3 de março de 2023

Sala de Vidro do MAM recebe obra inédita de Shirley Paes Leme

 

Projeto da instalação site-specific Nosso mundo (2022-2023), da artista Shirley Paes Leme, para Sala de Vidro do MAM São Paulo. Imagem: cortesia da artista


A partir de 2 de março, o Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM São Paulo) recebe um trabalho inédito da artista Shirley Paes Leme, pensado especialmente para ocupar a Sala de Vidro da instituição. A convite do curador-chefe do MAM, Cauê Alves, a artista concebeu uma instalação site-specific que dialoga com o entorno do museu, e ao mesmo tempo instiga o público a pensar sobre as condições climáticas. 

Nosso mundo (2022-2023) é uma instalação composta por mais de 1000 filtros usados de ar-condicionado de carro e alumínio reflexivo. Enquanto os filtros formam na parede da sala um skyline da cidade, com aspecto turvo e fora de foco trazendo a imagem causada pela poluição do ar, o chão espelhado irá refletir a paisagem e a arquitetura do Parque, e o visitante, colocando no mesmo espaço as árvores e também a marquise. 

A artista explica que esse caráter espelhado do chão deve tornar a Sala de Vidro um lugar confuso, pois o público não saberá muito bem o que está por vir, já que tudo em volta ficará dentro do mesmo espaço. “Ao mesmo tempo, o visitante se vê e vê as árvores, o teto, a parede refletida no chão, e vê também as árvores, a parede real, causando uma confusão de realidades", comenta Shirley Paes Leme. 

Simultaneamente, haverá o skyline na parede, tornando o lugar que parecia contemplativo em um espaço, na verdade, provocativo. O diálogo com o Parque Ibirapuera também esteve presente nas últimas obras que ocuparam a Sala de Vidro do MAM, como os Cupinzeiros (2022), de Lidia Lisboa; Origem e Destino (2021), de Rodrigo Bueno, e Retromemória (2022), de Lenora de Barros. 

Os filtros de ar-condicionado que constroem o skyline na obra são todos usados, com o aspecto escuro da “marca da fumaça”, como a artista chama, tendo em vista que o ar poluído da cidade passou por dentro deles. Os rastros de fumaça fazem parte, de certa maneira, da trajetória da artista, que já utilizou como material para compor obras das séries Tensão, Resíduos da Cidade e Fumaça-ação. O caráter manchado desses filtros evoca uma tensão um tanto assustadora, já que convoca o público a pensar que o mesmo ar que passa por eles é o ar que respiramos. Uma pesquisa divulgada pelo Instituto de Energia e Meio Ambiente (Iema) em 2022 indicou que a poluição presente no ar na cidade de São Paulo ficou acima do recomendado pela OMS nos últimos 20 anos. 

“Além de apontar para questões ambientais cada vez mais urgentes, Shirley Paes Leme reflete e dá visibilidade para a situação paradoxal de estarmos numa espécie de oásis poluído”, aponta o texto curatorial da obra escrito por Cauê Alves. 

 

Serviço: 


Sala de Vidro - Nosso mundo, de Shirley Paes Leme

Abertura: 2 de março, quinta-feira, às 19h 

Período expositivo: 2 de março a 28 de maio de 2023 

Local: Museu de Arte Moderna de São Paulo, Sala de Vidro 

Endereço: Parque Ibirapuera (Av. Pedro Álvares Cabral, s/nº - Portões 1 e 3) 

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www.youtube.com/mamsaopaulo

Horários: terça a domingo, das 10h às 18h (com a última entrada às 17h30) 

Ingressos: R$25,00 inteira e R$12,50 meia-entrada. Aos domingos, a entrada é gratuita e o visitante pode contribuir com o valor que quiser. 

*Meia-entrada para estudantes, com identificação; jovens de baixa renda e idosos (+60). Gratuidade para crianças menores de 10 anos; pessoas com deficiência e acompanhante; professores e diretores da rede pública estadual e municipal de São Paulo, com identificação; sócios e alunos do MAM; funcionários das empresas parceiras e museus; membros do ICOM, AICA e ABCA, com identificação; funcionários da 

SPTuris e funcionários da Secretaria Municipal de Cultura. 

Telefone: (11) 5085-1300 

Acesso para pessoas com deficiência 

Restaurante/café 

Ar-condicionado 

 

Família no Parque é atração de lazer aos finais de semana de março no Villa Lobos

 O mês de março será de muita diversão com a atração Família no Parque no Villa Lobos, que estará todos os finais de semana com atividades ao ar livre para toda a família: infláveis gigantes, tirolesa, bungee trampolim, Laser Combat, Jet Boat -barquinho inflável movido por um jato d’água-, parede de escalada, tobogãs, entre outros brinquedos. Além disso, as famílias podem aproveitar o gramado e fazer um piquenique, andar de bicicleta ou se exercitar.

O evento acontece das 10h às 18h, aos sábados e domingos, e conta com uma equipe animada de recreadores que fazem a festa com os visitantes, com gincanas, danças e prêmios.

No Família no Parque há de brinquedos exclusivos para os pequenos com idades entre 1 e 5 anos na Área Kids, tais como: pula-pula inflável, carrossel, cama elástica, escorregadores, entre outros. As atividades permitem que os pais entrem junto para a diversão.

“Nosso maior objetivo com o Família no Parque é proporcionar entretenimento e interatividade ao ar livre para toda a família, longe de eletrônicos, sempre resgatando a importância do lazer com bem-estar”, comenta Fabio de Francisco, um dos organizadores do evento. Ele ressalta, ainda, a importância de levar uma troca de roupa, pois há brinquedos com água, caso os pais não queiram deixar as crianças molhadas, e protetor solar, mesmo em dias nublados.  

A entrada no parque é gratuita, os tickets das atrações custam a partir de R$ 8 e tem a opção de combo com dez tickets por R$ 60. Podem ser adquiridos com antecedência através do link www.familianoparque.com.br, para evitar longas filas, e na bilheteria do local.

          

Família no Parque no Villa Lobos

Quando: sábados e domingos

Horário: das 10h às 18h

Local: Parque Villa Lobos, entrada principal - Av. Professor Fonseca Rodrigues, 2001, São Paulo - SP

Tickets: a partir de R$ 8 – combo com 10 tickets sai por R$ 60

Vippass: R$ 150 –exceto para atrações com prêmios, que são a pescaria e o tiro ao alvo

Formas de pagamento: cartões de crédito, de débito e dinheiro

Bilheteria no Local

Site: www.familianoparque.com.br

Facebook @familianoparque

Instagram:@oficialfamilianoparque

 

Assédio contra mulheres afeta mais da metade das brasileiras, segundo pesquisa

 Programação especial marca a Semana da Mulher na ESAMC Santos em março; terceira edição do Eu, Tu, Eles, Nós por Elas terá atividades para debater direitos e oportunidades


Mais da metade das mulheres brasileiras, 55%, viram ou tomaram conhecimento de situações de violência verbal, física ou sexual praticadas pelo sexo oposto, segundo pesquisa recente do Observatório Febraban Mulheres, Preconceito e Violência. Entre as entrevistadas, 80% disseram que estão insatisfeitas ou muito insatisfeitas com o tratamento da mulher brasileira na sociedade. Violência e assédio lideram a lista de principais pontos de insatisfação, seguidos por feminicídio e direitos desiguais, que incluem remuneração e liberdade sexual.  

O assédio contra a mulher vai desde questões estruturais, como a diferença de remuneração no trabalho, discriminação em cargos de chefia, trabalhos domésticos e objetificação sexual até piadas e apelidos ofensivos, observações humilhantes, xingamentos e calúnias. A lista inclui ainda assédio moral, ameaças, intimidação, agressão física e feminicídio.  

Para dar visibilidade a essa temática sensível e relevante, a instituição superior ESAMC Santos programou uma semana de visibilidade intensa e conscientização sobre questões femininas para seus alunos. Com o tema Assédio, a Semana da Mulher na ESAMC Santos acontece entre os dias 6 e 8 de março. A terceira edição do evento Eu, Tu, Eles, Nós por Elas terá atividades para debater a participação feminina na conquista de direitos, oportunidades e visibilidade para todos.  

Os encontros são abertos para estudantes de todos os cursos da faculdade, dentro da proposta de transversalidade da semana, que pretende transformar os alunos em multiplicadores de práticas de respeito e igualdade de gêneros. O tema central foi dividido em quatro tópicos que representam as formas mais comuns de assédio e abrem um grande leque de informações e conteúdos em diferentes áreas.  

Os tópicos são assédio moral no trabalho, assédio por perseguição ou stalking, assédio sexual e assédio por posicionamento, invalidação ou gaslighting. “São temas atuais, fundamentais para a sociedade, o mundo moderno e acadêmico. A universidade busca atuar como agente de transformação de seus estudantes para construir um futuro mais digno e justo para todos”, afirma Amália Borges, Coordenadora Geral da Esamc Santos.           

No dia 6 de março, às 11h, haverá o debate “Além dos likes Assédio, posicionamento e divulgação nas redes”, conduzido por Nathalia Belote e Suzana Elias, com mediação de Lilian Assumpção. Às 20h, Flavia Laranja e Larissa Salgado, mediadas por Fernanda Frinhani, discorrem sobre o tema “Você é o gestor? – gênero, poder e o ambiente de trabalho”. 

No dia 7 de março, às 20h, a discussão será sobre “Fiu-fiu não é elogio” – assédio sexual no cotidiano”, com Karina Alvarez, Gabi Costa e mediação de Verônica Teresi. No Dia Internacional da Mulher, 8 de março, às 20h, Gigi Bifulco apresenta o show de stand up

“Vem de Riso”. 

 

Sobre a ESAMC

Fundada em 1999, a ESAMC é reconhecida nacionalmente como um centro de excelência e está nos rankings das 50 melhores faculdades do país, pois se destaca pelo projeto educacional inovador, que alia teoria à realidade do mercado de trabalho. Com o objetivo de formar líderes, desenvolve competências técnicas, gerenciais e comportamentais, o que gera empregabilidade e reconhecimento entre os empresários das regiões onde se instala. Em 2002 a instituição estabeleceu seu campus em Santos, no litoral de São Paulo, e hoje está presente em cinco cidades do Brasil.

 

Serviço

3ª Edição do Eu, Tu, Eles, Nós por Elas  

 

6 de março

11h - “Além dos likes". Assédio, posicionamento e divulgação nas redes”

Com Nathalia Belote, Suzana Elias e mediação de Lilian Assumpção

 

20h “Você é o gestor? – gênero, poder e o ambiente de trabalho”

Com Flavia Laranja, Larissa Salgado e mediação de Fernanda Frinhani 

 

7 de março 

20h - “Fiu- fiu não é elogio” – assédio sexual no cotidiano”

Com Karina Alvarez, Gabi Costa e mediação de Verônica Teresi

 

8 de março 

20h - Show de stand up “Vem de Riso”

Com Gigi Bifulco

 

MIS prepara exposições sobre a história do rádio; inauguração acontece em 03/03

“Rádio no Brasil” e “Padre Landell: o homem que inventou o futuro” reúnem fotos, equipamentos, instalação interativa, aplicativo para conteúdos extras e documentos; 

A visitação é gratuita - de terça a sexta-feira, das 11h às 20h; sábados, domingos e feriados, das 10h às 19h.

 

Rádio Phillips (1959) _Acervo MIS

O Museu da Imagem e do Som (MIS), instituição da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo, inaugura duas exposições no início de março: “Rádio no Brasil” e “Padre Landell: o homem que inventou o futuro”. As mostras reúnem fotos, documentos, instalações interativas, equipamentos e aplicativo sobre a história do rádio. A visitação é gratuita - de terça a sexta-feira, das 11h às 20h; sábados, domingos e feriados, das 10h às 19h.

“Rádio no Brasil” apresenta uma linha do tempo interativa. No percurso, os visitantes conferem equipamentos, fotografias e um aplicativo que permite acesso para conteúdos extras – como trechos de 14 depoimentos colhidos exclusivamente para a exposição, que posteriormente integrarão o Acervo MIS (entre eles, os testemunhos do empresário Paulo Machado de Carvalho Neto e dos jornalistas Heródoto Barbeiro e Salomão Ésper).

Um dos destaques fica por conta dos aparelhos de rádio de diferentes décadas, itens pertencentes ao próprio Acervo do Museu. Os programas de notícias e humor, as transmissões das partidas de futebol e as radionovelas, também são abordados na exposição.

A mostra tem consultoria de conteúdo de Milton Parron, pesquisa e redação do jornalista Maurício Nunes e parceria institucional com AESP, Grupo Bandeirantes de Comunicação e Museu Brasileiro de Rádio e Televisão.

Integrada à “Rádio no Brasil”, a exposição “Padre Landell: o homem que inventou o futuro” apresenta o brasileiro responsável pela invenção precursora ao rádio. Entre os destaques está o transmissor de ondas (wave transmitter), peça produzida em tamanho real, pelo colecionador Marco Aurélio Cardoso de Moura, com base nos escritos de Landell.

Rádio Phillips Capelinha typo 830A, 50-35Hz_Acervo MIS

Em parceria com o Instituto de Física da USP, a exposição também apresenta uma instalação interativa, com experimentos simples, para ilustrar as descobertas de físicos e inventores, contemporâneos de Landell, que contribuíram para a evolução tecnológica do rádio.

Documentos originais do Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Sul, a patente registrada por Landell nos EUA, esquemas e estudos preliminares de seus experimentos e diários originais são outros atrativos da exposição. A curadoria é da pesquisadora Helena Tassara e do biógrafo Hamilton de Almeida.

As exposições “Padre Landell: o homem que inventou o futuro” e “Rádio no Brasil” são uma realização do Ministério da Cultura, Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa de São Paulo, e Museu da Imagem e do Som, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, ProAC e Programa de Municipal de Apoio a Projetos Culturais – Pro-Mac.

Lenovo e Vedacit são as patrocinadoras da exposição com parceria das empresas AESP, BAND, ARTE 1 e MUSEU DA RÁDIO E TV. A B3 é mantenedora do MIS que conta com Apoio Institucional das empresas Kapitalo Investimentos, Vivo, Grupo Travelex Confidence, John Deere, TozziniFreire Advogados e Siemens. O MIS tem apoio de mídia da TV Cultura, JCDecaux, Folha de S.Paulo, Nova Brasil FM e Alpha FM e apoio operacional do Pestana Hotel Group e Telium.

 

Sobre o MIS

O Museu da Imagem e do Som de São Paulo, instituição da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo, foi inaugurado em 1970. Sua coleção possui mais de 200 mil itens, como fotografias, filmes, vídeos e cartazes. Hoje é um dos mais movimentados centros culturais da cidade de São Paulo. Além de grandes exposições nacionais e internacionais, oferece grande variedade de programas culturais, com eventos em todas as áreas e para todos os públicos: cinema, dança, música, vídeo e fotografia estão presentes na vida diária do Museu.

 

Clube MIS

 

 

SEVIÇO

Exposições “Rádio no Brasil” e “Padre Landell: o homem que inventou o futuro”

Data: 03 de março a 16 de abril de 2023

Horário: terça a sexta, de 11h às 20h; finais de semana e feriados de 10h às 19h

Local: Espaço Expositivo 1º andar – MIS - Avenida Europa, 158, Jardim Europa

Classificação: Livre

Entrada gratuita 

www.clubemis.com.br

 

Mostra no MAM São Paulo celebra a doação de Aracy Amaral para a biblioteca da instituição

Mais de 700 publicações da coleção particular da crítica e curadora foram doadas para a Biblioteca do MAM no final do ano passado; exposição celebra a relação histórica de Aracy com a instituição

 

O Museu de Arte Moderna de São Paulo convida o público para visitar, a partir de 2 de março, às 19h, a exposição A biblioteca de Aracy Amaral: referências e exposições. Com curadoria de Gabriela Gotoda, assistente pesquisa do museu, e Pedro Nery, museólogo do MAM, a mostra irá abordar a relação histórica da crítica e curadora Aracy Amaral com a instituição, representada através de publicações e cartazes das mostras realizadas por ela na instituição ao longo de cinco décadas. A exposição tem como ponto de partida a doação de mais de 700 volumes da sua biblioteca particular para o acervo da Biblioteca Paulo Mendes de Almeida do MAM, onde a exposição será sediada.

O recorte presente nesta mostra irá privilegiar os catálogos das mostras realizadas por Aracy Amaral no MAM, entre exposições individuais, exposições coletivas históricas e exposições coletivas contemporâneas. O público também poderá conhecer toda a coleção de livros que foi doada e que está guardada em uma prateleira específica na Biblioteca, remontando a um espaço particular.

Desde os primeiros anos de sua fundação, o Museu de Arte Moderna tem Aracy Amaral como uma de suas colaboradoras. A crítica e curadora de arte trabalhou como monitora na II Bienal de São Paulo (1954), que naquele momento era realizada pelo museu.

De lá para cá os caminhos de Aracy e do MAM se cruzaram inúmeras vezes, tendo ela contribuído para diversas exposições, publicações e também para a gestão do MAM, como conselheira e parte da Comissão de Arte. Foi curadora do 34° Panorama da Arte Brasileira, em 2015, e mais recentemente, ao lado de Regina Teixeira de Barros, da exposição Moderno onde? Moderno quando? A Semana de 22 como motivação, que marcou o centenário da Semana de Arte Moderna no MAM. Desta forma, esta exposição, que celebra também a relação de Aracy com o MAM, é bastante significativa no ano em que o museu completa 75 anos.

“A doação de Aracy Amaral de uma parte de sua biblioteca pessoal para o Museu de Arte Moderna de São Paulo conduziu a Biblioteca Paulo Mendes de Almeida a orgulhar-se de ser depositária desse legado intelectual e a olhar retrospectivamente para a sua atuação nesse museu”, comenta Pedro Nery, museólogo do MAM e curador da exposição. “Aracy Amaral é uma figura de extrema importância para a história e o cenário da arte, da crítica e da curadoria no Brasil. É com prazer que celebramos as suas contribuições ao MAM e encorajamos o olhar sobre seu repertório e produções”, ressalta Cauê Alves, curador-chefe do MAM.

 

Serviço:
Biblioteca de Aracy Amaral: referências e exposições

Abertura: 2 de março, quinta-feira, às 19h
Período expositivo: 2 de março a 28 de maio de 2023 

Local: Museu de Arte Moderna de São Paulo, Biblioteca Paulo Mendes de Almeida

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Endereço: Parque Ibirapuera (Av. Pedro Álvares Cabral, s/nº - Portões 1 e 3)

Horários: terça a domingo, das 10h às 18h (com a última entrada às 17h30) 
Ingressos: gratuito na ocasião da abertura, com retirada através do site. Nos demais dias de visitação, de terça a sábado, os ingressos custam R$25,00 inteira e R$12,50 meia-entrada. Aos domingos, a entrada é gratuita e o visitante pode contribuir com o valor que quiser.
Os ingressos podem ser adquiridos através do site, mam.org.br/ingressos, ou de forma presencial, no museu.

*Meia-entrada para estudantes, com identificação; jovens de baixa renda e idosos (+60). Gratuidade para crianças menores de 10 anos; pessoas com deficiência e acompanhante; professores e diretores da rede pública estadual e municipal de São Paulo, com identificação; sócios e alunos do MAM; funcionários das empresas parceiras e museus; membros do ICOM, AICA e ABCA, com identificação; funcionários da SPTuris e funcionários da Secretaria Municipal de Cultura.

Telefone: (11) 5085-1300

Acesso para pessoas com deficiência

Restaurante/café

Ar-condicionado

 

BANCO DOS SONHOS



Está aberta a temporada de comemorações dos 20 anos da Velha Companhia.
 
Um grupo de teatro que se renova a cada criação. Uma relação que funde vida e arte, estreitando laços.
A reflexão: o que adormece as pessoas ou então, o reverso: o que as move?


 
São duas décadas dedicadas a pesquisa teatral, com ações artístico-sociais, fomentando uma dramaturgia contemporânea que preserva a memória do país, cultivando seu desenvolvimento, gerando inúmeros empregos diretos e indiretos em suas longas temporadas, em produções que reúnem vários profissionais do teatro e tem como desafio uma comunicação ativa e prazerosa com o público.
E para começar tudo isso, dia 2 de março estreia Banco dos Sonhos, novo texto de Kiko Marques, no Teatro do Sesc Pompeia. De quinta a sábado às 21h e domingo às 18h.
Será uma alegria esse reencontro!
 
Banco dos Sonhos revela o universo onírico de uma transtornada atriz à beira da morte, em uma rua insone da cidade de São Paulo, a partir da visita de uma inesperada credora.
 
 
“Banco dos Sonhos, em seu universo patético, fala de um mundo onde o sonho foi burocratizado e o sonhar se tornou objeto de consumo, não mais conectado às demandas particulares ou coletivas das psiques, mas seguindo a lógica da mercantilização das vontades. Fala de um tempo onde a sensibilidade foi engolida pela luta da sobrevivência cada vez mais selvagem e desumana, não deixando espaço ao indivíduo, a não ser a desconexão e o desamparo. Fala da cidade que destrói seus teatros, suas livrarias, cinemas e praças, sua poesia, pra construir enormes prédios através dos quais se pode chegar cada vez mais perto do céu, em monumentos de concreto e poder. Fala de um universo onde o sonhar está obsoleto, onde o tempo é a ferramenta da produção e do consumo. Mas fala também do amor. Do que há que de imprevisível e revolucionário no verdadeiro amor, aquele que não segue regras. E da esperança que mora nos verdadeiros encontros.

 
Kiko Marques

 

FICHA TÉCNICA
Idealização: Velha Companhia
Texto e Direção: Kiko Marques
Elenco:
Alejandra Sampaio - Benedita
Virgínia Buckowski - Enoc
Maristela Chelala - Rúbia
Valmir Sant’Anna - O Autor e O Saxofonista Solitário
Mateus Matilde Menezes - Joel/ Gerusa Marília Santos - Gerusa/Anna
Kiko Marques – Elton
 
Direção de produção: Virgínia Buckowski e Alejandra Sampaio
Desenho de luz: Marisa Bentivegna
Figurino: João Pimenta
Cenário: Velha Companhia (com supervisão de João Pimenta)
Trilha sonora original: Bruno Menegatti
Videografismo e videomapping: Um Cafofo/ André Grynwask
Assistência de direção e produção: Fábio Mráz
Provocação cênica: Maria Fernanda Vomero
Analista junguiana: Mariana Laham Bruzzone
Assessoria de imprensa: Morente Forte
Ação formativa de público: Plínio Meirelles
Operadora de luz: Adriana Dham
Operador de som: Caçula Rodrigues
Gravação, mixagem e masterização: Estúdio P4Rei/ Luiz Claudio Sousa
Músicos em estúdio: Bruno Menegatti, Gustavo Boni, Gustavo Sarzi, Guegué Medeiros e Luiz Claudio Sousa
Designer gráfico: Fabricio Santos
Fotografia: Ênio Cesar
Designer de peruca: Paulette Pink
Libras: Elaine Sampaio e Fabiano Campos
Histórico – A VELHA COMPANHIA
A Velha Companhia desenvolve um trabalho contínuo de pesquisa teatral desde 2003. Foi fundada por
Kiko Marques, Alejandra Sampaio e Virgínia Buckowski, que formam o núcleo central de idealização e
realização dos projetos. Seus espetáculos têm cumprindo longas temporadas, ficando anos em cartaz,
percorrendo várias cidades do país, gerando centenas de empregos diretos e indiretos e alcançando
reconhecimento da crítica, alguns dos mais importantes prêmios teatrais e principalmente criando um
diálogo ao mesmo tempo profundo, questionador e prazeroso com o público.


 
Sesc Pompeia
 
Classificação: 14 anos
Duração: 80 minutos
Gênero: Tragicomédia
 
Temporada: 2 de março a 2 de abril
 De quinta a sábado 21h e domingos às 18h.
 
Ingressos: R$40,00
 
Pelo site e pelas bilheterias do Sesc Credencial plena: R$ 12,00
Estudantes, Idosos, PCD e seus Acompanhantes (meia entrada): R$ 20,00


Livraria prepara evento gratuito para as crianças neste sábado

A partir das 10h, os pequenos têm encontro na PanaPaná para contação de história e oficina de quadrinhos decorativos


Boas histórias são capazes de marcar gerações, além de serem importantes ferramentas para o desenvolvimento infantil. E, quando envolvem a convivência em família, podem auxiliar no melhor entendimento de questões nem tão simples para as crianças: como a compreensão de que a mãe trabalha fora.

Essa é a proposta do livro “Enquanto você não chega” e, neste sábado (4), a autora Marcela Levy vai estar na Livraria PanaPaná, na Vila Clementino, para contar essa história, a partir das 10h.

Logo após, acontece a oficina de quadrinhos decorativos personalizados. A técnica de colagem ficará a cargo de Lúcia Moreira, do Atelier Ideias da Fada.

O evento é gratuito e as vagas são limitadas. As inscrições devem ser feitas pelo Whatsapp (11) 94536-4921.


Serviço:

  • O quê: Contação de História “Enquanto você não chega” e oficina de quadrinhos decorativos personalizados
  • Quando: Sábado (04), às 10h
  • Onde: Rua Leandro Dupré, 396 - Vila Clementino, São Paulo-SP
  • Evento gratuito, mediante inscrição prévia, pelo Whatsapp (11) 94536-4921

No Dia Mundial da Audição, especialistas alertam para cuidados e as principais causas de perda auditiva

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), 217 milhões de pessoas no continente americano possuem algum grau de deficiência auditiva.

 

Nesta sexta-feira, 3 de março, é celebrado o Dia Mundial da Audição, oportunidade para conscientização sobre a perda auditiva, um problema que afeta aproximadamente 7% da população brasileira, ou seja, aproximadamente 15 milhões de pessoas, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS). 

Nesta data, que também marca o Dia do Otorrinolaringologista no Brasil, a Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial (ABORL-CCF) e a Sociedade Brasileira de Otologia (SBO) chamam atenção para a importância de ter uma boa saúde auditiva, destacando hábitos que preservam a audição, orientando a população sobre os fatores de risco e a necessidade de procurar um especialista em caso de sintomas. 

“Quanto mais precoce for o diagnóstico e o tratamento, maiores são as chances de recuperação da audição. Uma perda auditiva não tratada pode desenvolver impactos negativos à vida, como dificuldades de comunicação, o isolamento social, depressão, quedas e outras lesões, além de aumentar o risco de demência”, esclarece o presidente da SBO e membro da ABORL-CCF, Arthur Menino Castilho. 

No Relatório Mundial sobre Audição, a OMS estima que 217 milhões de pessoas no continente americano possuam algum grau de deficiência auditiva, sendo que cerca de 6% desse contingente apresentam perda auditiva em nível moderado ou mais elevado. O levantamento projeta aumento de casos nesses países até 2050, chegando a 332 milhões de pessoas com algum problema na audição nas próximas décadas.
 

As causas

Os problemas auditivos podem surgir por diferentes motivos e variam de acordo com a faixa etária. Em crianças, o diagnóstico é mais decorrente de otites médias, caxumba e rubéola, infecções maternas durante a gestação, questões genéticas e problemas no parto. 

Já nos adolescentes, a perda auditiva começa a se manifestar em decorrência dos sons altos, como o uso incorreto dos fones de ouvido. Segundo a OMS, mais de 1 bilhão de pessoas com idade entre 12 e 35 anos correm o risco de ter a audição comprometida devido à exposição excessiva à música em alto volume e outros sons recreativos. 

“Nos adultos, o problema é identificado de forma ocupacional, ou seja, pessoas que trabalham em fábricas ou locais em que há muito barulho, ou por ocorrências de traumas, perfuração timpânica e causas crônicas, como infecção persistente e o colesteatoma, um tumor benigno”, explica Castilho. 

Nos idosos, o envelhecimento natural do organismo pode impactar a capacidade de ouvir devido à morte de células específicas, um processo que também pode ser acelerado por fatores como diabetes, pressão alta, tabagismo e álcool em excesso.
 

Cuidados e prevenção

Segundo especialistas da ABORL-CCF, em geral, os ouvidos apresentam alguma proteção para sons abaixo de 80 dB. A partir desse parâmetro, o risco de lesão auditiva aumenta exponencialmente. A exposição a 90 dB por quatro horas, por exemplo, já é suficiente para causar perda auditiva. 

Uma orientação é observar se é possível ouvir uma pessoa lhe chamando em voz normal, quando estiver usando os fones de ouvido. Caso contrário, há o risco de a intensidade sonora dos fones estar elevada demais. 

“Evite exposição a sons de alta intensidade. Em circunstâncias de trabalho, é obrigatório o uso de protetores auriculares específicos para som alto. Quando for necessário utilizar fones de ouvido, deixe o volume baixo. Além disso, não os use por períodos muito prolongados, retire-os periodicamente para que haja a ventilação da pele”, explica o especialista. 

Outro cuidado com os ouvidos é jamais introduzir qualquer objeto ou tentar limpar os canais auditivos, pois a boa higienização deve ser feita sem riscos de perfurações. Mais um fator preventivo é a vigilância de uso de medicamentos ototóxicos, pois eles possuem componentes que podem causar danos às células e mecanismos ligados à audição.
 

Tratamento

Existem diversas alternativas de tratamento para perdas auditivas e, em casos de perda auditiva irreversível, há possibilidade de reabilitação da audição, desde aparelhos auditivos convencionais, próteses cirurgicamente implantadas e até implantes cocleares. 

Além de se proteger, em caso de dúvidas em relação à audição, ou notar a presença de sintomas como zumbido ou dor no ouvido, dificuldade em acompanhar uma conversa quando mais de uma pessoa está falando, ou a percepção de sons abafados frequentemente, é fundamental consultar um médico otorrinolaringologista. 

No caso das crianças, é importante ficar atento a qualquer dificuldade de rendimento escolar, atraso de fala, troca de letras, ou dificuldades de atenção, visto que nessa faixa etária a criança não irá se queixar. Atenção redobrada também ao aparecimento de sintomas de dor, secreção ou coceira no ouvido. A ABORL-CCF destaca que quase 60% da perda auditiva pode ser evitada nesse público se o diagnóstico for precoce.
 

ABORL-CCF

 

Obesidade: Endocrinologista responde 5 dúvidas sobre a semaglutida

4 de março é o Dia Mundial da Obesidade

 

Recentemente a Anvisa anunciou a aprovação da semaglutina 2,4 mg para pessoas com obesidade. O endocrinologista e metabologista Dr. André Camara, da diretoria da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia Regional São Paulo (SBEM-SP) responde abaixo 5 dúvidas sobre a semaglutida.

 

1.        Do ponto de vista clínico, o que este medicamento oferece de diferente em comparação aos outros medicamentos que existem para tratar a obesidade?

 

A semaglutida é uma droga da classe dos analógos do GLP-1 que tem como efeito diminuir a fome, aumentar a saciedade e controlar a glicemia e deve ser usada sob prescrição e acompanhamento médico em associação com reeducação alimentar, atividade física, sono adequado e controle de stress/ansiedade/depressão. É válido ressaltar que normalmente todos nós sintetizamos o GLP-1 (hormônio endógeno) sob o estímulo após refeições pelas células neuroendócrinas da mucosa intestinal, e assim de forma fisiológica este hormônio atua regulando a fome, a saciedade e a glicemia.

 

A semaglutida e outros análogos de GLP-1 apresentam algumas vantagens em comparação com a sibutramina pois apresentam pouca interação medicamentosa (o que faz com que a semaglutida tenha poucas contraindicações) e atua no sistema nervoso central de forma mais específica e seletiva, causando menos efeitos colaterais relacionados à alteração de humor, libido, concentração entre outras funções coginitivas.

 

Em comparação à liraglutida, a semaglutida tem maior facilidade de posologia, diária e semanal respectivamente, o que aumenta a aderência e apresenta perda média de peso maior, entretanto apresenta, no geral, mais efeitos colaterais gastrointestinais como náuseas e vômitos. Por enquanto apenas a apresentação subcutânea de semaglutida está aprovada para perda de peso em pacientes com sobrepeso/obesidade. Porém, já existe via oral (comprimidos), liberada para pessoas com diabetes.

 

Lembrando que cada paciente tem suas particularidades e resposta ao tratamento e eventualmente tem indicação de uma ou outra substância.

 

2.        Para que tipo de perfil de paciente esse medicamento deve ser receitado?

 

Esta medicação está indicada para pacientes com dificuldade de perder peso com reeducação alimentar e atividade física que tenham obesidade (IMC> ou = 30) e/ou sobrepeso com IMC>27 com uma comorbidade associada à obesidade e que não tenha contraindicações à mesma. Outra indicação da semaglutida é tratamento de diabetes mellitus tipo 2.

 

3.        Esse medicamento pode ser usado para combater a obesidade infantil ou é apenas para adultos?

 

Este medicamento é aprovado no mercado brasileiro para ser usado em pacientes a partir de 18 anos, entretanto já foram publicados trabalhos para tratamento de adolescentes com obesidade a partir de 12 anos, inclusive com aprovação do FDA (órgão dos Estados Unidos semelhante à ANVISA) para essa faixa etária.

 

4.        Quais as perspectivas que se abrem para o tratamento da obesidade com a aprovação desta medicação?

 

A semaglutida é uma droga que tem mostrado excelentes resultados (média de 16% do peso perdido, com alguns pacientes perdendo mais do que isso) no médio prazo. De maneira geral, perda de peso maior ou igual a 10% diminui risco de comorbidades associadas à obesidade.

 

5.        Na sua opinião esse medicamento pode diminuir a necessidade de bariátricas em pacientes com obesidade acima de grau 3?

 

A semaglutida isoladamente tem mostrado uma boa perda ponderal próximo ao resultado da cirurgia bariátrica “sleeve” (perda média de 20%) e a cirurgia bariátrica Bypass gástrico (perda média de 30%). Além do resultado isolado da semaglutida, temos que pensar também em possíveis associações com outras medicações que temos no mercado ou com novas substâncias (associação de semaglutida com cagrilintida já está em estudo com resultados promissores), além de outras medicações que estão vindo (Tirzepatida) o que pode fazer essa perda ser mais expressiva ainda, com a possibilidade de diminuir a demanda por cirurgia bariátrica.

 


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Conheça as principais causas da obesidade e veja como combatê-la

A principal causa da obesidade é um desequilíbrio entre a quantidade de energia consumida na alimentação e a quantidade de energia gasta pelo organismo para manutenção das funções vitais e atividades diárias. Isso significa que, quando a ingestão alimentar é maior que o gasto energético correspondente, o excesso de energia é armazenado na forma de gordura, levando ao ganho de peso e à obesidade. 

Além disso, hoje se sabe que outros inúmeros fatores podem causar favorecer obesidade como deficiências hormonais onde temos uma queda importante do metabolismo como acontece na menopausa, andropausa e hipotireoidismo, mudanças na flora intestinal, baixa qualidade do sono, favorecendo maior compulsão alimentar, inflamação crônica ou subclinica pois a inflamação do centro da fome no cérebro aumenta também a voracidade por comida, doenças psíquicas não tratadas como ansiedade e até depressão, falta de atividade física, fatores genéticos e ambientais. 

O médico especialista em medicina laboratorial, com pós-graduação em nutrologia pala ABRAN e referência em emagrecimento, Dr. Roberto Franco do Amaral, explica que uma dieta rica em calorias, desbalanceada com excesso de carboidratos refinados como açucares presentes em doces e guloseimas e farinha de trigo refinada e pobre em proteínas, e em micronutrientes é associada à obesidade. Alimentos altamente processados, ricos em açúcares e gorduras saturadas, como fast food, refrigerantes, doces e salgadinhos, são comuns na dieta moderna e podem ser prejudiciais à saúde se consumidos em excesso. Esses alimentos geralmente têm baixo teor de fibras, vitaminas e minerais, são extremamente apetitosos e geram uma sensação de prazer fugaz no organismo, fazendo com que a pessoa coma mais e mais mesmo já estando saciada. 

Além disso, a falta de atividade física é um fator importante na obesidade. O sedentarismo é um problema crescente em todo o mundo, principalmente em países com estilo de vida mais urbanos e industrializados. O estilo de vida moderno muitas vezes envolve longas horas sentado em frente a computadores ou assistindo televisão, o que pode levar a uma redução significativa no gasto energético diário. 

Fatores genéticos e ambientais também podem contribuir para a obesidade. Estudos mostram que algumas pessoas podem ter uma predisposição genética para ganhar peso mais facilmente do que outras. Além disso, fatores ambientais, como a disponibilidade de alimentos pouco saudáveis, a falta de acesso a espaços verdes para atividade física e o estresse crônico, podem contribuir para o aumento do consumo alimentar e a diminuição do gasto energético.

“Existem muitas causas diferentes de obesidade, incluindo uma dieta pouco saudável, falta de atividade física, predisposição genética e fatores ambientais e sociais. A obesidade também pode estar associada e predispor a outras condições de saúde, como diabetes tipo 2, doenças cardíacas, hipertensão arterial, apneia do sono e algumas formas de câncer.” alerta o Dr. Roberto Franco do Amaral. 

A prevenção e o tratamento da obesidade geralmente envolvem mudanças no estilo de vida, como uma dieta saudável e balanceada, aumento da atividade física e redução do estresse. Caso se se tenha insucesso no que chamamos de MEV (mudança do estilo de vida) o tratamento medicamentoso é indicado conforme o índice de massa corporal e presença comorbidades (doenças associadas ao excesso) 

Quando uma pessoa acumula uma quantidade significativa de gordura corporal, a perda de peso pode ser mais difícil por vários motivos. 

O médico Dr. Roberto cita que, em primeiro lugar, o excesso de gordura armazenada no corpo geralmente leva a um aumento da resistência à insulina, inflamação crônica e resistência a leptina o que pode tornar mais difícil para as células do corpo absorver a glicose e metabolizar(queimar) a gordura, além de deixar o indivíduo com mais compulsão e menos saciedade ao comer. Isso pode levar a um ciclo vicioso de maior consumo de alimentos ricos em açúcar e carboidratos, que contribuem para o aumento da gordura corporal. 

Também pode ser difícil para as pessoas manterem um déficit calórico constante, que é necessário para a perda de peso. Isso ocorre porque o corpo pode aumentar o hormônio da fome e diminuir a sensação de saciedade em resposta a uma redução calórica, o que pode levar a desejos alimentares e à ingestão excessiva de alimentos. E é por esse motivo que o déficit calórico não deve ser tão excessivo como em dietas muito radicais, além de priorizar alimentos com maior potencial de saciedade como os ricos em fibras, proteínas e gorduras boas. 

Por fim, a perda de peso sustentável requer mudanças duradouras no estilo de vida, como uma dieta saudável e equilibrada e atividade física regular. Mudanças drásticas na dieta e no exercício podem ser difíceis de sustentar a longo prazo, o que pode levar a um retorno ao ganho de peso após a perda inicial. 

“O médico tem um papel fundamental no diagnóstico, tratamento e prevenção da obesidade. Como a obesidade é uma condição médica complexa, o acompanhamento de um profissional é essencial para o sucesso do tratamento e para a promoção da saúde e qualidade de vida do paciente com o tratamento personalizado para cada caso.” Finaliza o Dr. Roberto Franco do Amaral.

 

 

Roberto Franco do Amaral - Diretor Médico da Clínica Franco do Amaral. Médico clínico geral. Graduação em Medicina pela Universidade Severino Sombra. Residência Médica em Patologia Clínica -- Medicina Laboratorial na Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) com 1 ano de clínica médica no Hospital do Servido Público Estadual de São Paulo (HSPE -- IAMSPE). Título de Especialista em Patologia Clínica -- Medicina Laboratorial pela Associação Médica Brasileira. Pós graduado em Nutrologia pela Associação Brasileira de Nutrologia. Palestrante e idealizador do curso para médicos Performance Física e Envelhecimento Saudável. Coescritor do livro: Você Precisa Saber -- Tudo sobre a medicina do futuro.

 

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